terça-feira, 30 de abril de 2013

IPI menor prejudica comércio de usados


Forte desvalorização e facilidades na compra de carros novos espantam clientes

Se a prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido até o fim do ano foi positivo para o mercado de carros novos, o mesmo não se aplica ao comércio de usados. Desde a primeira redução do imposto, realizada em maio de 2012, os preços de veículos seminovos permanecem em queda livre.

Segundo um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com dados da consultoria Molicar, alguns modelos apresentam desvalorização de quase 20%. É o caso do Fiat Palio Attractive, que perdeu 19,5% de seu valor sugerido no ato da compra depois de dois anos de uso. Outro exemplo é o Chevrolet Agile LT 2011, cuja desvalorização chega a 15,3% no mesmo período.

"Muitos brasileiros ainda acham que o carro é investimento e não se conformam ao constatarem que um modelo comprado há três anos por R$ 45 mil hoje pode valer em média R$ 30 mil", afirma Vítor Meizikas, analista de mercado da Molicar.

Como se não bastasse o benefício do IPI menor, até os bancos estão priorizando o financiamento de automóveis novos, levando muitos consumidores a optarem por um veículo sem uso. Quem sofre com isso são os comerciantes de seminovos, que estão se vendo obrigados até a procurar outro endereço na tentativa de amenizar os prejuízos.

"Vendíamos em média 100 carros por mês, mas desde o ano passado essa média é de 10 a 12 (veículos), por isso não precisamos de uma área tão grande. O negócio de usados está muito ruim. O governo ajuda demais o mercado de novos e nós não temos vez.", afirma Roberto Giannetti, dono da Giannetti Automóveis, loja instalada há quase cinco décadas na "Boca", tradicional região de comércio de veículos usados no centro de São Paulo.

por Redação (Quatro Rodas)

Intel cria farol que faz chuva ''desaparecer''


Tecnologia pode equipar carros de rua em uma década

A Intel, famosa por fabricar os processadores da maioria dos computadores vendidos no mundo, pode lançar uma tecnologia para facilitar a vida dos motoristas nos próximos anos.

A empresa está desenvolvendo um novo tipo de farol que praticamente elimina as gotas d’água de uma chuva da linha de visão do condutor. O projeto está sendo realizado em conjunto com a Universidade Carnegie Mellon, localizada em Pittsburgh (na Pensilvânia), e substitui os faróis convencionais por uma câmera e um projetor.

Ao detectar chuva, a câmera envia um sinal a um processador, fazendo com que o projetor bloqueie a emissão de luz no lugar onde as gotas estariam caindo na estrada. Assim, o motorista consegue visualizar o caminho com maior nitidez, sem ser atrapalhado pelos reflexos causados pelas gotas d’água.

Segundo a Intel, todo este processo é realizado em meros 13 milissegundos. Na prática, isso significaria que seria até possível visualizar as gotas na parte inferior do farol, mas não no centro do foco de luz, justamente o ponto onde há mais iluminação. A fabricante de processadores afirma que esta tecnologia pode virar realidade em dez anos.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

GM pode investir R$ 2,5 bilhões em São José dos Campos


Para isso, montadora requer incentivos municipais e estaduais

A General Motors poderá realizar investimentos de R$ 2,5 bilhões na fábrica de São José dos Campos (SP), com o objetivo de produzir um novo modelo global. A informação foi revelada por Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor de Relações Institucionais da montadora.

Para que isso aconteça, de acordo com Moan, será necessária a concessão de incentivos municipais e estaduais, além de novo acordo com os trabalhadores da planta do interior paulista. Mais fábricas, em outros países, também pleiteiam o montante. A escolha será feita pela matriz da GM (Detroit, EUA).

Vale lembrar que a fábrica de São José dos Campos produzia os modelos Corsa, Meriva e Zafira até o fim de 2012, quando todos eles saíram de linha. Atualmente, o sedã Classic ainda é montado no local.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

domingo, 28 de abril de 2013

Michelin lança gama de pneus focando em mais segurança


O lançamento da nova linha de pneus MICHELIN Primacy 3 foi marcado por uma série de apresentações sobre acidentes no trânsito e nas estradas e suas causas. Os resultados do alto índice de acidentes, principalmente no território brasileiro, levou a marca a investir, a partir do desenvolvimento de novas tecnologias, em produtos que minimizassem e até mesmo evitem acidentes e proporcionem mais segurança para o usuário.

Foram três anos de testes e desenvolvimento, tendo como compromisso oferecer um pneu que o garanta mais segurança, mais durabilidade e mais eficiência energética, sem abrir mão de nenhuma outra performance.
 
Em parceria com o instituto TÜV SÜD Automotive, da Alemanha, a Michelin realizou comparações com os principais concorrentes para checar distância de frenagem em piso seco e molhado e aderência em curvas nas mesmas condições, além de testes de durabilidade e resistência a rolagem, que comprova questões de economia de combustível.

De acordo com os estudos, o pneu da Michelin registrou frenagem em até 3 metros antes em solo seco; em até 4 metros antes em solo molhado; mais dirigibilidade em diversas condições e 10% a menos resistência à rodagem que a média dos concorrentes, o que se traduz numa economia de 2% no consumo do combustível do veículo e, consequentemente, na redução nas emissões de CO2 no meio ambiente.

Esse resultado foi conseguido por meio e duas novas tecnologias empregadas no novo Primacy 3: STABILIGRIP, que aumenta a área de contato com o solo molhado, maximizando a aderência, e FLEXMAX, para solo seco, uma combinação entre o novo composto de borracha, muito mais flexível, que se adapta às menores irregularidades do piso, e os blocos de borracha com corte em chanfro a 45 graus, que maximizam a área de contato, proporcionando maior aderência.

Já homologado para estar como equipamento original, primeiramente, nos modelos Peugeot 308, o Citroen C4, Ford Focus, o pneu será oferecido também na reposição, com inicio das vendas a partir de maio nos estabelecimentos que comercializam os produtos da marca. O Primacy 3 será disponibilizado em toda a América Latina nas configurações para aros de 16, 17 e 18 polegadas em até 29 referências, com a maior parte da produção está sendo concentrada na fábrica de Itatiaia, RJ.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Mês de abril marcará recorde de vendas no Brasil


Número total deve ficar próximo de 330 mil carros

Com três dias úteis ainda por vir, abril de 2013 deverá entrar para a história. De acordo com dados revelados em nota da Agência Estado, o número total de veículos vendidos neste mês deverá ficar próximo de 330 mil.

Em se confirmando a projeção, esse será o melhor desempenho obtido pela indústria automobilística no quarto mês do ano em toda a história. O recorde até aqui pertence a abril de 2011, quando foram emplacados 289,2 mil carros.

Até aqui, foram licenciados 281,4 mil veículos. Entretanto, a média diária de vendas em dias úteis é de 14,8 mil unidades, de modo que se espera a inserção de, pelo menos, mais 45 mil carros a esse montante.

Um dos fatores apontados como mais relevante para esse recorde é a manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido. A decisão foi anunciada por Guido Mantega, ministro da Fazenda, no penúltimo dia de março.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

sábado, 27 de abril de 2013

SKF desenvolve primeiros rolamentos no Brasil


A SKF do Brasil anunciou que sua equipe de engenharia acaba de desenvolver dois rolamentos de roda de segunda geração para abastecer a linha de produção de duas fabricantes de veículos instaladas no País. Segundo a empresa, o projeto é inédito na subsidiária brasileira e as primeiras peças serão produzidas no final do primeiro semestre de 2013. O projeto levou dois anos para ser concluído.

A fabricante destaca que as peças devem ajudar as montadoras a se adequarem às exigências do Inovar-Auto, regime automotivo criado pelo Governo Federal com o intuito de fomentar o desenvolvimento da indústria nacional automotiva por meio de pesquisa e inovação local. Também segundo a SKF, os novos rolamentos, quando comparados às soluções utilizadas atualmente no Brasil, são mais leves, resistentes, geram menos atrito e possuem vida útil mais longa, além de já estarem adaptados à exigência da obrigatoriedade do ABS a partir de 2014.

“Conseguimos aumentar em 30% a vida útil desse conjunto. Outro ganho foi com o peso, reduzido em cerca de 9%. A utilização de simulações numéricas foi fundamental para  alcançar essas melhorias, impactando positivamente na redução do consumo de combustível e emissão de CO2 dos veículos.”, explica o gerente de engenharia de aplicação da SKF do Brasil, Fabrício Teixeira.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

JAC produzirá carros elétricos nos EUA


Marca chinesa fechou acordo com Green Tech Alliance

A JAC Motors assinou um acordo com a norte-americana Green Tech Alliance para produzir veículos elétricos nos Estados Unidos.

Segundo as empresas, a previsão é fabricar até dois mil veículos equipados com motores elétricos e baterias fabricadas pela Green Tech. A empresa afirma que a bateria de 19 kWh é suficiente para entregar uma autonomia de 161 quilômetros, sendo que o processo recarga leva entre seis e oito horas para ser concluído.

À princípio, os veículos da JAC serão destinados aos Estados Unidos, mas futuramente os veículos poderão ser exportados para outros mercados. Atualmente, a Green Tech fabrica apenas o MyCar, um automóvel de dois lugares feito para rodar em trajetos de baixa velocidade dentro dos grandes centros urbanos.

“A produção dos veículos de passageiro com cinco lugares é uma extensão natural de nossa linha, atualmente composta pelo MyCar. A parceria entre JAC e GTA (Green Tech Alliance)nos permitirá expandir nossa linha de produtos com um novo sedã, fornecendo ao mercado todas as nossas tecnologias com um preço competitivo”, declarou Marianne McInerney, vice-presidente executiva de vendas e marketing da Green Tech.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Presidente da VW critica falta de competitividade no Brasil


Thomas Schmall ressaltou dependência do mercado doméstico, mas também elogiou país

O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, criticou a falta de competitividade do país, que prejudicaria as exportações do setor automotivo.

"A competitividade não é suficiente para exportar e, por isso, dependemos do mercado doméstico", afirmou o executivo em um seminário sobre o Inovar-Auto, realizado em São Bernardo do Campo (SP).

Para defender seu ponto-de-vista, Schmall comparou o Brasil com a China. Os países possuem taxas de investimentos de, respectivamente, 19% e 51% sobre o Produto Interno Bruto (PIB).

"A China reverte 48% de seu investimento total à melhoria da produtividade", disse. Por outro lado, Schmall exaltou o aumento no consumo interno e lembrou que uma grande parcela da população brasileira (aproximadamente 40%) não possuem renda suficiente para comprar um veículo. “Por isso o Brasil é tão atraente para as montadoras. O potencial aqui é imenso”.

Justamente devido à ascensão das classes mais baixas, Schmall aposta no aumento da importância dos modelos de entrada. Atualmente respondendo por 11,6% das vendas de veículos novos, eles devem chegar a 19,8% do volume total no início da próxima década.

"Temos muito interesse de crescer junto com Brasil, pois as perspectivas são positivas. O crescimento não será linear, sempre teremos ajustes no mundo e no Brasil será a mesma coisa. Mas no médio e longo prazo o mercado vai crescer", concluiu Schmall, que aproveitou a ocasião para reafirmar os investimentos de 8,7 bilhões de reais na modernização e ampliação de novas fábricas, além do desenvolvimento de novos produtos.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

MWM International Motores completa 60 anos de existência


A MWM International Motores completa 60 anos desde sua criação. Agregada ao grupo Navistar, a fabricante de motores diesel detém 30% de market share no Brasil e oferece uma linha de motores de 2,5 até 13 litros, e de 50 a 428 cavalos de potência.

A empresa também celebra neste mês os 4 milhões de motores produzidos e planeja alcançar a marca de 140 mil motores fabricados em 2013, o que significa um crescimento de 25% em relação ao ano anterior. “Temos qualidade e capacidade produtiva para atingir essa meta. Nossos parceiros estão cientes desse desafio e dispostos a crescerem conosco”, declara o presidente da empresa, José Eduardo Luzzi. O desenvolvimento de produtos e aprimoramento de tecnologias integram os planos da companhia, considerada o centro de excelência para abastecer a Navistar, o grupo norte-americano do qual a MWM faz parte.  “Historicamente, a MWM desenvolve suas tecnologias no Brasil e as exporta para os demais países como para a própria sede da Navistar, nos Estados Unidos”, explica José Eduardo.

Outra notícia importante para a MWM em 2013 é a retomada da produção em sua unidade na Argentina, que passará a produzir os modelos série 229, NGD 9.3 e MaxxForce 4.8/7.2 para abastecimento do mercado local. Inicialmente, a fábrica terá capacidade para produzir 5 mil motores ao ano em um único turno. “Estamos adequando nossa capacidade produtiva para atender à demanda do mercado que está em crescimento. Se todos os projetos que estamos envolvidos se consolidarem, acreditamos que em 2013 vamos superar nossos objetivos”, afirma o presidente da empresa.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dayco lança de velas de ignição no mercado brasileiro


A Dayco está lançando no mercado de reposição nacional sua linha de velas de ignição. De acordo a fabricante, a linha cobre praticamente 100% da frota de automóveis e comerciais leves, nacionais e importados em circulação no mercado brasileiro.

O diretor comercial e de aftermarket para a América do Sul da Dayco, Sílvio Alencar, conta que as velas da marca foram desenvolvidas mediante os mais rigorosos padrões de exigência do mercado mundial. “Foram necessários seis meses de validação técnica pela equipe de engenharia e Pesquisa e Desenvolvimento da Dayco no Brasil. Em 60 dias, as novas velas Dayco estarão disponíveis nas lojas e distribuidores em todo o território nacional”, garante.

Segundo a fabricante, a linha de velas de ignição Dayco inclui o modelo convencional, resistiva e Green Plug, sendo que todas têm como diferencial o eletrodo central com 95% a mais de níquel do que os modelos disponíveis no mercado. Isso faz com que sejam mais resistentes à temperaturas elevadas e mais duráveis. A Dayco também ressalta que a cerâmica empregada é a isostática, material que proporciona produção constante e homogênea de faíscas com a diminuição da descarga elétrica e manutenção da tensão constante.

Entre os modelos de velas, a Dayco explica que a vela resistiva possui um resistor interno entre 1 e 7,5 k  (dependendo da aplicação) que tem por função reduzir os ruídos e interferências eletromagnéticas provocadas pelo sistema de ignição (RFI). Esse tipo de vela é indicado para veículos que possuem diversos sistemas eletrônicos, como injeção eletrônica de combustível, câmbio automático com gerenciamento eletrônico, controle eletrônico de tração/estabilidade e airbag, entre outros.

Já o tipo Green Plug, diferentemente da vela convencional, na qual a faísca ocorre no centro dos eletrodos, tem a faísca produzida na lateral dos eletrodos, o que diminui a perda de energia, torna a faísca mais forte e otimiza a queima da mistura ar/combustível. A maior eficiência do motor proporcionada por essa vela reduz a emissão de gases poluentes, permite partidas mais rápidas e diminui a possibilidade de carbonização e superaquecimento.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Montadoras investirão R$ 60 bilhões até 2017


Desse montante, até R$ 14 bilhões serão destinados a pesquisas

As montadoras automotivas deverão investir R$ 60 bilhões no Brasil até o final de 2017. De acordo com Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), serão R$ 12 bilhões anuais, aumento de R$ 4 bilhões ao ano em relação ao que foi praticado entre 2008 e 2012.

Do total anunciado para os próximos cinco anos, até R$ 14 bilhões serão direcionados para as áreas de pesquisa e desenvolvimento, indo ao encontro da proposta do Inovar-Auto, regime automotivo regulamentado pelo governo federal no final de 2012.

A Anfavea também revelou que pretende ampliar o número de exportações para 1 milhão de veículos ao ano - atualmente, são 420 mil no período. Por fim, outro objetivo revelado é o crescimento da produção interna, atualmente estimada em 3,4 milhões de veículos/ano, para 5,5 milhões de carros/ano.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

Governo oficializa desoneração do setor do etanol


Renúncia fiscal em 2013 será de R$ 970 milhões

O ministro da Fazenda Guido Mantega confirmou na terça-feira (23) que o governo federal promoverá a desoneração do setor do etanol. Até o final de 2013, haverá renúncia fiscal de R$ 970 milhões, enquanto nos anos seguintes o montante abdicado será de R$ 1,181 bilhão/ano.

De acordo com o ministro, o governo reduzirá a incidência de PIS e Cofins para as empresas do setor, atualmente definida em R$ 0,12 por litro. Será concedido crédito correspondente a esse valor.

Outra novidade anunciada pelo ministro é a linha de crédito Pró-Renova, com R$ 4 bilhões destinados à renovação da plantação de cana, com prazo de 72 meses e taxa de juros de 5,5% ao ano.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

terça-feira, 23 de abril de 2013

GMA divulga números do setor de reparação de veículos em 2012


De acordo com números divulgados pelo Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), em 2012, o setor de reposição automotiva independente movimentou R$ 75 bilhões, aumento de 2,8% no faturamento de toda a cadeia produtiva (fabricantes de autopeças, distribuidores, varejo e oficinas) com relação ao ano anterior. A entidade ressalta que o resultado ficou abaixo da evolução de crescimento dos anos anteriores.

Segundo Antonio Fiola, novo porta-voz do GMA e também presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, houve uma queda no movimento nas oficinas em 2012. “Tivemos um ritmo menor que os anos anteriores, reflexo do cenário econômico que ficou bem abaixo das expectativas. Mesmo assim, o setor ainda conseguiu reagir”, afirma Fiola.

Para o ano de 2013, a expectativa do GMA baseada nas vendas de veículos novos nos últimos anos é que mais de 6,6 milhões devem começar a frequentar as 90 mil oficinas brasileiras para fazer manutenção. “Quando o período de garantia da montadora termina, a revisão dos veículos passa a ser realizada pelas oficinas. Então, sempre há novos entrantes no mercado. A diferença é que hoje temos muita variedade de marcas e modelos de carros, sem falar dos importados que também vêm crescendo”, explica o porta-voz do GMA. Dados da consultoria alemã Roland Berger revelam ainda que a idade média da frota de veículos, que hoje é de 8,9 anos, deve chegar a 7,9 anos em 2016.

Ainda segundo a entidade, a nova composição da frota variada e mais renovada exige mão de obra capacitada, pois a forma de reparação está cada vez mais técnica. Já o varejo teve que aumentar o portfólio de produtos para atender a demanda da frota diversificada. “São muitas marcas, modelos e versões e a venda no balcão tornou-se também mais técnica. O varejo precisou investir em sistemas de gestão de estoque e treinamento dos profissionais que precisam conhecer as características dos produtos”, afirma o presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre.

O Grupo de manutenção Automotiva é formado por entidades que representam o setor de reposição: Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes da Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo), Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças, Sincopeças-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) e Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios).

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Brasil: vendas crescem 6,3% no primeiro bimestre


Estudo, porém, mostra queda de 5,7% em fevereiro

Na comparação com os dois primeiros meses de 2012, o mercado brasileiro registrou crescimento de 6,3% nas vendas no primeiro bimestre de 2013. A informação foi revelada nesta quarta-feira (17) em pesquisa divulgada pela JATO Dynamics.

Nesse período, foram emplacados 519.323 carros (no ano passado, o número registrado foi de 488.510). Assim, o Brasil fica no quinto lugar do ranking mundial, atrás de China (3.112.611), Estados Unidos (2.235.664), Japão (854.309) e Índia (529.580).

Por outro lado, na comparação apenas dos meses de fevereiro de 2012 (235.841) e 2013 (222.495), foi registrada queda de 5,7%.

Quanto às marcas, a Toyota (931.031) obteve a liderança global por pequena margem em relação à Volkswagen (926.157) quando levado em conta apenas o primeiro bimestre de 2013. Em seguida, aparecem Ford (720.261), Chevrolet (677.208) e Nissan (604.279).

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Toyota supera 5 milhões de híbridos vendidos


Só em 2012 foram 1,2 milhão de unidades

A Toyota revelou nesta quarta-feira (17) que ultrapassou a marca de 5 milhões de veículos híbridos vendidos ao redor do mundo. Segundo a montadora, desde 1997, quando a tecnologia foi introduzida no Prius, já foram 5.125.000 de unidades comercializadas.

O ano de 2012 foi o mais positivo para a marca japonesa nesse aspecto. Pela primeira vez, foi rompida a barreira anual de 1 milhão de carros vendidos, com um total de 1,2 milhão. Desse montante, a maior faria de híbridos negociados vem do Japão, com 678 mil.

Nos Estados Unidos, a tecnologia que mescla motorização convencional (a combustão) e elétrica também tem obtido bons resultados. No ano passado, foram 327 mil veículos vendidos no país. Por outro lado, ainda faltam números expressivos em outros grandes mercados, como China (apenas 17,5 mil em 2012) e Europa.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Vendas de importados caem 40,3% em março


Queda no trimestre chega a 31,7% frente ao ano passado

A venda das importadoras de veículos filiadas à Abeiva tiveram queda de 40,3% em março de 2013. Foram comercializadas 8.161 unidades, frente 13.663 veículos no mesmo mês de 2012, segundo informou a própria associação nesta segunda-feira, 15 de abril. No primeiro trimestre deste ano, a Abeiva já acumula queda de 31,7%, com 21.217 unidades vendidas nos três primeiros meses de 2013, contra 35.460 unidades no mesmo período de 2012.

“A queda nesses primeiros três meses do ano foi mais intensa do que poderíamos esperar. No entanto, estamos confiantes de que o volume deverá melhorar, principalmente no segundo semestre do ano, quando as empresas que confirmaram produção no Brasil poderão se habilitar a uma cota adicional”, afirmou o presidente da Abeiva, Flavio Padovan.

Comparando os resultados de março e fevereiro deste ano, houve uma alta de 12,1% nas vendas, justificada pelo fato do segundo mês do ano ter menos dias úteis do que março. Apesar disso, a participação de mercado das importadoras sem fábrica no país caiu de 3,27% para 3,04%. A queda é ainda maior em comparação a março de 2012, quando as filiadas à Abeiva tinham 4,81%.

Do total de 159.004 veículos importados para o Brasil, as associadas da Abeiva responderam por aproximadamente 15% no resultado acumulado de janeiro a março de 2013, totalizando 23.530 unidades vendidas. Os 85% restantes ficaram nas mãos das montadoras “locais”, ou seja, com fábricas produzindo automóveis no país.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas) 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Automec 2013 começa amanhã destacando as palestras do Projeto Atualizar


A partir desta terça-feira (16/4) o público poderá conferir as principais novidades da Automec 2013, Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços. O evento, que reúne os maiores fabricantes de autopeças do Brasil, neste ano ultrapassou marca de 1.200 expositores. A expectativa é que 70 mil pessoas circulem pelos estandes até o último dia. O evento será realizado entre os dias 16 e 20 de abril no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo/SP.

Projeto Atualizar 

A Revista O Mecânico participa desta grande feira promovendo o tradicional ciclo de palestras do Projeto Atualizar. Nesta edição, como é de costume, será montado um espaço reservado para todos os mecânicos em busca de atualização profissional. Será uma oportunidade de disseminar conhecimento técnico de qualidade, com o incentivo e o apoio das empresas Elring Klinger e Meritor.

Oficina Modelo 

Uma das novidades deste ano é a Oficina Modelo da Automec. Um centro de reparação que vai oferecer às companhias um espaço de altíssimo nível para reparação de automóveis, além da possibilidade de demonstrar aos visitantes o funcionamento de máquinas, equipamentos e ferramentas.

Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a feira terá estandes montados pelas principais empresas do setor. A entrada na Automec 2013 é gratuita para quem efetuar o pré-credenciamento pelo site www.automecfeira.com.br.

Serviço 

Automec - 11ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços
 
Data: 16 a 20 de abril de 2013
 
Horário: 10h às 19h - Sábado das 9h às 17h
 
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
 
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana São Paulo – SP

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ford e Toyota abrem nova polêmica sobre liderança em vendas


Focus e Corolla disputam o posto de carro mais vendido no mundo

Duas gigantes do mercado automotivo mundial voltaram a trocar desmentidos nesta semana. Depois de ver a Ford divulgar um levantamento feito pela empresa RL Polk que indica o Focus como carro mais vendido no mundo, a Toyota rebateu a informação, apontando o Corolla como o número 1.

De acordo com os dados revelados pela RL Polk, o Focus teria tido 1,02 milhão de unidades comercializadas em 2012, contra 872,7 mil do Corolla. Todavia, a montadora japonesa afirma que, no ano passado, foram vendidos 1,16 milhão de exemplares do Corolla.

“Os registros do Corolla no levantamento da Polk estão com 300 mil carros a menos do que a realidade. A discrepância é escandalosa e pedimos esclarecimentos”, disse Mike Michels, vice-presidente de Comunicação da Toyota nos Estados Unidos.

A Ford, em seguida, respondeu. “O 1,02 milhão do Focus é um número consolidado e verificado por uma terceira parte, no caso, a RL Polk. Mantemos o que divulgamos anteriormente”, afirmou Erich Merkle, analista de vendas da montadora nos EUA.

De acordo com outros analistas, o motivo da diferença nos números pode ser motivado pela não-inclusão de veículos como Corolla Axio e Corolla Altis, vendidos em alguns mercados asiáticos, na pesquisa da RL Polk.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Brasil quer ser 4º maior do mundo, diz ministro


Fernando Pimentel aposta no Inovar-Auto para mercado crescer

O ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que o Brasil pretende ser o quarto maior produtor de automóveis do mundo.

"Queremos ser o quarto mercado mundial e queremos carros eficientes nas emissões. Tudo isso está posto no programa Inovar-Auto", afirmou o ministro, citando o novo regime automotivo brasileiro que visa reduzir as emissões e aumentar os investimentos na tecnologia dos veículos.

De acordo com Pimentel, 37 empresas do setor automotivo já foram habilitadas no Inovar-Auto, sendo que oito delas estão investindo em novas fábricas ou em ampliações. Todas as empresas que se enquadrarem nas regras do novo regime terão direito à redução de alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Pimentel afirmou que o setor deve receber investimentos diretos de 5,5 bilhões de reais nos próximos quatro anos. Desta quantia, 520 milhões de reais serão injetados pela BMW na construção de sua primeira fábrica no país, localizada em Araquari (SC). O ministro esteve presente na cerimônia de oficialização da construção da planta da BMW, realizada na última segunda-feira.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)