Segundo sindicato, até fevereiro de 2013, reajuste será de 2% a 5%
Os seguros de carros no estado de São Paulo devem sofrer um reajuste de
preços de 2% a 5%, segundo o Sindicato dos Corretores de Seguros e de
Empresas Corretoras de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP). Mario
Sérgio, presidente do Sincor-SP, explica que o aumento dos preços deve
ocorrer após o fechamento dos resultados trimestrais das seguradoras, em
dezembro, e deve terminar de ser repassado aos clientes em fevereiro.
“O ajuste não é percebido no dia 1 de janeiro porque as seguradoras vão ajustando os preços veículo por veículo, em cada bairro e cada cidade, mas em fevereiro o reajuste já deve terminar de ser repassado”, diz Mario Sérgio. As perspectivas são baseadas em um levantamento feito pelo departamento estatístico do Sincor-SP com corretores e algumas das maiores seguradoras do mercado.
A pesquisa mostrou também que na cidade de São Paulo o aumento deve ser um pouco maior do que no restante do estado e deve ficar entre 5% e 7%. "Na capital a sinistralidade (índice de roubos e acidentes) é maior do que no interior, por isso os preços devem aumentar um pouco mais. Os carros populares, que costumam ser mais roubados, também podem ter uma elevação um pouco acima da média, mas o aumento não deve passar de 10%", avalia Sérgio.
O presidente do Sincor-SP explica que a alta dos preços deve acontecer principalmente por conta do aumento da sinistralidade, do preço das peças dos veículos e da mão de obra verificados no ano de 2012. E ele ressalta que a queda da taxa Selic, que passou de 12,5% aos atuais 7,25% em pouco mais de um ano, também deve prejudicar os resultados das seguradoras e pressionar os preços. “As seguradoras são obrigadas por lei a fazer aplicações em títulos do governo com o dinheiro que fica reservado para ser usado nos sinistros. Com a queda da taxa, os títulos atrelados à Selic tiveram um rendimento muito baixo e devem prejudicar os resultados das seguradoras”, afirma.
Sérgio acrescentou ainda que a pesquisa do Sincor-SP indicou que o lucro financeiro das seguradoras - rendimento obtido com as aplicações financeiras- deve ficar perto de zero neste ano. "Considerando toda a parte de pagamento de sinistros, as despesas administrativas e as despesas com marketing e com comercialização, nós esperamos um lucro médio de apenas 2% neste ano", finalizou.
“O ajuste não é percebido no dia 1 de janeiro porque as seguradoras vão ajustando os preços veículo por veículo, em cada bairro e cada cidade, mas em fevereiro o reajuste já deve terminar de ser repassado”, diz Mario Sérgio. As perspectivas são baseadas em um levantamento feito pelo departamento estatístico do Sincor-SP com corretores e algumas das maiores seguradoras do mercado.
A pesquisa mostrou também que na cidade de São Paulo o aumento deve ser um pouco maior do que no restante do estado e deve ficar entre 5% e 7%. "Na capital a sinistralidade (índice de roubos e acidentes) é maior do que no interior, por isso os preços devem aumentar um pouco mais. Os carros populares, que costumam ser mais roubados, também podem ter uma elevação um pouco acima da média, mas o aumento não deve passar de 10%", avalia Sérgio.
O presidente do Sincor-SP explica que a alta dos preços deve acontecer principalmente por conta do aumento da sinistralidade, do preço das peças dos veículos e da mão de obra verificados no ano de 2012. E ele ressalta que a queda da taxa Selic, que passou de 12,5% aos atuais 7,25% em pouco mais de um ano, também deve prejudicar os resultados das seguradoras e pressionar os preços. “As seguradoras são obrigadas por lei a fazer aplicações em títulos do governo com o dinheiro que fica reservado para ser usado nos sinistros. Com a queda da taxa, os títulos atrelados à Selic tiveram um rendimento muito baixo e devem prejudicar os resultados das seguradoras”, afirma.
Sérgio acrescentou ainda que a pesquisa do Sincor-SP indicou que o lucro financeiro das seguradoras - rendimento obtido com as aplicações financeiras- deve ficar perto de zero neste ano. "Considerando toda a parte de pagamento de sinistros, as despesas administrativas e as despesas com marketing e com comercialização, nós esperamos um lucro médio de apenas 2% neste ano", finalizou.
por Priscila Yasbek (Exame.com com Quatro Rodas)
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