segunda-feira, 28 de março de 2011

Fique atento na revisão dos cabos de ignição


Com a manutenção, evita-se o desgaste da peça e não se compromete o desempenho do veículo

A NGK, maior fabricante e especialista em velas e cabos de ignição do mundo, alerta os condutores de veículos sobre a importância de promover uma revisão preventiva para o período de férias dos cabos de ignição, bem como procurar uma assistência confiável, que utilize peças de procedência conhecida. Os cabos de ignição têm como função conduzir a alta tensão produzida pela bobina (transformador) até as velas, sem permitir fuga de corrente.

De acordo com Ricardo Namie, chefe da Assistência Técnica da NGK, a checagem dos cabos deve ser realizada a cada 60 mil quilômetros para carros movidos a álcool e gasolina ou a cada três anos. Para automóveis a GNV (Gás Natural Veicular) as revisões têm de ser a cada 30 mil quilômetros. No entanto, é imprescindível consultar o Manual do Proprietário, pois nele estão contidas informações e peculiaridades de cada modelo.

“Na hora da troca, o proprietário do veículo deve ficar atento, procurar um estabelecimento de confiança, exigir a nota fiscal e evitar a compra de peças abaixo do preço praticado pelo mercado. Essas são atitudes que auxiliam o consumidor a não cair em armadilha”, recomenda Namie.

Os cabos de ignição são projetados para resistir às altas temperaturas, voltagens, ao ataque de combustível, solventes, etc. Sendo assim, caso a revisão não tenha sido feita corretamente ou não tenha sido realizada, o carro apresenta sinais claros de que as peças estão desgastadas e necessitam de manutenção. Os sintomas mais claros de que os cabos apresentam problemas são a perda de potência e falha do motor e aumento no consumo de combustível. As peças com problemas ou de procedência duvidosa também aumentam as emissões de gases poluentes no ar.

por Mecânica Online (www.mecanicaonline.com.br)

domingo, 27 de março de 2011

Inspeção veicular é destaque da Bosch na Automec 2011

A Bosch, fornece tecnologia e serviços, apresentará durante a 10º edição da Automec - que ocorrerá de 12 a 16 de abril, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo - o seu amplo portfólio de soluções em peças, serviços e diagnóstico para o mercado de reposição.

Um dos destaques que a Bosch preparou para a feira é a pocket palestra sobre o programa de inspeção veicular, na qual os participantes terão a oportunidade de esclarecer dúvidas, receber orientações e dicas de como realizar a inspeção corretamente. Além disso, os visitantes também poderão conferir toda a linha de equipamentos de testes que a empresa dispõe para este fim, como o Analisador de Gases BEA 734, que é destinado para testes de emissões dos gases de exaustão dos veículos a álcool, gasolina, GNV e Diesel e a linha de scanners KTS.

Entre as novidades está a linha de inspeção, que possibilita testes do sistema de suspensão e freios, e o equipamento de análise de emissões BEA 080 - uma tendência mundial e que estará disponível no mercado nacional nos próximos anos.

Também serão apresentados os conceitos para oficinas, como a Rede Bosch Service e a Original Auto Center. Assim como o programa InterAção - voltado às lojas de autopeças e oficinas mecânicas independentes - e os treinamentos disponíveis para a cadeia de distribuição automotiva. Destaque para os cursos via internet do Super Profissionais Bosch e sua continuidade por meio dos treinamentos presenciais realizados no Centro de Treinamento Técnico Automotivo da Bosch, em Campinas/SP.

por Revista Mercado Automotivo (www.photon.com.br)

sábado, 26 de março de 2011

Ciclo de Substituição de Filtros Automotivos

O mercado de reposição de filtros automotivos no Brasil é altamente atrativo e deverá gerar em 2011 uma demanda de 102 milhões de unidades dos vários tipos e aplicações (não incluindo filtros aplicados em mo-tos e ciclo).

Por essa atratividade de volume (média de 2,5 filtros trocados por veículo em cada ano) é que neste mer-cado são encontradas quase 20 marcas de produtores brasileiros e outros importados.

Atualmente as marcas de maior presença na reposição são Tecfil, Mann e Fram, que concentram entre si aproximadamente 60% de todo share de mercado, cada uma delas com domínio de atuação maior em um segmento específico de aplicação: postos de combustíveis, frotistas da linha comercial pesada, postos de troca de óleo e lojas de autopeças. Estas marcas, por via de regra, são o alvo de todas as demais, que cres-cem a cada dia, não apenas como resultado de suas agressivas estratégias de penetração, mas também pelo próprio e natural crescimento vegetativo deste mercado, que acompanha a evolução da frota de veículos em circulação.


Pesquisa efetivada com técnicos e engenheiros de fabricantes de filtros aponta que a vida média dos filtros, por modelo de aplicação, obedece ao seguinte ciclo:

Com base no estudo deste ciclo foi possível dimensionar o tamanho do mercado de reposição, informação considerada de relevante importância para empresas (fabricantes e distribuidores) interessadas em dinamizar negócios na linha. O quadro abaixo apresenta o resultado deste trabalho, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Photon-Marknet, tornado público em aspectos parciais:

O Instituto de Pesquisa Photon-Marknet complementou esse estudo identificando, com base em índices técnicos do geomarketing automotivo, a demanda de filtros por Estado e para 150 regiões geográficas do Brasil.

Este trabalho de pesquisa abrange 90% da frota circul¬ante, com aplicações por tipo de filtro (ar, ar da cabine, óleo, combustível), por tipo de veículo.

O estudo apresenta a demanda por código de filtro (aproximadamente 500 itens com cross-reference para 3 códigos de marcas atuantes na reposição mais o código original) para os anos de 2011, 2012 e 2013. 

por Sérgio Duque (Revista Mercado Automotivo)

Entenda os riscos do uso indevido do relé para a iluminação automotiva


Ver e ser visto: está é uma regra básica de segurança no trânsito. A preocupação com a visibilidade na condunção de um veículo é algo importante e que merece a atenção dos motoristas. Para muitas pessoas, melhorar o raio de alcance dos faróis dos seus automóveis parece um procedimento simples, mas conforme afirma especialistas, pode causar transtornos caso o procedimento seja realizado de forma inadequada.

De acordo com Cirilo Moscatelli, gerente nacional de vendas da Osram, “um dos aparelhos que vem ganhando espaço no meio dos profissionais que trabalham com iluminação automotiva é o relé. Inventado para desviar energia elétrica da bateria do veículo diretamente para outras partes do carro, o dispositivo caiu no gosto popular quando usado nas lanternas por elevar o potencial de iluminação do carro. Recentemente, alguns motoristas começaram a optar pela sua instalação nestes locais, porém, o que muitos não sabem, é que o relé não é uma opção segura, sendo totalmente dispensável para lâmpadas que possuem boa qualidade.

É importante que os donos dos veículos tenham em mente que lâmpadas certificadas e testadas estão preparadas para funcionar de acordo com as características originais dos automóveis, ou seja, sem a necessidade de instalação de componentes complementares. Por isso, a utilização de relés em faróis é totalmente dispensável.

Geralmente, o erro mais comum de quem instala o relé está no uso de lâmpadas com alta potência não regulamentadas e que não desempenham bem o seu papel de iluminar as vias por onde o motorista guia. Isso quer dizer que lâmpadas deste tipo, ilegais, não são eficientes como prometem e, ainda por cima, podem prejudicar a visão de outros motoristas, ofuscando sua visibilidade e dos outros também.

Um bom exemplo são as conhecidas lâmpadas de 100w, comumente usadas com relé e cuja utilização em trânsito urbano é proibida por lei, já que seu forte facho de luz atrapalha a visão dos motoristas que transitam em sentido contrário. Além do grande risco de causar acidentes, este tipo de lâmpada, quando usada com relé, pode provocar danos ao próprio sistema elétrico do veículo, incluindo problemas no chicote elétrico, chave de luz, lente dos faróis e fusíveis.

Além destes problemas nas partes do carro, o uso indevido dos relés pode provocar a sobrecarga de todo o sistema elétrico do carro, sendo capaz de causar uma pane total no carro. Outro problema é a queima constante das lâmpadas mal instaladas, o que mostra também esta não ser a escolha mais econômica para o consumidor, que precisa trocar constantemente seu equipamento. Vale ressaltar que os relés possuem diferentes tipos de aplicações automotivas, podendo comutar correntes em diversos componentes do veículo, como buzina, alarmes, limpadores de pára-brisas, entre outros, porém, o uso incorreto em faróis é proibido e muito perigoso.

É altamente recomendável não fazer nenhum tipo de adaptação no veículo sem o aval de um especialista e se não estiver de acordo com as normas de segurança. Uma alteração no carro sem a orientação correta de uma pessoa habilitada para tal pode acabar gerando ainda mais prejuízo para o motorista e, para piorar, um maior risco de acidentes para toda a população”.

por Assessoria de Comunicação do Grupo Imagem / OSRAM

Placas de carros terão película refletiva a partir de 2012


As de motocicletas também vão mudar e ficar maiores

A partir do dia 1º de janeiro do próximo ano, todas as placas colocadas em automóveis no Brasil deverão contar com películas refletivas. A determinação é da resolução 372 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada no começo da semana no Diário Oficial. De acordo com a assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Trânsito, o Denatran, a medida vai ajudar na visualização das placas, o que deve facilitar a fiscalização de infrações e colaborar com segurança no trânsito.

Motocicletas e todos os veículos motorizados de duas ou três rodas já tinham de atender a essa determinação. Mas também vão passar por alterações. A partir da mesma data, eles deverão receber placas maiores. Em vez dos 18,7 cm de comprimento por 13,6 cm de altura, elas passarão a ter 20 x 17 cm. Com isso, os caracteres também crescerão: terão 5,3 cm de altura em vez dos 4,2 cm atuais.

Para o consultor em engenharia de tráfego, Horácio Augusto Figueira, as medidas são positivas. “Tudo que pode ficar parado no leito viário, deveria ter pontos reflexivos, para evitar colisões. Então, aumentar a visibilidade dos objetos é positivo. No caso das motos, o ideal seria que as placas passassem a ser fixadas no baú, também. Mas o fato é que não adianta fazer nada disso se não houver fiscalização de verdade. Muitos motociclistas estão cometendo uma série de excesso, provocando acidentes e criando uma geração de mutilados”, afirma.

Ludmilla Pignatti, gerente administrativa da PlacaSil, fabricante de placas de Minas Gerais, diz que é difícil estimar o impacto das mudanças no valor da placa. “Hoje, o par de placas em alumínio pintado custa R$ 100. O par feito em alumínio prismático, com a película refletiva, sai por R$ 160. Porém, em 2012, a película vai cobrir uma área maior, que inclui a borda. Além disso, todo o modo de pintura dos números também vai mudar. Então, é difícil falar qual será o preço”, diz. Hoje, é possível escolher entre três tipos de placa: normal, especial e refletiva. Essa última, com a película reflexiva, é a mais cara.

De acordo com a resolução 372, os veículos com placa de identificação em desacordo com as especificações de dimensão, película refletiva, cor e tipologia deverão adequar-se quando da mudança de município.

Infração

Vale lembrar que circular com veículos que tenham placas falsificadas, ilegíveis ou sem condições de visibilidade é considerado infração gravíssima e pode gerar multa (R$ 191,53) e apreensão do veículo, além da penalidade de sete pontos na carteira.

por Renata Viana de Carvalho (Revista Auto Esporte)

domingo, 20 de março de 2011

Preparativos para a AUTOMEC 2011


A AUTOMEC - Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços é o ponto de encontro do setor de reposição, líder da América Latina. Em um único local, o mercado de resposição automotiva, apresenta na AUTOMEC, inovações e soluções nas áreas de peças e sistemas, acessórios e tuning, reparação e manutenção, TI e gestão.

Ela é a plataforma ideal para promover produtos e serviços para um importante pólo gerador de negócios; uma ótima oportunidade para apresentar as tendências do mercado; excelente estratégia para impulsionar vendas; fortalecer a imagem da marca, qualidade e serviços; analisar concorrência; fidelizar e conquistar novos clientes; e estreitar relacionamento com o público comprador altamente qualificado, no âmbito nacional e internacional.

A AUTOMEC 2011 acontecerá no período de 12 a 16 de Abril de 2011, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A 10ª edição do evento reunirá mais de 900 empresas expositoras, de aproximadamente 20 países, e receber mais de 70 mil compradores qualificados, de dezenas de países, em 78 mil m² de área de exposição.

Principal evento do setor na América Latina, a AUTOMEC tem como objetivo facilitar a relação da cadeia nacional de produção do setor automotivo com o seu público comprador, bem como promover a integração de todas as atividades de tal indústria, desde a manufatura de uma peça até o serviço.

por Equipe Automec (www.automecfeira.com.br)

Não há negocio à prova de desvalorização


Até mesmo os carros mais bem vistos perdem valor quase tanto quanto os "micos"

Adam Smith já dizia, há mais de 300 anos: existe o preço natural e o preço de mercado. O primeiro é o suficiente para se obter lucro. O segundo, é quanto o consumidor está disposto a pagar pelo produto. É isso que faz um Honda New Civic 0 km custar até R$ 15 mil a mais que um Nissan Sentra com o mesmo nível de equipamentos. Contudo, não se iluda: na hora da revenda, você sempre irá perder muito dinheiro, não importa o modelo escolhido. É, meu amigo, esqueça as histórias do vovô, que via seus veículos como investimentos. Carro agora é bem de consumo. 

Vamos às contas: quem comprou um Citroën C4 Pallas GLX com câmbio manual no fim de 2009 (como modelo 2010) pagou R$ 59 mil. Pesquisamos os preços em algumas lojas e vimos que, atualmente, esse carro usado é revendido, em média, por R$ 49 mil. Quem, na mesma época, apostou em um Corolla XEi 1.8 também manual, pagou R$ 68,5 mil. Hoje, o seu valor no mercado de usados é de aproximadamente R$ 59 mil. 

Em frios números percentuais, o sedã de origem japonesa depreciou menos em um ano de uso. Mas experimente subtrair o valor de venda do preço de compra. O dono do Toyota “perderá” R$ 9.500 em 12 meses. Já o dono do C4 Pallas, modelo menos afamado que o Corolla, perderá R$ 10 mil. Números próximos, que mostram não haver negócio à prova de desvalorização no setor, por mais bem visto que o carro seja no mercado.

Se o cliente pretende entregar o carro na concessionária, a situação piora, com avaliações sempre decepcionantes.

"Quando peço uma cotação do meu CR-V 2007 em alguma concessionária, seja essa Honda ou não, ouço mil histórias. A principal é sobre a chegada das versões fabricadas no México, que derrubaram os preços. Porém, quando fechei a compra, há três anos, questionei o vendedor sobre isso, pois sabia que os carros beneficiados pelo acordo de livre comércio estavam prestes a chegar às lojas. Ele disse que os modelos importados do Japão, como o meu, perderiam menos valor por serem mais completos. Não foi isso o que aconteceu, me sinto enganado", conta o funcionário público Ricardo McCormick, que pagou R$ 125 mil pelo CR-V e, três anos e 50 mil km rodados depois, não tem conseguido mais que R$ 55 mil nas lojas.

A grande derrocada dos preços aconteceu logo após a crise dos mercados, no fim de 2008. O segmento de veículos novos reagiu bem, graças à redução do IPI, mas quem vivia de vender usados passou por maus bocados. 

“Naquele momento, o mercado parou. Todos começaram a ceder para girar o estoque, e os preços despencaram. As concessionárias passavam seus carros para os revendedores independentes perdendo dinheiro. Agora, o setor de usados se estabilizou, e 2011 promete ser um bom ano. Mas a depreciação continuará alta. Está muito fácil comprar um carro novo, o que diminui o interesse pelos já rodados”, diz Marcos Gama, gerente de negócios da concessionária carioca Millenium Suzuki.
 
A dica para atenuar perdas é nunca aceitar a primeira oferta

E o que fazer para atenuar as perdas? A dica é nunca aceitar a primeira oferta. Foi esse o erro do dono de um Corolla XLi 2008 automático. O carro, com 28 mil km rodados e em ótimo estado, foi dado na troca por uma versão XEi 2011, com motor 2.0.

Na Toyota, o avaliador olhou o documento, disse que o carro estava realmente bom, mas não poderia pagar mais do que R$ 35 mil (o carro custou R$ 61 mil no início de 2008). A justificativa: aquela era uma versão rara e pouco procurada. E apesar de ter motor 1.8 Flex, airbag duplo, rodas de liga leve e bancos de couro, a avaliação seguiria o padrão dos XLi anteriores, sem nada disso. Proposta aceita, o cliente (que preferiu não se identificar) pagou R$ 40 mil de diferença e levou o novo Corolla para casa.

Ligamos para a concessionária no dia seguinte ao fechamento do negócio, perguntando sobre os Corolla da geração anterior disponíveis no estoque de usados. O XLi em questão estava à venda por R$ 43 mil, e o vendedor era só elogios ao carro. O que antes era um mico preto virou mosca branca, negociado com exagerada margem de lucro. Ao nosso incauto cliente, faltou calma. Perder dinheiro na troca é o esperado, mas não precisa perder tanto assim... 

por Eduardo Sodré (Revista Auto Esporte)

Continental escolhe Brasil para investir US$ 210 milhões

Fábrica da marca de pneus Continental em Camaçari, na Bahia

Fabricante de pneus anuncia ampliação de sua fábrica em Camaçari, na Bahia

Depois de analisar a possibilidade de expansão de suas fábricas em países como Índia, Rússia e Estados Unidos, a fabricante de pneus Continental priorizou o Brasil para investir US$ 210 milhões. O aporte será destinado à ampliação da planta no Pólo Industrial de Camaçari, na Bahia, com o objetivo de dobrar a capacidade de produção até a entrega da obra no final de 2015.

“A Continental começou a operar no Brasil em 1959 e nossa fábrica foi construída em 2005. Desde então apresentamos níveis de crescimento acima da média. A matriz na Alemanha pensou na Índia, na Rússia e nos Estados Unidos, mas nós vencemos pois o mercado automotivo brasileiro apresenta-se fantástico desde 2003”, afirma o Maurício Marumoto, presidente da Continental do Brasil Indústria Automotiva Ltda.

De acordo com ele, a Continental possui 11,5% de participação no segmento de reposição de pneus de passeio e caminhões leves, com aumento de 25% no volume de pneus vendidos em relação à 2009 e 38% no segmento de carga. “No mercado de montadoras a nossa atuação ainda é modesta, mas certamente aumentaremos significativamente todos estes números com a entrega desta nova planta”.

A empresa emprega atualmente 1.150 pessoas na região próxima à capital Salvador. Com a ampliação da fábrica, que passará de 500 mil m² de área construída para 550 mil m², serão criados 400 novos empregos diretos e 1.200 indiretos. “Camaçari é hoje o maior pólo integrado da América Latina e está em franca expansão. É um orgulho saber que a produtividade baiana é sempre elogiada”, ressalta o Governador da Bahia, Jaques Wagner.

Segundo o presidente da Continental do Brasil, o faturamento no Brasil em 2010 foi de 915 milhões de euros. “Temos 6.300 funcionários espalhados por 13 localidades do país e passamos de 700 mil pneus de passeio produzidos em 2006 para 4,7 milhões unidades em 2010. O momento aqui é ótimo para investimentos”, finaliza Muramoto. 

por André Mendes (Revista Auto Esporte)

sábado, 19 de março de 2011

O que acontece se os pneus não forem calibrados?


“A calibragem dos pneus deve ser conferida toda semana”, afirma José Carlos Quadrelli, gerente de vendas da Bridgestone. Segundo ele, se for considerada apenas a permeabilidade da borracha, o pneu perde de uma a duas libras por mês. No entanto, a checagem regular evita que furos passem despercebidos.

O pneu precisa estar na calibragem indicada pela montadora e compatível ao número de passageiros, caso contrário pode afetar a dirigibilidade do carro e o consumo de combustível. “Um pneu menos calibrado sofre deformação e fica com mais superfície de contato com o solo” explica Felício Félix, especialista em segurança viária e pesquisa e desenvolvimento do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária). “O atrito oferece maior resistência e o motor precisa de mais energia para mover o carro” afirma. O gasto de combustível, segundo ele, pode ser até 10% maior.

Se a calibragem estiver acima da recomendada, o motorista corre risco nas frenagens. “A área de contato fica menor e o veículo fica menos estável”, diz Félix, “isso sem falar no desgaste maior na região central da banda de rodagem”. O pneu menos calibrado que o indicado também tem desgaste irregular, e fica com as laterais prejudicadas.

por Luiz Felipe Orlando (Revista Auto Esporte)

Abeiva: vendas sobem 24,2% em fevereiro


Associadas emplacaram quase 12 mil veículos no mês

As fabricantes de automóveis afiliadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) registraram um aumento de 24,2% em suas vendas de fevereiro, em comparação com o desempenho de janeiro. Foram emplacadas 11.893 unidades contra 9.572 unidades no primeiro mês do ano. Se compararmos os números de fevereiro de 2011 com o mesmo mês do ano passado, o aumento nos emplacamentos chega a 122,7%.

“O crescimento obtido por importadores oficiais, em fevereiro, foi quase o dobro da média do mercado brasileiro de automóveis, que foi de 12,6%”, analisou o presidente da Abeiva, José Luiz Gandini.

Entre as marcas associadas, a liderança confortável ainda é da Kia Motors, com 5.975 veículos vendidos em fevereiro, respondendo por 50,24% da participação entre as afiliadas. A Chery foi a segunda colocada com 882 emplacamentos, seguida pela conterrânea Hafei, que teve 615 unidades vendidas. Vale ressaltar que, entre as dez primeiras colocadas, quatro são chinesas (as outras são Effa Hafei e Lifan).

Diante da alta demanda por veículos trazidos de fora, a associação afirmou que o terremoto no Japão não deve afetar as vendas das filiadas. Sobre a Suzuki, única empresa japonesa entre todas as filiadas, o vice-presidente da Abeiva, Paulo Kakinoff, afirmou que a montadora ainda não disse ter sentido os efeitos do desastre natural.

“A Suzuki ainda não nos informou sobre eventuais problemas decorrentes dos problemas ocorridos no Japão”, afirmou.

A lista de marcas cresceu ainda mais com a entrada da JAC Motors, representada no Brasil pelo empresário Sérgio Habib. Com isso, passa para 29 o número de marcas filiadas à Abeiva.

por Vitor Matsubara (Revista Quatro Rodas)

domingo, 13 de março de 2011

Importância do aditivo do radiador


“Além de evitar que a água ferva ou congele, o aditivo de radiador (chamado também líquido de arrefecimento) protege os componentes metálicos da corrosão e evita a formação de incrustações, que podem causar entupimentos e, como consequência, sobreaquecimento”, lembra Cláudia Cavadas, gerente de tecnologia e qualidade assegurada da Castrol.

Também é importante verificar se existe algum ponto de vazamento no sistema de arrefecimento, que é composto pelo radiador, mangueiras e reservatório de expansão. Já a proporção de mistura de água com líquido de arrefecimento é indicada na embalagem do próprio produto. A marcação deve ser respeitada para preservar ao máximo a durabilidade do sistema – e para não prejudicar seu funcionamento adequado do veículo. 

A combinação de água e aditivo é bombeada para as camisas do motor, resfriando (por meio de troca de calor) cabeçote, pistões, câmaras de combustão, paredes dos cilindros, válvulas e outros componentes. “O líquido aquecido circula através de dutos e mangueiras e volta ao radiador, onde é resfriado com o auxílio de ventilação”, explica a gerente. 

Estar atento a essa simples manutenção é ainda mais importante nessa época de aumento gradual da temperatura. É muito comum ver carros parados na estrada por causa de sobreaquecimento do motor.

por Igor Thomaz (Revista Auto Esporte)

Vale a pena desligar o motor no semáforo para economizar combustível?


Nos motores com injeção eletrônica, segundo Rafael Boreli, gerente da divisão de motores de partida da Bosch, três segundos já tornariam vantajoso desligar o carro. “Este tipo de sistema de alimentação consegue identificar a temperatura do motor e dar uma partida consumindo menos combustível”, explica. 

Um dos problemas de desligar e ligar o carro manualmente, no entanto, é o risco de descarregar a bateria. “O sistema start-stop checa se a carga é suficiente para uma nova ignição antes de desligar o carro, evitando o problema”, afirma Boreli. 

Outra questão é a durabilidade do motor de partida. “Os convencionais agüentam cerca de 40 mil partidas, carros com start-stop duram até 250 mil”, diz. 

por Luiz Felipe Orlando (Revista Auto Esporte)

sábado, 12 de março de 2011

Veja como é importante realizar os procedimentos corretos na reparação automotiva

Fazer os corretos procedimentos na pintura/repintura é fundamental

O Cesvi Brasil, centro estudo especializado no setor de reparação automotiva e segurança viária, desenvolveu um estudo sobre os processos utilizados nas oficinas mecânicas, com o intuito de otimizar os serviços de manutenção/conserto.

Como metodologia, o Cesvi Brasil fez um comparativo entre as técnicas utilizadas mundialmente e recomendadas pelo Centro e os processos denominados como ultrapassados e inseguros, praticados por grande parte das oficinas de lanternagem/funilaria e pintura.

Começa na fábrica

Todo automóvel é desenvolvido seguindo normas de seguranças. Cada projeto possui suas particularidades e sai de fábrica com uma carroceria pronta para absorver da melhor maneira o impacto, no caso de colisão. Uma reparação equivocada que não respeita as normas e o projeto pode causar sérios danos ao motorista e aos ocupantes do veículo.

O estudo

Primeiramente, os dois veículos foram submetidos a um crash-test em que tiveram sua parte dianteira esquerda danificada, numa velocidade de 25 km/h (real) contra uma barreira indeformável de 32 toneladas, dobrando o poder de dano da velocidade real.

Após o impacto, os dois veículos foram avaliados, um seguindo as normas internacionais, utilizando banda de estiramento, e o outro de acordo com os processos mais usuais e de menor segurança, através do sistema cyborg.

O serviço de lanternagem no veículo que foi reparado de forma incorreta utilizou o maçarico para realização dos procedimentos. Tal ação é prejudicial tanto para o veículo como para o próprio reparador, colocando em risco sua saúde e integridade física.

Para a pintura, o Cesvi Brasil aplicou a mesma metodologia de comparação, adotando para o carro com reparação correta a pintura feita em cabine adequada.

A reparação incorreta também gastou 44% a mais de tempo do que a feita seguindo os preceitos do Cesvi Brasil. Enquanto os métodos Cesvi possibilitam a reparação de 10 carros no período, a reparação inadequada e usual conclui os serviços em apenas 5,6 automóveis.

Como afeta a segurança

Após toda a reparação, os dois veículos foram submetidos novamente ao crash-test, com os mesmo parâmetros do teste inicial.

O veículo que foi reparado seguindo as normas internacionais teve praticamente a mesma deformação da longarina causa no primeiro teste.  Já o automóvel que recebeu a reparação inadequada sofreu um dano 14% maior que o causado no primeiro teste, comprovando a diminuição da segurança e alteração do projeto inicial proposto para o veículo.

por Mecânico com informações do Cesvi Brasil

A história dos motores movidos a Diesel


Muitos possuem uma ideia equivocada sobre os motores diesel e pensam que eles emitem mais poluentes que os movidos a gasolina/etanol. Ledo engano, apesar de serem mais robustos e utilizados em veículos pesados no Brasil, os motores de ciclo diesel emitem menos dióxido de carbono e são mais econômicos que os motores a gasolina com potência semelhante.

O projeto de um motor a Diesel foi lançado por Rudolf Diesel, em 1893 e, desde lá, houve uma grande evolução para redução de desvantagens, como o ruído e a aspereza de funcionamento.  No exterior, o motor a diesel equipa desde veículos básicos até os mais luxuosos. Já no Brasil, é proibido o uso dos motores diesel em veículos de passeio. Segundo as autoridades, a restrição aos motores a diesel para os carros de passeio está relacionada à grande demanda de consumo apresentada pelo setor de transporte de cargas. Como no Brasil a produção é escoada através das rodovias, todo o estoque de diesel é direcionado para este público.

Rudolf Diesel, engenheiro alemão, inovou ao produzir um propulsor que não cria centelha ao queimar o combustível. Sua dinâmica, denominada Ciclo Diesel, é caracterizada pela ignição por compressão, em que o combustível é injetado na câmara de combustão depois que o ar foi comprimido, levando o agente à autoignição. Desta forma, o motor Diesel tem alta taxa de compressão, aumentando sua eficiência.

O primeiro veículo equipado com motor Diesel foi o 260 D da Merdedes-Benz, muito utilizado pelos taxistas da época. Depois, diversas montadoras adotaram a tecnologia, como a Fiat em 1953 e a Peugeot em 1958.

Entre as principais evoluções estão a adoção do turbocompressor, em 1978 e da injeção direta, em 1986. Mas a injeção de duto único ou sistema Common Rail, em inglês, é a principal otimização. O Common Rail é um sistema de injeção de alta pressão, acima de 1.000 bars, que usa injetores do tipo piezoelétrico e gerenciamento eletrônico. 

Como já foi citado, o motor Diesel emite menos poluentes que o motor a gasolina com potência semelhante, mas contribui para o efeito estufa e o aquecimento global, através da liberação excessiva de óxidos de nitrogênio (NOx). O setor automotivo trabalha na criação de alternativas para neutralizar o problema.

O que a área de desenvolvimento busca também é associar as vantagens dos motores de ciclo Otto e Diesel, com a criação da tecnologia HCCI (Homogeneous Charge Compression Ignition). O intuito é tornar o motor de ciclo Otto mais eficiente e com gerenciamento eletrônico mais preciso, como ocorre nos motores Diesel.

Em breve, as novas tecnologias estarão no mercado. Em 2007, no Salão de Frankfurt, a Merdedes-Benz apresentou o carro-conceito F700, equipado com o motor Diesotto, uma clara mescla dos dois tipos de ciclos. O Diesotto possui dois tubos sequenciais e é associado a um motor elétrico, chegando à potência de 261 cv com 1,8 litros de cilindrada.

É aguardar e ver o que os projetistas reservam para o futuro dos Motores Diesel!
 
por redação Mecânico (www.mecanico.com.br)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quais modelos flex brasileiros aceitam gasolina sem etanol?


A gasolina brasileira tem uma porcentagem de álcool em sua composição. A quantidade varia de acordo com a safra, chegando a 24%. Esse tipo de mistura não acontece em todos os países. 

Na Argentina, por exemplo, a gasolina não tem álcool. Os carros brasileiros, projetados para rodarem com o combustível brasileiro, tem problemas se abastecerem do outro lado da fronteira? De acordo com o engenheiro mecânico da Faculdade Mauá, Renato Romio, não.

“Os carros com injeção eletrônica tem dispositivos que avaliam a mistura ar-combustível”, explica Romio. “Com isso o próprio sistema ajusta uma série de parâmetros, inclusive a proporção de ar e combustível que será usada na explosão”. 

Os carros flex aceitam uma variação bem ampla nesta mistura, os carros que usam apenas gasolina são mais restritos. “Mesmo assim, os modelos fabricados aqui conseguem lidar bem com uma gasolina sem adição de etanol”, afirma o engenheiro. Portanto, todos os carros flex feitos no Brasil podem rodar com gasolina sem álcool, conforme Romio.

por Luiz Felipe Orlando (Revista Auto Esporte)

domingo, 6 de março de 2011

A preocupação com a sustentabilidade cada vez mais presente nas oficinas

Tanque separador de água e óleo: uma das maneiras de evitar a contaminação da rede de esgotos

 A manutenção de veículos gera resíduos nocivos à natureza e muitos profissionais já se preocupam com o descarte desses detritos


Atentas aos modelos de gestão, algumas oficinas já contam com reutilização de água, adaptações para economia de energia, coleta seletiva de lixo e sistemas de armazenamento de óleo.

Um exemplo de sucesso no que tange a responsabilidade ambiental vem da mecânica Scopino, em São Paulo. A empresa instalou um sistema de armazenamento de óleo, que é recolhido a cada 40 dias e passa por um processo de refino para que seja reutilizado em outras finalidades. Além disso, a oficina implementou também a coleta de óleo de cozinha na comunidade com a distribuição de garrafas Pet, evitando que o produto acabe no ralo da pia e na rede de esgoto.

A empresa aplicou ainda a coleta seletiva de lixo, que pode ser usada também pelos vizinhos. Porém, Lázaro José Mano, diretor de meio ambiente do Sindirepa – SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), alerta que é importante conferir se a empresa contratada possui autorização para a retirada do material. “Isso é importante para garantir que o lixo tenha realmente o destino correto”, disse.

Na Tecnocar foram investidos mais de R$ 10 mil em adequações ambientais. Lá, foi instalado um sistema coletor que separa o óleo dos demais produtos químicos. Os resíduos são armazenados em tambores instalados na oficina e somente a água é despejada na rua.

O telhado da oficina também pode ser usado para aproveitar a energia solar. Uma iniciativa boa e barata é instalar algumas telhas transparentes que facilitem a entrada da luz do sol no ambiente da oficina. As telhas também podem possuir um sistema de escoamento de água da chuva, que é reutilizada na limpeza da oficina, lavagem de peças e abastecimento das descargas nos banheiros.

Outra saída é o telhado ecológico, com telhas produzidas a partir de materiais plásticos, como garrafas pet e embalagens. O telhado reduz a temperatura interna da oficina. As ações não resultam apenas redução no impacto ambiental, mas também na economia da empresa. Na Tecnocar, houve redução de 50% no consumo de energia. “As telhas permitem que a luz fique apagada até o fim da tarde, só gastamos com a energia das máquinas”, ressaltou Roberto Kazlauskas, dono da oficina.

O dono da mecânica Scopino, Pedro Luiz Scopino, disse que as mudanças causaram impactos também no ambiente de trabalho. “O local ficou limpo e agradável, tanto para os clientes quanto para os funcionários”, disse. No Centro Automotivo, as peças velhas dos automóveis são repassadas para empresas que reutilizam o material.

No setor administrativo das oficinas, as mudanças também chegaram. No escritório da Tecnocar, por exemplo, é usado papel reciclado de empresas certificadas que investem em programas de preservação. “Todos elogiam a iniciativa da consciência ambiental na oficina”, disse Kazlauskas. “Se cada um fizer um pouco quem ganha é a humanidade e o planeta”, conclui.

por Redação (Notícias da Oficina)

O que significam as siglas das embalagens dos óleos lubrificantes?


De acordo com o fabricante Castrol, as siglas SAE ( Society of Automotive Engineer, ou Sociedade dos Engenheiros Automotivos) e API (American Petroleum Institute, ou Instituto Americano de Petróleo), classificam as características de viscosidade e desempenho dos lubrificantes.

A SAE criou uma classificação de viscosidade, propriedade que varia com a temperatura. Dessa forma, os óleos lubrificantes ficam, em princípio, divididos em dois grupos: os de “inverno”, que têm a viscosidade medida a baixas temperaturas e são identificados pela letra W (de winter, inverno na língua inglesa) e os de “verão”, cuja viscosidade é medida a 100° C.

Nos dois grupos, quanto maior é o grau mais viscoso é o óleo. Assim, um óleo SAE 40 é mais viscoso que um SAE 30 e um SAE 20W é mais viscoso que um SAE 10W. Esta classificação é importante para que se identifique os lubrificantes que possibilitem uma fácil e rápida movimentação, tanto do mecanismo quanto do próprio óleo, mesmo em condições de frio rigoroso (óleos de inverno); e aqueles que trabalhem em altas temperaturas, sem prejudicar a lubrificação (óleos de verão), pois quanto mais quente está o fluído menos viscoso ele se apresenta.

Segundo a Castrol, o consumidor deve estar atento a outro ponto: existem óleos que atendem a essas duas exigências ao mesmo tempo. São os multiviscosos, cujo código SAE reúne graus de óleos de inverno e de verão. Um óleo SAE 20W/50, por exemplo, mantém a viscosidade adequada tanto em baixas temperaturas, facilitando a partida a frio, quanto nas altas.

Já a API criou uma classificação quanto ao nível de desempenho do lubrificante, baseado nos graus de severidade das condições de trabalhos existentes. Para atender a estas diferentes condições, os lubrificantes são formulados com diferentes tipos e/ou quantidades de aditivos.
 
Segundo a empresa, o código API se divide em duas categorias para óleos de motor. Uma começa pela letra S e vale para motores a gasolina e a álcool. A outra começa com a letra C e serve aos motores a diesel. Uma segunda letra, que se junta ao S ou ao C, obedecendo a ordem alfabética, indica o tipo de serviço que o motor é capaz de executar.

Para os motores do ciclo Otto temos especificações de SA a SM – vale lembrar que os óleos de SA a SD não são mais oferecidos no mercado por conta de sua tecnologia ultrapassada. O mais moderno deles, o SM, foi lançado em 2004 para oferecer, principalmente, características de resistência à oxidação e proteção contra depósitos.

Para motores a diesel, os lubrificantes são classificados de CA a CF, CF-4, CG-4, CH-4, CI-4 e CJ-4 – CA e CB também estão fora do mercado. Introduzida em 2002, a especificação CI-4 prescreve desempenho especialmente efetivo na proteção do motor com sistemas de pós-tratamento da exaustão, que demandam ainda mais do lubrificante. Além de conhecer estas especificações, lembre-se que é importante verificar que tipo de lubrificante é recomendado pelo manual do proprietário para garantir a durabilidade do motor do seu veículo.

por Igor Thomaz (Revista Auto Esporte)

Como funciona a manutenção dos fusíveis?

 
Apesar de serem importantes para evitar panes e curto-circuitos na parte elétrica do carro - que causam superaquecimento e até incêndio - os fusíveis só são lembrados pelo motorista quando queimam. Segundo o engenheiro mecânico Rubens Venosa, da Motormax, não existe nenhum tipo de pré-manutenção programada para essas peças, mas é preciso ter cuidados. 

Colocar uma lâmpada errada no farol do carro, por exemplo, pode danificar o item. “É importante que os fusíveis estejam colocados de acordo com o manual, com a amperagem certa, no lugar correto, caso contrário, não funcionam e podem queimar”, diz o engenheiro.

Venosa lembra também que o jogo de fusíveis, que contém de 10 a 30 unidades dependendo do carro, muitas vezes fica próximo ao motor, o que pode levar a oxidação por contato com água. Embora isso possa não causar problemas instantâneos, pode atrapalhar o funcionamento de equipamentos importantes do carro com o tempo.

Para saber se um fusível precisa ser trocado, basta conferir se há rompimento na parte metálica da peça. A localização e função de cada fusível pode ser encontrada no manual do proprietário do carro.

por Luiz Felipe Orlando (Revista Auto Esporte)

sábado, 5 de março de 2011

Goodyear apresenta tecnologias AquaMax e FuelMax

Marca anuncia pneus que melhoram desempenho em pisos molhados e que diminuem consumo

AquaMax é volado para carros de alta performance
A Goodyear lança para o mercado latino-americano as tecnologias AquaMax e FuelMax. Desenvolvido para drenar um maior volume de água e assim possibilitar melhor dirigibilidade, frenagem e tração em pisos molhados, o selo AquaMax é empregado na linha de pneus Eagle Excellence, que equipam carros de alta performance.

Já a gama FuelMax prioriza o baixo consumo de combustível e, consequentemente, uma diminuição na emissão de gás carbônico (CO²) na atmosfera. A tecnologia está disponível para a linha de pneus GPS Duraplus, apropriada para automóveis populares, além dos pneus comerciais G657 e G687 utilizados em ônibus e caminhões. 

“Durabilidade, economia e sustentabilidade são pilares da Goodyear e tudo isto está presente nos produtos que acabamos de lançar para o mercado da América Latina”, destaca Giano Agostini, presidente da Goodyear do Brasil.
De acordo com a Goodyear, os desenhos assimétricos, a camada protetora e a lateral reforçada dos pneus Eagle Excellence AquaMax fizeram com que os produtos apresentassem nos testes feitos um desempenho 13% superior em dirigibilidade, 9% superior no critério de frenagem e 3% superior quando exposto à aquaplanagem em reta.

Selo FuelMax indica linha de pneus que reduzem consumo
A Goodyear também detalha que o GPS Duraplus com a tecnologia FuelMax é construído com um novo composto de borracha na banda de rodagem que oferece 25% menos resistência ao rolamento, o que se traduz em até 5,7% de economia no consumo de combustível e proporciona 6% melhor frenagem em piso seco ou molhado.

“Estes são produtos que apresentam maior valor agregado para os diferentes tipos de cliente que possuímos”, afirma o diretor de tecnologia da Goodyear para América Latina, Sergio Camargo. Segundo ele, é possível que no futuro a marca produza um único pneu que agregue as tecnologias AquaMax e FuelMax.

No evento “Goodyear Innovation Experience 2011”, realizado na fábrica da empresa em Americana, interior de São Paulo, pude acompanhar os pneus Eagle Excellence AquaMax em ação. Sentado ao lado de um piloto profissional que guiava um Chevrolet Vectra Elegance 2.0, foi possível perceber o ótimo desempenho do produto. O pneu deixou o carro no chão, sem escapar nas curvas da molhada pista de testes. Faltou apenas uma demonstração com pneus sem a tecnologia, para usar como parâmetro.

Pneu de caminhão com chip de fábrica

A Goodyear aproveitou o evento para também anunciar o pneu de caminhão que é vendido com chip de identificação por rádio freqüência (RFID) instalado de fábrica. O aparelho armazena as informações de quilometragem, posição do veículo, pressão de ar e profundidade de sulco, que são monitoradas pelo sistema Tire IQ para o gerenciamento de frotas. O pneu começará a ser vendido no segundo semestre deste ano, primeiramente no modelo 295/80R22.5 G658. 

por André Mendes (Revista Auto Esporte)

Novo Uno passa VW Gol nas vendas de fevereiro


Dentre as montadoras, a Fiat também está na liderança no acumulado do ano

A Fiat se deu melhor nos emplacamentos de veículos de passeio no mês de fevereiro e colocou o Uno na liderança das vendas, com 21.470 unidades comercializadas, passando o VW Gol, líder até então, que teve 20.989 vendas, segundo dados da Fenabrave.

Além de alavancar as vendas do Uno, cuja versão 2 portas foi lançada há duas semanas, a Fiat também viu o Siena, que vai passar em breve por mudanças, pular para a quarta colocação no ranking, com 10.162 vendas. 

O setor de veículos de passeio e comerciais leves se recuperou do mês passado e fechou fevereiro com alta de 12,47% em relação a janeiro e 22,46% se comparado ao mesmo período de 2010. O acumulado do ano já registra 488.987 vendas, 18,33% acima do registrado em janeiro e fevereiro do ano passado.

Dentre as montadoras, a Volkswagen mantém a vantagem sobre a Fiat no acumulado de automóveis de passeio, com 24,25% de fatia do mercado, contra 22,14% da concorrente. A GM vem logo atrás com 19,24%, seguida pela Ford (9,41%), Renault (5,99%) e Honda (3,82%).

Em comerciais leves, vantagem para a Fiat tanto no acumulado quanto no mês. Em fevereiro, o modelo mais vendido foi a Strada, com 10.047 unidades emplacadas, quase o dobro das vendas da VW Saveiro, que somaram em 5.532. De mercado no ano, a Fiat detém 21,4% enquanto que a VW tem 15,14%, seguida de perto pela GM, que tem 13% de fatia.

por Bruno Roberti (Quatro Rodas)