O Inmetro dá continuidade ao programa de certificação compulsória de componentes automotivos, ao publicar, no dia 21, no Diário Oficial, portaria que estabelece os requisitos mínimos de segurança para peças e acessórios automotivos. Fabricantes e importadores terão até janeiro de 2013 para se adequar às normas. Já o comércio terá até julho de 2014 para disponibilizar no varejo os itens em conformidade.
O grande potencial de risco de acidentes, por conta de não atendimento aos requisitos mínimos de segurança, foi o principal motivo para que o Inmetro decidisse por iniciar um programa para avaliar a qualidade das autopeças.
Na decisão pesou também um pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, representante dos fabricantes de autopeças no País, que demonstrava preocupação com a qualidade de alguns artigos encontrados no mercado. A obrigatoriedade deverá inibir o comércio ilegal de peças e acessórios falsificados.
A portaria contempla sete componentes automotivos: amortecedores da suspensão, bombas elétricas de combustível para motores do ciclo otto, buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores, pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção), aneis de pistão, bronzinas, e lâmpadas para veículos automotivos, destinados ao mercado de reposição. Vidros de segurança de para-brisas (temperado e laminado), pneus e rodas automotivas já são produtos regulamentados.
"O objetivo é tornar obrigatório o atendimento a requisitos mínimos de segurança para as autopeças usadas no mercado de reposição, já que as utilizadas nos veículos novos são submetidas a um processo de qualificação dos fornecedores, feito pelas montadoras", diz Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.
A medida, apesar de novidade no Brasil, já é uma realidade em países como União Europeia, Estados Unidos e Austrália. Atualmente, segundo o Sindipeças, a indústria brasileira de fabricação de autopeças exporta para mais de 60 países e é considerada a sétima em volume de negócios no País. O Inmetro se baseou nas normas americanas e europeias de certificação de autopeças para elaborar a versão brasileira da obrigatoriedade.
"O objetivo é tornar obrigatório o atendimento a requisitos mínimos de segurança para as autopeças usadas no mercado de reposição, já que as utilizadas nos veículos novos são submetidas a um processo de qualificação dos fornecedores, feito pelas montadoras", diz Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.
A medida, apesar de novidade no Brasil, já é uma realidade em países como União Europeia, Estados Unidos e Austrália. Atualmente, segundo o Sindipeças, a indústria brasileira de fabricação de autopeças exporta para mais de 60 países e é considerada a sétima em volume de negócios no País. O Inmetro se baseou nas normas americanas e europeias de certificação de autopeças para elaborar a versão brasileira da obrigatoriedade.
por Redação (Diário do Grande ABC)
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