sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Consórcio volta a ser boa opção para compra planejada

Adicionar legendaConsórcio é opção para adquirir carro a médio ou longo prazo (foto: Ângelo Antônio Duarte/Agência OGlobo)

Acesso ao crédito, facilidade de conseguir financiamento somados ao imediatismo comum ao comportamento do brasileiro fizeram com que uma modalidade de compra a prazo de automóveis, o consórcio, perdesse a força. Mas o modo de aquisição pode voltar a figurar entre as principais opções para o consumidor. Um dado da Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Abac) mostra que no primeiro semestre deste ano houve crescimento de 5% na venda de novas cotas para automóveis, em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 413,5 mil unidades de janeiro a junho.

No consórcio, os participantes entram em grupos para fazer pagamentos mensais em até 60 meses, há a cobrança de 15% de taxa administrativa em cima do valor do veículo que é diluída durante as prestações e a variação do reajuste da mensalidade acontece de acordo com o preço de tabela. Bom para quem deseja se planejar, sem que exista a necessidade de fazer uso de economias pessoais para dar entrada em um financiamento comum. Ruim para quem tem expectativa de ter o carro na garagem, pois é preciso contar com a sorte durante os sorteios mensais ou oferecer um bom lance para levar o automóvel para casa.
 
“O brasileiro está em busca do consórcio porque pode planejar a compra do bem, mas deve evitar se tiver muita pressa e necessidade do meio de transporte”

Ao ser sorteado, o consumidor recebe o dinheiro da administradora do consórcio e ganha poder de barganha, com a vantagem de poder utilizar a carta de crédito de um carro de entrada, por exemplo, para dar um upgrade no sonho e levar para a garagem um automóvel com valor final maior que o contratado.

O tecnólogo Nobuhiro Matsubara contratou o consórcio para adquirir um Honda Fit. Após dar um lance, em maio, conseguiu levar o modelo, ano e modelo 2009, para casa. “Eu fiz a opção pelo consórcio por não ter pressa em ter o carro e pelo juro ser abaixo que das outras modalidades”, disse.

Dicas para a hora da escolha

O consórcio para automóveis é um modo de consumo responsável aliado ao planejamento estratégico que volta a ganhar força segundo Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac. “O brasileiro está em busca do consórcio porque pode planejar a compra do bem, mas deve evitar se tiver muita pressa e necessidade do meio de transporte”, explica.

Para garantir que a aquisição seja bem-sucedida, segundo o presidente da Abac, quem contrata o consórcio precisa verificar se a administradora está registrada no Banco Central do Brasil ou associada à Abac e ler o contrato de forma minuciosa.

“Nesse primeiro semestre houve um crescimento nas vendas de cotas por meio das administradoras ligadas a bancos de montadoras de 47,9%”, destaca o consultor automotivo, Raphael Galante. “O consórcio é uma boa opção para o consumidor que quer comprar um carro a médio, longo prazo, sem ter que pagar, por exemplo, Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e Imposto sobre Operações Financeirs (IOF)”, explica. 


por Simone Tobias (Auto Esporte)

Mercado brasileiro tem maior agosto da história


O governo brasileiro segurou até quase o último momento o anúncio de que o IPI reduzido seria prorrogado. E mais uma vez, conseguiu fazer o mercado brasileiros de veículos explodir de vender. No maior agosto da história da industria no país, foram emplacados 405.518 automóveis e comerciais leves, volume 15,4% maior que o obtido em julho (351.394 unidades) e 31,7% superior ao registrado em agosto de 2011, que somou 307.780 carros comercializados. "Tínhamos feito uma projeção para 380 mil unidades, é o melhor mês desde que a indústria se instalou", celebrou Flavio Meneghetti, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave).

O principal combustível desse crescimento foram, claro, os carros populares com motor 1.0 litro, maiores beneficiados pela redução do
Imposto sobre Produtos Industrializados. Estes não estão pagando IPI desde o fim de maio, e tiveram um abatimento razoável de cerca de 10% nos preços. Suas vendas foram tão fortes, que o Volkswagen Gol, líder de vendas no Brasil, ultrapassou a casa das 30 mil unidades, totalizando 32.634 unidades. Com a forte demanda, estimulada pelo receio do fim do desconto no imposto, os estoques nas lojas, antes acima dos 40 dias, baixaram para 27 dias, chegando a cair para 15 dias, dependendo do modelo de interesse.

"Muita gente que ia comprar um carro usado optou por um novo, por causa do financiamento, que também segue favorecido pela redução do
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). E além do mercado estar aquecido, a indústria e as concessionárias também fizeram campanhas. Isso contribuiu ainda mais para esse cenário", aponta Meneghetti. Com o IPI menor prorrogado até outubro, a Fenabrave espera que o mercado continue aquecido, embora reconheça que houve antecipação nas vendas gerais. A entidade acredita em um crescimento de até 8% no acumulado do ano, resultado que será surpreendente diante das sucessivas quedas registradas até maio.

Confira abaixo os 15 modelos mais vendidos
e as 15 marcas que mais emplacaram no país em agosto e no ano:

AGOSTO/2012


Modelos:


1)
VW Gol G4/G5 – 32.634 unidades
 
2) Fiat Mille/Novo Uno – 30.373 unidades
 
3) VW Fox/CrossFox – 23.318 unidades
 
4) Fiat Palio Fire/Novo Palio – 21.572 unidades
 
5) Chevrolet Celta – 19.145 unidades
 
6) Ford Fiesta Rocam/New Fiesta – 13.460 unidades
 
7) Fiat Strada – 12.981 unidades
 
8) Fiat Siena/Grand Siena – 12.483 unidades
 
9) Renault Sandero – 11.743 unidades
 
10) VW Voyage – 9.699 unidades
 
11) Chevrolet Classic – 8.275 unidades
 
12) VW Saveiro – 6.593 unidades
 
13) Chevrolet Cobalt – 6.391 unidades
 
14) Chevrolet Agile – 6.257 unidades
 
15) Honda Civic – 6.239 unidades

Montadoras:


1)
Fiat – 98.202 unidades
 
2) Volkswagen – 88.765 unidades
 
3) General Motors – 75.864 unidades
 
4) Ford – 31.078 unidades
 
5) Renault – 27.903 unidades
 
6) Honda – 17.086 unidades
 
7) Toyota – 10.119 unidades
 
8) Nissan – 10.045 unidades
 
9) Peugeot – 8.719 unidades
 
10) Hyundai – 8.651 unidades
 
11) Citroën – 8.073 unidades
 
12) Mitsubishi – 6.767 unidades
 
13) Kia Motors – 4.013 unidades
 
14) JAC Motors – 1.802 unidades
 
15) Chery – 1.247 unidades

 
ACUMULADO/2012

Modelos:


1)
Volkswagen Gol G4/G5 – 188.592 unidades
2) Fiat Mille/Novo Uno – 177.349 unidades
3) Fiat Palio Fire/Novo Palio – 117.100 unidades
4) Volkswagen Fox/CrossFox – 113.884 unidades
5) Chevrolet Celta – 92.904 unidades
6) Ford Fiesta Rocam/New Fiesta – 83.600 unidades
7) Fiat Strada – 76.152 unidades
8) Chevrolet Classic – 66.632 unidades
9) Renault Sandero – 65.872 unidades
10) Volkswagen Voyage – 61.385 unidades
11) Fiat Siena/Grand Siena – 57.748 unidades
12) Chevrolet Cobalt – 44.058 unidades
13) Volkswagen Saveiro – 43.786 unidades
14) Chevrolet Agile – 39.844 unidades
15) Toyota Corolla – 36.452 unidades

Montadoras:


1)
Fiat – 544.069 unidades
2) Volkswagen – 503.440 unidades
3) General Motors – 425.576 unidades
4) Ford – 215.431 unidades
5) Renault – 161.343 unidades
6) Honda – 88.248 unidades
7) Nissan – 80.101 unidades
8) Toyota – 65.172 unidades
9) Hyundai – 59.831 unidades
10) Peugeot – 49.851 unidades
11) Citroën – 48.694 unidades
12) Mitsubishi – 39.563 unidades
13) Kia Motors – 29.768 unidades
14) JAC Motors – 13.544 unidades
15) Chery – 11.517 unidades

*Números de licenciamento fornecidos pela Fenabrave.


por Diogo de Oliveira (Auto Esporte)

Daimler pode desenvolver carros com Renault-Nissan


Aliança entre empresas existe desde 2010

A Daimler AG estaria estudando a possibilidade de construir automóveis compactos em parceria com a aliança Renault-Nissan. As empresas firmaram um acordo para desenvolvimento de veículos pequenos e motores em 2010, mas não trabalharam em conjunto desde então.

Segundo informações do diário Financial Times Deutschland, os primeiros veículos desenvolvidos pelas empresas devem chegar às ruas apenas em 2016 e serão produzidos na Europa Oriental. 

Boatos indicam que o modelo pioneiro seria um utilitário esportivo compacto produzido por Mercedes-Benz e Infiniti, marca premium controlada pela Nissan.

Antes disso, outros veículos serão produzidos no lado oriental do Velho Continente: a nova geração do Classe B já está sendo fabricada em Kecskemet (Hungria), mesma planta encarregada da produção do cupê CLA a partir de 2013.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

Carro chinês perde mais valor na revenda


Os carros chineses ainda são motivo de receio para muitos compradores. Por causa desta dose de desconfiança, o valor de revenda desses automóveis são mais baixos do que o de similares. Segundo o índice de depreciação dos veículos, divulgado pela agência Auto Informe, com base na tabela Molicar de preços, os chineses são os que mais se desvalorizam em suas categorias.

Na tabela abaixo é possível observar a desvalorização média entre julho de 2011 e julho de 2012 dos modelos nacionais e de modelos chineses da mesma categoria. Para efeito de comparação, foram selecionados alguns dos carros mais vendidos das montadoras Chery, JAC e Lifan. Veja a seguir:


As diferenças são maiores em alguns casos, como o do Chery QQ, que teve uma depreciação de 8,7 pontos percentuais acima do Celta. E em outros casos são mais sutis, como entre o JAC J6 e o Zafira. Como os populares costumam ter demanda alta e constante, sua depreciação é a menor do mercado, o que acentua a diferença em relação aos chineses. E no caso dos carros mais caros, como há menor procura na revenda, a desvalorização é mais alta mesmo entre os nacionais, e por isso não se distancia tanto da depreciação dos chineses.

O fato de os chineses serem os mais depreciados de suas categorias, contudo, tem uma explicação comum: o preconceito com os produtos chineses e o fato de o carro ser importado. “Os produtos chineses têm uma imagem de algo descartável no Brasil. Eles são associados, por exemplo, aos produtos da 25 de Março [rua de comércio popular de São Paulo]. Por isso, perdem até mesmo de outros importados”, explica o diretor da Auto Informe, Joel Leite.

E pelo fato de serem carros importados, quando eles precisam passar por um reparo ou uma reposição, as peças são trazidas de fora e podem demorar a chegar no Brasil. É justamente por isso que algumas montadoras preferem já vender o carro completo.

Além disso, como as chinesas ainda são relativamente novas no país – marcas como Chery e JAC, chegaram há menos de quatro anos – é mais difícil encontrar oficinas especializadas nas marcas e concessionárias do que em relação aos nacionais. Na hora de comprar um usado, as concessionárias costumam buscar em outras lojas os mesmos modelos para avaliar se estão fazendo um bom negócio. Sem uma boa base de comparação, algumas acabam desmotivadas a concretizar a compra.

Outros importados também costumam sofrer maior desvalorização por estes motivos, mas o “preconceito” deprecia mais os chineses do que os coreanos e japoneses. Leite acredita, porém, que assim como os outros asiáticos, os chineses também devem cair no gosto dos brasileiros com o tempo. “No começo dos anos 1990, os japoneses eram vistos como os piores carros. Depois chegaram os coreanos e tiveram muito preconceito. Quem tinha carro da Kia precisava explicar por que comprou o carro e hoje o coreano é um carro de grife”, compara.

Se a intenção é trocar o carro em pouco tempo, os chineses não são uma boa opção para o comprador, que pode se desapontar com o baixo valor de revenda. No entanto, se a intenção é ficar com o carro por alguns anos, a compra pode valer a pena do ponto de vista financeiro.

Em primeiro lugar, eles são muito mais fartos em itens de série do que os nacionais. “O chinês é um carro que vem completo de fábrica ao preço de um carro popular pelado. O consumidor se sente valorizado: tudo que as grandes montadoras não deram estes anos, eles estão ganhando com o chinês”, avalia Leite.

O Chery QQ, motor 1.0, cinco portas, tem como itens de série ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas, vidros e retrovisores elétricos, CD player, airbag e ABS. Atualmente, é um dos carros novos mais baratos do mercado, vendido nas concessionárias por um valor médio de 23.822 reais, segundo a tabela Fipe (valor médio dos carros vendidos com opcionais ou sem). O Celta, motor 1.0, cinco portas, por exemplo, tem valor inicial sugerido pela montadora de 24.468 reais (sem opcionais) e não possui os itens de série acima citados.

Apesar dos problemas na reposição das peças, os carros chineses podem ter custo de peças menores, já que os preços são proporcionais aos valores do carro completo. Até o momento, o melhor indicativo sobre isso é uma pesquisa do Cesvi, órgão dedicado à segurança viária e veicular, que avaliou o custo de reparabilidade de dois veículos chineses, o J3 e o J3 Turin. Os dois carros ficaram com 13 pontos em uma escala que vai de 10 a 60, sendo 10 a melhor nota. Com este resultado, os carros da JAC ficaram entre os cinco melhores no ranking de reparabilidade do mercado nacional, que avalia custos e o tempo que o carro fica na oficina.

Outra vantagem dos chineses é o prazo de garantia, mais extenso do que no caso dos nacionais. Os veículos da JAC, por exemplo, vêm com seis anos, enquanto boa parte dos veículos comercializados no mercado brasileiro tem garantia de três anos.

Contras: Segurança e motor movido a gasolina


Saindo do aspecto financeiro, outros pontos podem não compensar a compra do chinês. Um dos principais motivos de preocupação em relação a estes carros é a segurança.

Ainda não foram realizados muitos testes, mas o Chery QQ, por exemplo, foi submetido a um crashtest no padrão EuroNCap em 2006 e obteve resultados ruins. A Chery, porém, defende que reformas estruturais foram feitas desde então. Por outro lado, a pesquisa da Cesvi realizada com o J3 e do J3 Turin, conclui que o índice de segurança de ambos os carros foi considerado satisfatório.

Outro fator contrário aos chineses é que a maioria deles não tem motor flex. E apesar de os preços do álcool ficarem elevados na entressafra da cana-de-açúcar, fora deste período, os preços costumam ser mais vantajosos que os da gasolina na maior parte dos estados brasileiros.

por Priscila Yazbek (Exame.com)

Ferrari mira em novo recorde de vendas


Marca quer superar as 7.195 unidades comercializadas em 2011

A pesar da crise financeira na Europa, a Ferrari caminha para bater seu recorde de vendas anual, divulgou o informativo Automotive News. Segundo a notícia, o Chefe executivo da marca italiana, Luca Cordero di Montezemolo, informou que as vendas da empresa continuam a crescer e que estão no caminho para superar as 7.195 unidades comercializadas em 2011 — seu ano recorde até então.

Conforme revelou o Automotive News, até junho deste ano, o emplacamento dos modelos da Ferrari já estava 7% superior se comparado ao mesmo período de 2011, totalizando 3.662 unidades vendidas. Mais de um quarto das vendas da empresa, de acordo com a informação, é destinada aos Estados Unidos.

Além da alta em vendas, conforme o noticioso, a a Ferrari também registrou um aumento de 66% no comércio de seus esportivos com motor V12 — mais caros — o que elevou seus lucros para 152 milhões, uma elevação de 13% se comparado ao mesmo período do ano interior.

por Márcio Murta (Quatro Rodas)

Índice de nacionalização crescerá até 2017


Exigência do uso de peças nacionais será aplicada de forma gradual

O novo decreto do regime automotivo válido para o período de 2013 a 2017 deve iniciar o processo de elevação do índice de nacionalização dos veículos produzidos no país. Segundo o líder de projetos do setor automotivo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Bruno Jorge Soares, entidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que participa das discussões das novas regras, o atual patamar de 65% deve subir gradativamente ao longo dos próximos cinco anos.

"Em 2013, para não haver uma ruptura muito grande com o quadro atual, a exigência de conteúdo local começará no mesmo nível observado atualmente e vai apertando até 2017", afirmou Soares, durante o Simpósio SAE Brasil de Tendências e Inovação na Indústria Automobilística, realizado em São Paulo (SP).

Com esta medida, as montadoras que atingirem a meta poderão abater até 30 pontos porcentuais da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicada sobre os automóveis. No caso dos veículos populares, a taxa chega a 37%, mas acima disso, o IPI poderá ser reduzido se as montadoras atingirem metas de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e engenharia.

Outra novidade está no porcentual do IPI pago pela montadora, que será definido por um fator multiplicador sobre a nota fiscal de manufatura das peças dos veículos. A partir de 2013, esse fator começará em 1,3, o que significa que o valor total de peças e processos nacionais contidos no veículo será multiplicado por 1,3. O resultado representará o abatimento do IPI no automóvel, desde que este abono não passe dos 30 pontos percentuais.

"A partir de 2014 o multiplicador será sempre menor que 1,3, implicando no aumento da exigência de conteúdo regional", explica Soares.

Além do aumento no índice de nacionalização, a redução do IPI também poderá se dar por meio de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e engenharia. Estima-se que as montadoras poderão abater até um ponto porcentual do IPI aplicando em melhorias na área de pesquisa e desenvolvimento e um ponto porcentual investido em engenharia.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

Lucro das montadoras brasileiras é o triplo dos EUA


Custo do carro no Brasil é até 106% maior que no exterior

A margem de lucro das montadoras de automóveis no Brasil chega a ser o triplo da praticada nos Estados Unidos. É o que revela um levantamento realizado pelo jornal O Globo, publicado na edição impressa da quarta-feira, 29 de agosto.

Segundo o diário, a margem de lucro brasileira gira em torno de 10%, enquanto nos EUA ela é de 2% e no resto mundo chega a 5%. Os números foram estudados pela consultoria IHS Automotive a pedido do jornal. A diferença de valor de um mesmo veículo vendido aqui e no exterior chega a ser de 106,03%. Como principal exemplo, a reportagem cita o Honda Fit EX 1.5, que no Brasil custa R$ 57.480 e na França sai pelo equivalente a R$ 27.898,99.

Além da alta margem de lucro praticada pelas empresas, o preço abusivo praticado pelas montadoras brasileiras também é resultado dos altos custos de produção e de distribuição e dos impostos cobrados pelas autoridades locais. De acordo com levantamento feito pelo jornal, 32% do valor total do veículo é constituído apenas por impostos, enquanto 10% do preço é fruto da margem de lucro praticada pelas montadoras. OS 58% restantes vêm dos custos de produção e de distribuição, incluindo valores de matéria-prima, mão-de-obra, logística, publicidade, entre outros fatores.


Veja também - Clique na imagem abaixo e veja o comparativo de preços no Brasil e nos EUA

Preços EUA X Brasil

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

Procon notificará Chery do Brasil por falhas


Segundo entidade, marca infringiu o Código de Defesa do Consumidor

O Procon SP anunciou nesta sexta-feira (31) que enviará à Chery uma notificação por duas falhas relacionadas ao recall dos modelos Tiggo e Cielo. Segundo o Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor, além de não ter realizado um comunicado oficial conforme exige a lei, o problema causado pelos veículos em questão da marca chinesa infringe o Código de Defesa do Consumidor. 

Conforme foi revelado na última quarta-feira (29), o recall anunciado pela marca era motivado pela utilização de amianto na junta do coletor de admissão do motor, componente cancerígeno.

Segundo o Procon, todo anúncio de Recall deve trazer informações como a descrição dos produtos afetados (como origem, modelo, chassi, além de período inicial e final de fabricação), além das providências a serem adotadas pela empresa para a substituição dos componentes, caso não seja feita a retirada imediata dos produtos do mercado. Além de não ter fornecido estes informações, de acordo com a entidade, a Chery também não foi clara quanto ao defeito do produto e os riscos que eles oferecem aos consumidores.

A segunda falha da marca chinesa apontada pelo Procon SP foi a violação do artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor, que estabelece que "O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança".

A Quatro Rodas entrou com os representantes da Chery no Brasil para esclarecer a situação, mas foi informada que a marca ainda não tem condições de realizar um posicionamento oficial. Fomos informados, no entanto, de que informações serão divulgadas no decorrer do dia.

por Márcio Murta (Quatro Rodas)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

China fecha semestre no topo das vendas mundiais


País vendeu quase oito milhões de carros até junho

A China manteve a liderança do mercado automotivo mundial, registrando quase oito milhões de carros vendidos no primeiro semestre do ano e crescimento de 5,6% se comparado ao mesmo período de 2011. Os dados foram divulgados pela JATO Dynamics do Brasil nesta terça-feira, 14 de agosto.

Os Estados Unidos aparecem na segunda colocação, com aumento de 14,8%, seguido pelo Japão, que apresentou alta de 53,4% no semestre. A Alemanha permanece na quarta posição, seguida por Brasil – queda de 0,3% em comparação ao mesmo período de 2011 –, Índia e Rússia, que subiram 10,9% e 14,3%, respectivamente. O oitavo lugar é ocupado pela França, com Grã-Bretanha e Itália fechando o grupo dos dez.

Nas marcas, a Toyota fechou o primeiro semestre de 2012 com alta de 37,4% em suas vendas se comparadas com o ano passado. A VW segue na segunda posição (aumento de 9,2% nas vendas semestrais), seguida por Ford e Chevrolet. Já a Fiat registrou queda de 9,3% nos seis primeiros meses de 2012.

Vale ressaltar que os números da China somam apenas as vendas de automóveis de passeio, enquanto os resultados dos demais países englobam automóveis e comerciais leves.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Comunicação entre carros será testada em larga escala


Na última terça-feira (21), o Departamento de Transportes dos Estados Unidos lançou um novo teste de tecnologia automotiva que promete tirar do papel um sistema de comunicação entre veículos. O V2V, como foi batizado o mecanismo, permite que os carros se comuniquem sem que o motorista saiba, a fim de evitar acidentes.
 
Se dois automóveis estiverem prestes a colidir em um cruzamento, por exemplo, eles poderão frear automáticamente depois que o V2V detectar a localização e a velocidade arriscada de ambos. Os veículos também poderão receber mensagens sobre semáforos, curvas sinuosas e condições da pista através do Wi-Fi.

Pela primeira vez a ferramenta será testada em larga escala. Serão 3 mil carros, ônibus e caminhões doados pela GM e pela Ford interagindo com a tecnologia na cidade de Ann Arbor, no estado americano de Michigan. O V2V ainda não foi aplicado nas condições do “mundo real”, mas o Departamento de Transportes aponta perspectivas positivas. O órgão afirma que a gravidade de quatro em cada cinco acidentes pode ser reduzida com o mecanismo. Isso em colisões sem feridos.

A tecnologia não está tão longe de fazer parte de nosso cotidiano. De acordo com a GM, esse teste ajudará a montadora a programar a estreia do V2V em seus modelos. Por enquanto, a previsão é que ele comece a dar as caras depois de 2015.
 
por Redação (Auto Esporte)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Vendas globais da Kia aumentam 9% em julho


No total, foram negociadas 226.818 unidades

A Kia Motors divulgou números relativos às vendas da marca em julho de 2012. Em relação ao mesmo mês, no ano passado, houve aumento de 9%. Levando em conta os negócios feitos em todo o mundo, foram vendidos 226.818 carros.

Em termos porcentuais, o maior aumento aconteceu na Europa, com 22,8% (50.106 carros). A ascensão foi de 12,9% em mercados gerais, designação que a Kia atribui à soma de América do Sul (incluindo o Brasil), América Central, Caribe, Ásia (exceto China e Coreia do Sul), Pacífico, Oriente Médio e África (total de 45.444 unidades).

Levando em conta o acumulado do ano, o crescimento é de 11,6% na comparação com 2011. Até aqui, foram vendidos 1.575.649 veículos.

Na análise de quais foram os modelos mais cobiçados, o primeiro da lista é o Rio, com 38.641 unidades vendidas ao redor do planeta. Completam os cinco primeiros: Sportage, Cerato, Optima e Sorento.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Pesquisa revela carros preferidos dos milionários americanos


Mercedes-Benz e BMW dominam lista, mas Honda e VW também se destacam

A empresa de consultoria e análise do mercado automotivo TrueCar divulgou os resultados de uma curiosa pesquisa realizada nos Estados Unidos. Com base nos códigos postais de dez dos endereços mais caros daquele país, a consultoria descobriu quais são os dez carros preferidos do consumidor norte-americano.

O Mercedes-Benz Classe E apareceu no primeiro lugar, fato que não é tão surpreendente dado o poder aquisitivo dos entrevistados, com plenas condições financeiras de comprar um carro cujo preço parte de 51 mil dólares. O segundo lugar ficou com o BMW 328i, que superou seu arquirrival Mercedes-Benz Classe C na preferência dos ricos.

O Lexus RX conquistou a quarta posição, seguido pelo híbrido Toyota Prius – praticamente um ícone entre os milionários que querem passar a imagem de socialmente engajados com a natureza – e o VW Jetta, provavelmente a maior surpresa do ranking por conta de seu preço acessível (para os padrões americanos, que fique bem claro) de 16 mil dólares.

O Honda CR-V apareceu na sétima colocação, à frente dos sedãs Honda Accord e Toyota Camry – este segundo o líder de sua categoria. O BMW X5 fecha a lista dos dez modelos favoritos dos ricos americanos.

Curiosamente, apenas metade dos automóveis citados são fabricados por montadoras de luxo, enquanto os outros veículos são feitos por marcas famosas por comercializar veículos mais “baratos”, como Honda, Volkswagen e Toyota.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

Prorrogação da redução do IPI não está em pauta


Quem quiser comprar um carro zero barateado pela redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) deverá procurar as concessionárias até o dia 31 de agosto. 

Depois disso, os veículos devem voltam a ser taxados normalmente. Apesar das vendas recorde em junho e julho, parece que o governo federal não pretende prorrogar a redução do imposto.

Nesta sexta-feira (17), o vice-presidente da
Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) afirmou que não conta com a mudança de planos. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, esse assunto não consta na agenda de discussões. “Nós não temos notícia disso e não estamos negociando nada sobre essa prorrogação”, disseram. A Associação afirmou, ainda, que a decisão cabe exclusivamente ao governo.

Durante evento do Banco do Brasil nesta sexta-feira, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que ainda não há uma definição a respeito da prorrogação do
IPI

Ele negou que o assunto tenha entrado em pauta na reunião da Anfavea com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, ocorrida também hoje, em Brasília. Segundo o ministro, o encontro serviu para discutir o novo regime automotivo, que deve ser concluído dentro de algumas semanas. 

por Giulia Lanzuolo (Auto Esporte)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

China fecha semestre no topo das vendas mundiais


A China manteve a liderança do mercado automotivo mundial, registrando quase oito milhões de carros vendidos no primeiro semestre do ano e crescimento de 5,6% se comparado ao mesmo período de 2011. Os dados foram divulgados pela JATO Dynamics do Brasil nesta terça-feira, 14 de agosto.

Os Estados Unidos aparecem na segunda colocação, com aumento de 14,8%, seguido pelo Japão, que apresentou alta de 53,4% no semestre. A Alemanha permanece na quarta posição, seguida por Brasil – queda de 0,3% em comparação ao mesmo período de 2011 –, Índia e Rússia, que subiram 10,9% e 14,3%, respectivamente. O oitavo lugar é ocupado pela França, com Grã-Bretanha e Itália fechando o grupo dos dez.

Nas marcas, a Toyota fechou o primeiro semestre de 2012 com alta de 37,4% em suas vendas se comparadas com o ano passado. A VW segue na segunda posição (aumento de 9,2% nas vendas semestrais), seguida por Ford e Chevrolet. Já a Fiat registrou queda de 9,3% nos seis primeiros meses de 2012.

Vale ressaltar que os números da China somam apenas as vendas de automóveis de passeio, enquanto os resultados dos demais países englobam automóveis e comerciais leves.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

BMW celebra retorno positivo após patrocinar Olimpíadas


Número de acessos ao site da marca subiram 26% durante os Jogos

Não foi apenas a delegação dos Estados Unidos que saiu dos Jogos Olímpicos de Londres com motivos de sobra para comemorar. A BMW obteve um retorno bastante positivo na condição de patrocinadora oficial do evento, principalmente na América do Norte.

Segundo o diretor de marketing e comunicações da BMW, Trudy Hardy, os acessos ao site norte-americano da montadora cresceram 26% no período em que as Olimpíadas aconteceram, entre os dias 27 de julho e 12 de agosto, se comparados com os acessos de julho. Mais da metade dos usuários acessaram a página pela primeira vez e o número de pessoas que montaram seus veículos no configurador da marca subiu 22%.

A BMW forneceu mais de 3.200 veículos para o comitê organizador dos Jogos Olímpicos e investiu pesado também nos anúncios comerciais na rede de televisão NBC. O crescimento da BMW também atingiu as redes sociais, com um aumento de 226% no número de comentários citando a montadora nos primeiros 10 dias de Olimpíadas. 

Os dados foram extraídos de um estudo feito pela empresa de análise de mídias sociais Bluefin Labs, comparando as citações nos 10 dias antecedentes à abertura do evento em Londres. Até os acessos ao canal oficial da empresa no YouTube melhoraram, subindo 250% ante os 20 dias antes dos Jogos.

A montadora alemã será a patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos até a próxima edição, que será realizada no Rio de Janeiro em 2016.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

domingo, 5 de agosto de 2012

Vendas batem recorde em julho, diz Fenabrave

 
Emplacamentos subiram 22,04% em relação a 2011; Grand Siena e Corolla se destacam
 
A indústria automotiva brasileira registrou o melhor mês de julho de sua história, segundo aponta o último relatório da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Com 351.410 unidades de automóveis e comerciais leves emplacadas, o segmento de automóveis de passeio registrou alta de 3,15% em relação a junho e crescimento de 22,04% ante o mesmo mês do ano passado. Somando os resultados dos segmentos de automóveis e comerciais leves, a Fiat se manteve na liderança com 23,94% do mercado em julho, seguida por VW (22,27%), GM (16,86%) e Ford (8,44%). Renault (6,53%) e Honda (3,88%) completam o top 6. No resultado acumulado, a Fiat também aparece em primeiro lugar (22,48%), com a VW na vice-liderança (20,90%), seguida por GM (17,63%), Ford (9,29%), Renault (6,73%) e Honda (3,59%).

Entre os modelos, o VW Gol segue na liderança, com 29.412 unidades emplacadas em julho e 155.965 unidades no resultado acumulado. O Fiat Uno surge em segundo lugar (28.267 em julho e 146.982 no ano), com Fiat Palio (18.266 e 95.531, respectivamente) e VW Fox (19.554 unidades em julho e 90.567 unidades emplacadas em 2012) nas posições seguintes.

O Fiat Siena teve um expressivo crescimento em seus emplacamentos, passando de 9.482 veículos emplacados em junho para 12.235 unidades em julho, provavelmente pela soma das vendas do Grand Siena. Já na categoria de sedãs médios, o líder Toyota Corolla registrou 5.635 unidades emplacadas, ante 5.518 emplacamentos em junho. Com o crescimento, o Corolla se distanciou ainda mais de seu arquirrival Honda Civic, que caiu de 6.038 para 5.058 emplacamentos de junho para julho deste ano.
 
por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

J.D. Power aponta os cinco melhores nacionais

Siena Fire, que recentemente foi "substituído" pelo Siena EL (acima), faturou entre os compactos de entrada

Mille, Siena Fire, Punto, Fit e Corolla são os escolhidos dos consumidores

Pesquisas de mercado costumam ser "matemáticas" e um tanto abstratas. Mas no quesito "voz do povo", a da J.D. Power do Brasil é, no mínimo, interessante. Na quinta-feira (02/08), a filial brasileira da consultoria "expert" em indústria automobilística mundial divulgou os vencedores da edição 2012 do Vehicle Ownership Satisfaction Study (VOSS) – o Estudo de Satisfação dos Proprietários de Veículos. E nas cinco categorias disputadas, venceram modelos coerentes com suas propostas. O veterano Fiat Mille foi eleito o "subcompacto" preferido dos brasileiros. E o Siena Fire, o "compacto popular".  

Na categoria "compacto superior", a Fiat levou novamente o troféu com o hatch Punto. E entre "monovolumes" e "médios", nada de surpresas: Honda Fit e Toyota Corolla ficaram com a primeira colocação – a Toyota ainda levou o "bicampeonato" entre as montadoras. Antes que alguém conteste as indicações, é fundamental entender o contexto. Assim como acontece no exterior, a pesquisa da J.D. Power no Brasil considerou o ponto de vista dos proprietários. Para preencher os questionários online, os entrevistados – mais de 8.000 pessoas – tinham de estar há no mínimo um ano usando o mesmo veículo. E só concorreram modelos que vendem mais de 15 mil unidades/ano. 

Também é importante compreender o peso dos quesitos. Na pesquisa da J.D. Power, quatro deles foram analisados: qualidade (12%), experiência com pós-vendas (20%), design e desempenho (22%) e custo de propriedade (46%). Por ser o principal quesito, o custo de propriedade têm "peso dois" sobre os outros e analisa consumo de combustível, valor do seguro e custos de manutenção e reparo. Ou seja, é em cima desses dados que os modelos são classificados, sempre com base em uma escala de 1.000 pontos. O Mille, por exemplo, somou 766 pontos, desbancando Novo Uno (2º, 756) e Chevrolet Celta (3º, 755).  

"Nós nos concentramos na voz do consumidor, para entender o que os clientes vêem. Nesta pesquisa, ficou claro que o custo dos veículos é uma preocupação dos proprietários, assim como os custos ao longo da vida útil. Isso tem muito a ver com a proporção de dinheiro gasto em relação à renda", aponta Jon Sederstrom, diretor-geral da J.D. Power do Brasil. Na coletiva, perguntei ao executivo porque modelos cujos projetos são tão velhos foram apontados vencedores. "Quando um veiculo está em linha há mais tempo, o fabricante teve a chance de resolver problemas antigos. Por isso, a avaliação do custo de propriedade foi alta, já que os proprietários tiveram menos problemas", disse. 

Confira abaixo os três melhores colocados nas cinco categorias da pesquisa de satisfação dos proprietários da J.D. Power do Brasil e o ranking das montadoras:

Subcompactos

1. Fiat Mille (766 pontos)
2. Fiat Novo Uno (756 pontos)
3. Chevrolet Celta (755 pontos)

Compacto de Entrada**

1. Fiat Siena Fire (856 pontos)
2. Volkswagen Voyage (776 pontos)
3. Renault Logan (753 pontos)

Compacto Premium**

1. Fiat Punto (771 pontos)
2. Volkswagen Polo (769 pontos)
3. Honda City (765 pontos)

Monovolume

1. Honda Fit (795 pontos)
2. Nissan Livina (784 pontos)
3. Chevrolet Meriva (771 pontos)

Modelo Médio**

1. Toyota Corolla (829 pontos)
2. Kia Cerato (823 pontos)
3. Hyundai i30 (809 pontos)

MONTADORAS

1. Toyota (829 pontos)
2. Hyundai (815 pontos)
3. Kia Motors (812 pontos)
4. Mitsubishi (811 pontos)
5. Nissan (784 pontos)
6. Honda (782 pontos)
7. Citroën (764 pontos)
8. Fiat (754 pontos)
9. Chevrolet (748 pontos)
10. Renault (747 pontos)
11. Volkswagen (738 pontos)
12. Peugeot (736 pontos)
13. Ford (728 pontos)

* O índice geral de satisfação é feito com base em uma escala de 1.000 pontos
** Os segmentos consideraram hatchs e sedãs

 
por Diogo de Oliveira (Auto Esporte)

Honda Falcon 400 volta às lojas por R$ 18.900

Moto adotou injeção eletrônica PGM-Fi, de emissões menores

Modelo 2013 da moto agora tem injeção eletrônica

Após quase quatro anos de ausência no mercado brasileiro, a Honda Falcon 400 volta à ativa. Na realidade, a moto nunca parou de ser produzida em Manaus: ela se manteve nos países vizinhos, onde as leis de emissões de poluentes são mais brandas.

Agora dotada de injeção eletrônica PGM-Fi – para cumprir o Promot 3 –, a velha Falcon retorna com tímidas mudanças visuais e menor potência. Para se adequar às severas normas de poluentes atuais, o motor monocilíndrico de 397,2 cc, quatro válvulas e comando simples, entrega 28,7 cv, contra 30,6 cv (ambos a 6.500 rpm) da antiga versão – que usava carburador a vácuo. O torque também diminuiu, passando de 3,5 kgfm para 3,2 kgfm nos mesmos 6.000 rpm. 

Honda
Agora, motor de 397,2 cc entrega 28,7 cv, contra 30,6 cv do anterior

Visualmente, as maiores alterações são a máscara frontal mais afilada e alta, lente do farol em policarbonato (lâmpada de 60/55W) e novos espelhos. As carenagens plásticas foram renovadas e o painel digital é igual ao da XRE 300. Na traseira, maiores mudanças são o escapamento com nova ponteira e protetor, além de alças de garupa integradas ao bagageiro. De resto, é a mesma moto já conhecida. Nada mudou em sua ciclística. E o câmbio continua com cinco marchas. 

Honda
Nova máscara marca a dianteira, com lente do farol em policarbonato. Espelhos também são novos

Segundo a Honda, a trail lançada em 1999 marca seu retorno – agora como NX 400i Falcon – para saciar a sede de seus antigos admiradores. Sem dúvida, um fator emocionalmente forte de vendas. Racionalmente, não tanto. Por R$ 18.900, ela agora tem como concorrente a própria “irmã” XRE 300, que cumpre com maestria ao menos a proposta de desempenho. A trail de menor cilindrada se equivale em potência (26,1 cv a 7.500 rpm). Perde mesmo é no torque, com 2,8 kgfm a 6.000 rpm. Porém, a XRE mostra-se mais atual, entrega bem a força do motor em baixos giros e custa a partir de R$ 12.900.

É esperar para ver como o mercado aceitará o novo voo do “Falcão”. A Honda espera vender 11 mil unidades/ano, e tem três cores disponíveis: preta e as metálicas vermelha e prata. As vendas começam neste mês. 

Honda

por Guilherme Silveira (Auto Esporte)

Chrysler deixa balanço da Fiat "azul"


Resultados do conglomerado norte-americano salvaram italiana no ano

A Chrysler, quem diria, está salvando a Fiat em 2012. Na terça-feira (31), a fábrica italiana divulgou o balanço do primeiro semestre. Foram 41,7 bilhões de Euros faturados entre janeiro e junho, montante 86,6% superior ao obtido no mesmo período de 2011. 

E, para a surpresa geral, o conglomerado norte-americano "salvou a pátria", com 25,5 bilhões de Euros acumulados no período, cifra razoavelmente maior que os 17,9 bilhões de Euros somados pela Fiat – 6,6% a menos que o valor arrecada nos primeiros seis meses de 2011.

Na comparação entre os lucros, a disparidade dos resultados foi ainda maior. A Chrysler e suas submarcas Dodge, Jeep, RAM e SRT renderam 1,36 bilhão de Euros de lucro operacional, enquanto a Fiat perdeu 308 milhões de Euros. 

Já o lucro líquido da aliança ítalo-americana foi de 737 milhões de Euros, mas se excluirmos a Chrysler, o resultado passa a 519 milhões de Euros negativos – no primeiro semestre de 2011, a Fiat registrou lucro de 1,4 bilhão de Euros. 

Segundo a montadora italiana, os resultados são um claro reflexo da forte crise que atinge a Europa e da boa recuperação do mercado norte-americano.

por Redação (Auto Esporte)

Governo não prorrogará redução de IPI


Apesar da pressão das montadoras, ministro Guido Mantega diz que a medida só perdurará até agosto

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou na terça-feira (31) que não há a possibilidade de prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. A despeito da pressão do setor para a manutenção da medida após o prazo combinado, final de agosto, Mantega afirmou que os veículos 1.0 voltarão a ser taxados normalmente após o dia 31, segundo a Agência Brasil.

Vigente desde o fim de maio, a redução do imposto para carros foi negociada em troca da garantia de não romper contrato de funcionários nas montadoras. No entanto, na semana passada, a General Motors comunicou o plano de demissão para a fábrica de São José dos Campos (SP). Em resposta, trabalhadores da GM passaram a iniciar o expediente com uma hora de atraso, a partir da quarta-feira. 

Mesmo diante desse embate, Mantega manteve-se irredutível na decisão. De acordo com ele, a montadora obedeceu ao acordo em junho. “O que nos interessa é que a GM tenha saldo positivo e esteja contratando, e isso está sendo cumprido", disse. O ministro também informou que o comportamento foi o mesmo no restante do setor automobilístico: no total, foram 1,9 mil funcionários efetivados em junho.

O diretor de assuntos institucionais da GM e vice-presidente da ANFAVEA, Luiz Moan, informou que a expectativa é de que o saldo de contratações chegue a 2.163 até o fim de 2012. Para apaziguar a situação em São José dos Campos, a direção marcou uma reunião com os metalúrgicos para o sábado (4).




por Redação (Auto Esporte)