domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cuidados com a vela de ignição



O motor a combustão, seja a gasolina, etanol ou flex, precisa de um sistema elétrico indispensável para o seu funcionamento. E muitas vezes, neste sistema, a vela de ignição sofre alguns danos causados pelo seu desgaste natural ou por outros problemas que o veículo apresenta.

A vela de ignição é uma peça instalada no cabeçote do motor que recebe uma corrente elétrica de 35 a 45 mil volts que cria uma faísca e permite a explosão na câmara de combustão. A faísca, ou centelha, é feita com a ajuda de um eletrodo central e outro lateral, que se não funcionarem bem o veículo apresenta alguns sintomas.

“Uma vela ruim causa falha no motor e dificuldade na partida e em alguns casos o veículo pode até apagar de uma hora para outra. Quando isso acontece, está na hora da troca da vela”, explica o chefe de assistência técnica da Bosch, Mario Tommey.

Os problemas mais comuns na vela estão na carbonização da sua estrutura e no derretimento do eletrodo central. Isso acontece quando há excesso de combustível na câmara ou a entrada de óleo durante a queima. Mas é bom lembrar que toda vela tem sua vida útil. “Em uma situação de uso normal da vela o que ocorre é o desgaste dos eletrodos central e lateral e com o tempo ela vai ter dificuldade na geração da centelha”, afirma Vander Souza, instrutor do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

O recomendável é verificar as condições da vela a cada 10 mil km e fazer a troca entre 20 e 30 mil km rodados. Mas fique atento na instalação quanto à calibração da vela, ou seja, a distância correta que os dois eletrodos precisam ter um do outro. Feito isso, você não terá surpresas ao dar a partida no seu carro.

por Auto+ (www.automaistv.com.br)

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