Segundo artigo da revista britânica, país vive "mudança de marcha
das montadoras" e se consolida como mercado maduro automobilístico
Embora o título de "país do futuro" ainda continue difícil de ser
envergado sem relutância quando o assunto é o Brasil, ao menos um setor
da economia nacional pode afirmar sem dúvidas que o futuro chegou: a
indústria automobilística. A análise é da revista britânica The
Economist, que destacou em artigo desta sexta-feira o que chamou de
"mudança de marcha dos carros" no país.
Para a publicação, o Salão do Automóvel de São Paulo foi a vitrine ideal para medir a alta temperatura do mercado interno para as montadoras. O texto destacou a acirrada concorrência entre as empresas, que disputaram a atenção da classe média em rápida expansão providenciando lançamentos de peso para o evento, como o HB20x, da Hyundai, o Onix, da GM, o SUV Taigun (foto), da Volksvagen, e o Fusion 2013, da Ford.
Os abundantes anúncios de investimentos para construção ou ampliação de fábricas nacionais também chamaram a atenção, aponta a revista. "Em meados da década, praticamente todas as montadoras mundiais - da Europa, América, Japão e Coréia do Sul, bem como uma variedade de marcas chinesas ambiciosas - estarão competindo em país maior e mais populoso da América do Sul", disse o texto.
A força do quarto maior mercado automotivo do mundo, segundo pesquisas recentes, pode no entanto perder sustentabilidade e sucumbir ao que a publicação chama de "veia fatalista" do país. "Se o governo reduz os incentivos de consumo que sustentaram a demanda automotiva recente (...) isso poderia levar a um naufrágio nas vendas a médio prazo". O longo prazo, contudo, mantém o farol do otimismo aceso: a economia jovem e dinâmica é suscetível a gerar milhões de compradores de carros novos nos próximos anos, diz a Economist.
Para a publicação, o Salão do Automóvel de São Paulo foi a vitrine ideal para medir a alta temperatura do mercado interno para as montadoras. O texto destacou a acirrada concorrência entre as empresas, que disputaram a atenção da classe média em rápida expansão providenciando lançamentos de peso para o evento, como o HB20x, da Hyundai, o Onix, da GM, o SUV Taigun (foto), da Volksvagen, e o Fusion 2013, da Ford.
Os abundantes anúncios de investimentos para construção ou ampliação de fábricas nacionais também chamaram a atenção, aponta a revista. "Em meados da década, praticamente todas as montadoras mundiais - da Europa, América, Japão e Coréia do Sul, bem como uma variedade de marcas chinesas ambiciosas - estarão competindo em país maior e mais populoso da América do Sul", disse o texto.
A força do quarto maior mercado automotivo do mundo, segundo pesquisas recentes, pode no entanto perder sustentabilidade e sucumbir ao que a publicação chama de "veia fatalista" do país. "Se o governo reduz os incentivos de consumo que sustentaram a demanda automotiva recente (...) isso poderia levar a um naufrágio nas vendas a médio prazo". O longo prazo, contudo, mantém o farol do otimismo aceso: a economia jovem e dinâmica é suscetível a gerar milhões de compradores de carros novos nos próximos anos, diz a Economist.
por Mirela Portugal (Exame.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário