sábado, 26 de fevereiro de 2011

Setor de autopeças segue com deficit comercial



A indústria brasileira de autopeças segue com saldo comercial negativo (importações maiores que exportações). No primeiro mês do ano, o deficit soma US$ 378 milhões, resultado de exportações que totalizaram US$ 702,5 milhões e importações que ultrapassaram US$ 1 bilhão.

Historicamente superavitário, o segmento começou a registrar deficits comerciais em 2007, depois de um superavit de quase US$ 2 bilhões no ano anterior. No ano passado, em dados ainda preliminares, as importações superaram as exportações em US$ 3,9 bilhões.

Apesar disso, em janeiro deste ano, as vendas ao Exterior cresceram mais, com alta de 38,6%, atingindo cerca de 120 países. Já as aquisições de itens importados (originários de 72 países) subiram 18%.

Entre os destinos das autopeças brasileiras, houve recuperação na demanda nos principais mercados consumidores. Para a Argentina, que lidera (responde por 39% do total vendido), houve incremento de 59% no faturamento obtido com as encomendas. Na segunda colocação, vem os Estados Unidos, com crescimento de 33%.

Por sua vez, entre os países que mais enviam esses itens para o Brasil, o Japão figura em primeiro, com 12,8% de participação, mas houve redução de 15% nas compras de peças japonesas em janeiro. Os produtos norte-americanos também se destacam, ficando em segundo, no ranking de origem das importações, com alta de 26%. Já a China, que está na quinta posição (com 7,8% de fatia do total importado), teve ampliação mais expressiva, de 53,8% frente ao adquirido no mesmo mês de 2010.

por Diário do Grande ABC (www.dgabc.com.br)

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