Anúncio foi feito por Dilma Rousseff no Salão do Automóvel
A presidente da República, Dilma Rousseff, anunciou a prorrogação da
redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) até o dia 31 de
dezembro de 2012, durante visita ao 27º Salão Internacional do
Automóvel de São Paulo.
Acompanhada de autoridades como o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Rousseff conheceu de perto algumas novidades do setor. Vários executivos também estiveram no evento. O presidente da Abeiva (Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores), Flavio Padovan, aproveitou a cerimônia para criticar o novo regime automotivo, chamado de Programa Inovarauto.
"A Abeiva recebeu de braços abertos o Programa Inovarauto, pois trata-se de uma política voltada ao setor automotivo que vai qualificá-lo cada vez mais. No entanto, atribuir a cota máxima de 4.800 unidades por ano para se beneficiar da isenção do IPI não atende aos anseios de nossas associadas, especialmente porque os produtos precedentes do Mercosul e do México levarão larga vantagem sobre os produtos trazidos da Europa e dos EUA. O maior prejudicado é o consumidor brasileiro, que perde o direito de livre escolha", afirmou.
Em contrapartida, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, elogiou as medidas adotadas pelo governo brasileiro.
"Há nove anos o mercado interno apresenta-se em crescimento interno continuado. Em 2012, devemos chegar com 3,8 milhões de veículos comercializados no Brasil, posicionando-nos como um dos maiores mercados do mundo. Este resultado em muito se deve à estabilidade de nossa economia. O Brasil democratizou o acesso aos veículos e, com isso, a indústria prosperou e cresceu. A indústria automobilística pensa e planeja a longo prazo e já trabalhamos neste futuro, com novos investimentos em produção, inovação e engenharia, com investimentos superiores a 60 bilhões de reais nos próximos anos. O Inovarauto é uma política nacional transformadora, que coloca a indústria brasileira em um novo e avançado ciclo tecnológico", declarou Belini.
"A 27º edição ocorre em um momento especial. Hoje, somos o quarto maior mercado global de veículos e recordes são quebrados ano a ano. Queremos um país de classe média, com níveis de renda compatíveis com seu potencial de riqueza e sua capacidade produtiva. Por isso, acredito que o novo regime automotivo é fruto deste novo momento. Não podemos achar que o Brasil é uma ilha e não vamos importar. Vamos continuar importando carros, mas não vamos fazer apenas isso. Não podemos achar que nosso país não possa gerar conhecimento tecnológico nesta indústria. O Inovarauto apoia a indústria automobilística. Temos no Brasil uma indústria razoavelmente sofisticada, representada pelas grandes empresas produtoras de automóveis. Somos um mercado extremamente atraente e precisamos ter consciência disso", completou Dilma.
Acompanhada de autoridades como o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Rousseff conheceu de perto algumas novidades do setor. Vários executivos também estiveram no evento. O presidente da Abeiva (Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores), Flavio Padovan, aproveitou a cerimônia para criticar o novo regime automotivo, chamado de Programa Inovarauto.
"A Abeiva recebeu de braços abertos o Programa Inovarauto, pois trata-se de uma política voltada ao setor automotivo que vai qualificá-lo cada vez mais. No entanto, atribuir a cota máxima de 4.800 unidades por ano para se beneficiar da isenção do IPI não atende aos anseios de nossas associadas, especialmente porque os produtos precedentes do Mercosul e do México levarão larga vantagem sobre os produtos trazidos da Europa e dos EUA. O maior prejudicado é o consumidor brasileiro, que perde o direito de livre escolha", afirmou.
Em contrapartida, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, elogiou as medidas adotadas pelo governo brasileiro.
"Há nove anos o mercado interno apresenta-se em crescimento interno continuado. Em 2012, devemos chegar com 3,8 milhões de veículos comercializados no Brasil, posicionando-nos como um dos maiores mercados do mundo. Este resultado em muito se deve à estabilidade de nossa economia. O Brasil democratizou o acesso aos veículos e, com isso, a indústria prosperou e cresceu. A indústria automobilística pensa e planeja a longo prazo e já trabalhamos neste futuro, com novos investimentos em produção, inovação e engenharia, com investimentos superiores a 60 bilhões de reais nos próximos anos. O Inovarauto é uma política nacional transformadora, que coloca a indústria brasileira em um novo e avançado ciclo tecnológico", declarou Belini.
"A 27º edição ocorre em um momento especial. Hoje, somos o quarto maior mercado global de veículos e recordes são quebrados ano a ano. Queremos um país de classe média, com níveis de renda compatíveis com seu potencial de riqueza e sua capacidade produtiva. Por isso, acredito que o novo regime automotivo é fruto deste novo momento. Não podemos achar que o Brasil é uma ilha e não vamos importar. Vamos continuar importando carros, mas não vamos fazer apenas isso. Não podemos achar que nosso país não possa gerar conhecimento tecnológico nesta indústria. O Inovarauto apoia a indústria automobilística. Temos no Brasil uma indústria razoavelmente sofisticada, representada pelas grandes empresas produtoras de automóveis. Somos um mercado extremamente atraente e precisamos ter consciência disso", completou Dilma.
por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)
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