domingo, 29 de maio de 2011

Palestra da NGK do Brasil é sucesso em Guarabira

 
Na última terça-feira (24/05), a cidade de Guarabira recebeu um grande evento trazido pela empresas Estoque Atacado e NGK do Brasil: uma mega palestra sobre velas de ignição. A mesma aconteceu no auditório do Colégio da Luz, onde o grupo NEOM agradece a diretoria do colégio por toda a cordialidade prestada.


Mais de 102 pessoas estiveram presentes, de várias cidades da região do Brejo: Guarabira, Sertãozinho, Pirpirituba, Lagoa de Dentro, Araçagi, Belém, Solânea, Pilõezinhos entre outras.


Empresas de mecânica automotiva, de mecânica de motos, de confecção de chaves codificadas e de auto peças participaram da palestra - todas com seus respectivos colaboradores. Houve também sorteio de diversos brindes para os espectadores presentes.

O grande sucesso do evento foi obtido graças as ações das empresas Estoque Atacado e NGK do Brasil em consonância com os participantes do Núcleo Empresarial de Oficinas Mecânicas de Guarabira (PB). O Núcleo é fruto do Projeto Empreender, realizado pela parceria entre a Associação Comercial e Empresarial de Guarabira (ACEG) e o Sebrae. Na ocasião, o presidente da ACEG, o senhor Manoel Antônio, ressaltou a importância da união no segmento automotivo e a força das ações do grupo para a prosperidade das empresas participantes.

por Danilo Firmino

Em dez anos, Brasil terá mais motos do que carros


Em dez anos, haverá mais motocicletas nas vias brasileiras do que carros. É o que aponta o estudo “A mobilidade Urbana no Brasil”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na última quarta-feira.

A pesquisa mostra que a demanda por transporte público caiu 30% na última década. No mesmo período, a compra de carros cresceu em média 9% ao ano e a de motos, 19%. A previsão é de que a partir de 2012 a aquisição de motocicletas será maior do que a de automóveis.

“Em uma década seremos um país sobre duas rodas. Estamos seguindo um modelo asiático. Lá, as motos entopem as ruas. Isso é efeito de um transporte público ruim, pouco atrativo. A forma que o cidadão encontra para deixar o transporte público é ir para a motocicleta. Moto polui muito mais do que carro. Se comparar com transporte público, polui 40 vezes mais”, afirma Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, coordenador do trabalho.

Carvalho alerta ainda para o fato de a moto matar muito mais do que o carro. Em 1997, houve 12,5 mil mortes de pedestres, 973 de motociclistas e 3,9 mil de pessoas em carros. Em 2007, depois que 7,6 milhões de motos entraram em trânsito, o número de mortes de motociclistas passou para 8.118, o de pedestres caiu para 9.657 e o de pessoas em carros, subiu para 8.273.
 
O pesquisador do Ipea cita o exemplo do Rio de Janeiro para mostrar a transformação das viagens urbanas no País. Em 1950, os bondes respondiam pela maioria dos deslocamentos (649 milhões de viagens por ano), seguidos de ônibus (216 milhões), trens (208 milhões) e carros (20 mil). Em 2005, automóveis fizeram 1,6 bilhão de deslocamentos urbanos e os ônibus, 1,5 bilhão. Trens e metrôs responderam por 259 milhões de viagens.
 
Segundo Carvalho, esse fenômeno se explica, em parte, pelo crédito farto e longos prazos de financiamento de carros e motocicletas – no caso de motos, o valor da prestação se aproxima ao gasto mensal com a tarifa de transporte público. O alto custo das passagens também influenciou a mudança do comportamento.
 
O crescimento do transporte individual tem forte impacto no trânsito. Em 1992, o tempo médio de deslocamento casa-trabalho do brasileiro era de 37,9 minutos. Em 2008, passou para 40,3. E 19% das pessoas perdem mais de duas horas diárias nesse trajeto. 

por Agência Estado (www.gaz.com.br)

Tecfil investe em novas instalações


A Tecfil investiu em novas instalações, capacitação, processos e embalagens, sendo a primeira novidade a inauguração de mais um centro de distribuição em Guarulhos/SP, terceiro espaço do tipo instalado na região, segundo informações da companhia. 

Situado próximo às rodovias Ayrton Senna e Dutra, a unidade conta com 20 docas para carregamento e uma capacidade de armazenagem de 18 mil posições pallets. segundo a companhia, o novo empreendimento tem a proposta de garantir fácil acesso aos caminhões para carregamento. 

"Nosso tempo de entrega já era um dos melhores do mercado. Com o novo centro de distribuição seremos imbatíveis na logística dos filtros", vislumbra Ricardo Pessoa, diretor comercial da Tecfil.

Além do espaço, a empresa investiu também na criação de um ambiente exclusivo para a capacitação de aplicadores, com a proposta de sanar as dúvidas destes profissionais com exemplos reais de uma troca de óleo e filtro. De acordo com informações da Tecfil, o espaço é equipado com elevadores e maquinário para demonstrar aos participantes o procedimento de uma troca de óleo modelo.

Quando o assunto é o processo de fabricação de seus produtos, a empresa anuncia a adoção de novas medidas de qualidade. Conforme divulgado, foi criada uma sala para a fabricação dos filtros de ar condicionado totalmente livre de impurezas.

Sendo assim, os funcionários que operam as máquinas, precisam utilizar além dos equipamentos tradicionais de segurança, touca e óculos para manusear os filtros e evitar que fios de cabelo e outras impurezas entrem em contato com o produto.

"Os filtros de ar condicionados/cabine devem garantir que o cliente respire um ar livre de impurezas dentro do interior do veículo. Para isso, é necessário que o filtro seja produzido em um ambiente diferenciado, em condições de alta limpeza”, argumenta Eduardo Gomes, gerente de engenharia de produtos.

Por último, a empresa anuncia o desenvolvimento de novas embalagens. Conforme as informações divulgadas pela companhia, com a mudança no design, o código e a aplicação do produto aparecem em destaque.

Entretanto, a empresa destaca que as cores se mantiveram e o logo que antes era aplicado na diagonal, agora esta na horizontal com o objetivo de facilitar a leitura. "São mudanças que proporcionam muito mais visibilidade e facilidade na hora de vender”, justifica Simone Minhoto, supervisora de marketing da empresa.

por O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sábado, 28 de maio de 2011

Lavar o carro com querosene pode trazer problemas de pintura?


Esse é o famoso mito do querosene, que serve de receita caseira para a retirada de manchas da pintura. Uns afirmam que limpar o carro com a substância deixa a lataria brilhante, outros dizem que corrói a tinta. 

Para solucionar a questão, conversamos com Wilson Zimmermann, da oficina de pintura e funilaria SP Center. "Se o carro não passou por cristalização, espelhamento, enceramento ou vitrificação não há problemas, caso contrário, o querosene tira a camada protetora", diz Zimmermann. 

Porém, alguns cuidados devem ser tomados durante a aplicação. "Não passe o querosene puro e nem com o carro no sol. É indicado que o procedimento seja feito por um profissional porque o produto é um solvente", afirma. 

O querosene deve estar bem diluído, numa proporção de uma parte de querosene para cinco de água aproximadamente. Mesmo assim, usar o solvente com muita frequência não é recomendado. Ele deve ser usado para remover manchas, principalmente as de piche, apenas esporadicamente. 

Outra boa dica para a limpeza é o uso do desengraxante. "O produto é usado nas oficinas antes de uma nova pintura. Ele higieniza a superfície sem interferir na tinta", explica Zimmermann. Em plásticos e borrachas é melhor manter o querosene longe. Ele pode deixar as regiões esbranquiçadas. "Para elas é melhor usar produtos siliconizados", afirma o profissional. 

por Ana Lúcia Silva (Auto Esporte)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Yamaha quer lançar moto com quatro rodas


Tesseract é o nome da máquina que promete mais estabilidade

A Yamaha já havia apresentado no Salão de Tóquio (Japão), em 2007, sua motocicleta conceito. Agora, parece que a marca quer lançar algo bem similar. O modelo Tesseract é um protótipo completamente inusitado de quatro rodas. A intenção é aumentar a estabilidade sem transformar o veículo em um quadriciclo, já que a estrutura não é muito maior que de uma moto comum.

Claro que haverá diferenças entre o protótipo e o modelo definitivo, como o uso de um motor de dois cilindros paralelos no lugar do formato em V, além de um sistema de transmissão que não usa correias. Esse último item concretiza a ideia de que a Yamaha deve estar realmente desenvolvendo a máquina, já que as conceituais correias seriam um pesadelo para serem mantidas ordenadas e encaixadas na vida real. 

Apesar do sucesso do protótipo, provavelmente a Tesseract não poderia ser utilizada normalmente, pelo menos não em ruas e estradas. Por ter quatro rodas, a moto seria classificada como automóvel, fazendo com que ela tivesse que passar por testes de segurança e colisão. Provavelmente a máquina da Yamaha não passaria por todo o processo legislativo.

por Redação (Revista Auto Esporte)

domingo, 22 de maio de 2011

Brasil libera entrada de carros importados da Argentina

Países vão discutir problema de licenças na próxima semana

Os governos de Brasil e Argentina resolveram liberar os produtos que se encontram parados nas fronteiras dos dois países por conta de medidas tomadas por ambas as partes para dificultar a importação de bens.

Por enquanto, o Brasil autorizou a entrada de automóveis vindos da Argentina, enquanto que o país vizinho permitirá a importação de baterias, pneus e calçados brasileiros. No entanto, a importação desses produtos ainda está sujeita à concessão não-automática de licença, que poderá levar até 60 dias para ser expedida.

Na última quinta-feira, 19 de maio, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, e o secretário da Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi, decidiram se reunir na semana que vem para discutirem a suspensão definitiva das licenças não-automáticas.

Na última semana, o governo brasileiro decidiu impor restrições às importações de automóveis, o que acabou atingindo principalmente os argentinos. Hoje, mais da metade do volume de veículos importados pelo Brasil são produzidos na Argentina. 
Embora as autoridades brasileiras não admitam, a medida foi uma retaliação à decisão dos argentinos em barrar produtos fabricados no Brasil.
por Vitor  Matsubara (Quatro Rodas)

Como é feito o mapeamento de ruas para os GPS?

Geógrafos trabalham em dupla e se revezam ao volante. Chegam a percorrer 2 mil km em uma semana

Geógrafos revelam como nascem os mapas dos navegadores

Você certamente já ouviu do seu GPS o famoso “recalculando a rota” quando erra uma entrada. Mas você alguma vez parou para pensar como são feitos esses mapas? Tudo começa com uma coleta de dados na rua, feita por geógrafos. “Nesse trimestre rodamos 2 mil km por semana no Paraná”, diz Vitor Iamonti, da Navteq, empresa de localização digital. Eles se dividem em duplas: um dirige e o outro vai marcando os dados no laptop, usando um tablet.

“Coletamos 260 atributos por segmento de via.” Isso engloba o sentido da rua, velocidade e restrições, além de nome e número. Quando estão mapeando uma região pela primeira vez, partem de um mapa em branco, só com o traçado das ruas. As atualizações (quatro por ano) não são muito diferentes: “Temos que coletar tudo de novo”. Assim, evita-se que os clientes se deparem com ruas que não existem mais. 

O trajeto é feito a 30 km/h, com a dupla passando seis horas por dia no carro e duas horas organizando e conferindo os dados coletados. O veículo traz uma antena que torna a localização extremamente precisa. E, no para-brisa, uma câmera capta todo o percurso para o caso de alguma dúvida.

“Usamos as fotos para checar informações de placas que passam muito rápido, por exemplo”, diz Iamonti. Os geógrafos também relacionam os pontos de interesse: restaurantes, bares, escolas, igrejas, parques e hotéis. “E ainda listamos os pontos turísticos. Por isso, é importante fazer uma pesquisa prévia, além de conversar com os moradores, principalmente em cidades pequenas”, conta Julia Bellacosa, também geógrafa da empresa.

Alguns lugares são mais disputados. “O pessoal quer ir para cidades novas, que não conhece ainda. Centros de cidades grandes e vias com muito movimento, como as Marginais em São Paulo, são menos concorridos. “Não tem onde estacionar e precisamos procurar alternativas de horário. Uma vez fomos a campo às quatro horas da manhã”, explica Julia. Estradas de terra também são complicadas, pois a equipe fica refém do clima.

Por fim, os condomínios pedem atenção. “Temos que pedir autorização antes, e dizer que não é lugar de passagem”, afirma a geógrafa. Favelas geram o mesmo problema.

por Luiz Felipe Orlando (Auto Esporte)
Fotos de Guilber Hidaka

sábado, 21 de maio de 2011

Veículos deverão usar placas refletivas a partir de 2012, determina Contran


A partir do ano que vem, todos os veículos deverão usar obrigatoriamente placas refletivas nos emplacamentos, segundo resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada no Diário Oficial da União (DO).

Os veículos fabricados a partir de 1º de janeiro de 2012 já deverão utilizar obrigatoriamente as placas e tarjetas confeccionadas com películas refletivas, de acordo com a resolução. Os demais veículos com placa de identificação em desacordo com as especificações de dimensão, película refletiva, cor e tipologia deverão adequar-se até o fim do ano.

A película refletiva “deverá cobrir integralmente a superfície da placa, sendo flexível, com adesivo sensível à pressão, conformável para suportar elongação necessária no processo produtivo de placas estampadas”, segundo a resolução.

Motos

Outra mudança publicada no DO é o aumento das placas de motocicletas, triciclos e motonetas, para facilitar a identificação. De acordo com a resolução, as dimensões da placa terão 170 milímetros de altura e 200 milímetros de comprimento, e a altura do corpo dos caracteres da placa será de 53 milímetros.

por Redação Motonline com adaptações (www.motoronline.com.br)

Uno Ecology pode ser o primeiro carro “verde” do país

Preço ficará em torno de 20% mais caro mas promete mais economia e menor peso na consciência

13 de maio: dia do automóvel brasileiro

Há uma polêmica sobre o primeiro carro nacional


Pouca gente sabe, mas no dia 13 de maio é comemorado o “Dia do automóvel” aqui no Brasil . Essa comemoração foi instituída em 11 de maio de 1934 por Getúlio Vargas,  e a opção pelo dia 13 se deu por conta da inauguração da primeira rodovia no país totalmente pavimentada com placas de cimento, que aconteceu exatamente no dia 13 de maio de 1926. Essa rodovia fazia a ligação entre a então capital do país, Rio de Janeiro, à cidade de Petrópolis.

Naquela época, vale lembrar, ainda não existia uma indústria automobilística no Brasil, e os veículos que por aqui circulavam eram importados prontos ou apenas montados em nosso país. A primeira linha de montagem brasileira só foi inaugurada em 1919, em São Paulo, pela norte-americana Ford, quando passou a produzir aqui o famoso modelo “T”. 

Mais tarde o governo brasileiro deu incentivo para a fabricação de veículos utilitários, como caminhões, ônibus e caminhonetes, mas o investimento para produção de carros de passeio só aconteceu durante o governo Juscelino Kubitschek, na segunda metade dos anos 50.

E você sabe qual foi o primeiro carro de passeio construído aqui? Pois aqui temos uma polêmica. Oficialmente, o primeiro carro nacional é a perua Vemaguete, produzida pela DKW-Vemag, a partir de 15 de novembro de 1956. 

No entanto, desde 5 de setembro do mesmo ano, já era produzido aqui o modelo Romi-Izetta. Mas como este carrinho possuía apenas uma porta - posicionada na frente do carro e que se abria levando a coluna de direção junto – ocorreu um conflito com a legislação brasileira da época, que dizia que um carro de passeio deveria possuir pelo menos duas portas. Assim, não era considerada um veículo de passeio, inclusive para receber os benefícios de desconto nos impostos , o que prejudicou sua produção na época.

Mas deixando a polêmica de lado, falemos dos dois carros:  a Vemaguete era uma perua com capacidade para 5 pessoas, produzida em conjunto pela alemã DKW e pela brasileira Vemag. No seu lançamento, era equipada com um motor 2 tempos de 3 cilindros e   900 centímetros cúbicos,  que gerava 38 cavalos.  

Já a Romi-Izetta era produzida pela Romi (empresa nacional que fazia máquinas agrícolas),sob licença da BMW (que havia comprado a marca da falida italiana Iso). O carrinho foi lançado com motor de motocicleta de 250 cilindradas, 2 cilindros e 13 cavalos, e levava só duas pessoas em seu único banco. A Vemaguete foi fabricada até 1967, enquanto que a Romi-Izetta teve vida curta e desapareceu em 1961.

por Olavo Vasconcellos (Auto+)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Saab receberá investimento de distribuidora chinesa


Pangda Automobile investirá 110 milhões de euros para cobrir prejuízos da marca sueca

A Saab fará acordo com a distribuidora chinesa Pangda Automobile, maior distribuidora chinesa de veículos e que irá assumir o investimento de médio prazo para a recuperação da empresa. 

A notícia foi divulgada pelo grupo holandês Spyker Cars, proprietário da marca sueca Saab desde que foi vendida pela General Motors.

O acordo está avaliado em 110 milhões de euros e também significa a criação de uma joint-venture de distribuição e produção de modelos no mercado chinês. A nova marca levaria dois anos para começar a produzir carros na China. 

Segundo a Spyker, o investimento irá garantir a retomada da produção nos próximos dias, já que a fábrica da Saab estava com a produção paralisada há mais de um mês.

Ao fechar o contrato, a empresa receberá 30 milhões de euros com a compra de veículos destinados à venda na China. Em seguida, 15 milhões de euros serão disponibilizados para novos carros. 

por redação (Revista Auto Esporte)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fluke anuncia reposicionamento de preços no seu catálogo


A Fluke anunciou a redução de 30% a 40% nos preços dos multímetros digitais e alicates amperímetros. Sem tempo determinado para encerrar, os descontos levam os valores dos equipamentos à faixa de R$ 312,00 a R$ 576,00. 

Os produtos que fazem parte da promoção são Multímetro Digital True-rms Fluke 114, Multímetro Digital True-rms Fluke 115, Multímetro Digital True-rms Fluke 117, Alicate Amperímetro Fluke 321, Alicate Amperímetro Fluke 322.

O intuito da iniciativa é ampliar a participação, principalmente, na indústria de pequeno e médio porte, e nos segmentos dos eletricistas e profissionais autônomos. As ferramentas atendem as normas internacionais de segurança e a norma brasileira NR-10. 

por redação O Mecânico (www.omecanico.com.br)

domingo, 15 de maio de 2011

Praticidade à brasileira


Cadeirante cria o primeiro carro nacional para deficientes físicos

Quando se tornou deficiente físico, aos dois anos de idade, o técnico em informática Márcio David sequer imaginava que no futuro poderia ajudar milhares de pessoas como ele. Junto com três amigos, David desenvolveu o Pratyko, o primeiro carro nacional para portadores de deficiência física. “Tudo começou em uma reunião de colegas há oito anos, quando me perguntaram quais eram minhas dificuldades”, conta Márcio. 

Segundo ele, o maior problema do deficiente que dirige é a transferência da cadeira para o carro, o que não pode ser feita apenas pelo cadeirante. Nascia então um automóvel específico para eles, a partir de um chassi de aço tubular. 

O Pratyko tem fácil acesso por meio de uma única porta traseira, equipada com elevador que suporta até 200 kg. Esse primeiro protótipo tem motor 250 cm3 de moto, mas Márcio promete novidades no carro de produção. “Virá com câmbio automático CVT e motor de 600 cm3”, conta. 

O grupo busca incentivos do governo para baratear o carrinho de 2,6 m de comprimento por 1,6 m de largura, que estará à venda em 2013. “Queremos vendê-lo entre R$ 22 mil e R$ 29 mil.” Mais de 50 pessoas demonstraram interesse em adquirir o Pratyko por meio do site oficial (www.pratyko.com.br). 

“É um sonho que vai virar realidade e beneficiar muita gente”, finaliza Márcio.

por Ricardo Sant'Anna (Revista Auto Esporte)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Segurança na entrega


O check-list de saída do veículo dá tranqüilidade tanto para a oficina quanto para o cliente, além de evitar o retrabalho

Todos sabemos da importância do check-list de entrada do veículo, relacionando todos os cuidados que a oficina precisa ter assim que o carro do cliente chega à reparadora. Mas, tão importante quanto esse trabalho é o check-list de saída. Por mais que o reparo seja bem executado, no prazo correto e com processos e equipamentos capazes de garantir a durabilidade do resultado, todo o empenho pode ser em vão caso o cliente encontre o carro com um farol quebrado, um rasgo no tecido do assento... ou mesmo se estiver muito sujo.

Como se trata do patrimônio do cliente, é indispensável que a entrega do veículo inclua um registro do que está sendo entregue, a fim de que não haja inconvenientes a curto e longo prazo (reclamações que vão gerar retrabalho e prejuízo para a oficina).

O check-list de saída deve fazer parte da rotina da oficina e deve contemplar itens relevantes relacionados à qualidade dos trabalhos e à segurança do automóvel e do condutor. Este documento é útil para ambas as partes: de um lado, a oficina confere se está tudo perfeito antes de entregar o carro, checando ainda se todos os itens estão em perfeito funcionamento; do outro, o cliente tem a segurança de estar recebendo seu veículo sem problemas que lhe causarão dores de cabeça posteriores.

O check-list

Confira a seguir os principais itens que devem constar desse registro. 

Aperto dos parafusos de roda

Você não vai querer que o carro do cliente tenha problemas na roda na primeira esquina, saindo da oficina. Esta checagem é fundamental para evitar uma má impressão do cliente.

Funcionamento do freio

Confira se os trabalhos realizados na oficina não afetaram o funcionamento do freio. É até uma forma de zelar pela segurança do proprietário do veículo.

Acessórios

Assegure-se de que o triângulo, o macaco, a chave de roda e o estepe do carro continuam lá (você já deve ter conferido a presença dos itens durante o check-list de entrada).

Luzes

Os processos de desmontagem e posterior montagem das peças do veículo podem afetar o funcionamento dos faróis, lanternas, piscas, luzes de ré e freio. Confira se está tudo ok.

Alinhamento dos vãos entre as peças externas 

Uma das primeiras coisas que o cliente vê no carro pronto é se o capô está bem alinhado. A mesma coisa em relação às portas do veículo. Confira se as distâncias dos vãos seguem um padrão.

Calibragem dos pneus 

Entregar o carro do cliente com um pneu murcho é uma tremenda bola fora. Calibre seguindo a indicação do manual do fabricante.

Fluidos

Confira se os níveis de óleo, água e outros fluidos estão em perfeita ordem. O ideal é você fazer essa conferência antes do momento da entrega, como forma até de vender um serviço. Se o óleo de motor estiver num nível baixo, por exemplo, você pode avisar o cliente e perguntar se ele quer que a oficina complete. Mas sempre avise o cliente antes, não coloque nenhum fluido por conta própria, nem como cortesia. O cliente pode preferir um tipo específico de fluido, diferente do que você usou, e o que seria um agrado vira um gol contra.

Teste hidrostático 

Pulverize água no veículo reparado antes de entregá-lo. Esta é uma forma de conferir se as peças foram montadas corretamente, e não há vazamento de água para o interior do carro.

Limpeza

Tanto pelo lado de dentro quanto pelo lado de fora. O carro tem de estar limpinho no momento da entrega. Além da importância da apresentação impecável, a limpeza também permite que o cliente observe se está tudo perfeito com as peças externas, já que a sujeira poderia esconder algum defeito na pintura, por exemplo.

Teste de rodagem 

E, claro, dê uma volta com o carro. É a melhor forma de checar se está tudo funcionando perfeitamente, se o veículo não está com ruídos que não existiam, se há estabilidade no conjunto, entre outros fatores que, se você não descobrir antes, eles surgirão quando o seu cliente estiver conduzindo o carro.

Registre tudo

Cada tarefa realizada deve ser anotada, para que o profissional responsável pela entrega possa explicar ao cliente cada procedimento feito. Há oficinas que ajustam peças, trocam lâmpadas, fazem polimento sem cobrar e não comunicam esses cuidados para o cliente, simplesmente porque nada havia sido registrado. É uma perda de oportunidade de valorizar o trabalho feito e fidelizar seu cliente.

Pegue a assinatura do cliente

Após apresentar o veículo com o check-list à mão, demonstrando para o cliente todos os trabalhos que foram feitos, não se esqueça da assinatura do cliente. Se ele assinar um registro de que está tudo ok com seus faróis, por exemplo, ele não voltará à oficina para reclamar, dias depois, caso tenha algum problema com o farol que nada tenha a ver com o serviço feito pela reparadora.

por Marcos Carvalho com adaptações (Oficina Brasil)

Cerca de 26% dos motores sofrem com aplicação incorreta de peças


De acordo com uma pesquisa realizada em 2010 sobre o desempenho das retíficas de motores em São Paulo, 26% dos defeitos nos conjuntos reparados no ano foram causados por usinagem e aplicação incorreta de peças. 

No entanto, o primeiro lugar dos problemas encontrados ainda é relacionado ao mau uso e negligência por parte do cliente, com 27%. O estudo é da Amparem (Associação Paulista de Retífica de Motores).

No terceiro lugar do índice de defeitos estão peças com irregularidades de fábrica, com 27%, e por último, reinstalação incorreta do motor, 22%. Do total dos motores retificados em 2010, 58% foi ciclo diesel e 42 do ciclo Otto. A produção foi dividida em 78% para motores nacionais e 22% para importados. 

Sobre os investimentos anunciados pelo setor em máquinas, 51% disseram que vão fazer novas aquisições e 49% disseram que não sabem ou que estão estudando o assunto.

Entre as prioridades discutidas para 2011, os empresários reforçaram acabar com a guerra de preços e a concorrência predatória; fornecer motores completos diretamente aos clientes; resolver a falta de mão de obra qualificada nas retíficas; expandir o mercado, com uma linha de crédito mais atrativa aos consumidores.

por O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Wurth abre primeira loja no Brasil


Foi inaugurada na última quinta-feira (12/5) a primeira loja da Wurth do Brasil. A unidade está localizada na zona oeste capital paulista, no Butantã. A rede receberá investimentos de R$ 2,5 milhões para a construção de mais cinco instalações até o fim de 2011, nas regiões do Grande ABC e Campinas. 

A previsão é que cada loja fature cerca de R$ 1,5 milhão por ano e disponibilize em estoque cerca 2,5 mil itens da linha de produtos da companhia.

Atualmente, as vendas estão concentradas nos 1,5 mil vendedores representantes espalhados pelo País. Entretanto, as novas lojas irão agilizar o atendimento ao cliente, pois eles terão acesso direto aos produtos. 

O modelo de varejo segue o mesmo padrão utilizado pela marca em outras lojas localizadas em 45 países. No geral, as unidades apresentam área com até 500m², em formato de auto-serviço, possuem espaço reservado para relacionamento com o cliente e atendimento personalizado.

por O Mecânico (www.omecanico.com.br)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fras-le tem lucro superior a R$133 milhões no trimestre


A Fras-le, fabricante de pastilhas e lonas de freio, fechou o primeiro trimestre de 2011 com receita líquida de R$133,6 milhões, desempenho 14% acima do atingido durante o mesmo período no ano passado. 

De acordo com a companhia, do resultado total, lonas de freio para veículos pesados (blocos) corresponderam a 61,6%, enquanto pastilhas de freio representaram 27,4% e outros produtos 11%. 

Em relação à receita bruta, a empresa contabilizou R$ 178,1 milhões de janeiro a março deste ano, crescimento de 12,7% em comparação aos primeiros três meses de 2010.

Para 2011, a empresa pretende investir R$ 60 milhões, sendo que até o momento foram utilizados R$15,3 com a maior fatia distribuída entre máquinas, equipamentos e ferramental. Segundo a Fras-le, os investimentos na linha de blocos resultarão em um aumento de capacidade de 15 milhões de peças nos próximos 12 meses.
 
por O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sábado, 7 de maio de 2011

Nakata amplia portfólio com bombas de óleo, água e combustível


A Nakata, conhecida no mercado por oferecer peças para suspensão, está entrando no segmento de bombas de óleo, água e combustível, assim reforçando ainda mais o portfólio do grupo Affinia, ao qual pertence.

São 73 modelos de bombas de óleo, que poderão cobrir 834 aplicações, 148 novas bombas d’água para 1411 aplicações e 25 bombas de combustível que atendem a 263 aplicações. As peças estarão disponíveis para o mercado de reposição tanto de leves quanto de pesados.

De acordo com a Nakata, a marca aposta nos diferenciais de seus produtos para conquistar o mercado. As bombas de óleo têm nível de ruído mínimo e já estão saindo em veículos argentinos como peças originais. 

Já as bombas d’água possuem rolamentos blindados que dispensam o uso da graxa, enquanto as bombas de combustível da marca recebem tratamento especial com níquel em todas as partes que entram em contato direto com o combustível.

A empresa também investirá em publicidade para divulgar os lançamentos ao mercado, em revistas especializadas e materiais de ponto de venda, além do catálogo online disponível no site da marca: www.nakata.com.br.

por redação, O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Volkswagen lança primeiro centro de treinamento regional em Curitiba

Curitiba é a primeira capital a receber o centro exclusivo da Volkswagen

A Volkswagen apresentou na última quarta-feira (4/5), em Curitiba/PR, o projeto do primeiro Centro de Treinamento Regional para qualificação dos profissionais da rede de concessionárias do sul do Brasil. Com previsão para iniciar as operações em julho, o empreendimento recebeu investimentos de R$ 2,1 milhões em infraestrutura e ferramentais.

Ainda neste ano serão abertas mais duas unidades da Academia Volkswagen: em São José do Rio Preto (em setembro) e em Goiânia (novembro). Em 2012 serão inaugurados os Centros de Treinamento em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. Desta forma a marca poderá atender mais de 600 pontos de vendas e cerca de 25 mil profissionais das áreas comercial e técnica. O investimento nos sete Centros será de R$ 15 milhões.

Os Centros de Treinamento estão alinhados com a estratégia de comunicação e toda tecnologia da Volkswagen, e seguem uma padronização mundial da marca. Um das vantagens da regionalização é a proximidade com a rede de concessionários. Segundo a empresa, com as sete unidades a expectativa é aumentar em cerca de 60% o volume de treinamento para profissionais dos pontos de vendas.

Estrutura

Os espaços contarão com quatro salas, com possibilidade para treinar 48 pessoas simultaneamente. A capacidade instalada permite oferecer 4.800 horas de treinamento a 7.200 alunos por ano. No local ainda são oferecidas duas salas técnicas com todo ferramental necessário, equipamentos de diagnóstico de última geração e de eletroeletrônica, além de mobiliário especial para a prática de exercícios e teoria.

A outra sala de treinamento, destinada à capacitação de vendedores, gerentes de vendas, consultores técnicos e gerentes de serviço, é equipada com recursos que simulam o ambiente da concessionária e permitem treinar processos de vendas e pós-vendas, apresentação de produto e aplicação de cursos de toda grade gerencial. Todos os mobiliários, equipamentos e ferramental seguem os padrões mundiais da Volkswagen para sua rede de concessionárias.

por redação, O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Gol fica com liderança de vendas em abril

Modelos da JAC expostos em revenda em SP. Vendas de novos em abril bateu recorde

Em mês de queda, indústria emplaca 272.924 automóveis e comerciais leves

O mês de abril terminou com uma queda nas vendas para a indústria brasileira. O período marcou o emplacamento de 272.924 automóveis e comerciais leves no país, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O número representa uma queda de 5,48% em relação a março. Ainda segundo a associação, se somados ao número a produção de ônibus, caminhões, motos e outros, a produção durante o mês de abril alcança a marca de 446.666 mil unidades vendidas, novamente, queda de 6,66% sobre o mês anterior.

Ainda assim, este foi o melhor abril da história para a indústria, superando a produção de abril de 2008, quando foram registradas 435.164 unidades. O acumulado do ano chegou a 1.050.642 automóveis e comerciais leves vendidos, um crescimeno de 3,78% em relação a 2010. Com a soma de demais veículos, o primeiro quadrimestre chega a 1.742.375 unidades emplacadas.

Apenas em automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, a produção de abril fehcou em 289.213 unidades. O quadrimestre chegou a 1.114.413 veículos, este último representando um crescimento de 4,56% sobre o mesmo período no ano passado.

Gol x Uno

Mas o público também acompanha de perto a disputa dos maiores titãs do mercado automotivo: Gol e Novo Uno. Ambos estão em uma briga acirrada pela liderança de vendas desde o início do ano. No round de abril, a vitória ficou com o compacto da VW, que garantiu o emplacamento de 23.304 unidades. Já o competidor da Fiat chegou a 22.179 licenciados.

No acumulado do ano, o Gol mantém o topo da lista, com 90.844 unidades negociadas. Já o Novo Uno perdeu sua proximidade, e mantém 83.699 unidades emplacadas.

A chegada da versão duas portas do Novo Uno era a grande aposta da marca para o período, com preço mais baixo em cerca de R$ 2 mil. Já a VW vem trabalhando com preços agressivos para o seu modelo de entrada, oferecendo preços bem abaixo da tabela em feirões e mesmo nas concessionárias.

Marcas

Entre as marcas,  a Fiat foi quem se deu melhor em abril, e fechou o mês com 60.455 unidades vendidas. A VW vem logo atrás, com 52.157. A GM encerrou o período com 51.424 veículos vendidos, enquanto a Ford chegou a 27.600.

No acumulado do ano, a Fiat já negociou 232.463 unidades, enquando a VW chegou a 219.179.

Para quem acompanha de perto o desempenho da novata JAC no mercado, ela já é a líder entre as chinesas no país. Terminou abril com 2.095 unidades vendidas e alcançou 0,77% de participação no mercado, cravando a 13º lugar em vendas de automóveis. 

A Hyundai mais uma vez superou a Honda, e comercializou 9.287 unidadades de seus veículos ante ante 9.029 unidades da japonesa. Isso coloca a coreana na 6ª colocação de abril, uma posição acima da Honda. Já a Toyota se afasta da briga. Embora tenha ficado com o 8º lugar no mês, emplacou 7.834 veículos.

por Alberto Cataldi (Revista Auto Esporte)