domingo, 31 de julho de 2011

Amortecedores e buzinas terão certificação obrigatória


O Inmetro dá continuidade ao programa de certificação compulsória de componentes automotivos, ao publicar, no dia 21, no Diário Oficial, portaria que estabelece os requisitos mínimos de segurança  para peças e acessórios automotivos. Fabricantes e importadores terão até janeiro de 2013 para se adequar às normas. Já o comércio terá até julho de 2014 para disponibilizar no varejo os itens em conformidade.

O grande potencial de risco de acidentes, por conta de não atendimento aos requisitos mínimos de segurança, foi o principal motivo para que o Inmetro decidisse por iniciar um programa para avaliar a qualidade das autopeças.

Na decisão pesou também um pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, representante dos fabricantes de autopeças no País, que demonstrava preocupação com a qualidade de alguns artigos encontrados no mercado. A obrigatoriedade deverá inibir o comércio ilegal de peças e acessórios falsificados.
 
A portaria contempla sete componentes automotivos: amortecedores da suspensão, bombas elétricas de combustível para motores do ciclo otto, buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores, pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção), aneis de pistão, bronzinas, e lâmpadas para veículos automotivos, destinados ao mercado de reposição. Vidros de segurança de para-brisas (temperado e laminado), pneus e rodas automotivas já são produtos regulamentados.

"O objetivo é tornar obrigatório o atendimento a requisitos mínimos de segurança para as autopeças usadas no mercado de reposição, já que as utilizadas nos veículos novos são submetidas a um processo de qualificação dos fornecedores, feito pelas montadoras", diz Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.

A medida, apesar de novidade no Brasil, já é uma realidade em países como União Europeia, Estados Unidos e Austrália. Atualmente, segundo o Sindipeças, a indústria brasileira de fabricação de autopeças exporta para mais de 60 países e é considerada a sétima em volume de negócios no País. O Inmetro se baseou nas normas americanas e europeias de certificação de autopeças para elaborar a versão brasileira da obrigatoriedade.
 
por Redação (Diário do Grande ABC)

Peças nacionais são apenas 9,5% do carro


Com a valorização do real e custos mais elevados da produção nacional, hoje o fornecimento de autopeças fabricadas no País não chega a equivaler a 10% do preço do carro. É a conclusão de estudo feito pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes Automotores, que demonstra o crescimento da importação no segmento. “As empresas  importam cada vez mais”, afirma o presidente do Sindipeças, Paulo Butori.

O dirigente explica que 60% do valor do veículo produzido no País tem de ser de conteúdo local, mas no percentual estão incluídos gastos com pintura e marketing. Além disso, montadoras e seus fornecedores locais (diretos e indiretos) vêm substituindo a produção pela compra de itens estrangeiros. Dessa forma, levando em conta importações em todos os elos da cadeia produtiva, chega-se ao índice de 9,56% de componentes nacionais – tomando como base o valor de venda do carro.

Ainda segundo Butori, é bem menos do que do que no passado, quando a média de nacionalização já foi de 70%. Isso não quer dizer que todos os modelos atualmente tenham esse percentual da ordem de 10%. Isso se verifica, sobretudo, em automóveis de maior valor agregado, que têm mais itens de tecnologia.

E as importações de autopeças, que cresceram 20% neste ano, se transformam em necessidade para as indústrias terem lucro e manterem a competitividade. No entanto, as pequenas fabricantes são o elo mais fraco dessa cadeia produtiva. “A gente não consegue competir com China e Índia. Este ano está bem aquém do ano passado”, diz Ernesto Moniz, da Metalúrgica Moniz, de Ribeirão Pires.

Segundo o empresário, uma montadora já o chamou e disse: ‘Seu preço está 53% mais caro que o do concorrente externo’. Ele afirma que não houve como reduzir o valor para competir. “Não pagava nem minha matéria-prima”. Ele assinala que também passou a trazer componentes do Exterior (por exemplo, forjados e aço) para melhorar seus custos.

Outra indústria, a MRS, de Mauá, já teve de fazer demissões neste ano, por causa da queda nas vendas de autopeças que fabrica. Conta hoje com 200 funcionários, 30 a menos do que no início do ano. O diretor Celso Cestari acrescenta que, além do câmbio desvantajoso, o crédito encareceu. O presidente do Sindipeças se queixa, por sua vez, de custo da mão de obra. “É 30% a 40% mais cara que em outros países”, cita.

Butori projeta que o volume de trabalhadores no setor, que ficou estável nos últimos dois anos, deve começar a cair. Em outros ramos, as perspectivas também não são favoráveis. “As empresas estão substituindo importação e mantendo o quadro, mas em meados do segundo semestre, terá reflexão no emprego”, prevê o assessor da presidência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Mario Bernardini.

por Leone Farias (Diário do Grande ABC)

sábado, 30 de julho de 2011

Receita para pneus brasileiros

Pirelli
Carcaça dos pneus vendidos no Brasil são mais resistentes do que nos modelos europeu
 
A tecnologia utilizada segue os mais avançados conceitos e padrões mundiais, mas, no fim das contas, a receita ganha um tempero bem brasileiro. Assim são os pneus produzidos pela Pirelli no país. 
 
Durante uma interessante visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, em Santo André (SP), pudemos conhecer de perto um pouco mais sobre esse universo cheio de segredos.


“Existe a necessidade de um centro como esse no Brasil porque os produtos precisam de uma concepção específica. Quando um novo composto está sendo desenvolvido, temos de levar em conta, por exemplo, as características do piso, as elevadas temperaturas das regiões norte e nordeste, o alto índice pluviométrico nacional e até mesmo o tipo de condução do brasileiro, em geral mais esportivo que o de outros povos”, explica Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na América Latina.

Por conta de fatores como esses, os produtos da marca à venda no país precisam de uma carcaça mais resistente que as fabricadas na Europa, além de um composto de borracha adequado às condições brasileiras. As matérias-primas locais também tornam os pneus feitos aqui sensivelmente diferentes dos de fora.

“A borracha natural, produzida no Estado de São Paulo, não é exatamente igual à da Malásia, por exemplo. Isso basicamente por conta do clima e do tipo de solo. Outros materiais distintos são a sílica e os acelerantes que usamos para facilitar o processo de vulcanização. Esses elementos também tornam nossos pneus diferentes dos de nossas outras fábricas pelo mundo e também exigem um desenvolvimento específico”, comenta Falkenstein.

O começo de tudo

Uma prateleira com vários tipos de materiais guardados em potes, mantas de borracha e diversos equipamentos, só para resumir. Assim é a sala de compostos, onde novos tipos de formulações começam a ser avaliados. Cada uma delas é transformada em corpo de prova e submetida a testes específicos. 

Em formato que lembra o de uma roldana (ou de um micro pneu), alguns desses corpos de prova passam por testes de atrito enquanto rodam sobre materiais abrasivos. 

Pirelli
Compostos são a receita que indicam, entre outras coisas, a resistência e elasticidade dos pneus
 
Em outro teste, o composto em estudo é submetido a diversas temperaturas para que seja possível medir a dinâmica da nova formulação. Há ainda fornos que simulam o envelhecimento do material, que, na sequência disso, passa por uma série de provas que indicam sua qualidade depois da fadiga. “Aqui podemos medir como o composto se comportaria no molhado, como seria sua aderência, o quanto é elástico e qual o nível de conforto que poderia oferecer, por exemplo”, explica o diretor.

Há também ensaios que avaliam a adesão do composto à malha de aço. Além dela, malhas de nylon ou poliéster também são utilizadas nas camadas dos pneus convencionais. Já os de competição produzidos pela empresa utilizam aramida, material mais leve e elástico que o aço que também é usado na blindagem de veículos.

Da prova ao pneu

Depois de passar pelas avaliações preliminares, os novos compostos se transformam em pneus, que seguem em testes no laboratório in door da Pirelli. Ali está todo o maquinário que avalia uma série de fatores: comportamento do pneu rodando no limite de velocidade e também pouco acima dele, medição de forças laterais e resistência ao torque, simulação de carga lateral (como o contato com as guias das ruas), resistência da banda de rodagem à laceração, bateria de testes depois de passar pela câmera de envelhecimento (forno), análise xerográfica (que verifica se há bolhas internas ou descolamentos entre camadas), teste de detalonamento e resistência à perfuração (não exigidos pela norma brasileira) e teste de resistência ao rolamento, entre outros.

Passam por ali tanto os pneus com novas formulações quanto produtos que estão no mercado. Os novos compostos aprovados seguem para testes de rodagem e podem passar a ser produzidos em uma das unidades da Pirelli no país. A produção local representa 88% da operação da empresa na América Latina. Além disso, 20% do que sai das fábricas brasileiras da Pirelli segue para os países do Nafta. Confira onde cada tipo de pneu é produzido:

Gravataí (RS): motos, caminhões e ônibus, segmento industrial (empilhadeiras e tratores) e veículos de passeio (produção pequena de pneus diagonais)

Feira de Santana (BA): veículos de passeio e esportivos, camionetes e caminhões

Santo André (SP): OTR (agrícola, fora-de-estrada, trator, mineração e máquinas industriais), caminhão e ônibus

Campinas (SP): veículos de passeio e competição

Sumaré (SP): cordas metálicas (malha de aço) 

por Igor Thomaz (Auto Esporte)

Rede de retíficas garante qualidade do serviço e longevidade do motor


O Conarem (Conselho Nacional de Retíficas de Motores) divulgou dados sobre o trabalho do setor de retíficas de motores no Brasil. De acordo com a entidade, com cerca de 3 mil empresas e movimentando R$ 1,8 bilhão por ano, as retíficas representam 95% do mercado de recondicionamento de motores, contra a concorrência do motor remanufaturado.

Outros dados da entidade dão conta que o serviço de retífica é por volta de 20% mais barato que a remanufaturação do bloco, além de garantir o prolongamento da vida útil em até quatro vezes. 

Além disso, a entidade anunciou parcerias com fabricantes de autopeças para motores, como MWM, Cummins, Garrett e Mahle, que tem seus produtos oferecidos em condições especiais pelas retíficas filiadas.

O trabalho do Conarem voltado para a especialização das retíficas é permanente, e conta com programa de cursos e palestras técnicas gratuitas para as empresas que fazem parte da rede da entidade. 

O Conarem também pretende criar processo de padronização de serviços que incluirá sistemas e software de gestão e área contábil, além da parte técnica. “As retíficas necessitam de suporte tecnológico para serem cada vez mais competitivas no mercado de reposição”, afirma o presidente do Conarem, José Arnaldo Laguna.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Castrol apresenta lubrificante de alto desempenho para motos


O Castrol acaba de lançar o óleo lubrificante Power 1 Racing 4T para motocicletas. De acordo com a fabricante, a fórmula sintética do produto oferece redução de atrito, aumento de desempenho do motor e proteção à transmissão e à embreagem.

O produto é capaz de se ajustar as diferentes partes do motor, fluindo rapidamente e reduzindo o atrito interno. Proporciona melhor aproveitamento da potência e resposta à aceleração, ao mesmo tempo em que seu pacote de aditivos reage instantaneamente ao aumento de carga, formando um filme resistente que protege os componentes críticos contra o desgaste.

Indicado para motos novas de alto desempenho, o lubrificante tem alta resistência térmica e baixa evaporação. O óleo conta também com aditivos detergentes e antioxidantes que mantém o motor livre de depósitos e combatem o aumento da viscosidade. 

O Castrol Power 1 Racing 4T atende as normas API SL e JASO MA2 e as especificações das motos BMW.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

domingo, 24 de julho de 2011

14º MotoCheck-Up 2011 – Evento de Motos em Recife PE


A cidade de Recife vai receber a 14ª edição do MotoCheck-Up, um dos muitos eventos  criados para comemorar o Dia do Motociclista, celebrado anualmente em 27 de julho. A ação é organizada pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), e tem o objetivo de conscientizar os motociclistas  em relação às leis de trânsito, além de orientá-los sobre a manutenção correta dos veículos.

Para tanto, o MotoCheck-Up vai oferecer pequenas aulas práticas sobre pilotagem defensiva e terá uma equipe de mecânicos que fará a verificação gratuita em motocicletas de qualquer marca e modelo que comparecerem ao evento, inspecionando 21 itens de segurança. O evento também vai contar com a distribuição de brindes e de um vale troca de óleo (um litro) aos visitantes, entre outras atividades sociais.

O 14º MotoCheck-Up funcionará nos dias 26, 27 e 28 de julho, das 8:30 às 16:30, na Rua Engenheiro Domingos Ferreira, s/nº (próximo ao número 1.080), bairro Pina, na capital pernambucana.

Mais detalhes no site www.abraciclo.com.br.
 
por André Gonçalves (www.comprarmoto.org)

Chery lança pedra fundamental de fábrica no Brasil


Planta será erguida na cidade paulista de Jacareí

A Chery inaugurou na última terça-feira, 19 de julho, a pedra fundamental de sua primeira fábrica no Brasil. Localizada em Jacareí, no interior de São Paulo, a planta será a primeira fora da China a realizar todos os processos de produção de veículos, e não apenas a montagem das peças – conhecido como regime CKD, ou Completely Knocked-Down.

Segundo a empresa, serão investidos 400 milhões de dólares na nova fábrica, que deve ser inaugurada em 2013. A Chery estima que a fábrica produzirá até 150 mil veículos por ano, sendo que de 80% a 85% deste volume será voltado para o mercado interno. Segundo o CEO da Chery Automobile, Yin Tongyue, o índice de nacionalização dos veículos será, inicialmente, de 30%, podendo chegar a até 50%.

A montadora diz que serão criados aproximadamente 1.200 novos empregos diretos já no início das produções, podendo chegar a até quatro mil empregos com a capacidade máxima produtiva.

A cerimônia contou com a presença de várias autoridades, como o presidente da Chery International, Zhou Biren, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O terreno escolhido pela Chery tem uma área total de um milhão de metros quadrados, sendo que 400 mil metros quadrados deverão ser aproveitados na primeira fase da construção.

Por aqui, serão produzidos quatro modelos em duas plataformas distintas. Os primeiros modelos brasileiros da Chery será o Fulwin (que não terá este nome aqui). O S18, apresentado como o primeiro carro flex vendido pelos chineses no Brasil, também pode ser feito em solo nacional. Os veículos produzidos em Jacareí vão abastecer o mercado interno e toda a América Latina. O utilitário esportivo Tiggo (feito no Uruguai em regime CKD), a linha Cielo (hatch e sedã) e o Face continuarão sendo importados.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

sábado, 23 de julho de 2011

Tuper lança 11 catalisadores para modelos de importantes marcas

Lançamentos atendem às especificações das montadoras e as legislações vigentes

A Tuper Escapamentos e Catalisadores, empresa que fabrica os produtos para o mercado de reposição, anunciou o lançamento de 11 catalisadores. As novidades atendem modelos das marcas Renault, Citroën, Peugeot, Kia, Mercedes-Benz, Ford e GM.

A empresa anunciou também o tubo intermediário com flexível para o Focus, os silenciosos intermediário e traseiro para o Ka 1.6 e o silencioso intermediário para o Xsara Picasso 1.6. A linha completa da marca está disponível no site www.tunerescapamentos.com.br.

O diretor da Tuper, Valmir Linzmeyer, explicou a importância dos catalisadores para os veículos. A venda do produto nos últimos anos foi impulsionada, segundo a própria empresa, pela inspeção veicular na cidade de São Paulo.

"Trata-se de um componente responsável pela transformação dos gases nocivos em gases inertes e água. Por isso, é importante manter o catalisador em boas condições de uso para assegurar a sua eficiência. Fazer manutenção preventiva em uma oficina de confiança e usar combustível de qualidade são cuidados que garantem a durabilidade da peça", afirmou.

Confira os modelos que são atendidos pelos 11 catalisadores recém-lançados: Renault (Kangoo 1.0 8V - a partir de 2000 e Megane/Scénic 1.6 16V - 1998/2006), Citroën (C3 1.6 16V Flex – a partir de 2002 e Xsara Picasso 1.6 16V-2001/2006), Kia (Sportage 2.0 16V Gasolina – a partir de 1999), Peugeot 307 Hatch/Sedan 1.6 16V – a partir de 2003), Mercedes-Benz (Classe A-160 - 1999/2005), GM (Omega/Suprema 2.0 - 1993/1994), Ford (Ka 1.0 Zetec Rocam - 2002/2006, Focus Hatch/Sedan 1.8/2.0 16V - 2000/2008 e Ka 1.6 Zetec Rocam - 2001/2008).
 
por Assessoria de Imprensa Tuper com Grupo Photon (www.photon.com.br)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O que ė flutuação de válvulas?


A flutuação de válvulas é o efeito das molas não suportarem a frequência exigida pela rotação do motor e começarem a vacilar. Isso ocorre quando a velocidade do carro está incompatível com a do motor, e quando a mola de retorno da válvula está fraca ou quebrada. 

Segundo o gerente da oficina Motor Max, Daniel Lopes, vários fatores podem ocasionar a flutuação das válvulas: o desgaste da peça, o ato de acelerar até o fim ou o erro de marcha – quando, por exemplo, o motorista está na quinta marcha e pula para a segunda em vez da quarta.

O especialista afirma que a flutuação das válvulas traz diversos prejuízos ao motor, pois essa vibração pode causar danos às peças que estão ao redor. “Algo comum é que ocorra o furo do pistão, mas varia muito entre os casos”, explica. Ele afirma que é necessário checar o motor e ver quais danos foram provocados assim que o problema for identificado.

O proprietário da Oficina Marajó, Eduardo Pagotto, explica que o problema não ocorre mais em motores com injeção eletrônica, já que eles possuem um limitador de giros que evita o problema. “Isso só ocorre se quebrar a mola de válvula, retardando o seu retorno e ocasionando a flutuação”, conta. Ele diz também que é possível notar que a válvula quebrou pelo barulho metálico na parte superior do motor em qualquer rotação.

Este foi um problema que rondou por muito tempo os motores da Fórmula 1. “A válvula pneumática fez com que o motor desses carros pudessem evoluir. A utilização de multi-válvulas permite que a pressão venha do ar ao invés das molas, fazendo com que a resposta seja mais rápida”, afirma o gerente da Motor Max

por Marina Marques (Auto Esporte)

Fábrica da Volkswagen registra 6 milhões de motores produzidos


A fábrica de motores da Volkswagen do Brasil, em São Carlos (SP), registrou ontem (21/07) o marco de 6 milhões de motores produzidos desde o início de suas atividades, em outubro de 1996. A planta é a terceira maior fábrica de motores da montadora, atrás somente de Salzgitter, na Alemanha, e Györ (Audi), na Hungria.

Atualmente, a unidade produz 3.100 motores completos e 300 motores parciais por dia, em 42 modelos diferentes, destinado para os modelos Gol, Fox, Voyage, Crossfox, Saveiro, Polo, Polo Sedan, Kombi, Gol G4 e Golf.

Para o mercado brasileiro, 100% dos motores recebem a tecnologia bicombustível Total Flex. Para o comércio externo são produzidos motores parciais que equipam o SpaceFox, na Argentina. A fábrica de São Carlos emprega 818 empregados diretos e cerca de 400 prestadores de serviço. Em gestão ambiental a fábrica de São Carlos se destaca com uma das vinte primeiras empresas brasileiras e a primeira do fora da Europa a certificar seu sistema com o ISO 14001.

Um dos projetos desenvolvidos é a Central de Compostagem que transforma parte dos resíduos orgânicos gerados no restaurante da fábrica em adubo. O outro é o reuso da água tratada para lavagem de racks utilizados no transporte de motores, que possibilitou uma redução de 1.056 m³/ano no consumo de água da fábrica. 

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

domingo, 17 de julho de 2011

Utilizando os gráficos do scanner para analisar defeitos


Na grande maioria das vezes, o scanner é visto apenas como uma ferramenta de captura de defeitos, para apagar memória de avaria e algumas outras funções básicas como reset do MCE (Módulo de Controle Eletrônico).

Como eu sempre ressalto aos participantes de nossos treinamentos,  a melhor ferramenta da oficina é o conhecimento profissional.

Mas, por que estou falando isso?

Não é difícil nos depararmos com condições em que o scanner indica um erro e, na realidade, essa não é a real causa do defeito ou sintoma da motocicleta.
Por isso, é interessante que o scanner trabalhe também com um PC, o que permite analisar o cruzamento de informações através dos gráficos gerados.

Sendo mais objetivo, é de fundamental importância que os reparadores consigam interpretar os sintomas dos defeitos apresentados, e que tenham conhecimento sobre cada tipo de estratégia gerada em decorrência de cada tipo de defeito.

Exemplificando, vamos imaginar que o defeito apresentado seja da sonda lambda, e os sintomas da motocicleta são funcionamento irregular e consumo alto.

Primeiramente, deve-se verificar não apenas a amplitude do sinal gerado pela sonda, como também a velocidade de resposta deste sinal (ação e reação). Ao se acelerar o motor e mantê-lo em uma rotação de aproximadamente 3.000 rpm, o tempo de injeção inicialmente aumenta, diminuindo em seguida.

No momento em que a sonda lambda identificar a elevação da mistura (mais rica), imediatamente o tempo de injeção deverá ser corrigido, e o TI (tempo de injeção) será reduzido. Assim que a sonda lambda sentir a consequência desta redução, o sinal deverá ser corrigido, podendo, novamente, subir um pouco, e fazer com que a modulação do tempo de injeção chegue mais próximo do ideal.

Observação: O tempo da ação e reação deverá ser bem rápido.

Para fazer esse cruzamento de informações em tempo real, o scanner pode ser utilizado, conforme a imagem a seguir:

Observar que o gráfico gerado pelo scanner corresponde à alteração do tempo de injeção em relação ao resultado obtido pela sonda lambda. É fundamental poder cruzar estas informações, a fim de que possa ser verificada a velocidade de resposta da sonda em consequência da alteração do tempo de injeção e vice-versa.

Vou aproveitar e comentar a relação do sensor MAP e do sensor TP.  Podemos, também, cruzar o resultado destes dois sinais.

Ao se alterar a abertura angular da borboleta, o vácuo gerado pela câmara de combustão também será alterado, gerando sinal do MAP quase em tempo real.
Nos itens “D” e “E”, a estabilização do vácuo ocorre pelo aumento gradual da rotação do motor.

Resumindo, a possibilidade de se trabalhar com um sistema de diagnóstico, que permite elaborar gráficos comparativos entre sinais de ação e reação, nos possibilita um diagnóstico rápido e preciso, agilizando os diagnósticos mais complexos.

por Rino Liciani Júnior (Oficina Brasil)

Volvo anuncia criação de três modelos híbridos


Veículos devem entrar no mercado no primeiro trimestre de 2012

A Volvo anunciou que desenvolve três modelos de carros híbridos (que associam motor a combustão ao elétrico), previstos para entrar no mercado a partir de primeiro trimestre de 2012. O diferencial destas versões seria a autonomia estendida, entre 1.000 e 1.100 quilômetros.

A base dos novos híbridos será o C30 e o V60, com motor a gasolina de três cilindros, desenvolvendo entre 60 e 190 cavalos de potência, em conjunto com um gerador e baterias.

Na primeira configuração, baseada no C30, um gerador de 40 kW, somado a um motor a combustão, de 60 cv, possibilitaria ao carro andar até 110 km usando apenas energia elétrica e 1.100 com o motor a combustão.

A segunda, também para o C30, conta com motor a combustão de 190 cv, acoplado às rodas traseiras e associado a um gerador, que carrega as baterias do sistema elétrico. O motor elétrico fica sobre as rodas dianteiras e desenvolve 111 cv, com autonomia de mais de 1.000 km.

A terceira opção, para um V60, usa componentes instalados sob o capô dianteiro. Até a velocidade de 50 km/h, o carro é movido apenas pelo gerador elétrico. Depois, o motor a combustão trabalha em conjunto com o elétrico, recarregando as baterias. A autonomia é de mais de 1.000 km.

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

Empresa lança 18 novos modelos de sensores de rotação

O sensor de rotação exerce um papel fundamental no funcionamento do sistema de injeção eletrônica. O dispositivo tem como função gerar sinais de frequência em relação à rotação do motor, informando a central eletrônica (ECU) a posição da árvore de manivelas (virabrequim).

Por meio desses sinais são calculados ou corrigidos o tempo de injeção, a frequência de abertura das válvulas injetoras, o avanço de ignição, o sincronismo da injeção com a ignição.

A VDO, marca do Grupo Continental, acaba de lançar 18 novos modelos de sensores de rotação, que atendem as principais montadoras e modelos de veículos que circulam no Brasil e América Latina.

A nova linha VDO tem como objetivo atender a forte demanda no mercado de reposição com a mesma qualidade e tecnologia dos equipamentos originais. “Possuímos no mercado de reposição um portfólio de produtos que atende de forma ampla ao segmento e às necessidades dos clientes, respeitando os padrões de qualidade e tecnologia estabelecidos pelas montadoras para equipamentos originais de fábrica”, afirma Fernando Gonsalves, Gerente de Negócios da Continental.

Para mais informações a respeito dos novos produtos, acesse o site www.vdo.com.br ou entre em contato com a Central de Relacionamento por meio do número 0800 77 00 107.

por Printer Press Comunicação Corporativa  – Assessoria de Imprensa da Continental

sábado, 16 de julho de 2011

Preciso desligar o ar-condicionado antes de desligar o carro?


Engenheiro esclarece dúvida de leitor sobre equipamento

A resposta depende do ano do veículo. Rubens Venosa, engenheiro mecânico e proprietário da oficina Motor Max, explica que, se o carro tiver mais do que 15 anos, é necessário desligar o dispositivo antes do motor. 

“Os automóveis antigos acoplam e desacoplam do motor independentemente se está ligado ou não. É bom deixar desligado para evitar o esforço do motor de partida e aumentar a duração da bateria, além do carro pegar mais fácil", diz o engenheiro.

Já os modelos mais novos com injeção eletrônica têm dispositivos de proteção para o sistema de ar-condicionado. "O equipamento só entra em funcionamento após a luz do alternador estiver acesa, ou seja, com o motor funcionando. Ao dar a partida, mesmo com o botão do ar-condicionado ligado, não há problemas e a partida não será forçada", explica Venosa.
 
Para ar-condicionado digital, também não tem problemas em deixá-lo programado e ligado. "Mesmo com o mostrador já indicando o funcionamento, o sistema só começa a funcionar depois de alguns segundos que o carro está ligado", completa o engenheiro. 
 
por Ana Lúcia Silva (Auto Esporte)

Firestone apresenta linha de pneus Multihawk para veículos de passeio


A fabricante de pneus Firestone, pertencente ao grupo Bridgestone, lançou no Brasil os novos pneus Multihawk voltados para veículos de passeio standard. Disponível em sete medidas, o novo radial vai substituir as linhas F-570 e F-590. 

Segundo a marca, o modelo é capaz de rodar até 20% a mais em relação aos seus principais concorrentes e tem resistência ao rolamento 10% menor. Estas características contribuem para uma economia melhor em manutenção e consumo de combustível.

Na composição a fabricante usou uma borracha mais rígida para a área de contato, a fim de beneficiar a frenagem em pista seca e garantir mais resistência ao desgaste.

O desenho da banda de rodagem melhorou a performance e possibilitou a montagem em qualquer sentido de giro e invertido no aro, para facilitar a manutenção e os rodízios periódicos.

O formato arredondado dos blocos centrais propicia mais eficiência na drenagem de água e um melhor desempenho em pista molhada. o Firestone Multihawk tem garantia de três meses contra impactos, cortes e furos.

Confira os modelos disponíveis:

165/70R13 79T - Fiat Palio, Uno e Mille; Chevrolet Celta, Classic e Prisma; VW Gol; Ford Ka

175/70R13 82T - Fiat Uno, Mille, Palio e Siena; VW Gol; Renault Logan e Sandero; Peugeot 207

175/70R14 84T - Fiat Uno Way; VW Gol e Voyage

175/65R14 82T - Fiat Palio; Chevrolet Corsa e Prisma; Ford Fiesta; Renault Clio

185/70R14 88T - Fiat Uno, Palio e Siena; VW Gol; Renault Logan e Sandero; Peugeot 207

185/70R13 86T - Para modelos fora de linha

185/65R14 86T - Fiat Uno, Palio e Siena. VW Gol; Renault Logan e Sandero; Peugeot 207

por  Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

domingo, 10 de julho de 2011

Qual o melhor tipo de óleo para o carro?


Mineral, semi-sintético ou sintético? Descubra as diferenças e benefícios de cada óleo

O engenheiro Sérgio Ambrus explica que os grupos de óleos básicos estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo são seis. Cinco deles são referentes a óleos utilizados em motorização de carros. Sendo um grupo de minerais, dois de óleos tratados quimicamente para terem qualidade superior e dois de sintéticos.

O especialista ressalta que os termos “mineralsemi-sintético e sintético” são os mais conhecidos pelos motoristas, mas que não deve ser o principal fator considerado na hora da compra. Ele afirma que as classificações API (American Petroleum Institute) e SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos) são as mais exatas. O API avalia o nível de desempenho dos óleos lubrificantes, classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustível do motor e a segunda o tipo de serviço. A SAE classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número. Essas duas informações deveriam estar no manual do veículo, para que o consumidor saiba qual óleo é exatamente o ideal para seu carro. “Como algumas montadoras possuem marcas próprias de óleo, é comum que ela indique a marca no lugar da classificação”, explica o especialista.

Qual usar?

Para Vinícius Losacco, proprietário da Oficina Losacco, não há o que se questionar quando o assunto é óleo sintético: “não recomendo”, é o que o especialista afirma. Para ele, esse tipo de óleo só deve ser usado em países em que a gasolina é de alta qualidade e em carros de alta performance. “O óleo sintético gera estabilidade. A gasolina de baixa qualidade faz com que surjam substâncias que tiram a efetividade dessa ação estável, diminuindo a lubrificação”, explica. Além disso, Losacco conta que o óleo sintético tem o custo mais alto.

Ainda assim, ele afirma que o dono do carro deve seguir exatamente o que o manual diz. “Ele pode variar entre as marcas, mas jamais escolher um óleo semi-sintético, por exemplo, se o manual diz que o mineral é o melhor”, conta.

Entre o óleo semi-sintético e o mineral, o especialista afirma que os dois são eficientes. O motorista deve usar aquele recomendado pelo manual, sendo que o semi-sintético é um pouco mais caro. 

por Marina Marques (Revista Auto Esporte)

Dicas
Para saber com quantos quilômetros o óleo deve ser trocado, sempre verifique o manual do carro
Se o carro apresentar alguma reação diferente após a troca do tipo de óleo (como ruído no motor) é porque o óleo escolhido não é apropriado para o carro
Nunca complete o óleo, o correto é trocar todo o conteúdo. O óleo antigo irá contaminar o novo
O óleo sintético só funciona em carros de alta performance (como os carros de corrida), ele só trabalha em temperatura muito alta. Sendo assim, em carros comuns, ele não irá render e irá prejudicar o carro
Caso não haja restrição no manual sobre a troca do mineral para o semi-sintético, a troca de todo o filtro de óleo deve ser feita, e essa variação entre os óleos não deve acontecer com frequência

sábado, 9 de julho de 2011

Faturamento do setor de autopeças deve chegar a R$ 90 bilhões em 2011


Registrando crescimento em relação ao ano de 2010, o faturamento da indústria brasileira de autopeças deve chegar a R$ 90 bilhões em 2011, estima o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

“O crescimento da indústria é benéfico em todos os sentidos”, explica José Alquati, consultor especialista em reposição automotiva. A indústria de autopeças também é beneficiada pelo aumento da frota. Só em 2010, circularam pelas estradas brasileiras 32,5 milhões de veículos, 8,4% a mais que no ano de 2009. “Com este aumento, há mais manutenção preventiva e também reparativa”, continua Alquati.

Com este potencial, o segmento tem razões para comemorar – mas precisa buscar, cada vez mais, maneiras de ampliar sua rede de contatos e expandir o mercado. Nesse sentido, participar de uma feira de negócios tem se mostrado como uma das alternativas com melhor custo-benefício. “Feiras como a Autoparts e a Minasparts oportunizam que as empresas tenham contato com um público seleto, aprimorando seus relacionamentos estratégicos”, explica Cássio Dresch, diretor Comercial da Diretriz Feiras e Eventos. “Quem participa de eventos como estes, ainda, tem a possibilidade de antecipar-se às tendências de mercado, direcionando melhor as ações que nortearão o negócio”, complementa.

No caso da Autoparts e da Minasparts, ambas as feiras contam com diferenciais que as consolidam como grande referência no setor. A Autoparts, realizada em Caxias do Sul, tem localização estratégica – em seu entorno, concentra-se mais de 70% do mercado de reposição do Rio Grande do Sul. A Minasparts será o grande lançamento do ano em Minas Gerais, estado cujo potencial de consumo é um dos maiores do país.

por www.feiraautoparts.com.br

Nova linha Ford Ka 2012 ganha design moderno

Seguindo a linguagem Kinetic que identifica os atuais veículos da Ford, a montadora lança em agosto o Novo Ka 2012. A evolução no design está presente por todo o automóvel e identificada por novos componentes agregados. O carro pode ser equipado com os motores RoCam 1.0 e 1.6 flex.

A frente do Novo Ford Ka é marcada pela grade trapezoidal ampla incorporada ao para-choque. Faróis de neblina, repetidores laterais de seta de direção e rodas de liga-leve aro 14 modernizam o modelo. O design externo, agora mais aerodinâmico, e a suspensão modificada proporcionaram um ganho de desempenho e eficiência para os motores.

Na traseira foi implantada, além de um aplique preto com refletores na base do para-choque, lanternas e brake-light com novas lentes translúcidas escurecidas. A tampa do porta-malas ganhou uma nova régua, mais larga e bonita. O Novo Ford Ka 2012 está disponível em cinco cores: vermelho Bari, preto Ebony, azul Noronha, branco Ártico e prata Geada. 

A versão Sport, com motor 1.6, vem com faixas esportivas na cor preto fosco que vão do capô e teto à traseira do veículo. A linha Sport também conta com rodas de 15 polegadas com pneus 195/55 R15. Além das cores do modelo 1.0, a linha oferece a opção laranja Ibiza e prata Geada, ambas com faixas pretas.
No habitáculo o veículo recebeu novo tecido nos bancos e portas, e recorte que valoriza os revestimentos. O painel ficou atraente com grafismo diferenciado dos mostradores, ótima e iluminação e visibilidade. As saídas de ar, a manopla do câmbio e as maçanetas têm acabamento prateado.
Entre os bancos, foi incluído um novo porta-copo. O carro traz também uma chave única para a ignição e para a tampa de combustível. O volante é esportivo na versão sem airbag. O rádio MyConnection também faz parte dos itens de série.
As versões são formadas por onze opções de conteúdo. A linha Fly oferece de série travas e vidros elétricos, além da direção hidráulica como opcional. Já a Pulse conta de série com o kit Class (ar condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas), e opcionalmente rodas de liga leve, som MyConnection e airbags. O Ka Sport é completo. A única opção é o airbag. O Novo Ford Ka2012 tem preço a partir de R$ 24.500.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Produção de veículos sobe 4,1% no semestre


A produção nacional de veículos cresceu 4,1% no primeiro semestre de 2011, em comparação ao mesmo período de 2010. No total, foram 1,71 milhão de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus que saíram das fábricas neste ano, contra 643.212 entre janeiro e junho do ano passado. As informações são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

No entanto, houve queda de 2,8% da produção no mês passado, com 295,6 mil veículos, contra as 304,2 mil no mês de maio. Na comparação com junho de 2010, quando foram fabricadas 284 mil unidades, o mercado teve expansão de 4,1%.

No mês passado, as vendas de veículos no mercado interno atingiram 304,3 mil unidades, uma queda de 4,5% ante maio deste ano e um crescimento de 15,8% em relação a junho de 2010. No acumulado do ano até o mês passado, as vendas de veículos novos somaram 1,74 milhão de unidades, um crescimento de 10% na comparação com os veículos comercializados no primeiro semestre de 2010.

Segmentos

No setor de automóveis e comerciais leves, a indústria brasileira produziu 272.6 mil veículos em junho, uma baixa de 3% em relação a maio, quando 280.9 mil unidades foram feitas. Em relação a junho de 2010, quando foram fabricados 263.9 mil, houve alta de 3,3%. No acumulado, o setor somou um volume 3,6% maior que o registrado entre janeiro e junho de 2010.
 
A produção de caminhões também caiu em junho, com 18.8 mil unidades, número 1% inferior ao apresentado no mês anterior que foi de 19 mil. Porém, houve alta de 17,2% na comparação com junho de 2010, quando foram fabricadas 16.1 mil unidades.
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Manutenção no sistema de transmissão evita desgaste prematuro


O sistema de transmissão integra componentes que são responsáveis pela locomoção do veículo e por isso precisa estar com a manutenção em ordem e com todo o conjunto bem lubrificado. Com opções de óleos específicos para o sistema, a Radiex recomenda que a troca do componente seja feita a cada 50 mil quilômetros. 

“Isso é importante para manter a vida útil das engrenagens do câmbio, ou diferencial em perfeito estado, evitando o desgaste prematuro das peças", alerta Cleon Matos, do departamento técnico da empresa.

De acordo com ele, outra dica para diminuir o desgaste das peças é não descansar o pé no pedal da embreagem ao conduzir o carro. “Este é um hábito muito comum, mas que pode provocar a queima do disco da embreagem, além de danificar os rolamentos, e o volante do motor.” 

O consultor reforça que não é recomendado pisar no acelerador e embreagem ao mesmo tempo em declives. “Isso pode aumentar o consumo de combustível e desgastar o conjunto de disco e platô da embreagem, diminuindo a vida útil.”

por redação Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)