quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Grupo Randon recua 16,2% em 2012, mas prevê crescimento para 2013


A Randon S.A Implementos e Participações apresentou no ano de 2012 uma receita bruta total com R$ 5,3 bilhões. O resultado foi 16,2% menor que no ano de 2011. A receita líquida consolidada do ano passado fechou em R$ 3,5 bilhões, 15,7% menos que no anterior. A queda no faturamento, de acordo com a companhia, deve-se às dificuldades sobre as rígidas mudanças na solicitação de crédito, a retração na produção de caminhões em razão da transição para a tecnologia Euro7 e o fraco avanço da economia nacional em geral.

No entanto, a expectativa para 2013 é retomar o ritmo de crescimento, com om incremento superior a 15% em receitas e recuperação de margens. “O ano iniciou com intensa atividade. Safra recorde, mais investimentos públicos e elevação dos investimentos privados serão vetores importantes à elevação da demanda por veículos comerciais no ano”, observou David Abramo Randon, presidente das Empresas Randon.

As operações no exterior, por outro lado, tiveram um desempenho positivo, com maior representatividade no faturamento em 2012. As unidades controladas pela Fras-le na China, nos EUA e na Argentina, obtiveram, respectivamente, receita bruta de US$ 13,2 milhões, US$ 22,4 milhões e US$ 36,3 milhões. Já os demais centros de distribuição e escritórios comerciais da Fras-le atingiram faturamento de US$ 5,6 milhões.  Somadas, essas receitas compõem um valor de US$ 121,9 milhões, contra US$ 108,5 milhões em 2011, em expansão de 12%.
 
De acordo com a Randon, no ano passado os investimentos totalizaram R$ 276,9 milhões, acréscimo de 11% sobre 2011 (R$ 248,3 milhões), permitindo o crescimento sustentável dos negócios para os próximos anos.

Autopeças
 
O segmento de autopeças da empresa presentou 44,9% das vendas líquidas consolidadas, com receita de R$ 1,5 bilhão em 2012 (R$ 2 bilhões em 2011). A recessão na receita é devida aos impactos na demanda causados pela antecipação de produção de caminhões gerada, em 2011, por conta da transição da tecnologia Euro3 para Euro7, bem como ao menor crescimento da economia brasileira, que afetou o todo o setor de transportes. 
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário