domingo, 17 de outubro de 2010

Grupo canadense terá fábrica em São Caetano


A multinacional canadense Magna International, que é a maior fabricante de autopeças canadense e uma das líderes mundiais do setor, vai abrir fábrica de bancos automotivos em São Caetano. A intenção é iniciar operações na região no primeiro trimestre de 2012.

O valor do investimento na planta não foi revelado e a empresa divulga que, por enquanto, haverá a contratação de apenas 30 funcionários (os quais vão receber as partes dos produtos e fazer a montagem no local).

Além da fábrica da divisão de bancos automotivos (Magna Seating) em São Caetano, a companhia deverá inaugurar, no início de 2011 em Jundiaí (SP), outra operação (a Cosma International), direcionada à produção de chassis e carrocerias.

O objetivo do grupo - que registrou faturamento anual de US$ 17,4 bilhões em 2009 e já tem unidade fabril no País, na cidade de Vinhedo (no interior do São Paulo), dedicada à produção de fechaduras automotivas - é aproveitar o bom crescimento econômico do País para ampliar a atuação no mercado brasileiro.

"É o lugar a se investir no momento. O Brasil está crescendo muito e queremos prover todo tipo de facilidades para as grandes montadoras", afirmou o vice-presidente do grupo, Scott Paradise.

CONCORRÊNCIA
 
A empresa já tem contrato fechado com a General Motors, para atender a montadora quando a fábrica de São Caetano começar a funcionar. Além do acerto com a fabricante, a companhia já tem negociações em andamento com outros potenciais clientes, revelou Paradise.

Segundo o executivo, a Magna está preparada para competir global e localmente no mercado de bancos automotivos e vai se posicionar como alternativa de qualidade para as empresas automobilísticas, como um fornecedor para plataformas mundiais.

RESULTADOS
 
Produtora de conjuntos automotivos, entre os quais bancos, chassi, carroceria, eletrônicos, motor, teto, além da montagem dos veículos, a Magna International tem quadro de 90 mil funcionários em 242 unidades fabris e 76 centros de engenharia em 25 países.

No ano passado, registrou faturamento de US$ 17,4 bilhões e projeta alcançar, neste ano, de US$ 21 bilhões a US$ 23 bilhões em vendas.

por Leone Farias (Diário do Grande ABC)

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