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domingo, 24 de junho de 2012

Lifan vai assumir operações no Brasil

Novo Lifan 320, apresentado no Salão de Pequim deste ano

Grupo Effa perderá controle da marca chinesa no país a partir do segundo semestre

A Lifan está prestes a romper a parceria com o grupo Effa, do empresário uruguaio Eduardo Effa. Uma fonte que pediu anonimato disse que no decorrer do segundo semestre os chineses deverão assumir o controle da marca, não apenas no país, mas também a linha de produção no Uruguai. 

Com isso, a Effa continuaria representando marcas como a Hafei, mas não mais venderia os modelos da Lifan (320 e 620).

A chegada dos chineses é tida como um movimento natural, e semelhante ao que ocorreu com outras marcas. Antes de se implantar aqui, empresas como a Renault, BMW e Audi procuraram sócios locais. A Renault iniciou operações em parceria com o grupo Caoa, no início dos anos 90. A BMW foi trazida pelo grupo Regino, enquanto a Audi foi importada por Ayrton Senna. 

A transição às vezes é consensual, mas quando não há acordo pode chegar à justiça. Foi o caso da Renault, que não conseguiu chegar a um entendimento com o grupo Caoa e a questão foi parar na Justiça. Com a Audi, as negociações foram pacíficas e a família Senna saiu do negócio, após chegarem a um acordo com relação ao valor da indenização. É o que deve ocorrer também no caso da Effa-Lifan.

No acumulado de vendas deste ano, até maio, a Lifan aparece na 20ª colocação do ranking, com 856 unidades, e 0,09%. A fonte diz que, com a chegada dos chineses, as operações da marca devem melhorar. 

por Hairton Ponciano Voz (Auto Esporte)

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