segunda-feira, 25 de junho de 2012

Manutenção da coifa preserva junta homocinética, afirma Nakata


Segundo a Nakata, a manutenção preventiva da coifa pode evitar danos prematuros à junta homocinética, que é responsável por transmitir a força do sistema de transmissão para as rodas. A recomendação da Nakata é que se faça uma avaliação da junta e, especialmente, da coifa, entre 5 e 10 mil km. 

A coifa é a manga de borracha que protege a peça de contaminação de resíduos como poeira, chuva e lama. “É preciso ter cuidado para não danificar a coifa, pois ela pode rasgar até ao passar por cima de uma linha de pipa com cerol”, advertiu Jair Silva, supervisor de serviços da Nakata.

Quando a coifa sofre um corte, impurezas e abrasivos passam para o interior da coifa e a graxa fica contaminada. Fique atento a pingos de graxas no piso ou embaixo do paralama, que são indícios de problemas com a peça. Quando isso acontecer, retire a junta, faça a limpeza, coloque graxa novamente e aplique uma nova coifa, preservando a junta homocinética. Mas, se houver ruídos, é preciso substituir todos os componentes. 

Para diferenciar os ruídos vindos da junta deslizante (ligada ao câmbio) e da junta fixa (ligada à roda), basta saber que a junta fixa faz barulho intermitente ao fazer curvas, enquanto a junta deslizante faz ruído ao rodar em linha reta.
 
Jair explica ainda que a durabilidade da junta homocinética está ligada às condições de uso do veículo. Excesso de carga, “trancos” ao sair com o carro ou freadas bruscas podem danificar a peça. 
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Colecionadores se reúnem nesta terça para celebrar o Dia Mundial do Fusca


Em comemoração ao Dia Mundial do Fusca, celebrado oficialmente no dia 22 de junho, a Auto Show Collection promove amanhã (26/6), no Sambódromo do Anhembi, às 18h, um encontro especial com os colecionadores e fanáticos pelo clássico da montadora alemã Volkswagen. A partir das 21h, cerca de trinta modelos vão desfilar na pista, contando a história do veículo, que teve mais de 3 milhões de unidades fabricadas no Brasil.

Haverá exemplares especiais como os “split window”, importados da Alemanha e montados no Brasil na década de 1950, além de versões das décadas de 1960 e 1970, que mostrarão a evolução Fusca nacional. Também estrão presentes alguns carros especiais como o Super Fuscão (Bizorrão), da década de 1970, o Fusca com teto solar “Itamar”, da década de 1990, e a série “Love”, de 1985.

Além do Fusca, o evento conta com a participação de outros modelos da família Volkswagen, principalmente os que foram construídos sobre a base do besouro, e equipados com o motor refrigerado a ar entre as décadas de 1960 e 1980, como o Karman Ghia, SP2, Brasília, TL, TC, Kombi e Variant. O Clube do Hot Wheels Brasil também prepara também uma exposição com dezenas de Fuscas em miniatura.

Um dos modelos mais cultuados no antigomobilismo, o Fusca é o carro mais vendido na história da indústria automobilística. O design curvilíneo e a mecânica durável e de fácil manutenção, fizeram do Fusca um sucesso com mais de 20 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. No Brasil ele foi fabricado entre 1959 e 1985, e depois entre 1993 e 1996, com poucas modificações em relação ao projeto original de Ferdinand Porsche.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Fábrica da GM em Gravataí pretende reciclar 100% dos resíduos gerados


Considerada referência global na área de manufatura, a fábrica da General Motors, em Gravataí/RS, está com o objetivo de reciclar 100% dos resíduos industriais gerados a partir do processo de produção. A meta será alcançada por meio do programa Zero Aterro (Landfill Free), que consiste em reduzir o impacto ambiental das operações ao diminuir o desperdício. Atualmente, a empresa recicla 99,6% de tudo que antes era considerado lixo. 

Referência no quesito sustentabilidade para a GM no mundo inteiro, a fábrica gaúcha promoverá treinamentos ao longo dos próximos meses para diversas equipes, a fim de atingir sua meta a partir do último trimestre deste ano. Para isso, a companhia também fará a instalação de quatro novos “Ecopontos”, que se juntaram aos atuais 16 para contribuir com a separação e destinação dos resíduos.

Há quase 12 anos em atividade, a unidade fabrica os modelos Chevrolet Celta e Prisma. Nos próximos meses, produzirá adicionalmente outros dois novos veículos. O programa Zero Aterro compõe uma das etapas do Projeto Onix, resultado do investimento de R$ 1,4 bilhão na unidade de Gravataí.

Todas as unidades fabris da montadora no mundo reciclam ou reutilizam mais de 90% dos resíduos que geram. Em 2011, a empresa reutilizou 2,6 milhões de toneladas de materiais em todo o planeta. Segundo a marca, o montante é equivalente a mais que 38 milhões de sacolas de lixo, ou ainda, a um mês de todo o lixo gerado por cada pessoa que vive na cidade de Nova York. Estes esforços evitaram a emissão de 10 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br) 

Mercado europeu de automóveis registra queda de 8,7% em maio


Reino Unido foi o único país a aumentar número de vendas dos veículos de passeio

Em novembro de 2011, o grupo PSA Peugeot-Citröen cortou cerca de 5 mil empregos de suas fábricas na França. Era um sinal dos maus tempos que a indústria automotiva europeia sofreria em 2012. 

No continente, maio foi encerrado como o oitavo mês consecutivo de queda no movimento de mercado de veículos de passeio. O mês registrou diminuição de 8,7% nas comercializações em relação ao mesmo período do ano passado.

Espanha e Itália – alguns dos países que mais sofrem com a crise na Europa – passaram por contrações de mercado de 8,2% e 14,3%, respectivamente. A Alemanha foi a menos afetada, com piora de 4,8%. Já a França parece estar sofrendo ainda mais do que em novembro de 2011, com quedas de 16,2%. O Reino Unido foi o único a aumentar sua movimentação de mercado, alcançou um crescimento de 7,9%.

Os britânicos também foram os mais bem sucedidos nas vendas de maio, com melhora de 2,6%. A Alemanha também não ficou estacionada, com alta de 0,3%. Espanha, França e Itália, no entanto, viram seu desempenho ir por água abaixo. Dessa vez, a queda mais significativa foi da Itália, com retração de 18,9%.

por Redação (Auto Esporte)

domingo, 24 de junho de 2012

Lifan vai assumir operações no Brasil

Novo Lifan 320, apresentado no Salão de Pequim deste ano

Grupo Effa perderá controle da marca chinesa no país a partir do segundo semestre

A Lifan está prestes a romper a parceria com o grupo Effa, do empresário uruguaio Eduardo Effa. Uma fonte que pediu anonimato disse que no decorrer do segundo semestre os chineses deverão assumir o controle da marca, não apenas no país, mas também a linha de produção no Uruguai. 

Com isso, a Effa continuaria representando marcas como a Hafei, mas não mais venderia os modelos da Lifan (320 e 620).

A chegada dos chineses é tida como um movimento natural, e semelhante ao que ocorreu com outras marcas. Antes de se implantar aqui, empresas como a Renault, BMW e Audi procuraram sócios locais. A Renault iniciou operações em parceria com o grupo Caoa, no início dos anos 90. A BMW foi trazida pelo grupo Regino, enquanto a Audi foi importada por Ayrton Senna. 

A transição às vezes é consensual, mas quando não há acordo pode chegar à justiça. Foi o caso da Renault, que não conseguiu chegar a um entendimento com o grupo Caoa e a questão foi parar na Justiça. Com a Audi, as negociações foram pacíficas e a família Senna saiu do negócio, após chegarem a um acordo com relação ao valor da indenização. É o que deve ocorrer também no caso da Effa-Lifan.

No acumulado de vendas deste ano, até maio, a Lifan aparece na 20ª colocação do ranking, com 856 unidades, e 0,09%. A fonte diz que, com a chegada dos chineses, as operações da marca devem melhorar. 

por Hairton Ponciano Voz (Auto Esporte)

Vendas sobem na primeira quinzena de junho


Alta fica próxima dos 20%; Fiat segue líder de mercado

O fechamento do mês de maio já havia mostrado os primeiros reflexos positivos das mudanças promovidas pelo governo nas regras do IPI. E agora o balanço da primeira quinzena de junho chega para confirmar o impacto da redução do imposto. As vendas de automóveis e comerciais leves registraram alta de 19,24% em relação ao mesmo período do mês passado, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Ao todo, foram comercializados 175.659 modelos, ante 147.312 do mês anterior. A previsão é de que até o fim de junho 277.865 veículo sejam emplacados. O resultado dos quinze dias inicias do mês corrente também supera o alcançado em 2011, quando 141.767 unidades foram para as garagens dos consumidores.

Ainda de acordo com a Fenabrave, a Fiat lidera as vendas no começo de junho, com 21,77% de participação nos segmentos de automóveis e comerciais leves. Na sequência, vem a VW, com 21,03% e a Chevrolet, com 16,58%. Completam o ranking preliminar das dez primeiras colocadas de junho as seguintes montadoras: Ford (10,52%), Renault (7,38%), Honda (4,57%), Toyota (3,26%), Nissan (3,11%), Citroën (2,26%) e Peugeot (2,18%).

Entre os modelos mais emplacados, o VW Gol continua na ponta, com 113.410 unidades vendidas nos primeiros 15 dias de junho. Em seguida, aparece seu eterno concorrente, Fiat Uno - com 105.622.

Alguns modelos também merecem destaque. O Ford Ka viu suas vendas saltarem de 1.910 para 4.217. Enquanto o Peugeot 207 quase dobrou seus emplacamentos: passou de 832 para 1.592. O Honda Civic ficou de novo à frente do Toyota Corolla, com 3.347 (ante 2.253 em maio) frente às 3.153 (2.375 no mês anterior) do rival. O Cobalt também foi bem, subiu de 2.530 emplacamentos em maio para 3.081 em junho. Mas ainda não se aproximou de Siena (4.923 comercializações) e Voyage (4.695).

Entre os veículos que tiveram pior desempenho na última quinzena estão:

Chevrolet Agile: 2.153 unidades em junho x 3.467 em maio;

Hyundai i30: 681 x 849;

Nissan Versa - 813 x 937;

Fiat Linea - 305 x 390;

VW SpaceFox - 729 x 768 - as vendas da Palio Weekend também recuaram de 759 para 679, possivelmente por causa da mudança na perua.

Meriva, Zafira e Renault Mégane Grand Tour também tiveram vendas menores. A aproximação do fim da produção dos modelos deve ser um dos motivos.

Confira o ranking dos dez veículos mais vendidos na primeira quinzena de junho:

VW Gol - 14.127

Fiat Uno - 12.758

VW Fox/ CrossFox - 8.790

Fiat Palio - 8.589

Ford Fiesta - 7.143

Chevrolet Celta - 6.069

Renault Sandero - 5.933

Fiat Siena - 4.923

Chevrolet Corsa Sedan - 4.781

Fiat Strada - 4.708

por Renata Viana de Carvalho (Auto Esporte)

Ford terá novo recorde em 2012 no Brasil, diz executivo

 
Rogelio Golfarb afirma que fracas vendas são pontuais

A Ford crê que as vendas no mercado brasileiro devem aquecer no segundo semestre e os altos estoques vão voltar à normalidade.

De acordo com o diretor de assuntos corporativos da marca para América do Sul, Rogelio Golfarb, os baixos emplacamentos são pontuais. “A desaceleração é uma combinação de fatores locais e internacionais. Vemos como algo pontual”, afirmou à agência Reuters.

A expectativa para a montadora norte-americana é registrar um novo recorde de vendas no Brasil em 2012, o sexto seguido. Para Golfarb, as reduções nos juros e o pacote de incentivos anunciado pelo governo vão contribuir para o aquecimento no setor. “Haverá um crescimento, mas é difícil fazer projeção para o fim do ano”, disse.

No Brasil, a Ford já vê a a Renault como concorrência pelo quarto lugar entre as montadoras. Segundo dados da Fenabrave, a marca francesa cresceu de 3,14% em 2007 para 6,68% em maio deste ano. Já a Ford se manteve relativamente estável, recuando de 10,5% para 9,36% no mesmo período.

Uma das apostas da Ford no mercado brasileiro é a renovação da linha de seus produtos, como a Ranger e a EcoSport, próximos lançamentos no mercado. Com os novos modelos, Goldfarb afirmou que a Ford “vai ter uma evolução significativa em relação à performance que esté tendo”.

por Bruno Roberti (Quatro Rodas)

Internet ajuda na compra de carro, aponta estudo

 
Levantamento aponta que 95% dos internautas buscam informações na rede antes de fechar negócio

A internet virou uma das ferramentas mais poderosas (e procuradas) pelos consumidores que desejam trocar de carro. Segundo um levantamento encomendado pelo MercadoLivre Classificados, cerca de 95% dos brasileiros recorrem à rede mundial de computadores para comparar preços de veículos.
 
A pesquisa realizada com base em dados fornecidos pela comScore Media Metrix conversou com usuários de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Venezuela, Uruguai, Peru e Equador, durante o mês de maio de 2012. Dos 2.004 entrevistados, 61,7% pretendem trocar de carro ainda este ano e utilizam o ambiente online para pesquisas. No caso dos brasileiros, entre os 62% dos entrevistados que procuram um carro novo, 93% pesquisam informações na internet. A busca por concessionárias em sites especializados é feita por 82,6% dos brasileiros consultados.

O levantamento também resultou em um ranking das marcas mais desejadas. Os modelos da Chevrolet surgem entre os mais buscados, com 12,9% da preferencia dos internautas brasileiros. Na segunda posição surge aVolkswagen, com 11,9%, seguida pela Hyundai, com 10%.

Quanto aos fatores determinantes na compra do carro, 30,8% dos entrevistados afirmaram optar pela marca de desejo e 28% consideram a tradição e história da marca antes de trocar de carro. Além disso, 22% disseram escolher marcas com modelos inovadores e outros 20% reconheceram que decidem a compra levando a conta fatores como a marca com a qual já está acostumado desde a compra do primeiro carro, pela marca com os melhores preços ou pela montadora ter fábrica no país.

Por fim, o estudo também revelou qual é a forma de pagamento escolhida pelos entrevistados. A pesquisa aponta que 38,5% optam pelo financiamento total e 20,6% preferem pagar a vista. Já 16% pretendem usar o valor do carro antigo, complementando com o financiamento.
 
por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

Montadoras obtêm retorno positivo pelo Facebook


Audi e Honda estão satisfeitas com resultados

Ao contrário da General Motors, que cortou seu orçamento dedicado às propagandas no Facebook, outras montadoras têm tido resultados positivos em razão dos anúncios postados na rede social.

Em reportagem publicada pelo site Automotive News, executivos de algumas marcas deram exemplos que comprovam a eficácia das ações organizadas pelo Facebook.

De acordo com o diretor de marketing digital da Honda, a divulgação feita para o lançamento de uma nova versão do SUV CR-V ajudou a marca a obter recorde de vendas em cinco meses consecutivos. “Estamos felizes com o que temos visto”, disse John Watts.

Já a Audi modificou sua estratégia de vendas graças a uma petição do Facebook. Segundo Loren Angelo, diretora-geral de marketing do braço da Audi nos Estados Unidos, eles receberam 12 mil pedidos para que o TT RS fosse vendido no país, fato que convenceu o grupo Audi AG a negociar o modelo nos EUA.

Doug Simpson, gerente de soluções em marketing do Facebook, forneceu dados sobre o público que acessa esse tipo de conteúdo. De acordo com o site, 88% dos compradores de carros novos estão no Facebook, sendo que até 27% utilizam a ferramenta em processos de compra.

por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)

sábado, 16 de junho de 2012

Moura lança bateria para motocicletas


De olho no crescente mercado de reposição, a Baterias Moura acaba de lançar um produto específico para esse segmento: a Moura Moto, que chega agora em junho ao maior mercado consumidor do País – São Paulo. A expectativa da marca é ter 5% de participação no mercado local até o final de 2012.

Com 21 modelos, a Moura tem capacidade de atender a todas as motocicletas produzidas no país. A bateria Moura Moto chega em duas versões: AGM/VRLA que é livre de manutenção, e a ventilada que permite manutenção e possui íons ativos de proteção. Ambas atendem, inclusive, aos modelos que demandam maior poder de arranque e possuem longa durabilidade. A Moura Moto também é perfeita para scooters, quadriciclos e moto aquática.

O modelo AGM/VRLA não requer manutenção após a aplicação, possui boa resistência às vibrações e traz componentes que evitam a corrosão. É composta por separadores de lã de vidro e, além disso, retêm o eletrólito e protegem o meio ambiente. O modelo contém, ainda, válvula e pastilha antichamas. Já a bateria ventilada é aditivada com íons ativos de proteção que ajudam na hora da recarga e aumentam a durabilidade. Seus separadores de fibra de vidro proporcionam maior resistência às vibrações.

Além do Estado paulista, a Moura Moto já está disponível também no Rio Grande do Norte, na Paraíba e em Pernambuco. Até o final de 2012, a Moura espera aumentar a presença da marca em três mil pontos de venda. A partir do próximo ano, o produto chegará, gradualmente, a todo o país.
 
por Assessoria de Imprensa Moura

Oficina mecânica em SP defende meio ambiente e aumenta lucro


Após investimento, faturamento chega a R$ 52 mil por mês. Sebrae divulga a importância da sustentabilidade para pequenos negócios

Uma oficina mecânica, na Grande São Paulo, se transformou numa defensora do meio ambiente. O empresário investiu em organização e melhoria no ambiente de trabalho. O resultado chegou rápido: a clientela cresceu e os lucros aumentaram.

Sustentabilidade é um tema presente em todos os segmentos da sociedade. Empresas e entidades buscam caminhos para tornar mais saudáveis, uma cidade, um país e um planeta.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio de programas e palestras, divulga a importância do assunto para as micro, pequenas e médias empresas.

“O Sebrae quer fazer esse debate com a nossa clientela, com nossas milhões de micro e pequenas empresas para que eles coloquem na sua agenda no trabalho cotidiano esse tema. (...) Sustentabilidade também é importante naquilo que a gente chama de inovação. Aumentar a produtividade, melhorar a eficiência energética, acondicionamento de resíduos sólidos, como que a gente faz aí os nossos negócios sustentáveis”, afirma Luíz Barreto, presidente do Sebrae. 

E tem empresas que já puseram essas ações em prática. Uma oficina, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. As paredes sujas e mecânicos cheios de graxas são coisas do passado. Tudo ficou bem limpinho e muito bem cuidado.

O empresário Francisco Severiano Alves é mecânico há 20 anos. Ele planejou, reformou e organizou a oficina. A ideia era melhorar o ambiente de trabalho e diminuir os gastos com manutenção. E deu certo. Há 8 anos o lucro só aumenta.

A primeira ideia do empresário na oficina foi utilizar telhas translúcidas, para ter mais claridade. A economia na conta de luz foi imediata. Francisco pagava, em média, R$ 220 mensais. Hoje o valor não passa dos R$ 120 por mês.

A oficina tem cerca de 220 metros quadrados de área. Antes ele deixava a luz acessa durante 8 horas do dia. Agora ele praticamente não usa.

O empresário foi ainda mais longe. Descobriu que podia economizar também com a água. Um pequeno reservatório capta e armazena a água da chuva. “Quando chove, vai para a calha. Tem duas tubulações que cai para a caixa d´água. A caixa, quando enche, tem mil litros, quando enche a gente joga para a cisterna e faz com que eu reutilize a água da chuva. Tanto para lavar peça como para lavar a oficina”, explica.

Francisco participou de diversos cursos do Sebrae, entre eles o Sebraetec, que é um programa que apoia as empresas com soluções de inovação e tecnologia. O empresário adquiriu novos conhecimentos e passou então a implantar outras melhorias na oficina.

Agora, as peças ficam organizadas e todo fluxo de caixa é controlado. As capacitações renderam outras ideias para o empresário. As peças de descarte e o óleo usado são vendidos para uma usina de reciclagem. Tudo o que é arrecadado é reinvestido em equipamentos para a oficina.

O óleo separado fica em uma caneleta. Ele é retirado e colocado em tonéis. O conteúdo é vendido para uma empresa coletora, que paga R$ 0,30 por litro. O empresário ganha cerca de R$ 300 por mês só com a venda do óleo. “O destino dele é para uma refinaria. Onde vai tirar as impurezas dele e voltar como lubrificante, novamente para ser usado”, explica José Luíz Altafi, coletor de óleo.

Além disso, os papelões e os plásticos de produtos usados na oficina não vão para o lixo. Eles são separados em caçambas. O conteúdo é levado pelos próprios funcionários para uma coletora próxima da oficina. Ele é pesado e comprado a R$ 0,15 o quilo. “Além de a gente ajudar o meio ambiente, a gente leva para oficina e a metade desse dinheiro é separado para a gente, para os funcionários e para comprar ferramenta para a oficina”, diz Daniel Clemente Mota de Souza, mecânico.

O empresário investiu, há oito anos, R$ 25 mil na oficina e hoje, depois de tudo implantado, o faturamento chega a R$ 52 mil por mês. Além dos prêmios conquistados, o lucro da oficina aumentou. Resultado: planejamento aliado à ajuda ao meio ambiente só traz benefícios a todos.

“Do ponto de vista do Sebrae, que trata com empresários, com empresas o que a gente quer é quais as potencialidades de ganho, aumentar a produtividade, aumentar eficiência, melhorar a nossa relação com os nossos concorrentes externos. Portanto, é isso mesmo. Identificar nossos nichos de mercado para que a gente aumente a capacidade e os mercados para as pequenas empresas”, diz Luíz Barreto.

por PEGN TV (www.g1.globo.com)

Volkswagen traz protótipo da nova Kombi ao Brasil


Modelo com emissão zero de carbono foi apresentado na Rio+20

A Volkswagen encontrou o terreno perfeito para cativar possíveis futuros compradores de seu e-Bulli, revisão moderna e sustentável da clássica Kombi. Na última quinta-feira (14), a montadora apresentou o protótipo do veículo elétrico na Rio+20, conferência ambiental internacional da ONU sediada no Rio de Janeiro.

Sob o capô da minivan, se esconde um motor elétrico que produz até 85 kW de potência – o equivalente a 115 cv – e 27,5 kgfm de torque. Eficiente, leva menos de uma hora para ser “carregado” numa estação de reabastecimento elétrico. O suficiente para percorrer até 300 km. Quem quiser transitar por distâncias maiores, pode contar com a adaptação que o carro possui para incorporar motores 1.0 ou 1.4 de injeção direta a gasolina e a diesel. A velocidade também é limitada eletronicamente, atingindo no máximo 140 km/h.


   Divulgação
O conceito idealiza controle do sistema de navegação, telefone, computador de bordo e central multimídia através de iPad

Apesar da estrutura robusta – 3,99 m de comprimento, 1,75 m de largura e 1,70 m da altura – a “nova Kombi” deixa no passado sua função de transportadora de cargas. Agora, o e-Bulli é um veículo de aspecto familiar, com capacidade de transportar até seis pessoas. Mesmo assim, o veículo mantém um porta-malas considerável. São 370 litros com os bancos erguidos e 1.600 com eles reclinados. Esteticamente, destacam-se as luzes diurnas de LED, o para-choque suavemente integrado à parte frontal, o teto solar panorâmico e as rodas de liga-leve de 18 polegadas cromadas e estilizadas.

As inovações do modelo não se limitaram ao abastecimento. O
e-Bulli promete atrelar seu sistema de navegação, telefone, computador de bordo e central multimídia a um iPad, que atuaria como uma espécie de central de controle presa no console central. A caixa de câmbio – que soaria ultrapassada – dá lugar um seletor rotativo à direita do motorista. O sistema de som é o mesmo que a Fender – fabricante americana de guitarras e amplificadores – desenvolveu para o novo Beetle. Pena que ainda não passa de um conceito.

   Divulgação

por Redação (Auto Esporte)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Bosch participa da Rio+20 e mostra tecnologias sustentáveis


Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, a Bosch esteve presente com Besaliel Botelho, presidente da Robert Bosch América Latina. O executivo foi convidado pela International Chamber of Commerce (ICC), maior organização empresarial do mundo.

Na oportunidade, Botelho falou a respeito de inovações e desenvolvimento sustentável.  "A inovação é um dos mecanismos que fazem parte do dia a dia da empresa. Somente em 2011, a Bosch investiu cerca de 4.2 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento, e solicitou registro de cerca de 4.100 patentes em todo o mundo. Quase 50% dos recursos destinados à P&D são direcionados para o desenvolvimento de tecnologias que ajudam a conservar recursos e proteger o meio ambiente", ressalta Botelho.

O executivo ainda se apresenta no fórum Making a Green Economy Happen, que abordará, entre outros temas, ações eficazes voltadas à economia verde e inclusiva, apoiada por um desenvolvimento sustentável. A palestra ocorre em 20 de junho, no Rio Centro, a partir das 13 horas.
 
A Bosch também estará presente no fórum "Megacidades 2012 - Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano", que ocorrerá entre hoje e amanhã (14 a 15 de junho), no Parque dos Atletas (Pavilhão do Estado do Rio de Janeiro). Serão discutidos assuntos como a apresentação de alternativas inovadoras para as Cidades do Futuro e o uso de tecnologias sustentáveis para o transporte urbano.  A empresa ainda participa do painel "O futuro do transporte sustentável".

Os participantes do painel poderão conferir, entre outras coisas, as tecnologias para reaproveitamento de energia dos motores em sistemas motorização híbrida elétrica e hidráulica; além de soluções bicombustíveis como GNV+Diesel e Etanol+Diesel. "A ideia é ressaltar os aspectos de viabilidade econômica e operacional dessas tecnologias, associados a uma significativa redução nas emissões de gases de efeito estufa", comenta Massagardi. 
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Honda anuncia consumo de 50,17 km/l para o Fit EV

 
Carro roda até 132 quilômetros sem recarregar

A Honda pode bater o recorde de consumo de combustível com o Fit EV. Segundo a montadora, a versão elétrica do monovolume obteve uma média de consumo combinada equivalente a 50,17 km/l (se comparado com um carro a gasolina, já que o Fit EV é movido a eletricidade), além de uma autonomia de aproximadamente 132 quilômetros.

Os números superam os registros de consumo e autonomia de outros modelos elétricos, como o Ford Focus Electric (44,64 km/l e 122 quilômetros, respectivamente), Nissan Leaf (42,09 km/l e 117 quilômetros) e o Mitsubishi i-MiEV (47,62 km/l e 99,7 quilômetros).

Além dos números, a Honda afirma que o Fit terá um custo de manutenção anual de apenas 500 dólares. O modelo terá uma bateria de íon-lítio de 20 kWh, responsável por alimentar um motor elétrico de 125 cv. 

A bateria pode ser completamente recarregada em menos de três horas com o uso de um carregador rápido de 240V.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

GM começa a produzir nova Blazer na Tailândia


Utilitário reformulado deve ser lançado no Brasil no segundo semestre

Dezessete anos e várias quarentenas depois, a Chevrolet Blazer ressurge no mercado. Em março deste ano, durante o Salão de Bankok, a General Motors apresentou a nova geração do utilitário esportivo derivado da picape S10. Mas apenas nesta terça-feira (12) saíram da linha de montagem da fábrica de Rayong, na Tailândia, as primeiras unidades do utilitário, agora chamado de Trailblazer.

No fim de janeiro desse ano, o veículo – primeiro utilitário esportivo produzido no Brasil – foi flagrado, sem camuflagens, pelo repórter Ricardo Sant'Anna estacionado em uma garagem próxima à fábrica da GM em São Caetano do Sul. A estreia no Brasil deve acontecer no fim de outubro, no Salão do Automóvel de São Paulo. A projeção e desenvolvimento da Trailblazer foi feita pelo Centro de Estilo e Design brasileiro da GM, também localizado em São Caetano do Sul, na região do ABC paulista. 

A montadora norte-americana promete um utilitário premium, com o formato fixo de sete lugares nas opções de cores branca, preta, vermelha, marrom, azul, cinza e prata. O assento da segunda fileira é dividido na proporção 60/40; já na terceira, em 50/50. Quando rebatidos, os bancos dão forma a um piso plano ideal para o transporte de carga, o que amplifica a versatilidade do carro.

A primeira unidade da Trailblazer, produzida na Tailândia, aparece em sua versão mais cara, a top da linha LTZ, equipada com motor 2.8 litros diesel turbo Duramax. No Brasil, o utilitário chega nos mesmos moldes da S10, com o bloco 2.8 e também o 2.4 flex de 147 cv e torque de 24 kgfm – na configuração de entrada. Confira abaixo a lista de versões e seus respectivos preços na Tailândia:

- Chevrolet Trailblazer 2.5 LT 4x2 manual: THB 1.059.000 (R$ 69 mil)

- Chevrolet Trailblazer 2.8 LT 4x2: THB 1.249.000 (R$ 81,4 mil)

- Chevrolet Trailblazer 2.8 4x4: THB 1.299.000 (R$ 84,7 mil)

- Chevrolet Trailblazer 2.8 LTZ 4x4: THB 1.389.000 (R$ 90,5 mil)

- Chevrolet Trailblazer 2.8 LTZ1 4x4: THB 1.489.000 (R$ 97 mil) 

por Redação (Auto Esporte)

Audi bate recorde de vendas em maio

 
Marca vai bem na Alemanha, mas cai no Brasil

A Audi AG quebrou um novo recorde de vendas em maio, entregando 128.900 veículos e obtendo um crescimento de 13,7% se comparadas com o mesmo mês de 2011. Nos cinco primeiros meses do ano, a montadora acumula 600.200 unidades comercializadas pelo mundo, preservando a meta de 1,4 milhão de automóveis vendidos até o final de 2012.

Como é de praxe, a China se destacou entre os principais mercados da Audi, com alta de 44,2%. Na América do Norte, a alta foi de 10,3%, enquanto na Europa os números subiram 3,8%, graças ao lançamento de modelos como o Q3 e o A1 Sportback.

“Nosso desempenho na Europa continua contrariando o desempenho do mercado, com crescimento estável na Alemanha e no Reino Unido. É por isso que nossa meta é quebrar novos recordes de vendas em ambos os mercados”, declarou Peter Schwarzenbauer, membro do conselho administrativo de Vendas e Marketing da empresa.

Em seu país natal, a Audi teve incremento de 8,1% em suas vendas em maio, atingindo 25.307 unidades, principalmente pelo sucesso do novo A6. Já no Reino Unido o crescimento chegou a 8,5%, totalizando 14.081 unidades comercializadas em maio.

Em contrapartida, a marca sentiu os efeitos do novo IPI no mercado brasileiro. Por aqui, a Audi fechou o mês de maio com 203 unidades vendidas, representando uma queda de 56%. No ano, a marca das quatro argolas acumula 1.612 veículos comercializados, declínio de 0,9% em comparação ao ano anterior.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

BMW cria patente para câmbio manual de sete marchas


Nova transmissão poderia ter até nove velocidades

Na Europa, a procura por automóveis com transmissão manual tem caído gradativamente - a ponto de especialistas afirmarem que ela deva desaparecer do segmento de supercarros em breve. Eles acreditam que os câmbios automatizados (especialmente os de dupla embreagem) vão ocupar esse espaço, como já acontece com o Lamborghini Aventador: o superesportivo é equipado com transmissão automatizada de sete marchas e dupla embreagem.

Apesar da tendência, a BMW prefere apostar nos entusiastas que não abrem mão de comandar as trocas de marchas de seus carrões. Assim, à exemplo do que fez a Porsche, a montadora alemã trabalha no desenvolvimento de um novo câmbio manual que poderia ter sete, oito ou até nove marchas. A ideia é seguir o mesmo princípio da compatriota, em que as seis primeiras marchas são "normais" e as outras alongadas, para proporcionar maior economia de combustível.

A nova tecnologia incluiria um mecanismo de troca de marcha que só aceitaria engates determinados dentro de um intervalo pré-determinado - para evitar erros que prejudicassem o motor. Assim, um campo magnético ou tensão elétrica seria aplicado ao fluido da transmissão alterando sua viscosidade impedindo ou permitindo o engate de determinadas marchas - de acordo com o giro do motor e o modo de condução.

O projeto ainda prevê outra aplicação para a tecnologia, chamada "Shift by wire" - que suprimiria o uso do pedal da embreagem, mas manteria a alavanca de câmbio tradicional, possivelmente, com até nove posições.

por Redação (Auto Esporte)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Novo espelho elimina pontos cegos


Professor de matemática desenvolve acessório com campo de visão maior

Um professor da Universidade Drexel, na Filadélfia (EUA), resolveu o problema do ponto cego dos espelhos retrovisores externos de carros. O responsável pela invenção é Andrew R. Hicks, professor de matemática da instituição. Sua inspiração foi badalada: o acessório segue o mesmo princípio de um globo de discoteca, com mini-espelhos dispostos em diferentes ângulos.

Para chegar ao produto final, o mestre desenvolveu um algoritmo que controla o modo como a luz é refletida, para que ele não se pareça como um espelho curvo. O campo de visão do artefato de Hicks é de 45 graus – um grande avanço em relação à maioria dos retrovisores, os quais oferecem ao motorista área de 15 a 17 graus.

O professor já recebeu a patente pela criação, mas ainda não a verá nos veículos novos dos Estados Unidos, que devem apresentar peças refletoras completamente planas. Até hoje, a única saída para solucionar este problema era um espelho convexo pequeno, utilizado no campo superior esquerdo do regular. 

O grande diferencial da invenção de Hicks é a definição da imagem refletida, sem grandes distorções. A novidade poderá ser incluída nos automóveis como acessórios, depois de terem saído das concessionárias. Obviamente, fabricantes já estão assediando o professor para produzirem o espelho em suas marcas.

por Redação (Auto Esporte)

Produção e vendas de veículos têm alta em maio


Incentivos do governo resultaram em avanço de 11% nos licenciamentos

Maio foi um mês de recuperação para o setor automobilístico - tanto no que diz respeito às vendas, quanto à produção de veículos.

Depois do recuo registrado em abril, todo mundo se mexeu: as montadoras e revendas partiram para as promoções e o governo deu seu incentivo, mudando as regras do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com isso, o licenciamento de veículos alcançou 287.465 unidades, um avanço de 11,5% na comparação com abril, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 

É, certamente, um alívio para as fabricantes. Mas ainda não muda o cenário anual, já que o resultado representa um recuou de 9,8% em relação a maio de 2011. Considerando o acumulado do ano, as vendas sofreram retração de 4,8%, somando 1,36 milhões de unidades.

A produção nacional também foi positiva: passou a 280,8 mil unidades, índice 7,6% superior ao de abril. Contudo, a tendência de queda para o ano se mantém, visto que o volume produzido em maio foi 7,7% inferior ao de igual período de 2011. A soma dos veículos fabricados de janeiro a maio atingiu 1,28 milhão de unidades, o pior resultado desde 2010 - e que indica queda de 9,5% na comparação com o ano passado.

Fiat na ponta
 
A montadora italiana manteve a liderança nas vendas de automóveis e comerciais leves, com 59.482 comercializações em maio - ante 53.519 em abril. A GM surpreendeu e superou a VW, alcançando 54.785 licenciamentos (foram 41.381 no mês anterior). A Volkswagen, por sua vez, somou 54.537 emplacamentos (51.226 em abril) e foi seguida por Ford, com 24.267 unidades (24.103). 
 
por Renata Viana de Carvalho (Auto Esporte)

Seminovos também ficam mais baratos


Após a redução do IPI e facilidade nos financiamentos dos carros zero, usados também ficam mais acessíveis

O incentivo do governo à indústria automobilística com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pode animar inclusive quem pretende comprar um seminovo. Os preços dos carros usados acompanharam a queda do valor de mercado do zero. “O reflexo foi de 5%, em média, o que era esperado”, declara Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores).

Todos os modelos de seminovos estão mais baratos. “Consumidores estão indo às concessionárias com o objetivo de comprar um zero”, relata um vendedor de usados da Fiat. “Só que se surpreendem com os preços dos carros de segunda mão e acabam optando por eles.” Em uma concessionária de seminovos de São Paulo, um Peugeot 206 SW 1.4 2008 foi vendido por R$ 21.000. Antes, estava disponível por R$ 23.500. 

As facilidades não param por aí. Uma loja da Fiat no Rio de Janeiro reduziu os juros dos financiamentos: modelos de 2008 estão sendo comercializados com taxas de 1,35% ao mês. Antes da redução do IPI, o índice chegava aos 3%.

Mesmo com a atualização dos valores, não deixe de negociar. Em uma revendedora da Volkswagen, por exemplo, um comprador conseguiu sair da loja com um New Civic 2008, avaliado em R$ 44.000, pagando somente R$ 40.000. “Estamos aceitando diminuir ainda mais os preços para não perder o negócio”, revela o atendente. 

por Luiza Tenente (Auto Esporte)