quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Até que ponto é possível evitar a substituição da peça?


Segundo dados estatísticos do nosso mercado de reparação automotiva, entre 70% e 80% dos valores dos orçamentos dizem respeito aos custos com peças. Se isso for explicado ao cliente, para trabalhos que não atingem a franquia do seguro, fica óbvio que ele dará preferência ao reparo em detrimento da substituição. Afinal, o custo do serviço prestado ainda é a principal preocupação dos clientes. Mas essa preferência tem outra razão de ser: o reparo bem executado, seguindo os melhores procedimentos e sendo feito com os equipamentos corretos, tem tudo para manter a originalidade da peça.

Entretanto, resta uma dúvida: até que ponto é possível optar pelo reparo com a possibilidade de restaurar essa originalidade? Seja qual for o caso, é preciso levar em conta, sobretudo, a qualidade final do reparo. Lembre que existem peças que são consideradas a “alma” do reparo; ou seja, que são fundamentais para o alinhamento de todo o conjunto.

Peças-chave
 
Independentemente dos custos ou viabilidade financeira, existem peças que apresentam baixo grau de deformação e que, aparentemente, são fáceis de reparar. Mas há peças em que a situação do jogo muda de figura. Estamos falando de peças que são “chave” para o sucesso do reparo; destas peças depende todo o alinhamento da parte superior do monobloco. 

Equipamentos sofisticados, como as mesas alinhadoras, equipadas com sistemas de medição, apresentam gabaritação e alinhamento da plataforma, e não da parte superior do monobloco. Desta forma, há sempre necessidade de substituir estas peças.

Peças como tampas de porta-malas, painéis dianteiros, traseiros, pequenos conjuntos estruturais e pára-choques são exemplos de peças-chave no processo de reparo. Na maioria dos veículos batidos que apresentam desalinhamento estrutural, estas peças devem ser substituídas para que o reparo “flua” dentro do tempo padrão e se obtenha sucesso no reparo do veículo, tanto na qualidade como na produtividade.
 
E ainda há outros aspectos envolvidos, como a necessidade de remoção de uma peça soldada para o rebatimento e alinhamento de outra.

por Marcos Carvalho (Oficina Brasil)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Esmaltes levam cores dos carros para as unhas

   Divulgação

O Gol Fest foi um dos eventos da VW que preparou uma ação exclusiva às mulheres. Lá, era possível pintar as unhas com as cores dos carros utilizando os esmaltes da Risqué

Marcas uniram as paixões femininas em linha para beleza no Brasil e no exterior

Faz tempo que os carros deixaram de ser objetos de desejo apenas dos homens e passaram para o universo das mulheres. As montadoras já perceberam isso e investem em produtos para o público feminino que vão além dos veículos. A Volkswagen, por exemplo, já inseriu no Salão do Automóvel de 2010 e também no evento Gol Fest um cantinho especial para a mulherada. A 26ª edição do Salão do Automóvel contou com a presença da marca de esmaltes Risqué para garantir não só que as mulheres pudessem apreciar os carros, mas que também se divertissem com as cores deles.

O Espaço Mulher no estande da VW ofereceu para quem passasse a oportunidade de pintar as unhas com as cores dos esmaltes da Risqué, que combinavam com as cores dos carros da montadora. No local, era possível escolher entre uma das doze cores disponíveis, além de conferir um vídeo do estilista Reinaldo Lourenço sobre o processo de criação da Coleção Primavera Verão 2011 Risqué Pop 4 You, inspirada no design dos automóveis. Ao final do passeio, as visitantes ainda ganhavam como brinde um nécessaire com esmaltes, que virava um saquinho utilitário para o carro. Segundo a Risqué, as cores mais pedidas pelas consumidoras serviram como “termômetro” para que a montadora pudesse oferecê-las nas pinturas dos carros futuramente. 

A marca disponibilizou 12 cores de esmaltes inspiradas nos carros; as tonalidades foram alcançadas a partir da mistura dos esmaltes da Risqué. Confira algumas acima.

Já no Espaço Mulher do 2º Gol Fest, a VW e a Risqué selecionaram 12 cores de pinturas de carros para transformarem em esmaltes, que seriam alcançadas através de combinações dos esmaltes da marca. Algumas delas foram: Branco Rocket, Vermelho Fox Prime e Laranja CrossFox.

O lançamento de uma linha de esmaltes inspiradas no Volvo S60 deu tão certo que a marca disponibilizou esses produtos em seu site. Os esmaltes e mimos femininos, como luva de couro, óculos escuros e protetor para celular, estão todos disponíveis para venda. As cores escolhidas foram baseadas nas mesmas tonalidades da pintura dos carros: Cosmic White, Ember Black e Vibrant Copper. "A Volvo é provavelmente a primeira montadora do mundo a vender esmaltes. Queríamos fazer algo um pouco diferente, com um toque de humor e um toque inesperado para o lançamento do novo carro, e ao mesmo tempo, oferecer ao público feminino um produto incomum", afirmou Yvonne Hall Tobiasson, gerente do departamento de marketing da marca.

   Divulgação
O tom Vibrant Copper não só marcou o Volvo S60 como também virou a cor mais original da linha de esmaltes

   Divulgação
Volvo: Cosmic White, Black Ember e Passion Red

O kit com os três esmaltes é vendido no site oficial da fabricante sueca por €18 (cerca de R$ 41). Para quem gosta de ousar ainda mais, a Volvo também lançou a cor Passion Red, um vermelho inspirado na linha R-Design e disponível por €11 (ou R$ 25).

Campanhas

A Fiat foi ainda mais longe. Lançou uma linha própria de esmaltes em 2010 para um evento de moda que acontece em Porto Alegre. Os kits lançados foram dois: um inspirado no Novo Uno e no Fiat 500, com as cores dos modelos, e outro kit inspirado no evento, nomeado “Fashion Feelings”. A linha foi feita exclusivamente para o evento, não estando disponível para vendas.
Já a campanha para divulgar o novo Kia Picanto não criou exatamente uma linha de esmaltes, mas manteve o foco nas unhas. Segundo a Kia, o vídeo elaborado foi a primeira animação do mundo feita em unhas. Para criá-la, foram usadas 900 unhas postiças e 1.200 vidros de esmalte, o que levou duas horas de desenho em cada unha e 25 dias de trabalho.

por Marina Marques (Auto Esporte)

Está com sono? Sistema da Ford alerta motoristas sonolentos


Diversos acidentes são causados no trânsito devido à sonolência dos motoristas, muitas vezes cansados após um dia exaustivo de trabalho ou mesmo por uso de algum medicamento capaz de gerar reações adversas, incluindo o sono. Outros fatores que também são apontados para o sono ao volante são as viagens longas com estradas retas e monótonas, dirigir entre 2h00 e 6h00 da madrugada e entre as 14h00 e 16h00, especialmente depois de comer ou tomar bebidas alcoólicas, entre outros.

Pensando na segurança ativa e passiva a bordo do veículo, a Ford acaba de desenvolver um sistema de alerta capaz de evitar milhares de acidentes causados por sono ao volante: o "Driver Alert". Usando avançada tecnologia e algoritmos sofisticados, ele analisa o comportamento do motorista e dispara um aviso ao detectar sinais de sonolência ou direção irregular. "O cansaço do motorista é um problema sério que pode afetar qualquer pessoa. Quando o motorista fica com sono e perde a concentração, tende a rodar fora da faixa, corrigindo depois bruscamente a direção. O sistema 'Driver Alert' capta esses movimentos laterais irregulares", diz Margareta Nieh, engenheira da Ford.

Considerando que um em cada cinco acidentes graves de trânsito é causado por sono ao volante, esta é uma tecnologia que pode beneficiar todos os motoristas. "Este pode ser o despertar mais importante da sua vida", destaca a especialista.

Funcionamento

O sistema "Driver Alert" é composto de uma pequena câmera frontal conectada a um computador de bordo. A câmera fica montada na parte de trás dos retrovisores e é programada para identificar as faixas de ambos os lados da pista. O computador monitora a estrada à frente e prevê onde o carro deveria estar posicionado em relação às faixas. Ele compara essa medida com a posição real do veículo e, se a diferença for grande, dispara um aviso.

"Vamos imaginar que o motorista está cansado, seu nível de concentração começa a cair e o veículo zanza de um lado para o outro", diz a engenheira. "O software detecta essa mudança e inicia um processo de alerta de dois estágios."

Primeiro, aparece uma mensagem de texto no painel de instrumentos, acompanhada de um alerta sonoro de 10 segundos. Se o motorista continua a mostrar comportamento inseguro, é ativado um aviso mais forte, que o motorista precisa responder apertando um botão.

"Se o motorista não responder ao sinal, o alerta só poderá ser desativado se ele parar o carro e abrir a porta do motorista", diz Margareta Nieh. "O sistema então reconhece que talvez o motorista tenha sido trocado, ou ele parou para descansar e pode seguir viagem."

Tecnologia inteligente

A câmera do "Driver Alert" é programada para rastrear as faixas de ambos os lados da estrada, mas também funciona se apenas um lado for detectado. O sistema pode ser desligado no painel de instrumentos. "A tecnologia é inteligente. Ela foi programada para reconhecer manobras intencionais de mudança de faixa e não dispara ao se fazer uma ultrapassagem, por exemplo", completa a especialista.

por Imprensa Ford com Mecânico

domingo, 28 de agosto de 2011

Escolha o óleo correto para o seu veículo


O funcionamento perfeito de um veículo depende de diversos fatores, mas um dos principais é o óleo do motor. Algo que parece simples e geralmente o é, mas que escolhido de forma equivocada pode gerar sérios prejuízos.

Para cada veículo, há uma classificação de óleo indicada pelo fabricante, mas outros fatores como condições do motor e sua idade podem influenciar na escolha.

Condições do motor

Um motor com problemas em sua mecânica não pede um óleo sintético, de alto custo. Tal ação não irá resolver o problema e o mais indicado pode ser a troca de componentes ou, até mesmo, uma retífica.

É importante lembrar que os óleos mais caros podem não ser os mais eficientes, mas sempre esteja atento à qualificação API (American Petroleum Institute) e utilize marcas estabelecidas e reconhecidas.

Se o motor apresenta perda de óleo, você pode utilizar um óleo com viscosidade maior em relação à recomendação do fabricante. Por exemplo, você pode optar por um 10w40, em vez de um 10w30. Lembre-se: nunca utilize também um extremamente viscoso, como um SAE 50, pois pode causar perda de potência e aumento no consumo.

Idade do motor

O motor se acostuma com um determinado óleo. Quando é utilizado por muitos anos um óleo mineral de boa qualidade, é provável que ele não seja mais tão eficaz.

Também não é recomendável trocar o óleo mineral por um óleo sintético em motores mais antigos. A mudança só é recomendada para um motor com mais anos de uso se for feita uma reparação completa do propulsor (retífica ou troca de itens).

Hábitos na direção

Qual uso é o mais severo: um veículo de transporte que percorre um grande número de quilômetros no dia ou um que faz apenas pequenas distâncias?

Veículos de transporte de carga e passageiros, como caminhões e táxis, percorrem grandes distâncias durante o dia, mas são ligados e desligados diversas vezes, fator que não permite ao motor lograr uma temperatura de trabalho ideal. Para veículos que percorrem grandes distâncias é recomendado um óleo de alta qualidade, de preferência sintético.

Os que percorrem menores distâncias sofrem do mesmo problema, mas com certeza, seu uso é ainda mais severo se comparado com os veículos de transporte, por exemplo.  Recomenda-se para esse tipo de hábito na direção o uso de um óleo de baixa viscosidade ou sintético que permita que o fluido se espalhe rapidamente e minimize o desgaste dos componentes. A troca de óleo deve ser baseada no tempo (de 6 em 6 meses, por exemplo) em vez de quilometragem indicada pelo fabricante.

Motores que sofrem superaquecimento devem ser reparados e após a manutenção devem receber um novo tipo de óleo que consiga manter a temperatura ideal.

Reparador automotivo

Sempre procure o seu reparador automotivo de confiança. Ele irá recomendar e realizar os procedimentos de troca de óleo com total segurança. Lembre-se: o óleo do veículo é que o que mantém a “saúde” do motor. Fica a dica!

por Mecânico com informações do Autocosmos/México

sábado, 27 de agosto de 2011

93% dos brasileiros pesquisam online antes de comprar carro


Estudo mostra que jovens do País adquirem veículo mais cedo 

As buscas nos classificados online de automóveis definitivamente passaram a integrar o processo de compra ou troca de carro no Brasil. A conclusão é resultado de uma pesquisa realizada pela empresa Oh! Panel, encomendada pelo site Mercado Livre.

De acordo com o levantamento (feito também com internautas de outros nove países - Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela), 93,8% dos internautas brasileiros utilizam a internet para investigar marcas e modelos. 97,7% usam a ferramenta para comparar preços.

Na média, 88,7% dos entrevistados consultam a rede para investigar marcas e modelos e 94,1% para comparar preços. As buscas também são importantes na hora de definir onde comprar. No Brasil, 86% dos entrevistados usam a internet como ferramenta de apoio para pesquisar concessionárias e lojas, enquanto a média na América Latina cai para 67,6%.

Entre os brasileiros, a “marca dos sonhos” eleita foi a Chevrolet, com pouco mais de 11,6% dos votos. Em seguida, aparece a alemã BMW (11,1%) e a Fiat, com 8,7% da preferência do público.

Ainda por meio da pesquisa, foi constatado que o brasileiro compra seu primeiro carro mais cedo. Do total de entrevistados brasileiros ouvidos, 44,4% compraram seu primeiro automóvel até os 21 anos, enquanto a média regional ficou em 35,5%.

Dois em cada três brasileiros entrevistados já tiveram ao menos um automóvel na sua vida. Deste total, 27,1% foram proprietários de somente um carro, 29,4% tiveram dois ou três veículos e 43,5%, quatro ou mais automóveis.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

CESVI elege os melhores carros em reparabilidade


Citroën conquista quatro prêmios pela primeira vez

O CESVI Brasil apresentou na quarta-feira, 17 de agosto, o ranking CAR Group, que compara modelos da mesma categoria quanto à facilidade e o custo do reparo.

O teste, realizado há 12 anos, consiste em impactos a 15 km/h contra uma barreira sólida, com colisão de 40% da dianteira esquerda e 40% da traseira direita. Os critérios adotados seguem a Norma Internacional do RCAR (Research Council for Automobile Repair), um conselho internacional de centros de pesquisa especializados em reparação automotiva e segurança viária. Após cada impacto, o veículo é levado a uma oficina-modelo, onde é estudada a extensão dos danos e a facilidade do reparo. A classificação final segue uma escala que vai de 10 a 60, quanto menor o número, melhores as suas características de reparabilidade.

De acordo com Almir Fernandes da Costa, diretor executivo de operações do Cesvi, a premiação também é muito relevante na precificação técnica do seguro. “As seguradoras tendem a oferecer um custo menor para modelos bem classificados no Car Group.”

Os premiados foram divididos em 13 categorias, contando com a estreante dessa edição, a hatch médio off-road, que contou com avaliação do Suzuki SX4, que obteve classificação 22.

Outro destaque dessa edição foi a Citroen, que pela primeira vez conquistou quatro prêmios, com o C3 (hatch compacto), C4 Pallas (sedan médio), C4 Picasso (minivan) e C3 Picasso (minivan compacta). “Considero que esse resultado deve-se a preocupação desde a concepção do automóvel com o custo de reparação”, diz Sérgio Rodrigues da Silva, diretor de peças e serviços da Citroen.

A Volkswagen empatou com marca francesa em número de premiações. Pelo segundo ano consecutivo arrematou quatro primeiras colocações com Novo Fox (hatch compacto), Saveiro (picape compacta), Polo Sedan (Sedan compacto) e SpaceFox (SW compacto).

Confira os campeões:

Hatch compacto 
Citroën C3
Ford Ka
Volkswagen Fox

Hatch compacto off-road 
Renault Sandero Stepway

Hatch médio off-road 
Suzuki SX4

Hatch médio
 
Fiat Bravo

Sedan médio 
Citroën C4 Pallas

Station Wagon
 
Renault Mégane Grand Tour

Utilitário
 
Ford Transit Furgão Curto

Picape compacta 
Volkswagen Saveiro cabine simples

Minivan
 
Citroën C4 Picasso

Picape média 
Chevrolet S10 Cabine Simples

Station Wagon compacta
 
Volkswagen SpaceFox

Sedan compacto 
Volkswagen Polo Sedan

Minivan compacta 
Citroën C3 Picasso

por Isadora Carvalho (Quatro Rodas)

Plano de Eike de construir fábrica de carros com Nissan volta à tona


Diretor da Nissan confirma que bilionário e empresa continuam negociando

A montadora japonesa Nissan e o bilionário Eike Batista continuam negociando uma parceria. A notícia já havia circulado pela imprensa no início deste ano, e foi confirmada na última terça-feira (23/8) pelo diretor operacional da montadora, Toshiyuki Shiga, à agência de notícias Bloomberg.

O executivo não detalhou o teor das conversas, mas desde que o assunto veio à tona, os rumores apontam para a possível construção de uma fábrica da Nissan no Porto de Açu, que pertence a Eike.

A avaliação é que a fábrica da Renault no Paraná já está no limite de sua capacidade produtiva. Instalada em São José dos Pinhais, a planta pode produzir 43.000 automóveis por ano. A Renault pertence ao mesmo grupo da Nissan, e ambas são comandadas pelo brasileiro Carlos Ghosn.

Eike estaria disposto a investir cerca de 1 bilhão de dólares na construção da nova fábrica. Em janeiro, as informações eram de que a unidade poderia fabricar o carro elétrico na Nissan, o Leaf. Mas o próprio Ghosn veio a público, depois, afirmar que o Leaf só seria viável no Brasil com subsídios públicos – e o governo fez que não ouviu.

por Márcio Juliboni (Exame.com)

O carro é popular, mas o motor nem tanto


O conselho editorial do Jornal oficina Brasil se reuniu no Auto Elétrico Torigoe para avaliar a família Palio equipada com motor 1.6 16v.

Nos modelos produzidos a partir de 2001, apenas as linhas Weekend e Strada continuaram a utilizar esta motorização, que teve diâmetro e curso dos pistões modificados.

Vamos as principais considerações feitas pelos conselheiros.

Motor

A informação básica que o reparador precisa ter em mente (quanto a mudança de motores) é a de que os motores antigos utilizavam pistões de 81 mm enquanto os modernos passaram a 86 mm, por isso atenção no momento da compra.

Ainda no motor, atenção para a polia de desvio da correia dentada, que na época sofreu um recall, pois permitia que a correia deslizasse para a parte de fora do motor.

As que substituiram possuiam uma aba para impedir o deslizamento da correia.

A polia tensora da correia dentada já possui fama devido a alta incidência de quebra após a subsituição. O principal segredo está no parafuso de fixação da mesma, que na hora do aperto pode não estar perfeitamente perpendicular a chapa que o suporta, fazendo com que a polia trabalhe fora de posição.

Tenha muita atenção na montagem, movimente e alinhe (posição de 90 graus em relação a chapa) enquanto rosqueia a porca, até que ela encoste na polia. Verifique também possíveis trincas ou outras avarias na chapa.

Outro cuidado muito importante na troca da correia é com a ferramenta de posicionamento do comando que precisa ser de qualidade. Os conselheiros alertaram para modelos de marcas desconhecidas que deixam o sincronismo totalmente errado, sendo percebido marcha lenta irregular com falhas no começo da aceleração e tempo de injeção alto.

Na hora do abastecimento uma dica simples pode evitar sujeira: remova a vareta de medição do nível. É comum a tubulação de abstecimento encher e o óleo retornar.

Como é comum em motores multiválvulas, se houver vazamentos na junta da tampa, o óleo irá se acumular ao redor das velas. Segundo o conselho não é frequente na junta original, mas sim após um serviço onde se utiliza junta de má qualidade.

Também foi comentado que falhas após lavagem do motor podem acontecer devido ao acumulo de água neste local.

Injeção eletrônica

Uma falha bastante encontrada neste modelo é a quebra do sensor de detonação, que o conselho acredita ser danificado pelo óleo que vaza da tubulação do bocal de abstecimento ou do sensor de pressão do óleo.

Como pode ser verificado nas imagens o sensor recebe diretamente o óleo que escorre por ali e tem a capa de proteção deteriorada, deixando-o exposto. Desconfie deste componente em problemas relacionados a baixa potência e pré ignição.

Quanto a bobina de ignição, confira com atenção se existem trincas em sua carcaça. Esta peça pode causar tanto falhas individuais de cilindro, onde o diagnóstico é mais simples, como também defeitos intermitentes quando o motor está aquecido, com falha em todos os cilindros.

Outro defeito inttrigante acontece na flauta de combustível, quando ocorre uma quebra do direcionador de combustível localizado internamente a mesma. Neste caso irá acontecer perda de pressão de combustível e consequente dificuldade de partida, ou até mesmo estouros no coletor de admissão, sintoma de falta de combustível, causando desconfiança da bomba.

Sistema elétrico

Nos modelos equipados com ar condicionado existem duas resistências, utilizadas para provocar uma queda na tensão enviada para o eletroventilador e assim ter uma velocidade mais baixa.

Quando acontece a queima de uma resistência, não há queda de tensão e o ventilador funciona sempre na segunda velocidade, fazendo com que a temperatura oscile numa faixa maior que a comum, sendo percebida até no ponteiro indicador. Também é possível perceber que o ventilador é acionado diversas vezes.

Um problema muito comum está relacionado ao meu dimensionamento dos cabos positivo e negativo principais do motor, causando aquecimento dos mesmos e dificuldade na partida. É recomendado realizar um reforço com cabos adicionais.

por Murillo (Oficina Brasil)

VW passa Fiat na primeira quinzena de agosto


Relatório da Fenabrave também mostra equilíbrio na vendas, com recuo de 3,1%

O relatório da primeira quinzena de agosto da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos) apontou novo equilíbrio nos emplacamentos. Na comparação com os primeiros quinze dias de julho (144.308 unidades), o comercio recuou 3,1%, totalizando 139.851 vendas. Já frente ao mesmo período de agosto de 2010, quando foram entregues 133.167 veículos no país, houve um avanço de 5%.

A principal novidade do último boletim é a Volkswagen, que assumiu provisoriamente a liderança entre os carros de passeio. Segundo os números do Renavam (Registro Nacional de Veículos), a montadora alemã entregou 26.391 automóveis nos primeiros quinze dias de agosto, contra as 24.039 unidades da arquirrival Fiat. E desta vez, mesmo somando os comerciais leves, a Volks aparece na ponta com 30.032 vendas.

No entanto, no acumulado do ano, a montadora italiana lidera com folga a soma dos segmentos. Até a primeira quinzena de agosto, foram emplacados 464.635 veículos pela Fiat, que responde por 22,5% das vendas brasileiras. Já a Volks aparece na segunda colocação, com um total de 427.850 modelos negociados e 20,7% do “bolo”. General Motors, Ford e Renault aparecem na seqüência da lista, fechando as “cinco maiores”.

Entre os modelos, o destaque de agosto até aqui foi hatch Renault Sandero, que emplacou 4.034 unidades, superando Ford Fiesta Rocam (3.753) e Chevrolet Agile (2.460). O Sandero só foi superado pelo VW Fox (5.584), que segue em retomada após o término da greve que afetou sua produção na fábrica de São José dos Pinhais. E o Chevrolet Cobalt já aparece na lista da Fenabrave, com quatro unidades emplacadas. 

por Redação (Auto Esporte)

Dicas para lavar o carro e poupar o meio ambiente

Para quem prefere lava-rápidos, mercado oferece opções sustentáveis

Não é nenhuma novidade que o Brasil detém boa parte do mais importante bem natural do planeta, a água – em seu território está 13,7% da água doce do mundo. Também não é novidade que a maioria das pessoas gosta de andar com seu carro limpo. 

O que nem todos sabem, porém, é como lavar os veículos poupando esse recurso que, apesar de ainda abundante em partes de nosso país, está cada vez mais escasso no mundo. Seja em lava-rápidos ou em casa, há alternativas para manter o carro e a consciência “limpinhos”, às vezes até sem usar uma gota de água. Confira algumas sugestões.

Lavagem em casa

Quase todo final de semana o comerciante Paulo Fonseca dá um trato no seu Hyundai i30. “Faço questão de lavá-lo. Os serviços dos lava-rápidos não me agradam”. Usa detergente neutro para não prejudicar a pintura e uma mangueira para tirar toda lama. “Costumo viajar para um sítio e não tem jeito: ele acaba precisando de uma boa lavagem”, justifica. Sobre a água que consome durante o processo, de cerca de 40 minutos, ele diz: “Já usei baldes algumas vezes, mas, quando está muito sujo, a mangueira é a melhor opção. Para economizar, a fecho quando estou ensaboando o veículo”.

Alexandre Guimarães, engenheiro eletrônico, também não confia nos lava-rápidos e é outro que vai de carro para seu sítio frequentemente. Lá, aproveita para lavar com todo cuidado seu “xodó”, um Camaro SS preto. A alternativa que encontrou para não desperdiçar tanta água? “Uso um bico que controla a vazão de água, funciona como uma lavadora de alta pressão. É bem mais prático e rápido”. Pelas suas contas, consome cerca de 70 litros. “Sem o bico, com certeza, gastaria bem mais”.

As iniciativas de ambos ajudam a poupar o recurso hídrico. Mas Ricardo Chahin, um dos responsáveis pelo Programa de Uso Racional da Água (Pura), da Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), alerta que o ideal é que a mangueira fosse substituída por balde. “A maioria das pessoas gasta até 30 minutos para lavar o carro. Nesse período, com uma mangueira não muito aberta, são usados 216 litros de água. Com meia volta de abertura, 560 litros. Agora, com balde, o consumo é de 40 a 50 litros”. Ele dá ainda outras dicas: “Evite lavar o automóvel nas épocas em que chove menos e, se possível, lave-o apenas uma vez por mês”.

O contador Antonio Carlos Silva, proprietário de uma Space Fox e de um Gol G5, utiliza baldes para lavar os possantes. “Dá mais trabalho, mas, no final, compensa pelo bem ao meio ambiente e pela redução de custos”, garante. E ele tem até uma técnica especial: “Só lavo na sombra para não manchar, e por partes! Primeiro, o teto, depois a parte dianteira, as laterais e, por fim, a traseira. Não pode levar muito tempo para enxaguar”, aconselha ele, que tem a ajuda do filho para carregar os baldes de um lado para o outro. Mas, e se os carros estão muito sujos? Ele conta: “Nesse caso, a mangueira é melhor porque limpa mais rápido. Afinal, não adianta gastar vários baldes de água para remover o que está impregnado”.

Nos lava-rápidos

Água reciclada permite corte de desperdício sem sacrificar a limpeza pesada
A preocupação com o meio ambiente, felizmente, também atinge alguns proprietários de lava-rápidos. A DryWash, por exemplo, é pioneira em lavagem sem água. Lito Rodriguez, proprietário da rede, desenvolveu, em 1995, um produto à base de cera de carnaúba capaz de lavar o veículo e ainda dificultar a adesão de sujeira. Hoje em dia, diversos lava-rápidos adotam o método, principalmente os localizados em estacionamentos de shoppings e de supermercados, que não têm como destinar corretamente a água utilizada no processo de lavagem.

Mas há um porém: o estado do automóvel. Roberto Barrallobre, dono da rede DryTech, que também faz lavagem sem água, salienta que esse tipo de serviço é indicado apenas para os modelos que transitam na cidade. “Apesar de a procura ter aumentado significativamente nos últimos dez anos, ainda não é possível limpar um carro cheio de lama com o produto. Não fazemos milagres”. 

A gerente da Dry Car Wash do Shopping ABC, Rita de Cássia Souza, admite: “Não aceitamos carros que estejam muitos sujos, pois não terão um bom resultado sem o uso de água”.

Dry Car Wash garante limpeza sem uso de água

Para os carros que estão nessas condições, há uma alternativa ambientalmente correta: os lava-rápidos que reutilizam água. É o caso do Multilimp, que usa apenas 40 litros de água nova na lavagem de um carro e o restante reaproveitado. O Rod Eco Lava Jato, outro exemplo, vai além e usa 100% de água reciclada. José Carlos Tabet, seu proprietário, explica: “Temos desníveis no chão que possibilitam que a água dos processos de lavagens seja armazenada em um ralo. Nele, com a ajuda de uma bomba, a água é direcionada a cinco tanques, onde passa por tratamentos químicos e recebe adição de água reciclada da Sabesp para, enfim, ser reutilizada”.

Outro benefício desse sistema é captação da água da chuva, também aproveitada. “Nos preocupamos em construir um lava-rápidos que cuidasse dos carros sem descuidar da natureza”, salienta Tabet. No Eco Lava Jato, todos os produtos usados são biodegradáveis. Os panos usados para secagem dos carros são lavados a cada utilização e, quando velhos, devolvidos para o fornecedor destiná-los corretamente.

Sistema de lavagem da Rod Eco Lava Jato armazena água de chuvas e da própria lavagem pra reaproveitamento
 
por Camila Franco (Auto Esporte)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ford e Toyota vão se unir no desenvolvimento de tecnologia híbrida


A Ford e a Toyota anunciaram a intenção de uma parceria para o desenvolvimento de um novo sistema híbrido para picapes e utilitários esportivos. O objetivo é levar a tecnologia para um novo grupo de consumidores, sem comprometer o desempenho dos veículos. A aprovação do memorando deve ser formalizada em 2012.

Ambas as empresas estão trabalhado de forma independente em seus próprios sistemas híbridos de nova geração com tração traseira. Agora as duas têm o compromisso de se unir, para a construção de  um novo sistema híbrido para picapes e utilitários esportivos. 

As montadoras acreditam que a colaboração permitirá trazer a tecnologia para o mercado de forma mais rápida e com custo mais acessível.

O sistema híbrido de tração traseira será baseado em uma arquitetura totalmente nova. Cada empresa também vai determinar a calibração e características de desempenho dinâmico de seus respectivos veículos. 

As duas companhias também concordaram em trabalhar juntas para complementar as plataformas de telemetria, contribuindo para a geração de mais serviços baseados em internet.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Inovação da Goodyear pode tornar desnecessária a calibragem de pneus


"A calibragem manual de pneus pode, em breve, tornar-se uma lembrança remota graças a uma inovação que está em desenvolvimento nos laboratórios da Goodyear Tire & Rubber Company.

Manter os pneus corretamente calibrados não apenas elimina a rotina de verificar a pressão de ar, como também pode significar uma economia real no consumo de combustível.

Para quem dirige um veículo de passageiros ou um caminhão comercial, pneus murchos resultam em uma queda entre 2,5% e 3,3% na quilometragem rodada por tanque de combustível, segundo pesquisas do governo americano e da indústria.  Em relação aos preços praticados hoje nos Estados Unidos, isso se traduz em cerca de 12 centavos de dólar por galão de combustível.

Pneus corretamente calibrados também resultam na menor emissão de gases geradores de efeito estufa, além de uma vida útil mais longa para os pneus, maior segurança e melhor desempenho dos veículos.

A Air Maintenance Technology (AMT) da Goodyear permitirá que os pneus permaneçam calibrados na pressão ideal sem a necessidade de qualquer bomba ou sistema eletrônico externo.  Todos os componentes do sistema AMT, incluindo uma bomba miniaturizada, estarão totalmente contidos no pneu.

"Ainda que a tecnologia seja complexa, a ideia por trás do sistema AMT é relativamente simples e alimentada pelo próprio pneu quando em movimento", afirma Jean-Claude Kihn, vice-presidente sênior e Chief Technical Officer da Goodyear.

"Um pneu que pode manter sua própria calibragem é algo que os motoristas esperaram por muitos anos. A Goodyear assumiu esse desafio e os resultados obtidos são muito encorajadores", completa Kihn.  "As pessoas vão se perguntar como viveram sem esse tipo de avanço tecnológico até agora".

A Goodyear não revela uma estimativa sobre quando essa tecnologia estará disponível aos consumidores, mas reforça que o cronograma deve ser acelerado em função dos recentes subsídios governamentais de pesquisa conquistados nos Estados Unidos e na União Européia.

O Setor de Tecnologia de Veículos do Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira (10 de agosto) um subsídio de US$ 1,5 milhão para pesquisa, desenvolvimento e demonstração do sistema AMT para pneus de caminhões comerciais. O valor será administrado pelo Laboratório Nacional de Tecnologia para Energia e os trabalhos serão realizados no Centro de Inovação da Goodyear em Akron, Ohio (EUA).

Em julho, a Goodyear recebeu um subsídio do governo de Luxemburgo para pesquisa e desenvolvimento de um sistema AMT para pneus de consumo.  Esse trabalho será realizado no Centro de Inovação da Goodyear em Colmar-Berg, Luxemburgo.

"Ainda que sejam similares no conceito, existem diferenças significativas nos sistemas AMT para pneus de consumo e comerciais", destaca Kihn.  "O apoio tanto do governo dos Estados Unidos quanto de Luxemburgo ressalta o valor desses projetos e os vários benefícios que podem oferecer aos motoristas de todo o mundo".

Além disso, o Setor de Tecnologia de Veículos do Departamento de Energia dos Estados Unidos também anunciou que oferecerá um subsídio de US$ 1,5 milhão para um projeto conjunto entre a PPG Industries e a Goodyear para aprimorar a resistência dos pneus ao rolamento e a eficiência no consumo de combustível. O objetivo do projeto é aumentar a eficiência média de consumo das frotas de veículos de passageiros por meio do uso de novas tecnologias para a banda de rodagem e o revestimento interno.

"Tecnologias avançadas que são invisíveis ao olho humano – como as que estamos trabalhando em conjunto com a PPG – ajudarão a aumentar significativamente a eficiência dos pneus em termos de consumo de combustível, mantendo outras importantes qualidades como a tração e a vida útil da banda de rodagem", afirma Kihn."

Fonte: Burson-Marsteller – Assessoria de Imprensa Goodyear

Túnel de vento da Ford testa veículos em condições extremas

Para colocar à prova a aerodinâmica dos veículos, a Ford conta com um laboratório equipado com um ventilador gigante com hélice de 7 metros de largura e 44 pás de fibra de carbono, capaz de simular tempestades de vento de até 240 km/h.

O túnel de vento, o maior da marca nos Estados Unidos, permite que os carros sejam submetidos a condições ambientais extremas, como nevasca, calor do deserto, em altas e baixas altitudes.

A finalidade é ajudar o setor de design da montadora a projetar modelos capazes de reduzir o consumo de combustível, o nível de ruído e aumentar a segurança. Identificado com o número 8, é utilizado também pelas subsidiárias da empresa no mundo.

Calibrados para simular testes no mundo real, os túneis de vento reduzem a necessidade de testes na pista, que continuam a ser feitos para confirmação final. A tecnologia pode simular desde rajadas de vento até a rodagem em estradas com temperaturas de 54ºC.

Outra inovação são as salas de aclimatação. Usando uma máquina de produzir neve similar às usadas nas pistas de esqui, os técnicos podem criar uma tempestade de neve de 130 km/h, por exemplo, para garantir que a entrada de ar do motor não ficará bloqueada.

por Portal o Mecânico (www.omecanico.com.br)

Volkswagen sobe 16,3% em vendas em julho

Linha de montagem do VW Passat CC em Emden, Alemanha

Em um mês, crescimento foi maior do que dos primeiros sete meses do ano

A Volkswagen aumentou consideravelmente as vendas mundiais de veículos em julho. Reunindo todas as marcas do grupo, as vendas no varejo subiram 16,3% no mês, o equivalente a 665.600 unidades. 

A montadora se mostrou otimista com os dados e diz que continua no caminho para um maior crescimento, sinalizando que a crise econômica não teve grande impacto sobre seus negócios até então.

O crescimento apenas do mês de julho foi maior do que nos sete primeiros meses do ano. De janeiro a julho, a taxa de crescimento de vendas foi de 14,4%. As vendas da Audi cresceram 17,4% (758.9 mil) no período de janeiro a julho e da
Skoda subiram 19,7% (523.2 mil). 

As vendas da VW na China subiram 16,4 - equivalente a 1,29 milhões - nos primeiros sete meses do ano. Nos Estados Unidos, o aumento foi de 20,5%, sendo 249.5 mil unidades vendidas.

O crescimento da marca nesses sete meses intensifica a concorrência da
VW com as montadoras Toyota e General Motors. Em 2010, o grupo VW vendeu 7,14 milhões de unidades, ficando atrás da Toyota, que alcançou 8,42 milhões vendidas e da GM, com 8,39 milhões de unidades. O objetivo da fabricante alemã é tornar-se a montadora topo de vendas em 2018.

por Redação (Auto Esporte)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Wix alerta para os cuidados com os filtros de cabine no inverno


Com o aumento dos poluentes no ar em decorrência do tempo mais seco no inverno, a marca de sistemas de filtragem Wix atenta para a importância do filtro de cabine do veículo. Este filtro tem como função inibir a entrada de partículas do ar como pó, fuligem, pólen e bactérias para dentro da cabine do veículo, por isso está vinculado à saúde respiratória do motorista.

A marca também avisa que o filtro de cabine não é instalado apenas em veículos com ar condicionado, já que ele também atua na ventilação forçada ou ar quente, e que cada vez mais aumenta o número de modelos que saem pelo menos com o compartimento para sua instalação. 

É recomendada a troca do filtro cada 15 mil quilômetros ou um ano, e com a chegada do período de inverno, mais seco na maioria do pais, o componente ganha importância já que retem os contaminantes que se acumulam no ar atmosférico.

Sem a manutenção, a Wix alerta que os ocupantes do veículo estarão expostos a mau cheiro e à provocação de problemas respiratórios, como rinites alérgicas, bronquite, coceira nos olhos e dores de cabeça, principalmente nos grandes centros urbanos, onde a poluição é maior.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

domingo, 7 de agosto de 2011

Governo reduz IPI para montadoras

Foto: Germano Luders, Exame

Medida valerá até 2016 e visa aumentar a competitividade das marcas instaladas no Brasil

O governo federal anunciou, através de nota publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, que irá reduzir a alíquota do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – para as fabricantes de veículos instaladas no Brasil até julho de 2016. O efeito da medida, no entanto, não deve ser imediato para o consumidor final.

O valor da alíquota ainda não foi definido e deve ser anunciado nos próximos dias através de decreto. Além disso, para ter direito à redução na alíquota, além da produção local, as montadoras deverão atender a uma série de requisitos que ainda serão estabelecidos. As exigências provavelmente serão relacionadas a investimento em território nacional e introdução de inovação tecnológica.

“Não há redução imediata de IPI para a indústria automobilística. A Medida Provisória 540 autoriza o incentivo tributário para produção e não para o consumidor e será com base em critérios ainda não definidos que estão sendo discutidos entre o governo e o setor. O percentual das alíquotas e as contrapartidas ainda serão definidos.”, diz o texto.

As marcas que apenas importam veículos não serão beneficiadas. "O objetivo é melhorar a competição da empresa nacional em relação aos importados", disse Fernando Mombelli, coordenador geral de Tributação da Receita Federal, em entrevista à Agência Estado.

Poderão ser desonerados de IPI: tratores, ônibus e micro-ônibus, automóveis de passeio, caminhões, comerciais leves e cavalos mecânicos.

por Marcio Ishikawa(Revista Quatro Rodas)

Vendas de veículos no Brasil crescem 9,5% no 1º semestre


Volkswagen fecha o período como a marca que mais vendeu

Quinto maior no mercado de venda de veículos no mundo, o Brasil obteve um crescimento considerável no primeiro semestre de 2011, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Segundo dados da consultoria Jato Dynamics, o aumento nas vendas foi de 9,5%, o que coloca o Brasil em posição de destaque do mundo no setor automotivo, seguido de perto pela India, também com bons resultados.

A China segue na liderança, com quase 7 milhões de veículos vendidos no primeiro semestre, e crescimento de 7,1%. Em segundo lugar aparecem os EUA, com aumento de 12,8%, e, em terceiro, o Japão, com queda de 27,8%.

A Alemanha aparece em quarto, com crescimento de 11%, seguida pelo Brasil. Índia, França e Rússia apresentaram resultados positivos nas vendas no semestre, com crescimento de 16,3%, 1,7% e 55,7%, respectivamente, com relação a 2010. Grã Bretanha e Itália, por sua vez, registraram quedas, ocupando as duas últimas colocações do ranking.

Em termos de marca que mais vende, a Volkswagen liderou as vendas no primeiro semestre, com crescimento de 17,5% se comparado a 2010. A Ford segue em 2º lugar, seguida pela Toyota. Chevrolet e Nissan aparecem em quarto e quinto lugares, respectivamente. 

por Natali Chiconi (Revista Quatro Rodas)

Saiba o que fazer com peças substituídas do carro


Palhetas, pneus, lâmpadas, pastilhas... deixá-las na oficina é o ideal, mas é importante ficar atento ao destino

A história é sempre a mesma. Depois de algum serviço na oficina, o mecânico mostra a peça trocada para o cliente para provar que o serviço foi feito. Aí vem a pergunta, "o senhor vai querer levar a peça"?

“Por direito, as peças pertencem ao dono do carro. Se ele pensar na preservação ambiental, no entanto, se dará conta de que o melhor é deixá-las na oficina, que deve destiná-las à reciclagem, para não prejudicar o meio ambiente”, explica Antônio Gaspar de Oliveira, diretor técnico e ambiental do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa).

Adriano Assi, diretor da Exposucata – Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem –, alerta que, além de agredir a natureza, o descarte desses materiais em locais impróprios – o que inclui o lixo comum – representa um sério problema de saúde pública. “Os pneus podem contribuir para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. E com a contaminação do solo e dos rios há riscos de outras doenças”.

Minha oficina está ok?

Mas como saber se a oficina de sua confiança envia todas as peças para a reciclagem? Oliveira revela: “As oficinas não têm uma fiscalização efetiva. Hoje, a destinação correta dos itens são de iniciativa própria e não por imposição governamental. O ideal é que cada município tivesse coleta seletiva. 

Na cidade de São Paulo, alguns bairros sequer têm coleta de lixo”. Por isso, o diretor técnico aponta a importância da ajuda de empresas especializadas. “É fundamental que as oficinas contratem uma empresa de solução ambiental para retirada e destinação dos componentes contaminados por óleos ou produtos tóxicos. Mas isso representa um custo para elas, claro”, avalia.

Sobre as oficinas das concessionárias das principais marcas de veículos do país – Chevrolet, Fiat, Ford, Renault e Volkswagen – ele diz: “Como os fabricantes têm a certificação ISO 14001 [conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental das empresas], acabam exigindo que suas concessionárias façam suas adequações”. Ou deveriam. Nenhuma dessas montadoras orienta seus consumidores quanto à destinação das peças substituídas. Apenas divulgam sua política ambiental.

Apesar da fiscalização ineficaz, você, motorista, pode investigar os processos de preservação ambiental da oficina antes de levar o seu carro. “Há as que seguem normas e têm certificações ambientais. É essencial que o cliente questione a destinação de suas peças”, salienta o diretor do Sindirepa.
 
Pneus usados contam com norma específica de descarte

Normas

De acordo com a resolução 416 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), os fabricantes e importadores de pneus novos são obrigados a recolher e destinar adequadamente os pneus inservíveis. O consumidor ambientalmente consciente pode confirmar se os procedimentos dos distribuidores e dos revendedores são feitos da maneira correta.

Para isso existe a Reciclanip, entidade sem fins lucrativos criada por fabricantes de pneus novos – Bridgestone, Goodyear, Michelin, Pirelli e Continental – que recolhe e destina os pneus usados. No www.reciclanip.com.br, constam mais de 460 pontos de coleta por todo o país, mas é preciso levá-los até eles.

Já a Conama 401 estipula que os estabelecimentos que comercializam baterias, bem como a rede de assistência técnica, deverão receber baterias usadas dos usuários e repassá-las aos respectivos fabricantes ou importadores, sendo facultativa a recepção de outras marcas.

Sobre a destinação de demais peças, Oliveira diz: “A Política Nacional de Resíduos Sólidos [instituída e regulamentada em 2010] pode contribuir para uma série de acordos entre os fabricantes, que tendem a encontrar soluções”.

Cesvi
Selo ajuda a identificar oficinas que contribuem com o descarte adequado de peças

Selo Verde

O Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) e o Instituto de Qualidade Automotiva (IQA), em parceria, lançaram em 2009 a “Certificação Ambiental”. Desde então, oficinas independentes e de concessionárias que atendem a todas as recomendações da certificação podem solicitar o Selo Verde, válido por um ano.

“Hoje, em qualquer área, buscam-se soluções eficientes que causem menos impactos na natureza. Na reparação automotiva, isso significa se preocupar com o descarte de peças e de fluidos, reutilizar componentes e reciclá-los”, explica Mário Guitti, superintendente do IQA. Atualmente, apenas 10 oficinas em todo país têm o Selo Verde. Saiba quais são pelo www.cesvi.com.br.

E as peças trocadas em casa?

O diretor do Sindirepa aconselha: “Leve todas, mesmo as não contaminadas, como lâmpadas e palhetas, para o lugar em que as adquiriu. Até os supermercados devem receber os itens substituídos ou, no mínimo, indicar um local de coleta”.

Não custa lembrar que quanto menos resíduos gerados, melhor para o meio ambiente. Um exemplo é a rede de serviços automotivos Dpaschoal, que tem o programa “Economia Verde”. “Antes da troca de qualquer componente, recomendamos que eles sejam avaliados para saber se a substituição é realmente necessária. O cliente gasta menos, há diminuição no consumo de peças e contribuição para a natureza”, diz William Bossolani, gerente de Marketing da Dpaschoal, que acrescenta: “Com utilização e manutenção corretas, é possível ter uma economia de até 25% na vida útil dos pneus, amortecedores, freios e baterias”. 

por Camila Franco (Auto Esporte)