segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ando pouco com o carro, como preservar o motor?


Uso esporádico do automóvel exige atenção especial ao óleo e combustível

Utilizar o carro apenas aos finais de semana não chega a ser um problema para a durabilidade do motor. De acordo com Jaime Irineu Medeiros, diretor de motores da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, o item que poderia sofrer mais com isso seria a bateria, mas o propulsor não é afetado por esse tipo de utilização.

Já para modelos que ficam muito tempo parados (semanas ou meses), o diretor explica que é preciso ter atenção ao prazo de validade do lubrificante. “O óleo vence por quilometragem ou por tempo. Em geral, o lubrificante dura por 12 meses, alguns podem chegar a 18. É importante verificar qual é a recomendação do manual do proprietário em relação ao tempo de troca”. Lubrificante velho pode causar danos às peças móveis do motor, pois a película de proteção que ele cria se rompe com o tempo.

Para modelos flex, ou movidos a álcool, é importante trocar a gasolina do reservatório de partida a frio a cada três meses, pelo menos. O combustível envelhece e perde sua eficiência – o que também pode ocorrer com o combustível armazenado no tanque. Fora essas observações, o motor propriamente dito não sofre danos se ficar parado por muito tempo. 

por Igor Thomaz (Auto Esporte)

Consumidores já podem entrar em contato com Pirelli para recall

Yamaha Fazer é equipada de fábrica com o pneu Pirelli em recal

Problema foi detectado em pneus de motocicleta de 250 CC

A fabricante de pneus Pirelli Pneus convocou proprietários de motocicletas de 250 CC equipadas com pneu Pirelli aro 17 tipo 130/70-17 62S, Sport Demon (uso traseiro), lote 1311, adquiridos a partir de 26 de março deste ano, para inspeção e possível substituição imediata e gratuita do pneu.

A empresa informa ter identificado uma anomalia na banda de rodagem capaz de afetar o tempo normal de desgaste dos pneus e, por conseguinte, causar eventuais acidentes.

O produto equipa motocicletas Yamaha Fazer YS 250 2011/2012 como equipamento original, sendo compatível, ainda, com as especificações técnicas de quaisquer outras motocicletas de 250cc equipadas com roda aro 17. Esses pneus são instalados na roda traseira e podem ser identificados por meio da matrícula semanal DOT XE DP F960, 1311, que se encontra gravada na parte lateral do pneu, próximo à roda.

O programa tem inicio imediato e terá continuidade por período indeterminado. Para mais informações os consumidores poderão entrar em contato pelo SAC da empresa no número 0800-7287638 ou pelo site www.pirellipneus.com.br/informe.

por Portal Vrum (www.vrum.com.br)

Peugeot Citroën investirá mais R$ 2,3 bi para dobrar produção no RJ

Fábrica em Porto Real deverá ter 8 novos produtos até 2015

 
A PSA Peugeot Citroën anunciou na quarta-feira (26/10), em Brasília, que vai investir R$ 2,3 bilhões na ampliação de sua fábrica de carros em Porto Real, no RJ, até 2015. O montante se soma ao R$ 1,4 bilhão anunciado no ano passado.

Com o investimento, o grupo francês vai duplicar a sua produção no Brasil, que deve chegar a 300 mil veículos e 400 mil motores por ano até 2015. A fábrica, que hoje tem cerca de 5.300 funcionários, deverá ter 7 mil nos próximos anos.

O presidente da PSA para a América Latina, Carlos Gomes, disse que a meta do grupo é passar de 5,3% para 8% de participação no mercado brasileiro de automóveis até 2015. Para tanto, a empresa planeja o lançamento de 8 novos produtos entre 2012 e 2015.

Atualmente, a unidade de Porto Real produz os modelos Peugeot 207, 207 SW, 207 Passion e Hoggar e os Citroën C3, Aircross, C3 Picasso e Xsara Picasso, além de motores de 1.4 e 1.6 flex e a gasolina (para exportação).

“O Brasil é um mercado de primeiríssima prioridade para o grupo. Nós fazemos 41% das vendas fora da Europa e queremos, antes de 2015, ultrapassar os 50%, e contamos com o Brasil”, disse Gomes. Segundo a PSA, a rede de concessionárias Peugeot e Citroën aumentará em 50%, passando das atuais 320 para 480 lojas.

O executivo afirmou que o investimento, anunciado no Palácio do Planalto, após reunião que contou com a participação da presidente Dilma Rousseff e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, não tem relação com o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros com menos de 65% de componentes produzidos no país.

De acordo com Gomes, hoje a América Latina responde por 8,5% das vendas mundiais do grupo e, o Brasil, por 5%. A expectativa é que esses números cheguem, respectivamente, a 10% e 8% nos próximos anos. Na Europa, as vendas da montadora caíram no último trimestre, o que levou a PSA a anunciar nesta quarta, em Paris, a demissão de 6 mil funcionários em 2012.

O Centro de Produção de Porto Real ganhará, no total, mais 40 mil m² de área construída, novas instalações de estamparia e montagem, nova cabine de pintura, novas superfícies de logística e infra-estrutura. A PSA informou ainda que comprou uma área de 650 mil m² contígua à fábrica para a criação de um novo parque de fornecedores.

Pólo no RJ
 
O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, havia antecipado na sexta-feira (21/10) que o grupo francês duplicaria a produção no Brasil. Segundo o governo federal, com a expansão, essa região do Rio de Janeiro se tornará o segundo maior pólo automobilístico do país.

Há duas semanas, a japonesa Nissan confirmou que vai construir uma fábrica em Resende, onde a MAN também produz caminhões e ônibus. "A região de Resende e Itatiaia, enfim, aquele conjunto de municípios ao longo da [Via] Dutra vai o segundo maior pólo automobilístico do Brasil”, afirmou o ministro.
 
por redação (Auto Esporte)

Lucro da Honda cai 56% no trimestre


A Honda viu seu lucro despencar 56% no segundo trimestre fiscal - período que vai de julho a setembro -, totalizando 760,05 milhões de dólares. Um ano antes, os ganhos da montadora japonesa somaram mais de 1,1 bilhão de dólares.

A companhia justificou o mau desempenho no período devido a valorização do iene frente ao dólar e as fracas vendas nos Estados Unidos e Japão. As enchentes na Tailândia, país onde a companhia mantém unidade em operação, também devem contribuir para que a companhia não atinja os resultados previstos para o ano, que se encerra em março de 2012.
A fábrica na Tailândia está paralisada há quase 1 mês e não tem previsão de quando possa voltar a funcionar. 

Mesmo diante desse impasse, a Honda não atualizou os guidances previstos para o ano. A montadora espera atingir lucro líquido de 230 bilhões de ienes (mais de 3 bilhões de dólares).

Segundo Fumihiko Ike, diretor-financeiro da Honda, por enquanto não há nada que a montadora possa fazer. Após o terremoto no início de março, a companhia havia previsto elevar em 25% sua produção.

"Vamos reduzir nossos voluaemes na Indonésia e Taiwan e em breve no Japão", disse o executivo, em teleconferência com a imprensa, hoje. As vendas da Honda em todo o mundo caíram 16%. Nos Estados Unidos e Japão, as vendas caíram mais de 25%.

por Daniela Barbosa (Exame.com)

Hyundai anuncia lançamento de dois novos motores



Muitos se perguntam se os motores "turbo" lançados pela Hyundai nessa semana acabarão no Veloster


Novos propulsores pretendem cumprir os mais altos padrões de emissões


Hyundai
O motor Gamma 1.6 T-GDI

Na última semana, o Grupo Hyundai foi o anfitrião da 11ª Conferência Internacional de Engenharia Hyundai-Kia, onde revelou as mais recentes tecnologias de motorização do grupo e discutiu as tendências da indústria com experts do setor. Foi nessa conferência que o grupo coreano apresentou seus dois lançamentos em motores: o Gamma 1.6 T-GDI (de injeção direta a gasolina) e o Euro6 R-2.0 (a diesel).

Desenvolvido durante um período de 52 meses e com um custo superior a 69.5 bilhões de wons (cerca de R$ 110 milhões na moeda coreana), o Gamma 1.6, segundo a Hyundai, atinge o melhor desempenho nos motores de sua categoria, onde a concorrência “é mais difícil”. O motor bate seus rivais, proporcionando uma potência máxima de 206 cavalos e torque de 27 kgfm de torque. Além disso, ao reduzir suas emissões, o Gamma 1.6 satisfaz o padrão ULEV-2 da Califórnia, conhecido como um dos mais rigorosos, bem como as normas Euro 5. Para melhorar eficiência e performance, o motor usa um turbocharger integrado com um intercooler guiado por ar, além de adotar um sistema de injeção direta e tecnologia CVVT.

O Euro6 R-2.0 é lançado com o objetivo de satisfazer a próxima geração de regulamentos Euro6 e utiliza novas tecnologias, como a baixa pressão na recirculação dos gases do escapamento. Ele oferece uma performance global de 150 cavalos de potência máxima e torque máximo de 39 kgfm, sem sacrificar seu aspecto verde.

Com o lançamento dos novos motores, muitos se perguntaram se essa versão “turbo” não seria destinada ao Hyundai Veloster 2012. Apesar de seu design inovador, o hatch da marca coreana e seu motor 1.6 de quatro cilindros não vêm apresentando muitas chances de agradar aos mais preocupados com desempenho ou economia. 

por Redação (Auto Esporte)

VW poderá se tornar líder global ainda este ano

A Volkswagen aposta no lançamento do Beetle 2012 para crescer no mercado americano no próximo ano

General Motors e Toyota deverão ficar atrás da alemã

A Volkswagen deverá assumir a posição de maior montadora de automóveis do mundo ainda em 2011, deixando a Toyota e a General Motors para trás. De acordo com informações da agência de notícias Bloomberg, neste ano a marca alemã deverá registrar aumento de 13% nas vendas em relação a 2010, atingindo a marca de 8,1 milhões de carros vendidos em todo o mundo. 

A concorrente americana deverá crescer 8%, com 7,55 milhões de veículos vendidos, enquanto a expectativa é de que montadora japonesa, afetada pelos desastres naturais na Ásia, sofra queda de 9%, totalizando 7,27 milhões de veículos comercializados.

O crescimento já estava nos planos da marca da Alemanha que, em 2009, anunciou o objetivo de ultrapassar a Toyota em vendas até 2015. Parte do resultado se deve ao bom desempenho da VW nos mercados emergentes. Na China, a empresa poderá ter um aumento de cerca de 20% em vendas. No mercado indiano, as vendas deverão ser dobradas. Além disso, a marca tem ganhado força nos Estados Unidos, onde, entre janeiro e setembro, as vendas cresceram 20,7% em relação ao mesmo período em 2010.

Mas os bons números podem não ser suficientes para manter a VW na liderança por muito tempo. A Toyota, que teve de suspender a produção de veículos no sudeste do Japão por conta de enchentes na Tailândia, planeja se recuperar da queda de vendas já em 2012. A montadora espera comercializar 8,4 milhões de carros no próximo ano, volume que supera em 500 mil unidades o número de veículos que a Volks deverá vender em 2011. 

por Redação (Auto Esporte)

Brasil cai para sexto em vendas no ranking global


China lidera em setembro; Volkswagen é primeira entre montadoras 

O Brasil caiu para o sexto lugar no ranking que classifica os maiores mercados em vendas de automóveis do mundo, de acordo com dados do relatório divulgado pela consultoria JATO Dynamics, que analisou as vendas de veículos de passeio e comerciais leves em diversos países durante o último mês de setembro. O país mantinha-se na quarta posição da lista até o mês passado. Em setembro deste ano, o Brasil registrou a venda de 293.592 veículos, cerca 0,8% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior.

A China ocupou a primeira posição do ranking, com crescimento de 9,1%, seguida pelos Estados Unidos, que teve aumento de 9,9%. Embora o Japão tenha sofrido queda de 2,5% em suas vendas, fruto do impacto dos desastres naturais de 2011 na indústria automotiva japonesa, o país garantiu a terceira posição na lista. Reino Unido e Alemanha tiveram alta de 0,2% e 8,1% respectivamente. O Reino Unido surpreendeu com rápido crescimento. Hoje, o país é o quarto maior mercado no mundo. Em agosto deste ano, a Grã-Bretanha nem aparecia na lista dos dez países que mais vendem automóveis. A Rússia, apesar de ser o oitavo líder em vendas, registrou aumento de 26,2%, o maior crescimento de mercado entre os países que compõem o ranking.

Marcas

Dentre as montadoras, a Volkswagen desbancou a Toyota e se consolidou como a marca que mais vende no mundo, com alta de 17,8% no mês de setembro em relação a agosto último. A empresa japonesa ocupa a segunda colocação, com crescimento de apenas 0,1%. Essa ultrapassagem já era almejada pela VW, que desde 2009 vinha trabalhando para se tornar líder global em vendas até 2015. A liderança da alemã, no entanto, deverá durar pouco. Com parte da produção prejudicada por conta dos desastres naturais na Ásia, a Toyota anunciou que pretende retomar as vendas com todo fôlego em 2012. As gigantes do mercado nacional, Ford, General Motors e Fiat, aparecem em terceiro, quinto e décimo lugares respectivamente. 

por Redação (Auto Esporte)

País Setembro 2011
Acumulado 2011
China 1.284.345 1.284.345
Estados Unidos 1.053.722 9.518.827
Japão 456.656 3.055.189
Reino Unido 371.120 1.752.778
Alemanha 299.842 2.565.747
Brasil 293.592 2.527.299
Índia 242.180 2.121.405
Rússia 235.631 1.921.361
França 201.846 1.972.982
Itália 157.139 1.500.632
Montadora Setembro 2011 Acumulado 2011
Volkswagen 473.812 3.792.004
Toyota 471.213 3.628.776
Ford 419.648 3.560.944
Nissan 351.795 2.624.097
Chevrolet 351.270 3.063.266
Hyundai 291.900 2.440.925
Honda 249.034 2.018.171
Kia 173.191 1.432.035
Renault 156.203 1.277.868
Fiat 149.713 1.376.934

domingo, 30 de outubro de 2011

Cuba libera comercialização de veículos

Cubanos eram proibidos de comprar e vender automóveis sem autorização do governo

As ruas de Cuba exalam charme e nostalgia com seus carros antigos rodando para lá e para cá, sempre nas mãos do mesmo dono. Mas não era só por gosto que os proprietários os mantinham. E, sim, porque eram proibidos de comprar e vender automóveis – situação que acaba de mudar.

Pela primeira vez desde 1959, os cubanos poderão comercializar seus veículos sem necessidade de aprovação prévia. A mudança faz parte da reforma que o presidente Raul Castro tem feito nas leis do país. Até a publicação do decreto, somente modelos que estavam em Cuba antes da revolução podiam ser negociados livremente. 

Mas a nova regra tem limites: só os cidadãos com permissão do governo e os estrangeiros com residência fixa no país poderão importar automóveis. Os demais terão de se "contentar" com os carros que já estão na ilha. Não deixa de ser um começo!

De olho na nova oportunidade, a chinesa Geely já enviou para o país um lote de 1.310 unidades do modelo CK e mais 250 unidades do sedã Emgrand EC7. Por enquanto, os modelos estarão direcionados à frotas do Ministério da Defesa e Turismo e à empresas de locação de automóveis. É o primeiro passo na tentativa de lançar os carros para venda no país.

por Renata Viana de Carvalho (Auto Esporte)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

IPI: importados têm problemas em chegada ao Brasil

De acordo com gerente de loja da Kia em São Paulo, Cerato é um dos modelos em falta nas lojas

Fiscais da receita continuariam cobrando alíquota maior para nacionalizar os veículos; Lojas já sofrem falta de estoque

Os carros importados estão com dificuldades para desembarcar no Brasil. O problema, mais uma vez, é motivado pelo aumento do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) para os veículos feitos fora do país. Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar que a nova alíquota só poderá ser cobrada a partir da segunda quinzena de dezembro, o valor que está sendo cobrado dos veículos importados atualmente já leva em conta o aumento de até 55% do IPI para os importados.

Para que possam ser enviados para as concessionárias, os automóveis devem passar pelo processo de nacionalização, que acontece no momento do desembarque da frota no país e é validado mediante o pagamento de uma série de impostos, dentre eles o IPI, que é fiscalizado por um funcionário da Receita Federal. Como o processo ainda não foi regularizado segundo a decisão do STF, as marcas são obrigadas a pagar a taxa elevada ou aguardar por uma resposta do governo.

O impacto do atraso já pode ser sentido nas lojas. O gerente de uma concessionária da KIA no interior de São Paulo disse à Autoesporte que a confusão no desembarque está gerando um problema de estoque das concessionárias da marca coreana. “Estamos ficando praticamente sem estoque. Já não temos os modelos mais procurados como o Cerato, o Picanto e o Sorento”, revelou o funcionário. “Não dá para vender dessa maneira, não há como garantir a entrega para o cliente”, completou. A reportagem entrou em contato também com lojas da chinesa Chery e da coreana Hyundai, que garantiram estar com as entregas em dia.

A rigor, a decisão do STF de adiar a cobrança da nova alíquota de IPI para o fim do ano deve entrar em funcionamento após a sua publicação no Diário Oficial da União, o que ainda não ocorreu. No entanto, para o advogado tributarista da Pinheiro Neto Advogados, Luiz Paulo Romano, utilizar o argumento de que o adiamento ainda não foi oficializado para prosseguir com a cobrança do novo IPI é uma “desculpa que não se justifica”. “Essa é uma questão que pode ser resolvida do ponto de vista prático. Me parece muito mais uma falta de boa vontade da receita. Novamente, a burocracia mata o processo”, ponderou.

Vai e vem do IPI

A decisão de aumentar em até 55% o IPI para veículos importados foi anunciada em 15 de setembro. Desde então, o mercado automotivo tem sofrido um verdadeiro reboliço. A princípio, o governo declarou que as empresas teriam 45 dias livres do novo IPI. No meio de outubro, algumas marcas como Porsche, BMW e KIA divulgaram uma nova tabela de preços prevendo a alta do imposto.
 
Na semana passada, o STF adiou a cobrança do novo IPI para dezembro, já que o prazo inicial de 45 dias para que as montadoras ficassem longe da alta do IPI era inconstitucional. A lei prevê o prazo mínimo de 90 dias para que variações de impostos como IPI entrem em vigor. Na noite de ontem (25), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o índice de nacionalização de 65% exigido para que as empresas continuem a pagar o imposto antigo deverá aumentar gradativamente até 2013. Algumas empresas, como a Chery, estão em reunião hoje com o governo para negociar ajustes na medida. Ou seja, o cenário poderá mudar novamente em breve.

por Aline Magalhães (Auto Esporte)

Effa abrirá fábrica no Brasil em 2012

Fábrica da Effa no Uruguai

Montadora já havia operado no Brasil em 2009

Após anunciar a construção de uma fábrica da Lifan no Brasil, o grupo Effa revelou a intenção de instalar uma unidade fabril da Effa em território nacional. 

A decisão do grupo foi apressada por conta da exigência que o governo fez às montadoras de atingirem no mínimo 65% de nível de nacionalização para ficarem livres da alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).


O grupo ainda não revelou maiores detalhes da operação, mas adiantou que a fábrica será ativada nas antigas instalações do grupo em Manaus. A capital amazonense já havia abrigado uma empresa da marca até 2009, quando deixou de operar no país por conta de dificuldades logísticas e de distribuição. 

Na época, a montadora trabalhava em regime CKD, em que os automóveis são importados desmontados e concluídos dentro do país para obterem alguns privilégios tributários. A previsão é de que os carros da marca chinesa comecem a ser produzidos no segundo semestre de 2012.

por Redação (Auto Esporte)

domingo, 23 de outubro de 2011

Como cuidar corretamente do escapamento

Manutenção correta do sistema de escape evita poluição e ruídos

Cuidados com o sistema de exaustão podem evitar desgaste e até problemas no motor

Uma pesquisa feita pela Central de Inteligência Automotiva (Cinau) com 1.100 oficinas na Grande São Paulo aponta que reparação de escapamento é um dos dez serviços mais realizados. Mas por que o sistema de exaustão requer tanto conserto?

O diretor de treinamento do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa), Cesar Samos, diz que vários fatores podem levar ao seu desgaste prematuro. Por outro lado, muitos deles podem ser evitados apenas com alguns cuidados dos motoristas. Veja algumas dicas para cuidar do sistema e evitar que o buraco seja mais embaixo.

Causas do desgaste prematuro

A vida útil do escapamento pode ser comprometida por motivos aparentemente simples, mas muito comuns. O uso de combustível adulterado é um dos principais. Henry Grosskopf, especialista em sistema de exaustão e gerente de engenharia de produtos da Tuper, explica: “água, solvente ou qualquer outro produto adicionado ao combustível aumenta a corrosão do sistema, devido ao acúmulo de líquido e aos gases mais agressivos resultantes da queima”. Ele sugere que o motorista abasteça somente em postos conhecidos. 

Andar por trajetos curtos também pode levar o escapamento a apresentar problemas mais cedo. “Quando o veículo percorre pequenos trechos, não há tempo para que o sistema chegue à temperatura ideal para a combustão e, consequentemente, há acúmulo de água na tubulação e nos silenciosos intermediário e traseiro”, conta Henry.

O automóvel que é pouco usado é outro que corre o risco de ter o escapamento corroído em pouco tempo. “A falta de uso diminui a vida útil pela metade. Geralmente, o sistema de exaustão tem que ser reparado a cada dois anos, principalmente para troca do silencioso traseiro. Já o catalisador, responsável por diminuir os níveis de emissões do carro por meio de uma reação química, deve ser substituído a cada 80 mil quilômetros. Os veículos que circulam pouco chegam a passar por esse tipo de substituição em menos de um ano, enquanto táxis que rodam diariamente têm o silencioso trocado a cada três ou quatro anos”, relata Ricardo Vicente Arena, dono de um centro automotivo.

Até mesmo aquela batidinha na lombada pode ser imperdoável e comprometer o escapamento. “Uma vez furado ou quebrado, os gases acabam saindo antes de passar por todo o sistema de exaustão. E o que acontece? Além de expeli-los de maneira incorreta, o carro exige mais do motor, que pode apresentar problemas, render menos, consumir mais combustível e, consequentemente, poluir mais”, explica Samos, que acrescenta que, se o escapamento estiver amassado, a saída dos gases pode ser prejudicada e o desempenho do propulsor, comprometido.

O escapamento está com defeito?

O escapamento pode apresentar diversos defeitos, como corrosão, amassados e até se desprender do carro, caso os coxins (que são as borrachas que o fixam) estejam ruins. “Se tiver algum furo, o correto é substituir a peça. A solda camufla o problema apenas temporariamente, pois o seu interior permanece prejudicado. E, ao instalar uma peça nova no sistema, é preciso checar as demais para não haver o risco de algumas delas se soltarem e causarem ruídos indesejáveis”, aponta Grosskopf.

Para saber se o sistema apresenta algum problema, é imprescindível ficar atento ao aumento de ruído e ao cheiro forte de combustível. Mas Grosskopf alerta: “Isso não é suficiente. O motorista deve fazer a revisão de acordo com as orientações do manual do proprietário de seu veículo, mesmo que tudo esteja aparentemente em ordem. Nas oficinas, eles vão levantar o carro e inspecioná-lo. Nas mais modernas, são feitas medições de ruídos e de emissões”.

O problema mais grave no catalisador é o desprendimento da sua cerâmica interna. “Nesse caso, não tem jeito. Ele perderá sua função e é necessário trocá-lo”, salienta Arena.

Padrão de qualidade

Com a inspeção veicular na cidade de São Paulo, que mede o nível de ruídos e as emissões de poluentes, o escapamento é posto em xeque. Se houver alguma irregularidade em um dos itens do sistema, como peças desgastadas e soltas, o carro é reprovado logo no teste visual.

Por isso, o diretor do Sindirepa, avisa: “ao trocar o silencioso, seja o intermediário ou o traseiro, escolha os que seguem os padrões de qualidade determinados pela legislação 418 de 2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e os requisitos prescritos na ABNT NBR 9714. Quanto aos catalisadores, procure os homologados pelo Inmetro”. 

por Camila Franco (Auto Esporte)

Rolls-Royce prepara primeira loja no Brasil

Rolls-Royce Ghost será o primeiro modelo da marca a ser vendido no país. Preço deverá passar de R$ 1 milhão

Luxuoso Ghost será o primeiro modelo da marca britânica a ser vendido no país

A Rolls-Royce anunciará o início de suas operações no Brasil na próxima segunda-feira (24). Conhecida pelos veículos de alto luxo, a marca britânica (hoje parte do grupo alemão BMW) manterá em segredo a maior parte das informações que rondam a chegada da empresa no país até a apresentação oficial. 

Apesar do sigilo, a marca adiantou que a primeira loja Rolls-Royce será instalada em São Paulo. O evento de apresentação da loja contará com a presença do presidente mundial da marca, Torsten Muller Otwen.

As vendas serão inauguradas com o Ghost, um poderoso carro equipado com motor 6.6, V12, bi-turbo, capaz de entregar 571 cv de potência e 79,5 kgfm, acelerando de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos. Os modelos da Rolls são vendidos em exclusividade e sob encomenda, uma vez que são montados em regime totalmente artesanal.

Os preços ainda não foram divulgados, mas tendo em vista os valores praticados em outros países (cerca de US$ 250 mil) e a recente alta de até 55% do IPI para carros importados que começa a vigorar em dezembro, o Rolls-Royce Ghost deverá custar mais de R$ 1 milhão. 

por Aline Magalhães (Auto Esporte)

Toyota anuncia descoberta na produção de etanol celulósico


Tecnologia deve gerar um impacto menor nos estoques de alimentos

Para viabilizar a produção de etanol celulósico em larga escala, o laboratório de biotecnologia da Toyota desenvolveu, por meio de técnicas de recombinação genética, uma nova cepa de leveduras que atuam no processo de fermentação necessário para a obtenção do biocombustível.

Atualmente, a maioria dos biocombustíveis provém de vegetais comestíveis, como a cana de açúcar e o milho. A utilização de vegetais não comestíveis deve gerar um impacto significativamente menor nos estoques globais de alimentos.

De acordo com a marca japonesa, a fermentação da xilose, um dos açúcares produzidos quando as fibras das plantas são quebradas no processo de sacarifição, normalmente é difícil de ser obtida com leveduras encontradas na natureza. A nova levedura da Toyota promete eficiência na fermentação da xilose e resistência a substâncias que inibem a fermentação, como o ácido acético.

A Toyota, que possui meta de reduzir as emissões de CO2, desenvolve fontes de energia renováveis, como biocombustíveis, além da próxima geração de veículos amigáveis ao meio ambiente. As pesquisas da Toyota neste setor buscam desenvolver tecnologias que compreendam todos os processos envolvidos na produção do etanol celulósico, incluindo o pré-tratamento do material bruto, a sacarificação enzimática e a fermentação da levedura. 

por Natali Chiconi (Quatro Rodas)

sábado, 22 de outubro de 2011

STF suspende aumento de IPI até dezembro

Algumas marcas como a Kia (do Soul, na foto) já praticavam novos preços com aumento nas concessionárias
Ministros consideraram inconstitucional aumento sem aviso prévio de 90 dias

O Supremo Tribunal Federal (STF) votou, na tarde da última quinta-feira, pela suspensão do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados. Pela decisão unânime, a norma só poderá entrar em vigor a partir da segunda quinzena de dezembro.


Os ministros se ampararam no direito do cidadão-contribuinte de não ser surpreendido pelo aumento de impostos. O ministro Marco Aurélio Mello, relator da ação, apontou que a decisão governamental deveria ter levado em conta o princípio da “anterioridade nonagesimal”, previsto na Constituição Federal, que exige um prazo de 90 dias para a aplicação de alterações tributárias. Desta forma, a medida do governo foi apontada como inconstitucional.


A Ação foi ajuizada no STF pelo Partido dos Democratas, pouco após o anúncio da medida ter sido feito pelo ministro da fazenda, Guido Mantega. Pela decisão do governo, a nova alíquota de IPI pode chegar até 35% para alguns modelos.


Os ministros do STF ainda decidiram dar efeito retroativo à suspensão (90 dias a partir de 16 de setembro) e analisam a possibilidade de retornar a diferença de dinheiro paga pelos compradores que adquiriram os veículos neste período. Para o ministro Marco Aurélio, aqueles que já compraram veículos com o acréscimo de valor poderão entrar na justiça, e até mesmo as montadoras que conseguiram comprovar danos.

por Redação (Auto Esporte)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Motos com injeção eletrônica: mais potência e economia


Motos com injeção eletrônica exigem mais cuidados, entretanto, são mais econômicas e têm motor sensivelmente mais potente

Ao contrário do que muitos pensam, a injeção eletrônica existe desde a década de 1970, mas só com o aparecimento dos microprocessadores é que as motocicletas com esse sistema se tornaram potentes e puderam competir – e superar – as carburadas.

“Desde que a Yamaha lançou em 2005 o primeiro modelo nacional de moto com injeção eletrônica de combustível – XT 660 R –, as motocicletas com esse sistema vêm ganhando destaque no mercado e na mídia, principalmente após 2009, ano em que entrou em vigor o PROMOT 3, legislação para reduzir a emissão de poluentes em motociclos e veículos similares. Afinal, a baixa emissão de gases que poluem a atmosfera é uma das principais vantagens da injeção eletrônica”, comenta Marcos Pauletti, da engenharia da Magnetron, empresa líder no segmento de peças de reposição para motocicletas.

Se estar em dia com o meio ambiente não fosse o suficiente, as motocicletas com injeção eletrônica também trazem benefícios para o bolso. Pauletti explica que essas motos são sensivelmente mais potentes e consomem menos combustível que as carburadas.

“Com tecnologia avançada, o sistema inteligente da moto determina a quantidade de combustível a ser utilizado para a mistura que será enviada ao motor, evitando desperdício e garantindo economia”, explica. “Com menos desperdício e com a mistura adequada, o motor rende mais, garantindo maior potência”, completa.

Além da economia considerável de combustível, o dono da motocicleta com injeção eletrônica também vai ter menos gastos em longo prazo, pois o sistema mais moderno garante maior vida útil ao motor e também aos componentes. “Toda a motocicleta dura mais. Por exemplo, uma vela de ignição que precisa ser trocada entre 5.000 e 10.000 quilômetros em uma moto carburada, pode durar de 10.000 a 20.000 quilômetros na moto injetada. É claro que, para a durabilidade ser máxima, devem ser observados os prazos de revisão, itens a serem substituídos e qualidade das peças utilizadas”, ressalta Pauletti.

Combustível de qualidade - Pauletti ressalta que um dos principais cuidados que se deve ter com as motos injetadas é abastecer apenas com combustível de qualidade. Segundo ele, o uso de combustível adulterado pode resultar em grandes prejuízos, desde a redução no rendimento do motor até a queima da bomba de combustível.

por Mecânica Online & Literato Comunicação e Conteúdo (www.mecanicaonline.com.br)

Por que um problema no motor pode afetar o funcionamento da transmissão automática?


“De repente, minha transmissão não está mais funcionando direito. E eu fiz a revisão recentemente!”. Este e outros comentários similares não são incomuns. Na verdade, a análise desta situação é uma excelente maneira de aumentar a confiança que o cliente tem no trabalho do reparador. Afinal de contas, se você acabou de revisar a transmissão de seu cliente, deve ter chamado a sua atenção para quaisquer problemas descobertos, tais como uma luz de diagnóstico acesa no painel de instrumentos.

É importante entender como funcionam os sistemas de gerenciamento de motor e transmissão, de maneira a direcionar o diagnóstico para a causa básica da falha em certos problemas da transmissão e, depois, explicar a causa para seu cliente.

Convém que se tenha em mente que as transmissões automáticas de hoje dependem de um computador para controlar o tempo de mudanças de marcha e a qualidade destas mudanças. Quaisquer códigos de falha relacionados ao motor poderão causar sintomas que parecem ser provenientes da transmissão.

Para reduzir emissões e melhorar o desempenho e a economia, os engenheiros que projetam os sistemas do veiculo programam os computadores para se ajustarem a praticamente cada condição possível de utilização que possa ocorrer.

Sinais de entrada, tais como a posição da borboleta do acelerador (TPS), e a velocidade do veículo (VSS), terão um efeito óbvio no comportamento da transmissão. Mas as coisas mudaram um pouco e, como os fabricantes atentam para melhor desempenho e economia, tornaram os computadores mais sensíveis a outros dispositivos e condições de operação.

Código P0320 – Código do sensor de detonação

Uma das razões pelas quais os veículos mais novos são capazes de aumentar a potência de seus motores é o funcionamento do sensor de detonação. Sua finalidade é permitir que o computador detecte as vibrações da detonação (fenômeno danoso interno causado por queima indevida da mistura) dentro da câmara de combustão do motor. Quando a combustão é normal, o computador aumenta o avanço da ignição, que proporciona ao motor a possibilidade de gerar mais potência. Mas se o sensor detectar um ruído ou vibração fora do normal, o computador atrasará o ponto de ignição para evitar danos ao motor. Se esta detonação continuar, o motor poderá ser destruído.

Quando ocorre um código de falha gerado pelo sensor de detonação, o computador do motor entra em modo de segurança e, por isto, um sensor de detonação defeituoso afeta o desempenho do motor, a economia de combustível e as emissões.

Mas por que isto é importante para a transmissão? Quando o ponto de ignição é atrasado, o computador também altera a estratégia de injeção. Isto poderá incluir a não mudança para a última marcha ou evitar a aplicação da embreagem do conversor de torque (lock-up). E para proteção adicional da transmissão, o computador também comandará um controle da pressão de linha mais alto, tornando as mudanças mais duras.

NOTA: Em alguns casos, ao se apagar um código de falha de sensor de detonação, ele voltará. Eis aqui o motivo: após ser dada a partida no motor, o computador avançará a ignição até que ele receba um sinal de detonação do sensor. Quando isso ocorre, o computador saberá que o sensor está funcionando corretamente. Mas, se ele não receber esta informação, imediatamente registrará um código de falha.

Códigos P0400 – P0435 – Circuitos relacionados com a válvula EGR

O sistema EGR (recirculação dos gases de escapamento) é muito importante no controle de emissões de óxidos de nitrogênio, pois este poluente é gerado quando a câmara de combustão está muito aquecida. O sistema EGR reduz a temperatura dos gases de combustão pela introdução de uma quantidade controlada de gases de escapamento na mistura carburante, reduzindo a temperatura da câmara.

Muitos sistemas atuais incluem uma válvula EGR e um dispositivo que monitora o fluxo dos gases provenientes desta válvula. Se este sistema falhar, a emissão de NOx aumentará.

Mas afinal, por que um código do sistema EGR, ligado a admissão do motor, afeta de maneira tão visível o funcionamento da transmissçao automática?

Se o computador detectar uma falha no sistema EGR, ele acenderá a luz de diagnóstico e fará com que a transmissão tenha mudanças mais duras. Com isso, o cliente conduzirá seu veículo para sua oficina de confiança a fim de solucionar o problema.

Uma vez que o técnico recupere o código e explique a importância do sistema EGR, seu próximo passo será informar ao cliente que, mesmo que o código de falha não seja originado na transmissão, ele é capaz e possui experiência suficiente para corrigi-lo.

Em alguns veículos, a válvula EGR é operada por vácuo através do controle de um solenóide. O dispositivo que detecta o fluxo de gases do EGR, por sua vez, controla a variação na pressão ou temperatura dentro do coletor de admissão. Em outros veículos, o sistema EGR emprega a válvula e o detector de fluxo em um só dispositivo.

Código P0300 – Falhas múltiplas ou aleatórias de ignição.

Se um veículo possui uma falha de ignição óbvia, provavelmente o motorista levará seu veículo em uma oficina que repara este tipo de defeito. Mas, suponha que a luz de diagnostico esteja acesa e o motor pareça estar funcionando corretamente. Neste caso, o que impede o motorista de ignorar a luz de diagnóstico e continuar dirigindo seu veiculo como se não estivesse acontecendo nada? Dependendo do fabricante, alguns computadores evitam, nesta situação, que certos sistemas do veiculo funcionem corretamente e isto poderá incluir a sobremarcha da transmissão, a função kickdown (redução forçada das marchas), controlador de velocidade de cruzeiro ou mesmo a condição da luz de diagnóstico.

A luz de anomalia piscando indica uma condição que pode danificar o catalisador, caso continue ocorrendo Se o veículo de seu cliente registrar um código P0300, limpe-o com um scanner e teste o veiculo na estrada. Se tudo voltar a funcionar normalmente, pergunte ao cliente quando e em que condições a luz de diagnóstico acendeu e quais são seus hábitos de direção. Uma resposta comum poderá ser: “Eu normalmente faço viagens curtas ao redor da cidade. Desta vez, eu fazia uma viagem mais longa e a luz acendeu, quando eu estava numa subida longa.”

Se isto soar estranhamente familiar, a suspeita é que haja acúmulo de carvão depositado nos injetores ou válvulas de admissão. Esta será uma boa ocasião para sugerir uma limpeza no sistema de alimentação de combustível para remover estes depósitos e reparar seu funcionamento novamente.

Lembre-se de que, nem sempre, o cliente procura um reparo de transmissão, quando entra na sua oficina. As oficinas de reparo de transmissão automática de hoje devem estar preparadas para reparar mais do que simplesmente transmissões, já que têm de consertar o veículo. E uma vez que o reparador cuide do que o cliente pensa ser um simples problema de transmissão, pode ter certeza de que ele se lembrará disso da próxima vez que o veiculo dele não funcionar direito.

por Carlos Napoletano (Oficina Brasil)

Mecânico brasileiro desenvolve carro "quadriflex"

Fiat Uno adaptado pode ser alimentado por álcool, gasolina, luz solar e pelo vento

Além de “beber” álcool e gasolina, carro utiliza energia eólica e solar para reduzir consumo

A invenção motorizada do mecânico Fernando Alves Ximenes promete reduzir em até 40% os gases poluentes despejados pelos carros. Aos 46 anos, o cearense é responsável pela criação de um carro quadriflex artesanal, que além de “beber” gasolina e etanol, também se alimenta de energia solar e eólica para auxiliar na redução de consumo de combustível. “Este é o primeiro veículo do mundo com a tecnologia”, valoriza o inventor.

Para colocar o advento em prática, Ximenes utilizou um Fiat Novo Uno e manteve a maioria das características do carro. Apesar do título “quadriflex”, o motor que move o veículo é o mesmo bicombustível da versão original. O diferencial está nos sistemas auxiliares de captação de energia. A solar é obtida por meio de um painel fotovoltaico instalado no teto. O mecânico prefere não entregar muitos detalhes sobre o sistema de captação de energia eólica, mas revela que ela é gerada através de turbinas instaladas na dianteira do carro, que entram em funcionamento a partir dos 40 km/h.

Essas fontes alternativas são as responsáveis por alimentar os sistemas periféricos do carro, como ar-condicionado, luzes e rádio. Com isso, foi-se o alternador e a transferência de energia do motor a combustão para a parte elétrica do veículo, o que auxiliou na redução do consumo e na manutenção da potência do motor. Quando não utilizada, a energia captada é armazenada na bateria do carro. Apesar das modificações, o peso do veículo não é radicalmente alterado, mantendo a média de 840 kg do Uno

Gram-Eollic
Placa instalada no teto capta energia solar; Sistema de turbinas instalados na dianteira gera energia pelo vento
O carro é bom para o meio ambiente e para o bolso. O litro da gasolina rende até cinco quilômetros a mais com o uso da tecnologia. Segundo Ximenes, a potência original do carro é de 75 cv. Com o uso das energias alternativas esse número sobe para 81 cv, além de aumentar em 40% o torque. A sensação, segundo o criador do automóvel, é de que o motor 1.0 tem força equivalente ao de um bloco 1.3 litro.

A preocupação do mecânico com o meio ambiente surgiu há dez anos, durante o chamado “Apagão”, em 2001. Na época, o país passava por uma crise no abastecimento de energia elétrica e instaurou medida de racionamento. “Percebi que era preciso criar sistemas alternativos sustentáveis para desacelerar o processo de degradação ambiental”, lembra Ximenes.

Desde então, o mecânico tem se dedicado inteiramente à causa ecológica. Em conjunto com a empresa Gram-Eollic, que estuda projetos industriais com energias alternativas (e da qual o cearense faz parte), Ximenes desenvolveu um poste que fornece iluminação também por meio de energia eólica e solar. “Meu sonho é construir uma cidade totalmente sustentável”, revela.

O carro quadriflex ainda não passa de um protótipo, mas a ideia do inventor é divulgar sua criação para que automóveis sejam desenvolvidos com a tecnologia, que custa cerca de R$ 8.000 e pode ser instalada em qualquer veículo.


Gram-Eollic
Tecnologia tem um custo de cerca de R$ 8 mil para instalação em qualquer veículo



















por Aline Magalhães (Auto Esporte)

Renault anuncia investimentos de R$ 1,5 bilhão no Brasil


O presidente mundial do Grupo Renault , Carlos Ghosn, anunciou o investimento de R$ 1,5 bilhão no Brasil até 2015. O valor prevê a produção de mais 100 mil veículos, aumentando a capacidade para 383 mil unidades anuais, além da criação de um novo centro de engenharia, um centro de treinamento e mais uma área de logística.
 
Serão criadas mil novas vagas para todas as operações, sem contar as que já estão sendo preenchidas neste ano, totalizando 2 mil novos postos de trabalho. “A Renault do Brasil está entre as prioridades na estratégia de crescimento mundial da marca, devendo se tornar o segundo maior mercado do Grupo Renault até 2013”, afirma Carlos Ghosn.

Desde 2005 a Renault registrou um crescimento de 118% na geração de empregos nas instalações, uma média de 14,5% ao ano. Com o terceiro turno, iniciado neste ano, a empresa emprega mais de 6 mil colaboradores diretos e gera cerca de 25 mil indiretos. Até 2015, a previsão é de atingir 7 mil colaboradores. 

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Continental comemora 140 anos de sua fundação


No último dia 8 de outubro, o Grupo Continental celebrou seu 140º aniversário. Fundada em 1871 em Hanover, Alemanha, a fábrica matriz da Continental contava com cerca de 200 funcionários que produziam, entre outros, produtos de borracha mole como bolsas de água quente, brinquedos, tecidos impregnados de borracha e pneus maciços para carruagens e bicicletas.

No fim da década de 20, fusões com outras empresas criaram a "Continental Gummi-Werke AG", o que resultou no aumento das exportações. Durante a década de 80, o Grupo Continental começou a atuar fora da Europa. Nos anos seguintes, adquiriu o setor Automotive Brake & Chassis (Teves) das indústrias ITT, a especialista em eletrônica Temic, o setor de eletrônica automotiva da Motorola e a Siemens VDO Automotive AG.

“Ao longo de sua história, a Continental se consolidou como um parceiro confiável da indústria automotiva, com produtos de alta tecnologia e soluções inovadoras para o segmento automotivo”, avalia Mauricio Muramoto, presidente do Grupo Continental no Brasil.

De acordo com o Grupo, no Brasil, o conglomerado conta com 6 mil funcionários atuando em treze unidades. Mundialmente, são 160 mil pessoas em 190 fabricas espalhadas por 45 países, que em 2010 geraram faturamento superior a € 26 bilhões.

“A meta da Continental no Brasil é seguir apresentando, em 2011, o mesmo crescimento expressivo dos anos anteriores, tanto no mercado original como no mercado de reposição, sempre contribuindo para maior segurança no trânsito e atenção especial com o meio ambiente”, finaliza Muramoto.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

domingo, 9 de outubro de 2011

Tramontina lança ferramentas indicadas para manutenção automobilística


A fabricante de ferramentas Tramontina está apresentando ferramentas para o dia a dia do profissional da reparação automotiva. Entre elas, está a catraca telescópica ¾’ reversível Supertork, que faz parte da linha PRO. A ferramenta possui 24 dentes, seis regulagens de comprimento e sistema de quick release (solta rápido) para facilitar a colocação e retirada do soquete. A Tramontina ressalta que o diferencial desta catraca está em sua construção robusta, o que permite apertos finais.




Já o Torquímetro Digital PRO, de acordo com a fabricante, é destinado ao profissional que trabalha com controle da qualidade e outras aplicações que exijam exatidão no torque aplicado. A ferramenta possui cabeça em aço cromo molibdênio, tambor em aço carbono, acabamento cromado e visor digital para a visualização do torque aplicado.




Segundo a Tramontina, o torquímetro também dispõe de catraca reversível, sistema de quick release (solta rápido), indicador acústico e visível (por LEDs) quando o torque é atingido, modos de operação Peak Hold (Leitura de pico) e Track (Leitura contínua), armazenamento de até 250 memórias de dados ou leituras de torque, nove memórias para pré-configuração do torque de trabalho e escalas de trabalho em Kgf.cm, N.m, Lbf-pé, Lbf.pol.



Outra novidade da Tramontina é o sistema de aperto Flexdrive, que permite o uso das ferramentas em locais de difícil acesso graças ao sistema de trava de regulagem de ângulo da cabeça da ferramenta. São dois lançamentos com o sistema Flexdrive: as chaves de aperto e a catraca.




A fabricante detalha que as chaves de aperto de 8 a 19mm com 72 dentes são forjadas em aço Cromo Vanádio e temperadas, possuem acabamento cromado e marcação por estampagem a frio. Já a catraca de ½” dispõe de um sistema telescópico que permite sete regulagens diferentes de comprimento e sistema de quick release (solta rápido). As ferramentas com Flexdrive podem dar apertos finais apenas quando a cabeça estiver paralela ao corpo da chave.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)