quarta-feira, 15 de maio de 2013

Nakata dá orientações de diagnóstico na bomba de óleo


Responsável pela lubrificação forçada de várias peças, a bomba de óleo é essencial para o funcionamento do motor do veículo. Por isso, a Nakata avisa que a peça é um item que requer atenção especial dos motoristas na manutenção. Para preservar a bomba de óleo, a fabricante de autopeças avisa que é fundamental fazer a manutenção preventiva e a troca de óleo no período estipulado pela montadora.

“Não há uma quilometragem média que indica o momento de trocar a bomba de óleo, por isso, o condutor deve ficar atento aos sinais de luz de óleo piscando de maneira intermitente, principalmente, em marcha lenta e com o motor quente”, afirma o supervisor de serviços da Nakata, Jair Silva. De acordo com o especialista, os sintomas podem ser indicativos de desgaste nas partes móveis do motor, como por exemplo, bronzinas de biela, mancal ou buchas. “Quando isso ocorre, o melhor diagnóstico é testar a pressão da bomba isolada do motor. Desta forma, o reparador pode fazer um diagnóstico preciso da causa”, esclarece.

Jair reforça que a troca de óleo deve ser feita seguindo exatamente a recomendação da montadora do veículo. O especialista explica que o desgaste da bomba geralmente acontece na engrenagem interna, externa e na carcaça, mas pode ocorrer problema na válvula reguladora de pressão. “Válvula travada aberta por contaminação do lubrificante é muito comum. Neste caso, o motor perderá pressão de óleo, podendo fundir”, adverte. Já a válvula travada fechada pode provocar excesso de pressão e danos ao filtro de óleo. “Não é possível fazer a troca desses componentes, apenas a bomba completa”, ressalta Silva.

No momento da substituição da bomba de óleo, Jair recomenda alguns cuidados ao mecânico. “Antes da instalação, é preciso verificar se a bomba gira livremente”, comenta. Em seguida, o mecânico deve encher a bomba com o mesmo óleo que será utilizado no motor, o que, segundo a Nakata, é fundamental para a formação do selo hidráulico, pois sem ele não se consegue puxar o óleo do cárter.

Ainda durante a instalação, o especialista da Nakata orienta verificar se a base de apoio da bomba está limpa e livre de riscos ou amassados, que podem levar a vazamento ou entrada de ar. “Cheque cuidadosamente a instalação do pescador (quando aplicado), pois pode ocorrer entrada de ar, prejudicando o volume de óleo aspirado pela bomba”, afirma.

Jair aponta ainda mais algumas dicas: “As bombas frontais só devem ser montadas ao bloco com os guias devidamente instalados e para facilitar a formação de pressão do óleo, solte ligeiramente o filtro de óleo. Quando o óleo começar a sair pelo filtro é hora de apertá-lo adequadamente e seguir em frente”, ensina.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

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