sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Chineses dão garantia, mas não têm peças para consertar


Motoristas expressam descontentamento com a falta de peças para reposição no site Reclame Aqui - e também nas ruas

O simples tráfego de um carro chinês danificado não seria o suficiente para provocar acaloradas discussões, certo? Errado se o veículo em questão tiver recebido um adesivo colado pelo próprio dono com os dizeres "Não tem peças, nem previsão de chegar. Pense num arrependimento!". Fotografado por uma motorista de Fortaleza, no Ceará, o flagra fez barulho nas redes sociais e colocou, mais uma vez, o custo benefício dos automóveis chineses na linha de fogo.

Montadora do automóvel, a Chery se defendeu por meio de sua assessoria de imprensa, afirmando que "o prazo máximo para a entrega de itens disponíveis é de 48 horas". Para os indisponíveis, não há razão que explique a demora de certas peças, pois "trata-se apenas da demanda e da programação de pedidos, que ocorre semanalmente". Em nota, a empresa diz ter quadriplicado o volume de itens nos últimos meses, chegando a um índice de atendimento superior a 80%. Só em setembro, 21 contêineres de peças chegaram ao Brasil.

Se depender da visão dos internautas que registram queixas no site Reclame Aqui, a rede de distribuição ainda tem o que melhorar. De setembro de 2010 até o último dia de agosto deste ano, a Chery recebeu 158 reclamações. Embora todas tenham sido respondidas pela marca, apenas 32% dos usuários afirmaram que voltariam a fazer negócio com a empresa, o maior percentual entre todas as montadoras chinesas instaladas no país.

O número de queixas corresponde a quase 1% dos veículos vendidos pela Chery no mesmo período. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) foram 17.176 unidades emplacadas na época. A título de comparação, esta relação é dez vezes maior que a apresentada pela Fiat, que encabeça o ranking de vendas com 780.413 unidades comercializadas.

Peso das queixas no Reclame Aqui em relação ao número de veículos vendidos (setembro de 2010 a agosto de 2011):

As maiores do Brasil

Vendas/Queixas (%)

Fiat - 780.413/876 (0,1%)
Volkswagen - 723.363/1.041 (0,1%)

As chinesas instaladas no país

Vendas/Queixas (%)

Chery - 17.176/158 (0,9%)
JAC - 14.483/60 (0,4%)

Embora muitas reclamações em relação à Chery chamem a atenção para a diferença de preço entre os veículos anunciados nas propagandas e encontrados nas concessionárias, a referência à falta de peças invariavelmente aparece entre os comentários. Neste mês, um motorista contou ter furado o pneu do seu QQ depois de ter passado por um buraco. Ele ligou para a Chery para saber onde poderia comprar outro, mas foi informado que a montadora não contava com nenhuma peça disponível.

Outro consumidor relatou ter tido problemas com um Chery Face em agosto. Depois de um defeito impedi-lo de abrir o carro com o botão do alarme, ele foi orientado por telefone a desativar o dispositivo e levar o automóvel para a concessionária. O diagnóstico exigia a troca de um módulo inexistente no estoque. A promessa foi que a peça chegaria em no máximo duas semanas. Por ora, o proprietário permanece rodando sem poder acionar o vidro elétrico ou o alarme. E a previsão de chegada do módulo foi revisada para a segunda semana de outubro - dois meses depois do infortúnio.

Para um internauta de Brasília o problema foi com o Chery Cielo, comprado em junho de 2010 e vendido antes mesmo de completar um ano. Segundo o motorista, o break light caiu na primeira semana, o farol direito permitia a entrada de água e a tampa do porta-malas estava desalinhada. Por estes e outros problemas, o Cielo foi deixado nove vezes na concessionária em exatos nove meses de uso. No total, o veículo ficou parado por 31 dias e seu dono reclama não ter tido acesso ao carro reserva prometido pela montadora em nenhuma ocasião.

Apesar da Chery oferecer três anos de garantia para todos os seus automóveis, a realidade pode ser bem diferente para os proprietários que precisam fazer reparos. É o que acredita José Roberto Ferro, consultor automotivo do Lean Institute. "Algumas empresas entraram de maneira muito agressiva no mercado brasileiro, sem ter um conhecimento claro de qual seria o comportamento dos seus produtos por aqui considerando o nosso tipo de estrada, calçamento e motorista", afirma.

Sem prever com mais precisão o número de peças que seria necessário para suprir a demanda em condições diferentes, emenda Ferro, foram os clientes que saíram prejudicados. "A JAC e a Chery chegaram com volumes grandes para quem está começando, ofertando vários modelos. Mas a China é longe, as peças têm que vir de navio. Então a capacidade de resposta destas empresas muitas vezes é baixa diante do tamanho da demanda conquistada."

Para ele, as montadoras chinesas também têm uma estratégia de entrar com um preço baixo na venda do veículo, esperando recuperar a margem perdida na venda das peças de reposição. Estendendo a garantia dos seus carros até seis anos, a JAC preferiu não se pronunciar. Procurada pela reportagem, a marca alegou não ter constatado queixas sobre a reposição de peças no site Reclame Aqui.

De setembro do ano passado ao fim de agosto deste ano, foram computadas 60 reclamações contra a montadora, a segunda chinesa em número de vendas no país. Entre os principais protestos, figuram a falta de veículos para a pronta entrega e a existência de peças defeituosas.

por Marcela Ayres (Exame.com)

Brasil segue o quarto maior no mercado automotivo; Toyota fecha mês à frente


Ranking aponta VW em segundo e Ford em terceiro no mercado mundial

Uma análise das vendas mundiais do setor automotivo no mês de agosto, realizada pela consultoria JATO Dynamics, apontou a China como o maior mercado do planeta, com mais de 1,07 milhão de veículos vendidos - crescimento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2010.  Logo atrás estão os Estados Unidos, com 7,5% de aumento comparado a agosto do ano passado, e o Japão, com queda de 23%.

O Brasil manteve a quarta posição, com crescimento de 3,8%. Na quinta e sexta colocação, respectivamente, seguem Alemanha e Rússia, com aumento de 18,7% e 32,4% em agosto, em relação ao mesmo mês do ano anterior. A Índia, na sétima posição, foi o único país integrante do BRIC que apresentou resultado negativo de 5,5% no mês comparado a 2010.

Canadá e França obtiveram crescimento nas vendas do mês de 3,2% e 3,6%, ficando em oitavo e nono lugar. A Coreia aparece na décima posição, com aumento de 4,4%.

Na briga entre as marcas, a Toyota manteve a primeira colocação nas vendas de agosto de 2011, mesmo com queda de 3,4% se comparado a 2010. A Volkswagen segue em segundo lugar no ranking, com um aumento de 14,5% e a Ford em terceiro, com aumento de 12,8%. Chevrolet e Nissan mantêm o quarto e quinto lugares, com crescimento de 19,9% e 15,2%, respectivamente.

Vendas no mês de agosto e variação em relação ao ano passado:

Toyota – 427.374 (-3,4%)
 
Volkswagen -392.808 (14,5%)
 
Ford - 356.517 (12,8%)
 
Chevrolet – 349.956 (19,9%)
 
Nissan – 279.568 (15,2%)
 
Hyundai – 260.173 (6,4%)
 
Honda – 201.688 (-25,2)
 
Kia - 152.265 (17,4%)
 
Fiat – 127.116 (2,7%)
 
Renault – 108.884 (13,1%)

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Carro mais antigo em funcionamento vai a leilão

Movido por um motor a vapor alimentado com carvão, o triciclo De Dion Bouton atinge máxima de 60 km/h

Construído em 1884, modelo deve superar os US$ 2 milhões

O carro mais antigo do mundo em funcionamento será leiloado em outubro nos Estados Unidos. Construído em uma época anterior às indústrias automobilísticas, o modelo foi fabricado em 1884 a mando do francês Conde de Dion, que, em sua própria homenagem, batizou o veículo de De Dion Bouton et Trepardoux Dos-a-Dos Steam Runabout.

O triciclo recebeu um tanque capaz de armazenar até 40 litros de combustível, garantindo uma autonomia de cerca de 32 km, além do motor a vapor alimentado por carvão. Com velocidade máxima de 60 km/h, o modelo foi o vencedor de uma das primeiras corridas de automóveis, realizada em 1894.

Em 127 anos de existência, o De Dion só teve quatro proprietários. Segundo a RM Auctions, empresa responsável pelo leilão, a expectativa é que o próximo dono desembolse entre US$ 2 milhões (R$ 3,745 milhões) e US$ 2,5 milhões (R$ 4,681 milhões) para levar a raridade para casa.

por Redação (Auto Esporte)

Abeiva volta a criticar ministro da Fazenda

Gandini, presidente da Abeiva: "indelicadeza de uma autoridade federal"

Presidente da associação não concorda com declarações de Mantega

A Abeiva salientou que discorda da declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticando a variedade de importadores que querem ampliar seu mercado no Brasil.

Segundo Mantega, “O Brasil está aberto para que qualquer empresa de qualquer parte do mundo faça investimento, crie emprego e desenvolvimento tecnológico. Agora não podemos deixar que nosso mercado de automóveis seja abocanhado por aventureiros que vem de fora”, afirmou o ministro no jornal “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo.

Em comunicado enviado, José Luiz Gandini, presidente da associação, disse que a atitude de Mantega foi uma “indelicadeza de uma autoridade federal”.

“Nosso segmento é constituído hoje por mais de 800 concessionárias, a caminho de se completar mais de 1.000 revendas até o final do ano. São, portanto, mais de 1.000 empresários brasileiros, que empregam cerca de 40 mil trabalhadores brasileiros. As 27 marcas importadoras e suas respectivas redes autorizadas recolhem neste ano, em torno de R$ 6 bilhões aos cofres públicos em impostos, além dos valores já recolhidos nos 20 anos transcorridos desde a abertura das importações do setor automotivo. Isso não é aventura", afirmou Gandini.

por Bruno Roberti (Quatro Rodas)

domingo, 25 de setembro de 2011

Perigo: tapete veicular esconde armadilhas debaixo dos pés


A Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - testou 31 tapetes automotivos com o intuito de avaliar as condições de segurança que trabalham esses componentes. Foram avaliadas peças genuínas, originais e paralelas de 11 carros populares: Peugeot 207, Citroën C3, Celta, Clio, Corsa, Fiesta, Fox, Gol, Ka, Palio e Uno. Após a avaliação, todos os produtos analisados foram reprovados sob o risco de causar acidentes.

Dos 31 modelos testados, 29 afetaram o funcionamento correto do acelerador, uma vez que o pedal pode ficar preso no tapete, fazendo com que, em uma ultrapassagem, o motorista não alcance a velocidade necessária para a operação, causando acidentes. De acordo com a entidade, apenas os modelos do C3 e o original do Uno tiveram classificação positiva no quesito avaliado.

Outro item testado foi a utilização dos freios. Nenhum dos modelos apresentou falhas no funcionamento do pedal de freio. Já no pedal da embreagem, sete peças não tiveram desempenho positivo: os dois modelos do Uno (genuíno e paralelo), o paralelo do Palio, os três do Fiesta e o original Unicol do Peugeot 207.

Na verificação se os tapetes mudam de posição ou sofrem deformação na entrada e saída do motorista, quatro deles foram reprovados. Foram classificados como “ruim” os modelos paralelos do Celta, Clio, Corsa (Street S0003) e Fiesta (Street S0002).

Apenas sete dos modelos avaliados apresentam fixação, presilhas ou velcro, porém, isso não impede que o tapete não saia do lugar durante o trajeto. Ao final das pesquisas, a Proteste concluiu que o ideal seria não fazer uso de tapetes, uma vez que nenhum dos modelos testados teve qualificação maior que “aceitável”.

Entendendo os termos:

Genuínos: O fabricante obtém uma autorização da montadora para produzir e a mesma submete esse tapete a um controle de qualidade.

Originais: São homologados pela montadora do veículo, mas não são submetidos ao mesmo padrão de controle de qualidade que os genuínos.

Paralelos: São produtos vindos de fabricantes sem nenhum vínculo com a montadora. Um mesmo tapete pode ser comercializado para uso em diferentes modelos de carro, de diferentes montadoras.

Fonte: Imprensa Proteste

Volkswagen estabelece normas de sustentabilidade para fornecedores


A Volkswagen do Brasil assumiu o compromisso público formal de requerer de seus fornecedores condutas voltadas ao bem-estar social e à preservação do meio ambiente. Foram registrados em cartório documentos que estabelecem normas de sustentabilidade que devem ser respeitadas por todas as companhias com as quais mantém relações comerciais.

As cláusulas dos documentos "Condições Especiais de Compra para Fornecimento Sustentável" e "Condições de Sustentabilidade" estabelecem diversas obrigações tais como a utilização de madeira certificada e a adoção de práticas comerciais justas, éticas e solidárias, baseadas na erradicação do trabalho infantil e escravo e na eliminação de qualquer discriminação de raça, gênero e religião.

Desenvolver princípio de gestão sustentável é um dos objetivos estratégicos da montadora. "Além de verificar aspectos econômicos e de qualidade de nossos fornecedores, também levamos em conta fatores ligados à sustentabilidade. Quando o cliente compra um Volkswagen, ele pode estar seguro de que adquiriu um veículo produzido de forma ambiental e socialmente responsável", disse o vice-presidente de Suprimentos da Volkswagen na América do Sul, Alexander Seitz.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Ford cria tecnologia que evita batidas nas portas

Sistema de proteção contra amassados de portas leva apenas 60 milissegundos para ser acionado

Peças de borracha protegem contra amassados em garagens e estacionamentos

Nada mais de se preocupar com vagas apertadas no supermercado, com colunas na garagem ou com seus filhos abrindo com força a porta do carro. Isso porque a Ford desenvolveu uma tecnologia muito útil para seus modelos europeus. Trata-se de um Protetor de Portas Ativo, que protege as bordas das portas automaticamente todas as vezes em que elas são abertas. Isso evita danos não só à própria porta, mas também aos carros que possam estar ao lado. 

As pequenas peças de borracha ficam ocultas nas laterais da porta, e se posicionam automaticamente nas laterais assim que elas são abertas para absorver qualquer impacto, retornando à posição original quando elas são fechadas. O processo leva apenas 60 milissegundos e é praticamente imperceptível para os passageiros. 

Peças de borracha protegem contra impactos em paredes, colunas e outros veículos

Se algo der errado na mecânica e a peça não se recolher, não há risco. Como ela é feita de borracha, não causa nenhum dano à porta ou à pintura, e ainda pode ser trocada com frequência por um custo baixo, para garantir que não se deforme com o tempo e deixe de funcionar adequadamente.

Quando recolhida, peça não interfere no funcionamento das travas

O sistema será visto pela primeira vez no novo Focus, que começa a ser vendido em janeiro. A intenção da Ford Europa é estender o uso da tecnologia para os demais lançamentos da marca. É torcer para que a ideia se espalhe para o resto do mundo. Confira o vídeo de demonstração abaixo.


por Redação (Auto Esporte)

Carro que dispensa motorista roda pelas ruas da Alemanha


Veículo é controlado apenas por sistemas de computador

O “carro sem motorista”, projeto desenvolvido por pesquisadores alemães do Autonomos Labs, foi submetido, na última terça-feira (20/09), a diversos testes pelas ruas de Berlim, na Alemanha.

Controlado por um scanner de 360 graus, aliado a um GPS, o veículo dispensa motorista e é totalmente guiado por computador, fazendo todas as manobras apenas baseado nas coordenadas obtidas.

Como o sistema ainda está em fase de desenvolvimento, por precaução um assistente senta atrás do volante para monitorar os movimentos do veículo sem, no entanto, interferir em sua condução.

O projeto do carro sem motorista faz parte de uma iniciativa do Grupo de Inteligência Artificial da Universidade Livre de Berlim e tem como objetivo trabalhar em um sistema modular para a operação de veículos autônomos e semi-autônomos.

Entre outros projetos desenvolvidos pelo grupo estão o táxi autônomo, que pode ser chamado via iPad, o veículo movido apenas por sensores instalados no olho do motorista e o carro movido por ondas cerebrais.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

sábado, 24 de setembro de 2011

Seguros de motos têm crescimento acima da média em 2011

Se há alguns anos o seguro para motos de baixa cilindrada era item raro entre os proprietários de motocicletas, hoje o cenário parece estar mudando. Dados da Fenaseg – Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – mostram que, em 2010, 263.439 motocicletas foram seguradas. O número ainda é baixo em relação ao total da frota em circulação, mas a Federação acredita que o mercado vai se manter aquecido.


No primeiro quadrimestre de 2010, por exemplo, foi registrado um crescimento de 0,24% em relação ao mesmo período de 2009. Já em 2011 esse crescimento foi de mais de 18% em relação ao ano passado. E a previsão das seguradoras é de que em 2012 esse índice salte para 30%.


O principal fator para esse crescimento e otimismo nas vendas de seguro é a queda no valor das franquias para motos de baixa cilindradas, líderes de vendas no Brasil. Segundo a Mapfre Seguradora, as motos de baixa cilindrada representam cerca de 60% do total de vendas nessa categoria de veículos. O preço médio da franquia está em torno de R$ 700, mas o valor oscila muito de acordo com as características da moto e do tipo de franquia. Comparativamente, em 2008, a apólice de seguro de uma moto de 250cc³ girava em torno de 25% do valor total da moto, hoje custa cerca de 5% a 15% do valor de uma moto zero quilômetro.


Com a baixa nos valores dos seguros e mais motos nas ruas, segundo o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito – foram emplacadas 13.950.448 motocicletas no País no ano passado. Nessa onda ganham também as autopeças e reparadoras especializadas neste segmento. É que as seguradoras dependem das redes autorizadas e especializadas não só para consertar as motos sinistradas, como também para realizar os serviços que oferecem de assistência aos clientes.


Para a Assomotos – Associação Cearense das Empresas de Revenda, Distribuição e Prestadoras de Serviços de Motopeças –, muitas lojas independentes prestam serviços para as concessionárias e a tendência, segundo o presidente da associação, Nonato Lessa, é de crescimento entre os lojistas conveniados às seguradoras.


Ainda segundo Nonato, no mercado cearense de duas rodas, o maior do País depois de São Paulo, para cada 10 motos novas vendidas, de cinco a sete saem das concessionárias já com seguro.









































































por Ana Mesquita e Cléa Martins (Revista Mercado Automotivo)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ford investe em materiais ecológicos para produzir veículos


A Ford aumentou a utilização de materiais naturais e recicláveis na produção dos veículos. No Brasil, além de garrafas PET recicladas destinada para as forrações, passou a usar o polipropileno reciclado com fibra de sisal. 

Nos Estados Unidos, todos os veículos da marca usam espuma de soja nos bancos, e 75% aplicam esse material no apoio de cabeça, como a F-150, Taurus, Explorer e Fusion.

A espuma de soja é 24% mais renovável que a espuma derivada do petróleo. O material contribuiu para a redução do consumo anual de petróleo da Ford em mais de 1.360 toneladas, e diminuiu as emissões de dióxido de carbono em mais de 6.800 toneladas. Além disso, a espuma corta em 67% as emissões de compostos orgânicos voláteis.

A montadora junto com o fornecedor Lear recebeu diversos prêmios pelo desenvolvimento da espuma de soja. Atualmente, continua a pesquisar o uso de outras fontes para a produção de espumas, como óleo de babaçu, canola e girassol.

Outros exemplos de materiais reciclados e renováveis da marca são porta-objetos feitos com palha de trigo, resinas recicladas para cobertura de assoalho, tecidos de bancos com fios reciclados e componentes internos plásticos reforçados com fibras naturais.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Carro quadriflex é apresentado em feira de tecnologias limpas


A EcoEnergy, Feira Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia e Eficiência Energética, que realizou sua primeira edição entre os dias 15 e 17 de setembro, contou com a apresentação do "carro quadriflex", projeto desenvolvido pelo cearense Fernando Alves Ximenes.

Apesar de batizado como "quadriflex", o carro conta com apenas um motor bicombustível comum (gasolina e etanol). Seu diferencial, na realidade, são os sistemas auxiliares de captação de energia, solar, com um painel fotovoltaico instalado no teto, que capta a energia sempre que exposto a luz solar, e eólica, através de turbinas instaladas na dianteira do veículo, que funcionam quando o veículo atinge 40 km/h.

A energia das fontes alternativas alimenta sistemas periféricos como ar-condicionado e rádio. Isso, no fim das contas, ajuda a economizar a energia resultante da combustão, o que contribui para a economia de combustível no motor a combustão. 

Quando não usada totalmente, essa energia é armazenada na bateria do carro. Apesar de o modelo exposto ser um Fiat Uno, Ximenes garante que a tecnologia pode ser aplicada a qualquer carro.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

Sindipeças: índice de peças nacionais ficará em 20%

 
Percentual de 65% de nacionalização será calculado sobre o preço final do veículo

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores - Sindipeças - o índice de nacionalização de peças nos carros vendidos no Brasil não deve ultrapassar os 20%, apesar da medida adotada na semana passada pelo Governo. 

Segundo o anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo menos 80% dos veículos produzidos por uma marca devem ter 65% de conteúdo nacional para que tenham desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados.

A explicação, segundo Paulo Butori, presidente da Sindipeças, está no fato de que o cálculo não é feito no preço das peças. "Esse cálculo de 65% será feito com base no preço final do carro", disse, explicando que a entidade defendia que o cálculo fosse feito com base no custo do carro, não no preço final, pois dessa forma a quantidade de peças nacionais exigidas seria maior. "Ainda assim considero que a medida foi positiva, porque antes não havia exigência nenhuma de conteúdo nacional. É um avanço".

Apesar da análise positiva, Butori ainda acredita que não é possível avaliar o impacto total que a medida terá para a indústria de autopeças, mas a expectativa é que o déficit comercial do setor seja reduzido. 

por Marcio Ishikawa (Quatro Rodas)

sábado, 17 de setembro de 2011

BMW pode fabricar compactos no Brasil

A nova geração do hatch Série 1, que estreou em Frankfurt, é um dos candidatos a ganhar produção no Brasil

O anúncio definitivo da BMW sobre a construção de uma fábrica no Brasil será feito só em novembro. Mas o diretor mundial de vendas e marketing da montadora bávara, Ian Robertson, confirmou na última quarta-feira (14) que a fábrica pode até produzir sua futura linha de compactos no País. De acordo com o executivo, os planos da BMW para o mercado brasileiro são de longo prazo e até a tecnologia flex está em pauta.

Robertson afirmou que a BMW ainda não definiu que veículos serão montados no país. Nem mesmo o tipo de linha está confirmado: a princípio, a fabricante fará carros em esquema de CKD (Completely Knock-Down), em que o modelo é apenas montado – as peças vêm prontas do exterior e chegam em kits. Existe a possibilidade de a BMW erguer uma fábrica para produzir os carros localmente e não apenas montá-los.

A única definição até o momento é sobre o início das operações, marcado para 2013. Segundo o executivo, é mais provável que a marca comece com o CKD, mas existem planos de se fabricar no Brasil a futura linha de compactos, feita sobre a arquitetura batizada de UKL (Untere Kompactklasse). A linha será compartilhada entre BMW e Mini e terá apenas tração dianteira – para a decepção dos fãs mais puristas da marca.

Quer dizer, de início, a BMW deve fazer o CKD, possivelmente com a nova geração do Série 1 ou o crossover X1 – atualmente o modelo de maior sucesso da marca no país. Mas a montadora pretende ter uma produção plena. Ian Robertson disse que a montadora pretende fabricar no Brasil e exportar para a América Latina, especialmente aos mercados do Mercosul (mas o executivo deixou claro que o Brasil é o foco principal).

Esta plataforma de compactos (UKL) vai originar entre oito e 10 carros de tração dianteiras, entre eles a nova geração do Mini Cooper e seus derivados (Cabrio, o novo Coupé, o crossover Countryman e os futuros Roadster e Paceman, já confirmados para 2013). “Nós na BMW não fazemos nada a curto prazo. Se tomarmos uma decisão a favor do Brasil, será de longo prazo”, decretou o diretor da montadora.

Quando questionado sobre as particularidades do mercado brasileiro, como combustíveis, tecnologia flex e impostos, Robertson também foi incisivo: “sim, vale à pena, estamos considerando todos os requisitos porque o mercado tem potencial”, disse. “E temos boas razões para considerar o motor flex”, enfatizou após a notícia de que a Audi (integrante do grupo Volkswagen) pretende lançar seu motor flex em 2012. 

por Diogo de Oliveira (Auto Esporte)

O que fazer com o óleo usado?


A água é imprescindível para a sobrevivência humana, tal qual o óleo é para o perfeito funcionamento dos veículos. Não se misturam, mas uma simples gota de óleo lubrificante torna a água imprópria para o consumo e prejudica o meio ambiente.
 
Para saber como destinar corretamente os óleos que são utilizados nos carros, ouvimos quem evita que eles entrem em contato com a natureza e ainda lucra com isso: profissionais de oficinas, centros automotivos e postos especializados. Mas a primeira dica vem do diretor técnico e ambiental do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa), Antônio Gaspar de Oliveira: “Em primeiro lugar, não troque o óleo em casa. Não se deve jogá-lo na pia e no vaso sanitário. É preciso levá-lo ou fazer esse tipo de serviço em uma oficina ou um posto que o destine corretamente, claro. E para ser mais responsável ainda não se esqueça de encaminhar a embalagem plástica do óleo para a reciclagem”.

Os tipos de óleo
 
Há o óleo do motor e o do câmbio, que são lubrificantes, e o fluído de freio e o de direção hidráulica. Entre os lubrificantes, existem três tipos, segundo Vinícius Losacco, mecânico e preparador de motores da Stock Car: mineral, sintético e semi-sintético. “O cliente deve sempre usar o óleo indicado pelo manual de seu veículo e de acordo com a periodicidade recomendada”, aconselha.

Apesar de terem características diferentes, depois de utilizados, todos podem ser armazenados juntos. O diretor do Sindirepa explica: “Independentemente do tipo, eles devem ter a mesma destinação. Não precisa separá-los, pois todos seguirão para o mesmo processo de reciclagem”. Ainda segundo ele, os estabelecimentos que fazem a troca do líquido devem ter um recipiente específico para a sua colocação. “Alguns têm galões, outros tambores e até tanques, de acordo com a quantidade. O importante é que neles apenas o óleo seja depositado”.

Rodrigo da Costa Silva, gerente da Via Mais – Centro de Tecnologia Automotiva, de Santo André, no ABC paulista, diz que a empresa que atende às normas ambientais só tende a ganhar. “Não há porque descartar o óleo em qualquer lugar. Temos um reservatório de concreto e a cada três meses uma empresa especializada vem retirá-lo. Jun Yamamoto, da Jun 2Y Centro Automotivo, no bairro paulistano do Butantã, diz que acondiciona o óleo corretamente em tambores desde que abriu as portas. Na especializada Rei do Óleo, no Jaguaré, bairro da capital de São Paulo, que atende 150 carros por dia, o óleo é guardado em galões e retirado semanalmente, segundo o gerente Leandro Moreira.

E depois, o que fazer?

“O óleo deverá ser refinado e voltará a ter as mesmas características de antes de abastecer o veículo. Ele pode passar por esse procedimento inúmeras vezes. Sua qualidade não será comprometida. Isso é muito bom do ponto de vista ambiental, pois gera menos resíduo no meio ambiente. E também é bom do ponto de vista econômico porque as refinarias compram o óleo usado, o reciclam, e o colocam de volta no mercado”, diz Oliveira.
 
Certificado de coleta de óleo usado emitido pela Agência nacional do Petróleo

Fica a cargo de empresas especializadas a coleta do líquido e seu transporte até as refinarias, mas há um porém, como explica o diretor do Sindirepa: “Não se pode vendê-lo a qualquer uma, e sim para as que são homologadas pela ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, que pagam, normalmente, R$ 0,30 pelo litro”.


Marcelo Fontana Gonçalves, proprietário da Bangu Escapamentos, também em Santo André, diz que é fácil saber se uma empresa é ou não homologada pela agência. “Ela deverá entregar um certificado de coleta de óleo usado, o qual leva o nome da ANP. Se ela não tiver esse documento, não venda o óleo. Provavelmente, ele não seguirá para refinarias”.

Oliveira revela: “Existem empresas que não adotam o procedimento correto e comercializam o óleo para olarias, cerâmicas e fundições clandestinas, que o usam como combustível e prejudicam o meio ambiente. A queima de cinco litros de óleo contamina o mesmo volume de ar que uma pessoa respira durante 3 anos”.

A portaria 464 de 2007 dos Ministérios de Meio Ambiente e de Minas e Energia estipula as metas de coleta de óleo usado para cada Estado. “Em São Paulo, que tem a maior frota de veículos do país, deve ser recolhido pelas empresas credenciadas, no mínimo, 42% do óleo que foi comercializado”, conclui o diretor. 

por Camila Franco (Auto Esporte)

Para especialistas, nova medida de IPI é equivocada

Chinesa JAC afirmou em comunicado que, por enquanto, seus modelos não terão preços afetados

A decisão anunciada na última quinta-feira (15/09) pelo governo federal de aumentar a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos importados apresenta uma série de inconsistências e não deverá beneficiar o consumidor final, de acordo com especialistas.  

A medida fere um dos princípios estabelecidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O advogado tributarista Fernando Lobo d’Eça explica que a instituição proíbe a discriminação entre produtos nacionais e importados. “A única taxa discriminatória permitida é a de importação”, conta. Desta forma, o país poderá ser punido pela OMC caso ela julgue que a ação brasileira signifique, a rigor, uma barreira aos importados. A mesma organização define ainda que o teto para alíquotas de importação de automóveis é de 35%.

Outro ponto sensível é o prazo que o governo deu para que as montadoras fiquem livres da elevação do IPI e se adaptem às novas exigências. Durante coletiva de imprensa realizada na quinta-feira, em Brasília, o ministro da fazenda, Guido Mantega, anunciou uma tolerância de até 60 dias. Hoje, no entanto, o vencimento divulgado no Diário Oficial da União caiu para 45 dias. "A constituição determina que o prazo mínimo para que as empresas se ajustem à nova resolução é de 90 dias. As montadoras poderão recorrer ao judiciário para alargarem o prazo”, define Anderson Stefani, advogado da Nasser Sociedade de Advogados.

Na prática, o governo não elevou o IPI para os importados, mas sim para todos os veículos novos vendidos no país, mas um desconto será concedido aqueles com alto nível de nacionalização. Para isso, as empresas deverão cumprir uma lista de exigências: produzir veículos com, no mínimo, 65% das peças fabricadas no Brasil; ter 0,5% da receita bruta de vendas revertidos em atividades de inovação, de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico no país e realizar no mínimo seis de 11 etapas de produção no no Brasil (confira a lista completa no fim da reportagem).

Impacto no mercado

O governo alega que a medida tem o objetivo de estimular a competitividade dos veículos nacionais, valorizar a indústria brasileira e estabilizar os postos de trabalho industriais no país. Para o economista Samy Dana, a nova regra não deverá criar um cenário positivo para o consumidor. Isto porque, na opinião do professor de finanças da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, a competitividade faz com que as empresas sejam obrigadas a reavaliar seus preços para continuarem bem consolidadas no mercado. “Os preços dos carros nacionais são elevadíssimos. As margens de lucro exercidas no Brasil são muito altas. O que realmente não podemos permitir é que carros produzidos no país sejam vendidos muito baratos em outros países”, pondera Dana.

O consultor especial automotivo Paulo Roberto Garbossa atenta para uma possível acomodação das montadoras brasileiras na busca por aprimoramento e desenvolvimento dos automóveis. Ele lembra que foi a partir da entrada de importados no país que as montadoras nacionais começaram a se preocupar em oferecer itens como direção hidráulica e trio elétrico em modelos mais populares. “Antigamente, esses acessórios só estavam disponíveis em carros de luxo. A competitividade com as marcas estrangeiras fez com que a indústria brasileira despertasse para essa necessidade e começasse a brigar com os importados”, conta.

Quem será afetado

A alta do IPI não engloba automóveis vindos de países membros do Mercosul e do México. Ainda não é possível definir como o mercado de fato será impactado. Entretanto, é certo que montadoras orientais estão mais sensíveis à mudança, como Chery, Lifan, Hafei e Kia. Estão isentas Toyota, Honda e Nissan, pois elas já têm fábricas em território nacional.

A JAC Motors do Brasil, umas das principais afetadas, informou no fim da tarde da sexta-feira que os carros que já estão em estoque nas lojas não terão preços alterados e que mantém com os planos para a construção de uma fábrica no Brasil. "O resultado desta nova alíquota de IPI na realidade equivale a um imposto de importação de 85% para os automóveis importados com origem fora do eixo do Mercosul e do México", critica a marca em comunicado, e ainda reforça que a "medida protecionista do Governo é ainda mais severa do que a mudança de alíquota de importação em 1995, quando subiu de 32% para 70%".

“O mercado ainda está instável. Podemos dizer que já apagamos o incêndio, mas agora é hora das montadoras avaliarem o que sobrou para decidirem qual caminho tomar”, conclui Garbossa.

Tabela de alíquotas de IPI para automóveis
  Empresas habilitadas Empresas não habilitadas
Até 1.0 Flex Gasolina 7% 37%
Até 1.0 Gasolina 7% 37%
De 1.0 até 2.0 Flex 11% 41%
De 1.0 até 2.0 Gasolina 13% 43%
Acima de 2.0 Flex 18% 48%
Acima de 2.0 Gasolina 15% 55%

por Aline Magalhães (Auto Esporte)

sábado, 10 de setembro de 2011

Renault bate recorde histórico de produção


Valor significa alta de 51% em relação a agosto de 2010

A Renault anunciou a conquista de um recorde histórico de produção, com o volume de 23.039 unidades produzidas no mês de agosto, somando veículos de passeio e utilitários.

Este valor representa alta de 51% em comparação a agosto de 2010. No acumulado do ano, a Renault produziu mais de 140.000 unidades (veículos de passeio e utilitários), uma produção 23,8% maior que o mesmo período de 2010.

Em termos de emplacamento, a Renault registrou aumento de 5,3% em agosto, enquanto o mercado cresceu 3,8%. No acumulado do ano, a Renault registra alta de 20,3% nos emplacamentos em relação ao mesmo período de 2010.

A Renault do Brasil manteve, em agosto, o segundo lugar no ranking mundial da marca, atrás apenas da França. No ranking acumulado do ano, o Brasil ocupa o terceiro lugar da Renault no mundo.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

Produção cresce 5,9% em agosto e chega a 325 mil unidades


Número também supera agosto de 2010 e marca recorde no setor

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou números positivos sobre a indústria, hoje. Segundo dados da entidade, a produção de automóveis e comerciais leves alcançou 325.326 unidades no mês de agosto, uma alta de 5,9% sobre o mês de julho (307.198). O número também representa um crescimento de 5,5% sobre agosto do ano passado, quando foram produzidas 308.349 veículos.

As boas cifras de agosto também são positivas ao serem comparadas ao mês de julho, ao se levar em conta que o mês anterior contou com mais dias úteis. O acumulado do ano já registra um total de e 2.342.924 veículos produzidos, o que marca um crescimento de 4,4% sobre os oito primeiros meses de 2010.

Ao calcular os licenciamentos ocorridos no último mês, as 327.400 unidades de automóveis e comerciais leves foram uma alta de 6,9% sobre o mês de julho (306.200) e de 4,7% sobre agosto de 2010 (312.800).

Entre as marcas, a disputa pela liderança de produção segue concorrida. Fiat foi responsável pela produção de 67.331 unidades de veículos em agosto (52.644 automóveis e 14.667 comerciais leves), enquanto Volkswagen produziu 65.320 unidades (54.995 automóveis e 10.325 comerciais leves). GM foi a terceira maior produtora, com 50.919 unidades (45.723 autos e 10.196 comerciais leves). (colaborou Alberto Cataldi)

por Marina Jankauskas (Auto Esporte)

Bosch recomenda troca de palhetas do para-brisa uma vez ao ano


Com o passar do tempo e as constantes mudanças climáticas, as palhetas do para-brisa ressecam e inevitavelmente têm de ser removidas. A Bosch recomenda que elas sejam trocadas pelo menos uma vez por ano ou quando houver formação de faixas e riscos no vidro, ruído ou trepidação, formação de névoa ou falhas na limpeza, lâmina de borracha quebrada, torta ou rasgada.

De acordo com a fabricante, o motor do limpador de para-brisa é outro item que deve ser verificado a cada troca de palhetas. "Verifique também se o esguichador está desobstruído e corretamente posicionado, além de conferir as condições do braço do limpador”, alerta Daniel Lovizaro, chefe de Assistência Técnica da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch Brasil.

Quanto a existência de danos aparentes em sua superfíicie e em suas articulações, ou se o mesmo se encontra torto ou desalinhado, pois isto pode causar trepidações e redução da eficiência da limpeza do parabrisa pela palheta", ressalta Daniel Lovizaro, chefe de Assistência Técnica da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch Brasil.

As palhetas traseiras, presentes em alguns modelos de veículos, merecem a mesma atenção. Na hora de lavar o carro, Daniel diz que a limpeza das lâminas deve ser feita apenas com um pano umedecido em água, “nunca com querosene ou qualquer outro produto químico”, conclui.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Você sabe usar a embreagem corretamente ?


A embreagem é um dispositivo instalado entre o motor e a caixa de câmbio. Ela é responsável pelo engate e desengate de marchas do motor da transmissão, utilizando para isso os discos de fricção. A embreagem faz a conexão entre o motor e o câmbio, possibilitando a movimentação do veículo.

Conforme a necessidade de condução, ela se acopla ou se desacopla do motor, para reduzir ou aumentar as marchas. O uso correto da embreagem possibilita um ganho em sua vida útil, evitando gastos desnecessários e supresas desagradáveis quando ocorre um desgaste prematuro, por exemplo. Por isso, veja como utilizar adequadamente esse componente tão útil, quanto fundamental, aos veículos de câmbio mecânico:
 
- Nunca descanse o pé esquerdo sobre a embreagem, pois isso pode provocar um aquecimento do sistema, levando ao desgaste do componente.

- Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marcha.

- Nunca arranque com o veículo em 2ª marcha, mesmo estando em um declive.

- Ao parar em uma rampa, aguardando a abertura do semáforo ou a travessia de um cruzamento, por exemplo, utilize sempre o freio de serviço. Nunca segure o carro fazendo controle de embreagem por muito tempo,  isso provoca um desgaste excessivo do disco.

- Não arranque o veículo bruscamente, acionando marchas sem respeitar o tempo de resposta do motor.

- Ao se deparar com uma velocidade compatível, nunca reduza ou aumente as marchas de maneira brusca na tentativa de aumentar o torque ou alterar a rotação do motor. Assim como também devem ser evitadas reduções bruscas de velocidade, seja utilizando freio de serviço, seja utilizando o freio motor.

- A capacidade de carga do veículo deve ser respeitada. As montadoras disponibilizam esta informação no manual de uso e manutenção do automóvel. Ao carregar peso acima do limite especificado pelo fabricante, há risco de diminuir a vida útil da embreagem, bem como afetar o seu correto funcionamento.
 
por Redação SETE com Mecânico

Baterias Moura recebe certificado de gestão ambiental


A Baterias Moura acaba de receber a certificação do seu inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) referente a 2009. O documento segue a metodologia internacional GHG Protocol e faz parte do projeto Carbono Zero, que tem o objetivo de neutralizar em 30% a geração de carbono da empresa até 2015.

Com o certificado do inventário em mãos, a próxima etapa do Carbono Zero inclui criação de sistema de monitoramento à gestão de emissões, realização de estudos e trabalhos sobre projetos de neutralização, e o acompanhamento das ações para chegar à meta.

Para medir as emissões do GEE, a Moura utilizou um software para calcular e gerenciar as informações. Outras ações que estão sendo desenvolvidas são o reflorestamento de 364 hectares, e a utilização do Gás Natural no lugar do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e do óleo residual combustível (BPF), nas unidades de Pernambuco.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)