domingo, 30 de setembro de 2012

Sete mil pessoas são capacitadas durante a quinta edição da Feira do Empreendedor

 
Conhecimento, informação e experiência. Estas três palavras resumem o que os 13,6 mil visitantes da quinta edição da Feira do Empreendedor da Paraíba receberam ao longo de quatro dias. Um celeiro de oportunidades de negócios e aprendizado empresarial, o evento conseguir capacitar mais de 7 mil pessoas e promover ampliação de mercado para as empresas que apresentaram produtos e serviços no evento.

A estimativa da organização é de que, na próxima semana, os dados relativos à geração de negócios sejam consolidados, mas já é possível prevê a chegada de novas franquias no mercado paraibano a partir de contatos realizados durante a Feira, além da abertura de novos empreendimentos formalizados. De acordo com a gestora da Feira do Empreendedor, Neilijane Ricarte, a expectativa é de que, até 2013, cerca de 10 novas franquias sejam instaladas na Paraíba através de negociações realizadas no evento.


Nelijane Ricarte destacou que os depoimentos dos expositores e visitantes foram bastante animadores e muitos negócios foram concretizados durante o evento. “Conseguimos reunir o público esperado e ultrapassamos a nossa meta de pessoas atingidas, inclusive através de SMS e da TV Sebrae, que transmitiu o evento durante os quatro dias”, ressaltou.


Durante a Feira, foram promovidas 198 capacitações, entre oficinas, painéis e palestras. “Fizemos uma avaliação muito positiva da Feira do Empreendedor deste ano. Não apenas pelos números de visitantes, mas pelo conteúdo discutido e a grande participação dos empreendedores nas capacitações”, destacou o gerente do Sebrae em João Pessoa, Edilson Avezedo.


A gestora do evento explicou que nos próximos dias têm início o trabalho pós-feira, que será o acompanhamento de algumas empresas e expositores que participaram da Feira, além das pessoas jurídicas formalizadas e que receberam orientações durante a Feira. “Este trabalho está sendo estruturado e terá início em breve. A nossa proposta é acompanhar estas empresas ao longo de 12 meses e avaliar as novas dinâmicas e crescimento após a participação no evento”, disse Nelijane.


De acordo com o superintendente do Sebrae Paraíba, Júlio Rafael, a Feira do Empreendedor é o maior evento da Paraíba de incentivo ao empreendedorismo e conseguiu oferecer aos empresários e futuros empreendedores possibilidade de negócios inovadores e sustentáveis. “Foram muitas as inovações que nortearam a realização da Feira, combinando o "discurso" com o "fazer", através da publicação As 100 oportunidades de negócios inovadores e sustentáveis da Paraíba, além das atividades, produtos e serviços nos espaços de economia criativa, do agronegócio sustentável, espaço digital, inovação e tecnologia, entre outras atividades, como o Desafio Sebrae, encontro do comércio exterior e o Startup Day”, ressaltou o superintendente.


A Feira do Empreendedor foi uma realização do Sebrae Nacional e Sebrae Paraíba e contou com o patrocínio oficial do Banco do Brasil, além de parcerias com Governo do Estado da Paraíba, Programa Conecte seu Negócio/Google, Fecomércio e Fiep.


Evento sustentável

 
As ações de sustentabilidade voltadas para o meio ambiente foram adotadas na Feira do Empreendedor. Ao invés do tradicional copinho plástico, o evento usou copos de papel. Foram cerca de 20 mil ao longo dos quatro dias do evento e consumidas, aproximadamente, cinco resmas de papel. De acordo com Nelijane, os panfletos impressos foram pouco desperdiçados e papel foi usado apenas nas oficinas e palestras. “Reunimos uma quantidade equivalente a cinco resmas, incluindo alguns certificados que foram descartados”, disse. Tudo será doado para a Cooperativa de Papel (Coopapel).

Durante o evento, uma das empresas paraibana que coleta lixo eletrônico, a Ecobras, fez panfletagem e mostrou peças produzidas a partir do lixo eletrônico, grande preocupação atual do meio ambiente. O lixo eletrônico também foi a matéria-prima de oficinas de bijuterias e tema de desfiles do Espaço Economia Criativa. Em todo o espaço do evento, os resíduos foram dispensados em coletores seletivos.

por Kaylle Vieira, Agência Sebrae de Notícias PB 

Saem os indicados ao Car of The Year


Indicados ao "Carro do Ano" europeu estarão nas lojas de lá em 2013

Começou recentemente a escolha da edição de 2013 do Car of the Year, prêmio que elege o Carro do Ano na Europa. O objetivo principal da premiação, realizada desde 1963, é apontar o automóvel mais incrível, moderno ou revolucionário que chegará às lojas europeias nos próximos 12 meses. O campeão sai de uma escolha em três fases: indicados, finalistas e vencedor. Em 2012, o Chevrolet Volt, sedã 100% elétrico da General Motors, foi eleito Carro do Ano.

O júri é formado por 58 jornalistas de 22 países do Velho Continente, sendo o número de representantes proporcional à relevância de cada um no mercado. França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e Espanha são os países com mais membros, seis no total. Alguns dos critérios decisivos são design, segurança, performance, satisfação e controle do condutor, funcionalidade e preço. Além disso, leva-se em conta o quão econômico o carro é e sua preocupação com o meio ambiente.


Assim como na versão brasileira do prêmio, realizada com exclusividade todos os anos pela revista
Autoesporte, é imprescindível também que o carro seja uma criação original e inédita – não valem modelos reestilizados ou estreantes derivados de projetos antigos. A previsão é de que os finalistas do Car of the Year 2013 sejam revelados no início de dezembro. Confira abaixo a lista dos 34 veículos indicados ao prêmio, considerado há décadas a maior premiação do planeta:

- Audi A3

- BMW Série 3
- Chevrolet Malibu
- Dacia Lodgy
- Fiat 500L
- Ford B-Max
- Honda CR-V
- Hyundai i30
- Hyundai Santa Fe.
- Kia Cee’d
- Kia Optima
- Lancia Flavia
- Mazda 6
- Mercedes Benz Classe A
- Mercedes Benz SL
- Mitsubishi Outlander
- Mitsubishi ASX / Citroën Aircross / Peugeot 4008
- Opel Adam
- Opel Mokka
- Peugeot 208
- Porsche Boxster
- Renault Clio
- Seat Toledo
- Smart ED
- Subaru Impreza
- Subaru XV
- Subaru BRZ/Toyota GT86
- Tata Vista
- Toyota Auris
- Toyota Prius Plug-in
- Toyota Prius Plus
- Volkswagen Golf
- Volvo V40
- Volvo V60 Plug-in

por Redação (Auto Esporte)

Carros: é melhor trocar em 5 anos ou mantê-los por 10 anos?


Estudo da EXAME.com mostra que manter o mesmo carro por 10 anos gera economia suficiente para comprar outro carro

Manter um carro por 10 anos em vez de trocá-lo depois de cinco anos, pode gerar uma economia de milhares de reais, o valor suficiente para comprar um carro 0K popular. A consultoria automotiva Jato Dynamics elaborou um estudo a pedido de EXAME.com comparando os custos para manter um carro por 10 anos, ou por 200.000 quilômetros, e qual seria o custo caso o mesmo veículo fosse trocado depois de 5 anos, ou aos 100.000 quilômetros. O resultado mostrou que ficar com o mesmo carro por mais tempo pode levar o motorista a economizar mais de 26.000 reais, sem considerar a economia em não comprar o segundo carro.

Nas tabelas abaixo podem ser observados os resultados do estudo elaborado pelo Gerente de Atendimento da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto para quatro carros: Fiat Palio, Honda Civic, Toyota Corolla e Volkswagen Gol. No estudo, 10 anos de uso correspondem a um total de 200.000 quilômetros rodados, o equivalente a 20.000 quilômetros por ano. E a troca depois de cinco anos equivale ao uso do carro até os 100.000 quilômetros, também rodando 20.000 quilômetros por ano.



Metodologia do estudo

Kalume explica que foram usados para o estudo os preços dos veículos sugeridos pelasmontadoras sem qualquer acessório e opcional. O item "revisões e manutenção" contempla os valores das revisões e das peças que, teoricamente, seriam trocadas no período, de acordo com os manuais de uso das concessionárias, além dos gastos com as respectivas mãos de obra incluídas nos serviços. Os impostos contemplam licenciamento, o DPVAT e o IPVA. E foram considerados os pneus originais do veículo para a troca.

por Priscila Yazbek (Exame.com)

sábado, 29 de setembro de 2012

Novos Sandero e Logan confirmados para o Brasil

Novo Sandero Stepway deve ser vendido no Brasil com novo Logan até o fim de 2013 (foto: Ricardo Sant'Anna/Autoesporte)

Presidente da Dacia, do grupo Renault, também revela novo Sander 

Enquanto grande parte dos europeus voltam a atenção para a nova geração do Clio, os mercados emergentes crescem os olhos nas novidades da Dacia. A montadora romena do grupo Renault-Nissan apresentou na manhã da quinta-feira (27) as novas gerações de Logan e Sandero. A grande novidade foi a estréia da versão Stepway do Sandero, com foco no visual aventureiro.

A
Renault do Brasil não confirma, mas os modelos chegarão ao Brasil em 2013. Palavra do brasileiro mais badalado em Paris, o presidente do grupo Renault-Nissan. Rodeado por uma centena de jornalistas, Carlos Ghosn disse à Autoesporte que os modelos desembarcam no Brasil no ano que vem. "Eu acredito que eles chegam no final de 2013", disse. Indagado sobre o atraso de gerações do Clio no Brasil, o executivo apenas sorriu e saiu andando. 

Além de Carlos Ghosn, o presidente mundial da Dacia, Carlos Tavares, também confirmou a chegada dos novos Sandero e Logan ao Brasil. “Ainda é um pouco cedo para dizer quando, mas é obvio que eles chegarão ao Brasil”, disse em entrevista à Autoesporte. O executivo apontou que o modelo será fabricado primeiramente na Romênia e introduzido no mercado europeu. Fontes ligadas à Renault afirmam que a chegada será no segundo semestre de 2013, ou pouco mais de 6 meses após o lançamento na Europa.

“Ainda não está decidido quando exatamente chegará ao Brasil, é uma questão de estratégia do grupo no país, e adaptação na fábrica para produzir a nova geração”, afirma Tavares. Segundo ele, o sucesso dos modelos da
Dacia no Brasil se devem ao preço competitivo e relação aos concorrentes, mas sobretudo à superiodade frente aos rivais. “A primeira razão do sucesso é a qualidade dos produtos Dacia. Há uma resposta muito boa por parte dos clientes”, finalizou.

por Ricardo Sant'Anna, de Paris (Auto Esporte)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Vendas: Brasil volta a ser o 4º maior do mundo


Relatório da JATO mostra China mais forte e arrancada da Toyota

A JATO Dynamics do Brasil divulgou nos últimos dias o balanço das vendas globais de veículos em julho. E o Brasil, que chegou a cair para a 6ª colocação do ranking geral, voltou a aparecer como o 4º maior mercado de carros do planeta, superando a poderosa Alemanha e a emergente Índia

Ao analisar os números, fica evidente o impacto do IPI reduzido, vigente desde o fim de maio – após cinco meses de quedas consecutivas nas vendas. O mercado brasileiro registrou um expressivo avanço de 22% no mês, com 351.397 unidades emplacadas contra as 287.934 entregas computadas em julho de 2011.

Já no acumulado de 2012, o Brasil (1,983 milhão de carros) segue em 5º lugar, atrás da Alemanha (4º, 2,008 milhões) e à frente da Índia (6º, 1,858 milhão). Bem mesmo no cenário internacional está a
China, maior mercado de veículos da atualidade. 

Pelo balanço da JATO, o mercado chinês avançou 9,1% em julho, somando 1,174 milhão de carros no mês – entre janeiro e julho, o país asiático já soma impressionantes 9,023 milhões de unidades. Entre as montadoras, a vice-líder Volkswagen mostrou força ao dar um salto de 14% nas vendas, com 474.826 modelos comercializados pelo mundo. Mas a líder Toyota (566.132) e a arquirrival Honda (301.650) surpreenderam com crescimentos de 33% e 47,7% nas vendas. 

Confira abaixo as listas de vendas por países e por montadoras:

   Divulgação
   Divulgação
  Divulgação

por Redação (Auto Esporte)

sábado, 22 de setembro de 2012

Montadoras terão desconto no IPI se fizerem carros mais econômicos


Consumo de combustível deve ser reduzido em até 12%

Chegaram ao fim as negociações para regulamentar o novo regime automotivo, que entra em vigor em 2013 e vai até 2017. Coordenado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o acordo feito com as empresas prevê a redução de 12% no consumo atual de combustível, medido em megajoules por quilômetro.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a meta tem até 2017 para ser atingida, porém, as montadoras que anteciparem suas ações ganharão bônus para reduzir a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Reduzindo o consumo de combustível e utilizando componentes nacionais, as montadoras escaparão do aumento de 30% do IPI para as importadoras que não atenderem esses requisitos.

Para calcular o valor do desconto com o uso de peças nacionais, o governo criou um índice que retratará a porcentagem da produção que é coberta por peças nacionais e servirá como um multiplicador para calcular qual o desconto a empresa terá direito sobre o imposto. Quanto maior o resultado da multiplicação, menor o imposto a ser pago.

A redução do multiplicador é um modo de forçar o uso crescente de peças nacionais. Para obter o mesmo desconto de imposto, as montadoras terão de gastar mais com peças nacionais.

Sobre as cotas de importação, o regime prevê um limite para as montadoras sem aumento do IPI. Assim, a cota geral deve ficar em 4,8 mil veículos por ano, mas cada empresa terá um bônus extra com base na média das exportações dos últimos quatro anos.

O regime automotivo prevê que, além do uso de componentes nacionais, ganharão uma redução do IPI as empresas que investirem em pesquisa e desenvolvimento, que cumprirem um programa que mede a eficiência energética dos automóveis e que realizarem atividades fabris e de infraestrutura de engenharia.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ford apresenta motor EcoBoost no Brasil


Nova tecnologia já é usada na Europa e chega prometendo mais performance sem grande consumo

A Ford apresentou ao Brasil o motor EcoBoost esta semana, no 2º Workshop Ford de Tecnologia - A Eficiência Energética, em São Paulo. O bloco já está presente em sua produção europeia, e traz uma tecnologia desenvolvida pela marca para oferecer o melhor desempenho possível com máxima economia e menores emissões de gases e poluentes. A versão apresentada foi o 2.0, de 250 cv. A nova linha deverá equipar o Ford Fiesta nacional, a futura geração do Ka e a versão europeia do EcoSport.

A tecnologia EcoBoost chega a ser 20% mais econômica no consumo de combustível e a reduzir em até 15% as emissões de CO2, combinando injeção direta de combustível, turbo de baixa inércia e duplo comando independente de válvulas variável. A ideia é que a nova estrutura gere a mesma potência de um motor 3.5 V6 convencional, com um bloco menor e eficiência muito maior.

Dessa forma, com um desempenho teoricamente mais forte e suave – com torque máximo de 34,5 kgfm em uma faixa ampla de rotações, de 2.000 a 4.500 rpm – os novos carros da Ford prometem respostas mais rápidas em todas as condições de aceleração do veículo.

Inovações técnicas

O motor EcoBoost tem turbo de baixa inércia que gira em rotações de até 195.000 rpm e é projetado para um ciclo de vida de mais de 240 mil km, ou 10 anos de uso. Ele trabalha com uma pressão de até 16 psi e usa um intercooler para reduzir a temperatura do ar de admissão do motor. A injeção direta de combustível trabalha com alta pressão, de até 2.200 psi, e injetores com sete jatos individuais para espargir o combustível diretamente dentro da câmara de combustão. Já o avançado sistema de duplo comando independente de válvulas variável (Ti-VCT) permite aumentar em aproximadamente 10% a potência e em até 4% a economia de combustível. 

por Redação (Auto Esporte)

Carros são principal alvo de recall no Brasil


Fundação Procon-SP registra 415 chamados desde 2002; veja montadoras que mais convocaram

De janeiro até o dia 18/09, a Fundação Procon-SP registrou 37 campanhas de recall. Desse total, 31 são voltadas para o segmento para veículos, o que corresponde a um total 254.766 unidades. Se consideramos as informações disponíveis desde a criação do banco de dados do Procon, em 2002, a situação se repete. Nos últimos dez anos, o setor automotivo liderou o anúncio de convocações: foram 415 de 535 chamados registrados. Isso indica que 6.131.224 veículos passaram (ou deveriam ter passado, ao menos) por reparos.

O levantamento divulgado pelo Procon-SP mostra que no primeiro semestre de 2012, a maior parte dos recalls de veículos envolveu carros de passeio e utilitários leves - 307 campanhas (76%). O setor automotivo supera o de produtos de saúde e de informática, que somam 55 casos e aparecem na segunda e terceira colocação, respectivamente.
 
Ao consultar o retrospecto dos últimos dez anos, o líder em número de recalls por modelo é o VolvoXC60, convocado dez vezes - média de um recall anual. Em seguida, aparecem o XC90 e o Ford Fiesta, com nove chamados cada. Chevrolet Celta, Citroën C3, Nissan Frontier e VolvoS80 passaram por oito reparos, enquanto Blazer e EcoSport foram submetidos a sete. Fecham o "top 11", VW Fox e Chevrolet S10, com seis recalls, respectivamente.
 
Se o corte for feito por marca, a Volvo segue a tendência apontada no ranking de modelos e lidera os chamados - uma realidade que não condiz com a imagem de segurança associada à montadora. Desde 2002, ela lançou 34 campanhas, ante 33 da segunda colocada, a Ford. Abaixo você confere a lista completa, em que a Honda aparece duas vezes (como divisão de motocicletas e automóveis).

Uma curiosidade: os principais defeitos registrados são nos sistemas elétrico/ eletrônico (80), de freios (78), no projeto e/ou fabricação do produto (48) e nos mecanismos de combustível (46), direção (38) e suspensão e amortecedores (32).

TOP 20 - Montadoras que mais fizeram recalls nos últimos dez anos


Marca Quantidade
Volvo 34
Ford 33
Mercedes-Benz 29
Chevrolet 27
Citroën 21
Land Rover 19
Honda (motos) 16
Peugeot 16
Volkswagen 16
Honda (automóveis) 15
Nissan 15
Yamaha 14
BMW (motos) 13
Toyota 13
Mitsubishi 12
BMW (automóveis) 11
Chrysler 10
Renault 10
Audi 8
Dodge 8
Fonte: Procon-SP 
 
 por Redação (Auto Esporte)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Inovar-Auto: quem investir em pesquisa e inovação terá desconto no IPI

Empresas que atenderem a níveis de eficiência de desenvolvimento exigidos pelo governo terão desconto de IPI

Governo sanciona lei que beneficiará montadoras que investirem em tecnologia e eficiência

Foi sancionada ontem (18) a Lei 12.715, que amplia o Plano Brasil Maior e cria incentivos para diversos setores da economia, entre eles, para a indústria automotiva. A publicação no Diário Oficial da União institui o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, o Inovar-Auto. A nova lei beneficiará quem investir em tecnologia e eficiência energética com direito a descontos tributários, o que poderá levar a redução no preço dos automóveis.

O programa tem por objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças. Ele funcionará na forma de concessão de créditos sobre o recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas que já produzam no país ou que tenham o projeto aprovado para a instalação de fábrica.

Para ter acesso ao benefício, as empresas terão de obter habilitação concedida em conjunto pelo Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O ingresso no programa está condicionado ao comprometimento da empresa em atingir níveis mínimos de eficiência energética e ao cumprimento de ao menos três de quatro itens. São eles: 
  • Realização de atividades fabris e de infraestrutura de engenharia, diretamente ou por terceiros;  
  • Realização de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, diretamente ou por terceiros;  
  •  Realização de dispêndio em engenharia, tecnologia industrial básica e de capacitação de fornecedores, diretamente ou por terceiros; e 
  •  Adesão da empresa a programa de etiquetagem veicular, exceto quanto aos veículos com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel).

De qualquer maneira, o poder executivo ainda tem de regulamentar detalhes como limites e conduções para que as empresas se habilitem ao Inovar-Auto. O benefício será válido por 12 meses, a partir da concessão, e poderá ser renovado por mais um ano. No caso da instalação de fábricas, ele só será estendido caso o cronograma do projeto tenha sido cumprido.

Importados

O Inovar-Auto também suspende o IPI incidente nos veículos importados quando eles chegam ao país, desde que a importadora se enquadre nos termos já mencionados acima. As marcas ainda poderão apurar crédito presumido do IPI mediante a aplicação de percentual estabelecido pelo poder executivo sobre a base de cálculo da alíquota na saída do estabelecimento importador.

O Inovar-Auto será válido de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2017. 

por Renata Viana de Carvalho (Auto Esporte)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Importadoras seguem na expectativa do novo regime automotivo


Apesar da alta de 11,5% nas vendas de agosto, marcas mantém estado de alerta

A "invasão" chinesa nunca chegou a se concretizar. Mas ao primeiro sinal de avanço de marcas como Chery e JAC Motors, o governo se apressou a tomar atitudes que chamou de "protecionistas". "Na verdade, cedeu a pressões e baseou o modelo econômico em função do consumo", afirma Ayrton Fontes, economista e analista de varejo automotivo. Assim surgiu o "Super IPI", e desde que ele entrou em vigor o clima se repete nas reuniões para divulgação do balanço de vendas das empresas ligadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, Abeiva. Nem mesmo uma pequena reação como a registrada em agosto é capaz de aliviar a tensão.

No último mês, as importadoras pegaram carona no aquecimento geral do mercado e conseguiram alcançar a marca de 11.975 unidades emplacadas, ante as 10.739 de julho. A recuperação de 11,5%, porém, não muda o cenário enfrentado pelas marcas. Na comparação com agosto de 2011, o mercado de importados se vê diante de uma queda de 41,4% no volume de vendas.


A soma de todas as unidades comercializadas pelas associadas da
Abeiva também segue a tendência de baixa. Nos primeiros oito meses de 2012, um total de 93.685 veículos importados foram parar nas garagens dos brasileiros. O resultado é 27,5% inferior ao alcançado em igual período do ano passado - quando 129.284 unidades foram emplacadas. Esses números se traduzem em perda de participação de mercado. De acordo com Flavio Padovan, presidente da Abeiva, o market share das importadoras caiu de 5,79% em 2011 para 3,92% atuais. Enquanto a participação dos modelos importados por montadoras ligadas à Anfavea fica em torno de 16,3%.

5 mais vendidos de agosto 5 mais vendidos do ano 5 marcas mais vendidas
Kia Sportage - 938 unidades
Kia Cerato
- 795 unidades
JAC J3
- 788 unidades
Chery QQ
- 686 unidades
Kia Sorento
- 683 unidades
JAC J3 - 6.508 unidades
Chery QQ 
- 6.260 unidades
Kia Sportage
 - 6.007 unidades
Kia Cerato
 - 4.984 unidades
Kia Bongo
 - 4.863 unidades
Kia Motors - 4.013 unidades
JAC Motors
 - 1.802 unidades
Chery
- 1.247 unidades
BMW
- 996 unidades
Suzuki
- 737 unidades




Perto do colapso

Com menor participação no mercado, as empresas importadoras não encontram outra saída senão o corte de custos e, consequentemente, de empregos. A previsão era de que até o fim do ano 10 mil postos de trabalho seriam fechados. Contudo, esse corte já foi realizado, o que reduziu de 35 mil para 25 mil o número de empregos diretos do setor. "Até o fim do ano, devem ocorrer mais 5 mil demissões", alerta Padovan.

Até o mês de agosto, a esperança das associadas da
Abeiva recaiam sobre o anúncio do novo regime automotivo. Mas as expectativas foram frustradas e o governo não se posicionou a respeito. Nos bastidores, a previsão para a divulgação das novas regras do jogo, agora, é para o fim do mês.

De acordo com líder de projetos do setor automotivo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Bruno Jorge Soares, o detalhamento do novo regime automotivo está na fase de "ajustes finos" e sob os cuidados dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Seja como for, já é sabido que nenhuma mudança, se anunciada, entrará em vigor antes de janeiro de 2013.

A única informação conhecida sobre o sistema de cotas é que ele não será em valores, como no caso do acordo Brasil-México, mas em volume de vendas. A
Abeiva espera que as cotas sejam determinadas independentemente da existência de um projeto de fábrica e com base nos emplacamentos dos últimos anos. AS empresas que optarem por construir aqui, teriam mais benefícios.

Flavio Padovan afirma que os seguidos adiamentos na definição do regime só aumentam o "estrago" na economia como um todo. "O tom de defesa da indústria nacional não é errado. Mas é preciso tomar cuidado com os passos. Nenhum país sobrevive só do que produz. Assim, se perde a referência de produto e tecnologia e a competitividade fica para trás. E hoje o Brasil já não é competitivo", afirma.


O presidente da
Abeiva conta que todas as marcas suspenderam projetos ou tiraram o pé do acelerador diante das indefinições. "Há desejo de investir, mas tem de haver incentivo para quem quer entrar no mercado. Afinal, mesmo as quatro grandes de hoje começaram importando veículos em algum momento".

Enquanto isso...

Para os consultores ouvidos por Autoesporte, a atuação das importadoras manterá a retração até o fim do ano. Mas Roberto Barros, analista de mercado da consultoria IHS Global Insight, acredita que a queda não seja tão alarmante quanto as associadas da Abeiva apontam. "A consultoria já fez diversos estudos diante dos balanços da Abeiva e uma das conclusões é de a diminuição das vendas não é tão acentuada. No ano passado é que o volume ficou acima da média", diz.

Também há unanimidade no que diz respeito a quem sofreu o maior prejuízo com toda essa história: as chinesas. A maioria não conseguiu avançar diante do aumento do imposto, visto que tinham estratégias baseadas principalmente no baixo custo e na ampla oferta de equipamentos.
Autoesporte procurou Chery e JAC, mas não conseguiu nenhum posicionamento por parte das importadoras.

Já Humberto Gandolpho Filho, diretor comercial da
CN Auto, empresa que representa a Hafei e a Jinbei no país, disse que o "super IPI" atrapalhou bastante. Mas que não é o único vilão da atualidade. "Há grande restrição de crédito. E na faixa em que atuamos, isso dificulta as coisas. Por isso fomos obrigados a trabalhar alternativas. Hoje oferecemos consórcio e parceria com bancos", afirma. Ele diz que a Hafei caiu, mais ou menos, como o mercado. Mas que as vendas da Jinbei subiram - passaram de 487 entre janeiro e agosto de 2011 para 767 este ano. "A linha Towner sofreu porque o grande apelo era preço. Mas a Jinbei cresceu! A rede está aprendendo a trabalhar e conseguiu posicionar bem o preço de seus modelos entre Kombi e veículos carros a diesel", resume.

Humberto admite que a direção da
CN Auto tem conversado com outras marcas chinesas (o grupo teria inscrito a empresa DFSK na Abeiva), mas não há nada definido. Por ora, o foco está na fábrica anunciada para o Espírito Santo e no Salão do Automóvel, onde serão apresentadas as reestilizações da Topic e da Towner - modelo que será produzido por aqui a partir de 2014. "O contrato está assinado. Mas estamos aguardando o novo regime automotivo, que tem sido adiado constantemente pelo governo. Sem saber o que vai acontecer não dá para fazer um grande investimento", conclui.

A
Chery também incluiu uma nova marca na associação. Trata-se da Rely, divisão de comerciais leves compactos que trará picapes e vans para competir com modelos como a Towner. A estreia da empresa será no salão.

Effa
e Lifan não fazem mais parte do grupo da Abeiva. Enquanto os rumos da primeira estão indefinidos, a segunda se prepara para começar suas operações de modo independente (antes atuava junto com a Effa) a partir de setembro ou outubro. Seu novo QG será na cidade de Salto, em São Paulo. 

por Renata Viana de Carvalho (Auto Esporte)

domingo, 16 de setembro de 2012

Novo Troller T4 chega às lojas em setembro por R$ 92.490

Modelo 2013 do Troller T4 mantém o visual com alguns toques de modernidade

Com itens que aumentam o conforto e desempenho, jipe alcançou recorde de unidades comercializadas na pré-venda

O novo modelo do T4 chega às concessionárias da Troller este mês, por R$ 92.490,00. A marca pretende fazer da versão 2013 do utilitário off-road um veículo mais potente, robusto e econômico, trazendo suas principais novidades no motor, itens de série e acabamentos.

O motor MWM International MaxxForce 3.2, com turbina de geometria variável (TGV) e sistema de injeção extra de combustível, ajuda o utilitário a alcançar a potência de 165 cv. Somado ao torque em baixas rotações para auxiliar o desempenho em terrenos mais difíceis, o jipão chega a um pico de 38,7 kgfm. Para a boa performance, o
T4 conta também com tração 4x4, freio a disco nas quatro rodas, carroceria em compósito resistente a impactos e diferencial traseiro autoblocante. 

O T4 2013 terá várias opções de cores para o comprador, que poderá optar por diferentes combinações
 
O T4 vem equipado com rodas de alumínio, peito de aço para proteção do motor, pneus próprios para trilha, santantônio, faróis de neblina e ganchos de reboque. O jipe também tem uma espécie de “snorkel” para facilitar a entrada de ar no motor durante a travessia de trechos alagados.

O conforto para o motorista também aumentou. O utilitário conta com direção hidráulica, ar-condicionado, conta-giros, tomada 12V, bagageiro e capota rígida removível. O painel ganhou uma cor de fundo cinza com tipografia moderna que facilitam a leitura.


Com mais de 200 unidades vendidas durante a pré-venda da linha 2013, a
Troller registrou um recorde de vendas do T4. Segundo previsões da marca, além dessas, mais 100 unidades devem ser entregues a clientes que já demonstraram interesse no utilitário, o que supera bastante a média esperada de 130 unidades mensais. 

por Redação (Auto Esporte)

sábado, 15 de setembro de 2012

Ford estuda compacto mundial de baixo custo

Ford estuda a criação de um modelo mais simples para competir com os compactos na Europa

Modelo feito sobre a plataforma do New Fiesta ocuparia segmento de "low cost" 

O CEO da Ford, Alan Mulally, revelou, em entrevista ao Automotive News da Europa, que a montadora pretende lançar um novo compacto para concorrer no mercado mundial. Segundo ele, a marca precisa de uma modelo com preços mais atraentes que o de seu líder de vendas na Europa, o New Fiesta.


poucos detalhes, Mulally não revela onde o compacto será produzido. Mas afirma que a Ford não terá uma subsidiária focada em modelos de baixo custo para fazê-lo - estratégia que a Renault adotou com a Dacia mundialmente. Ele não revela nem se o veículo será um Fiesta "simplificado", como o nosso Rocam, ou um modelo totalmente novo.

Hoje, o modelo logo abaixo do New Fiesta seria o Ka, que entra na categoria de subcompactos (como Fiat 500) na Europa e, devido ao seu tamanho, não é visto pela montadora como um veículo com apelo mundial. Por aqui, o Ka será substituído a partir do fim de 2013 por outro projeto global, o modelo baseado no conceito Start. 

por Redação (Auto Esporte)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Peugeot Onyx não tem bancos


Modelo conceitual oferece novo tipo de assento

Após ter exibido um teaser do seu novo conceito chamado Onyx, a Peugeot revelou nesta quinta-feira (13) as primeiras imagens e informações do modelo. A novidade utiliza sistema de propulsão híbrido, pesa 1.100 kg e, além do design inspirado no RCZ e o teto solar panorâmico, não oferece assentos convencionais.


Conforme pode ser observado nas imagens, no lugar onde estariam os assentos do motorista e passageiro, há somente uma área com desenhos anatômicos e com revestimento de espuma especial. O Onyx tem 4,65 m de comprimento, 2,20 m de largura, 1,13m de altura e coeficiente aerodinâmico de 0,30.

Segundo a Peugeot, o sistema motriz do Onyx é híbrido, composto por um motor 3.7 V8 diesel de 600 cv, além de um propulsor elétrico capaz de gerar 80 cv adicionais. O câmbio é automático de seis marchas.

Para conter as acelerações do esportivo, a marca francesa utilizou freios com discos de cerâmica de 380 mm na dianteira e 355 mm na traseira. As rodas são de aro 20" e os pneus Michelin, desenvolvidos especificamente para o Onyx, são da medida 275/35 para o eixo dianteiro e 345/30 no eixo traseiro.

por Márcio Murta (Quatro Rodas)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BMW prepara chegada de carros elétricos ao mercado brasileiro


i3 será visto no Salão do Automóvel de São Paulo

A BMW se prepara para trazer ao mercado automotivo brasileiro sua gama de carros elétricos. De acordo com informações confirmadas pela marca, i3 e i8 serão vendidos no País a partir de 2014 e 2015, respectivamente.

No último dia 30 de agosto, Carlos Cortês, que era coordenador de Vendas Corporativas e Veículos Usados, foi anunciado como novo gerente de Vendas e Marketing da sub-marca "i" da BMW do Brasil. Assim, assumiu a responsabilidade de conceber uma estratégia de lançamento e inserção dos veículos elétricos da BMW no Brasil.

O i3 será o primeiro a dar as caras. O carro-conceito, que será uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo, cuja abertura está marcada para 24 de outubro, é 100% elétrico. O motor elétrico de 170 cavalos de potência faz com que o veículo vá de 0 a 100 km/h em menos de 8,0 segundos, chegando à velocidade máxima de 150 km/h, controlada eletronicamente.

Já o i8 é um híbrido plug-in, que combina um motor elétrico e um motor a combustão, este com 220 cv (1.5 de três cilindros). O modelo vai de 0 a 100 km/h em menos de 5,0 segundos e a velocidade máxima é de 250 km/h. Com excelente autonomia, o i8 consome o equivalente a 2,7 litros de combustível para percorrer 100 km.

Naturalmente, pelo fato de os lançamentos estarem programados para datas distantes, ainda não há uma estimativa de preço para os dois modelos.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

Metalúrgicos da GM aceitam reajuste de 8,24%

 
Acordo diminui a ameaça de greve em São José dos Campos (SP)

Após uma série de negociações na última segunda-feira (10), os metalúrgicos de dois turnos do complexo industrial da General Motors em São José dos Campos (SP) aprovaram, nesta terça-feira (11) uma proposta de aumento salarial de 8,24%.

A agência Reuters informou que, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a proposta aceita pelos trabalhadores dos primeiro e terceiro turnos inclui aumento real de 2,7% e abono de R$ 3.250.

Para ser aprovada integralmente, a oferta da GM precisa de aprovação do segundo turno, que normalmente acompanha o posicionamento dos outros turnos. Na última semana, a GM tinha oferecido aumento real de 2% mais abono de R$ 2.500, mas os trabalhadores rejeitaram a proposta e aprovaram estado de greve.

A fábrica da GM em São José dos Campos emprega cerca de 7,5 mil trabalhadores, segundo o sindicato, e foi a primeira na região a fechar acordo com a entidade. Por ora, as negociações para manutenção de empregos na fábrica da montadora prosseguem, segundo o sindicato. A GM suspendeu no início de agosto até novembro 1.840 demissões que estavam programadas para a unidade.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

VW registra crescimento de 11,5% no ano


Marca fechou os primeiros oito meses do ano com 3,72 milhões de vendas

O Grupo Volkswagen anunciou um aumento em suas vendas mundiais de 11,5% nos primeiros oito meses deste ano, fechando o período com 3,72 milhões de unidades.

Apenas no mês de agosto, a montadora alemã obteve alta de 19,7%, com 466.300 unidades vendidas contra 389.600 registradas no mesmo mês do ano passado.

No mercado europeu, a divisão de carros de passeio entregou 1,15 milhão de veículos em agosto, o que representa uma alta de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado, com a marca de 1,13 milhão de carros.

Na Europa Ocidental, menos na Alemanha, houve queda de 5,3%, de 606.400 para 574.500 vendas. Na Alemanha houve um leve aumento de 1,6%, de 394.700 para 401.200 unidades.

O mercado norte-americano também apresentou melhora nas vendas da Volkswagen, com alta de 26% na América do Norte. Na América do Sul, os números cresceram 10,8%, pulando de 511.700 para 567.300 unidades.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

Novo adesivo protege pintura do carro

Novo adesivo 3M Antichip é transparente e promete proteger a carroceria até de riscos de chave

Envelopagem automotiva agora conta com produto 3M que evita danos

Depois da onda de adesivos com cores foscas e bem extravagantes para personalizar a carroceria de tudo que é veículo, uma nova e interessante opção chega ao mercado: o adesivo transparente de poliuretano, chamado de Antichip. A ideia não é, evidentemente, alterar a estética, mas preservar a pintura ao máximo, evitando aqueles danos corriqueiros.

Outra película diferente, da linha Crystalline, pode ser aplicada nos vidros para diminuir drasticamente a entrada de calor – diferente das que estamos acostumados a ver por aí, que apenas diminuem a entrada de luz no habitáculo. Os dois produtos, feitos pela 3M, foram apresentados na loja Preto Fosco, especializada em adesivos automotivos.

“Ficamos quase dois anos tentando convencê-los de que o Brasil é um mercado promissor para esse tipo de material, que existe no exterior há muitos anos. Temos vários consumidores que procuram meios de proteger seus veículos ao máximo. Já a película que diminui o calor, além de aumentar o conforto de motorista e passageiros, diminui o trabalho do ar condicionado, o que pode até colaborar para reduzir o consumo de combustível”, comenta Paulo Henrique Bento, um dos proprietários da loja. 


3M
Como funciona

Completamente transparente, o filme para proteção de pintura Antichip pode ser aplicado em toda a carroceria, ou somente nas partes mais sujeitas a pequenos danos, como capô, para-choque e para-lamas dianteiros. “Nessas peças, a aplicação parte de R$ 1 mil aqui na loja. Mas é possível proteger também outras partes, como a capa dos retrovisores, a parte inferior da moldura do porta-malas, a soleira das portas, o vinco sob as maçanetas externas (geralmente marcado por unhas ou anéis) e até os faróis”, comenta Maison Liander, sócio da Preto Fosco.

O adesivo foi criado para que a pintura fique protegida contra agressões como batidas de pequenas pedras, arranhões em colunas de garagem e riscos causados por chaves, rebites de calças e qualquer outra coisa que possa “ferir” o verniz e a tinta. Alessandra Voltarelli, gerente de produto da empresa, mostrou, com uma lâmina de vidro revestida pelo material, que a película resiste até mesmo a arranhões feitos com pontas de chave. Também pudemos fazer o teste e, realmente, a resistência da película impressiona.

“O material foi feito para durar tanto quanto o veículo. Quando uma colisão causa danos à carroceria, basta solicitar a remoção do filme a um instalador e reparar a área amassada. Em alguns casos, dependendo da gravidade da avaria, a chapa fica amassada, mas a pintura continua intacta”, comenta a gerente.

Alessandra lembra que há apenas uma restrição para a aplicação do Antichip: ele não é recomendado para peças que foram repintadas, pois a possível remoção do filme pode arrancar o verniz e a tinta não originais se o reparo não tiver sido feito corretamente e com materiais de qualidade. 

3M
Aspecto do carro mantêm-se idêntico ao original após a aplicação da película, segundo a 3M

Já o conceito de película para reduzir a entrada de calor nasceu para a construção civil, principalmente para prédios com amplas áreas envidraçadas. A partir disso, não foi muito complicado desenvolver uma linha para automóveis. “Para construções, a película, que é oferecida desde 2004, reduz o calor em 15%, em média”, comenta Keyse Ramalho, gerente de produto.

Para veículos, testes realizados pela 3M no Brasil mostraram que o material reduziu em até 8°C a temperatura no habitáculo – para isso, a empresa utilizou um Ford Fiesta de cor prata ao longo de um dia inteiro.

As películas da linha Crystalline também podem ser aplicadas parcialmente. Apenas no para-brisa, o custo fica em R$ 320 na Preto Fosco, mesmo valor cobrado para colocar a proteção no teto solar. O gasto parte de R$ 950 para quem solicitar a colocação do material em todos os vidros (custo que não inclui o teto solar). 

por Igor Thomaz (Auto Esporte)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Chevrolet confirma a chegada do Onix ao Brasil


Modelo estará presente no Salão do Automóvel

Nesta quinta-feira, a Chevrolet anunciou a chegada do Onix, hatchback que será produzido no recém-ampliado complexo industrial de Gravataí, no Rio Grande do Sul, que também fabrica o Celta e o Prisma.

Derivado do nome de seu projeto, o Onix será oficialmente apresentado ao público no Salão do Automóvel, que acontece no mês de outubro, em São Paulo.

Um dos destaques do Onix fica por conta de suas inovações tecnológicas. Por ora, a Chevrolet anunciou o MyLink, uma plataforma tecnológica de conectividade, e a caixa de transmissão automática de seis velocidades, itens até então inéditos para o segmento.

A concepção do sistema MyLink, que conta com uma tela LCD touch screen, foi baseada na necessidade de o usuário trazer suas músicas, fotos, vídeos e aplicativos do celular para dentro do veículo, além de fazer ligações telefônicas via Bluetooth.

"O MyLink é a plataforma tecnológica da Chevrolet que conversa com os aplicativos de smartphones, proporcionando uma conectividade para os usuários jamais vista em veículos deste segmento", afirma Santiago Chamorro, diretor geral de Marketing, Vendas e Pós-vendas da General Motors do Brasil.

O sistema ainda permite que o usuário configure algumas funções do veículo de acordo com as suas preferências.

Equipado com câmbio automático de seis velocidades - o mesmo presente no Cruze, Sport6 e Sonic, o Onix estará disponível com duas transmissões: manual de cinco marchas e, futuramente, uma automática de seis.

Além de oferecer o modo automático com seis marchas, ela permite também trocas no modo sequencial e conta com o sistema adaptativo de trocas de marcha, que adequa as trocas de marcha ao estilo de condução do motorista.

Para quem deseja ficar informado sobre as novidades do Onix, a Chevrolet informou que disponibilizará novos teasers do modelo em sua página no Facebook (www.facebook.com/chevroletbrasil).

por Natali Chiconi (Quatro Rodas) 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Toyota rebate Ford e diz que Corolla é o mais vendido no mundo


Carro supera número obtido pelo Focus

Uma polêmica está instalada no mercado automotivo global. Se a Ford anunciou, na semana passada, que o Focus tinha conquistado o posto de carro mais vendido no mundo, a Toyota rebateu a informação e disse que o Corolla continua a ser o primeiro colocado.

Em matéria publicada no site do Wall Street Journal, a Toyota oferece números que mostram a hegemonia do Corolla em diversos cenários. A diferença reside no fato de o Corolla ter outros nomes, como Matrix, em diferentes mercados. Além disso, há outros exemplares da linha, como o Fielder e o Rumion, além do tradicional sedã Corolla e do hatch Auris.

Assim, em vez de 462.187 unidades vendidas, como havia sido informado pela Ford, o Corolla, em todas as suas versões, alcançou 603.840 unidades negociadas nos seis primeiros meses de 2012. Se forem considerados apenas o sedã e o hatch, tal como acontece com o Focus, o número ainda é maior do que o obtido pelos modelos da Ford: 524.000, contra 489.616 do Focus.

Outro problema encontrado pela Toyota nos números da Ford, que foram fornecidos pela companhia de inteligência IHS Automotive, é o fato de o levantamento ter sido feito levando em conta apenas 90% do mercado global. Para a Toyota, nos 10% não-avaliados, também estão contemplados nichos em que o Corolla tem número considerável de vendas.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

GM suspenderá atividade em fábricas europeias


Vauxhall e Opel interromperão produção por sete dias neste mês

A Vauxhall e Opel, divisões europeias da General Motors, interromperão suas linhas de produção por uma semana, divulgou na segunda-feira (3) o informativo just-auto. Segundo a informação, a paralização começará no próximo dia 24 e ocorrerá pelas baixas vendas de automóveis motivadas pela crise europeia.

Conforme revelamos anteriormente, a Vauxhall / Opel haviam anunciado um plano de reestruturação no velho continente, enquanto a Peugeot anunciou o fechamento de uma de suas fábricas e a demissão de 8.000 funcionários na Europa. No primeiro semestre deste ano, o CEO do Grupo Fiat / Chrysler, Sergio Marchionne, comentou que as montadoras europeias precisariam passar por uma "dolorosa reestruturação".

Segundo o just-auto, a paralização na produção das marcas faz parte dos planos da GM em suspender as atividades nas fábricas de Russelsheim e Kaisersluatern (ambas no velho continente) em 20 dias até o fim deste ano.

por Marcio Murta (Quatro Rodas)