sábado, 23 de março de 2013

Os carros com maior aumento e queda de preços em fevereiro


Estudo da AutoInforme/Molicar mostra que preços dos carros subiram menos do que o IPI no primeiro bimestre

Apesar da volta do IPI para veículos de motor 1.0, com o aumento do imposto de 0% para 2% em 1º de janeiro, o preço do carro zero subiu apenas 0,81% no primeiro bimestre, menos da metade do reajuste do IPI. O dado faz parte de uma pesquisa realizada pela AutoInforme/Molicar que analisa os preços dos carros novos efetivamente praticados no mercado e que compara a variação dos preços dos carros mês a mês.

Em janeiro aconteceu a maior parte desse aumento (índice de 0,79%) e em fevereiro o preço permaneceu praticamente estável, com uma variação de 0,02%.

Apenas dez montadoras tiveram aumento de preços em fevereiro. Entre elas estão três grandes, a Fiat 0,07%, a Volkswagen 0,10% e a GM 0,41%, o que segundo a AutoInforme mostra que as empresas com maior "poder de fogo" conseguiram recuperar uma pequena parte do preço de seus carros.

Parte das empresas, mesmo com o aumento do IPI, manteve o preço dos veículos ainda menor do que em dezembro, quando a alíquota ainda estava zerada. Tiveram reduções de preço entre dezembro e fevereiro as montadoras Ford e Hyundai, que tiveram queda de 0,03%, Toyota (-0,05%), Honda (-0,84%), Nissan (-1,30%) e Jeep (-2,49%).

A maior parte das montadoras (25) manteve o preço de dezembro, o que de acordo com a AutoInforme é um indicador de que a concorrência não está permitindo que empresas repassem para o consumidor o aumento de 2% do IPI.

A partir de 1º de abril, o IPI dos veículos 1.0 subirá para 3,5%, chegando a 7% em julho, segundo previsão feita pelo governo. o caso dos veículos com motores de 1.0 a 2.0 flex, o novo reajuste será realizado em abril, subindo para 9% e podendo chegar aos 11% em julho.

O estudo também abordou quais foram os carros que sofreram maior aumento e maior queda de preços. Veja as listas a seguir.

Os 15 carros com maior aumento de preços:


Os 15 carros com maior queda de preços:

 
  por Priscila Yazbek, de Exame.com

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