terça-feira, 31 de julho de 2012

Mulheres estacionam melhor que homens, diz pesquisa

Pesquisa feita com 2.500 motoristas comprovou melhor desempenho por parte das mulheres

De acordo com empresa britânica, elas concluem o serviço com mais capricho, apesar da demora

“Volta para o tanque?”. Pelo jeito, as ofensas no trânsito precisam ser revistas. A NCP, empresa de estacionamentos do Reino Unido, organizou um estudo para descobrir quem para melhor o carro nas vagas: homens ou mulheres. Foram 2.500 motoristas avaliados em critérios como tempo levado para concluir a tarefa e posição final do automóvel. Ficou constatado: o desempenho delas é superior.

A categoria mais importante considerada na nota final foi o posicionamento do veículo na vaga: 53% das mulheres deixaram o carro bem no centro do espaço, contra 25% dos homens. Isso provavelmente é fruto da persistência feminina, já que elas não desistem e realizam diversas tentativas de estacionar, até chegar ao melhor resultado possível – 56% reposicionam o automóvel, enquanto apenas 29% deles buscam a perfeição. Obviamente, o intento de remanejar o carro prejudica as mulheres no quesito tempo. Homens levam, em média, 16 segundos para estacionar, enquanto elas precisam de 21 segundos.

O critério de rapidez passa a ser desvantagem para a nação masculina quando se leva em conta a tarefa de encontrar vagas no estacionamento. Como são mais apressados, só 64% dos rapazes são ágeis para buscar um espaço. Entre as moças, o índice sobe para 92%.

Mesmo levando a melhor no teste da NCP, as mulheres pareceram não acreditar que seriam capazes de ter desempenho superior ao dos homens. Apenas 18% realmente apostaram no sexo feminino. Uma curiosidade: quando os meninos querem impressionar a paquera, escolhem as vagas mais difíceis, mesmo que levem mais tempo para concluir a ação.

por Redação (Auto Esporte)

sábado, 28 de julho de 2012

NGK lança nova tabela de aplicação para mecânicos e reparadores


Manual apresenta especificações de velas, cabos de ignição e sensores de oxigênio.

A NGK, principal fabricante de velas, cabos de ignição e sensores de oxigênio do mundo, apresenta ao mercado sua nova tabela de aplicação. O material reúne no formato de manual um guia completo de consulta para mecânicos e reparadores. A nova versão foi atualizada com novos produtos e aplicações, além de uma linguagem mais objetiva e de fácil compreensão.

No material, além de todas as especificações técnicas divididas de acordo com as montadoras, o profissional pode obter informações detalhadas sobre velas, cabos de ignição, sensores de oxigênio, além do mais recente lançamento da empresa, o Terminal de Bobina.

A nova tabela de aplicação pode ser acessada pela internet, no site www.ngkntk.com.br. Para receber uma versão impressa, os interessados devem contatar o Serviço de Atendimento ao Consumidor da NGK do Brasil pelo telefone 0800 197 112 (ligação gratuita).

Nesta nova versão, para facilitar ainda mais as consultas, o material conta com duas capas, denominadas lado A e lado B. No lado A, com capa vermelha, estão todas as informações sobre velas e cabos de ignição. Virando a tabela, o aplicador encontra uma capa verde, onde pode obter informações completas sobre sensores de oxigênio.

“A tabela foi desenvolvida pela Assistência Técnica e Engenharia da NGK como um manual técnico para aprimorar conhecimentos sobre produtos da NGK. Através dela, é possível obter informações como correta troca de produtos, diferenças entre as velas e suas características de aplicação, instalação e manuseio de cabos e sensores de oxigênio, entre outros”, explica Marcos Mosso, chefe de Marketing da NGK

A NGK, referência mundial nos setores automotivo, cerâmico e de revestimentos porcelanizados, completou 52 anos de atuação no Brasil em 2011. Detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Cerâmicas) e Super NGK (Revestimentos Porcelanizados), a empresa conta com um quadro de 1.250 colaboradores e sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes (SP), em uma área de 611 mil metros quadrados. Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é considerada a maior fabricante e especialista em velas de ignição e possui forte presença em todos os continentes do mundo.

por Portal Fator Brasil (www.revistafator.com.br)

Clima de reconhecimento


Laboratório da Delphi para testes de emissões de motocicletas é  certificado pelo Inmetro e dispõe de 13 categorias de homologação

Criado há 12 anos, o laboratório de testes de emissões da Delphi deu um passo importante para o avanço tecnológico e de aferição do setor de duas rodas. Trata-se da certificação do Inmetro para a realização de ensaios com motocicletas.

O espaço, que já havia sido certificado pelo instituto de qualidade em 2005 para teste de automóveis, agora passa a ser creditado para homologação de motocicletas.

“Essa certificação é importantíssima, pois nos torna a primeira empresa do País a possuir um laboratório reconhecido pelo Inmetro para testes de gases poluentes de motos”, diz Angelo Juliato, supervisor de Engenharia do centro técnico da Delphi.

Segundo Juliato, o laboratório é usado geralmente para o desenvolvimento de novos sistemas de injeção ou para a adaptação de motos importadas à legislação brasileira. “Os ensaios são feitos em um dinamômetro de alta precisão”, ressalta.

Há dois anos, o laboratório foi reequipado e recebeu novas tecnologias para medição de gases e simulação de percursos, o que favoreceu o reconhecimento do Inmetro. “Contamos hoje com 13 categorias de homologação”, detalha o supervisor de Engenharia. Localizado no centro tecnológico da Delphi, em Piracicaba, SP, o laboratório recebe demanda com o mesmo percentual para carros e motos – 50%.

Honra ao mérito à Schaeffler
 
A Moto Honda premiou 11 dos seus 137 fornecedores que atingiram os índices de qualidade, atendimento aos prazos de fornecimento e propostas e que contribuíram para o cumprimento das metas da companhia em relação à redução de custos.

Um dos destaques foi a Schaeffler, que recebeu o Certificado de Honra ao Mérito pelo quarto ano consecutivo. “Ser reconhecido é sempre gratificante, pois vemos que nossos esforços e dedicação em atender às necessidades da Moto Honda estão superando as expectativas do nosso cliente”, diz Antonio Marcondes de Almeida Filho, vice-presidente sênior de Vendas e P&D Indústria – América do Sul – da companhia.

A Schaeffler fornece à Moto Honda rolamentos de rolos cilíndricos, balancins roletados, guias do tensionador de corrente e buchas de agulhas para motores de arranque, além de esferas de colunas de direção.

por Weslei Nunes (Revista Mercado Automotivo)

Óleo de soja pode reduzir uso de petróleo em pneus


Pesquisadores do Centro de Inovação da Goodyear, em Ohio, nos EUA, identificaram em testes que o uso de óleo de soja em pneus pode aumentar potencialmente a vida útil da banda de rodagem, em até 10%, e reduzir o uso de compostos à base de petróleo na fabricação de pneus em até 7 milhões de litros por ano.

Além disso, testes na fábrica da Goodyear em Lawton, Oklahoma, mostraram melhores características de mistura no processo de fabricação. A empresa descobriu que os compostos de borracha feitos com óleo de soja se misturam mais facilmente à sílica utilizada na produção de pneus. Isso pode melhorar os níveis de eficiência da fábrica, além de reduzir o consumo de energia e as emissões de gases de efeito estufa.

Os protótipos de pneus construídos em Lawton serão testados nos próximos meses no Campo de Provas da Goodyear em San Angelo, no Texas.  Se os indicadores permanecerem positivos, a Goodyear espera tornar os pneus feitos com óleo de soja disponíveis para os consumidores já em 2015.

O United Soybean Board (USB) está ajudando a financiar o projeto da Goodyear com um subsídio de US$ 500 mil ao longo de dois anos. A Goodyear exibirá um pneu feito com óleo de soja em 6 e 7 de agosto no centro de pesquisa da The Ford Motor Company, em Dearborn, Michigan (EUA), como parte de um evento patrocinado pelo USB.

O uso de óleo de soja é apenas uma das iniciativas que Goodyear está conduzindo para ampliar a utilização de matérias-primas renováveis. A Goodyear e a DuPont Industrial Biosciences continuam trabalhando juntas no desenvolvimento do BioIsopreno, uma alternativa revolucionária de base biológica para o isopreno derivado do petróleo. 

O BioIsopreno pode ser usado na produção de borracha sintética - que, por sua vez, é uma alternativa para a borracha natural - e outros elastômeros.  O material ajudará a reduzir ainda mais a dependência da indústria de pneus e de borracha aos produtos derivados do petróleo.

O sistema Air Maintenance Technology (AMT) é outra alternativa sustentável que ajuda a manter os pneus calibrados na pressão ideal sem a necessidade de bombas externas nem sistema eletrônico.  Todos os componentes do sistema AMT estão totalmente contidos no pneu. Os potenciais benefícios desse sistema são a economia de combustível, menos emissões, maior vida útil do pneu, maior segurança e melhor desempenho.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

SKF tem novas soluções para transmissões de dupla embreagem


A SKF está lançando um conjunto de rolamentos de dupla embreagem e do rolamento de esferas de contato angular de suporte de embreagem, projetados especificamente para transmissões de dupla embreagem. Ambos os produtos têm desempenho superior e suportam altas temperaturas e cargas severas.

De acordo com a empresa, as transmissões de dupla embreagem proporcionam mais eficiência e reduzem o consumo de combustível e as emissões de CO2 em comparação às transmissões normais. É um produto sustentável e de alto valor agregado.

Já o conjunto de rolamentos de dupla embreagem é usado para desacoplar o motor da caixa de câmbio para a mudança de marcha. Os dois rolamentos, muito compactos e leves, podem ser usados em aplicações de embreagem seca ou banhadas a óleo.

A geometria interna do rolamento foi projetada para minimizar a pressão de contato e suportar altas cargas associadas a transmissões de embreagem dupla. Materiais selecionados foram usados para a gaiola do rolamento, graxa e vedações, que servem para suportar as altas temperaturas desses tipos de transmissão.

O design inclui o autoalinhamento e a orientação radial dos rolamentos além da possibilidade de suporte para acionamentos por meio de garfo mecânico ou pistão hidráulico.

O rolamento de esferas de contato angular guia e posiciona o prato de acionamento da embreagem ao mesmo tempo em que transfere cargas do motor para a caixa de câmbio. Projetado para suportar elevadas cargas axiais geradas pelas duas embreagens, esse rolamento é engraxado e vedado com materiais selecionados para suportar temperaturas mais altas até do que as do conjunto de rolamentos de embreagem dupla, de até 240 °C.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Montadoras pedem prorrogação do IPI menor

 
Governo promete manutenção se não houver demissões
 
Após as autoridades brasileiras ameaçarem suspender a redução do IPI se as montadoras realizarem demissões, o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti, solicitou ao governo brasileiro que mantenha a desoneração para automóveis zero quilômetro, prevista para se encerrar no dia 31 de agosto.

“Nós damos incentivos para manter o emprego”, alertou a presidente da República, Dilma Rousseff, direto de Londres, onde está para assistir a abertura dos Jogos Olímpicos.

Meneghetti se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e com a senadora Kátia Abreu (PSD-TO). No encontro, Barbosa alertou que a prorrogação da redução do IPI será mantida desde que a indústria automotiva mantenha os empregos.

O presidente da Fenabrave afirmou que o IPI menor foi fundamental para impedir uma queda acentuada nas vendas de carros novos. Meneghetti afirmou que a redução do imposto fez as vendas subirem 1,5% até julho deste ano.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

VW Santana lidera mercado chinês em junho


Sim, ele mesmo. O sedã de quase 30 anos ainda é vendido na China, restrito a taxistas, autoridades e empresas comerciais

O emblemático modelo da Volkswagen, que não é mais encontrado nas lojas brasileiras desde maio de 2006, ainda é sucesso na China. Pasme: mesmo com tantas inovações automobilísticas nos últimos anos, o Santana foi o carro mais vendido no país asiático no mês de junho, com 28.185 unidades comercializadas. O segundo posto foi ocupado pelo Ford Focus (27.160 unidades), seguido do Chevrolet Sail (25.380 unidades). 

As curiosidades não param por aí: os orientais preferem a versão original do Santana (14.755) à modernizada (13.430), chamada de Vista. Ela vem com ar-condicionado, sistema de áudio, ABS, airbag duplo e pré-tensores nos cintos de segurança.  

O modelo foi o primeiro veículo fabricado na China pela Volks, com a colaboração da SAIC (Shangai Automative Industries Corp). De 1982 a 1985, o Santana foi produzido em regime CKD (as peças chegavam do exterior e eram reunidas no país, para montar o carro). Só depois disso a fabricação passou a ser realizada completamente na nação asiática. Há dois anos, o motor 1.8, de 75 cv, foi trocado pelo 1.6, de potência 87 cv, com transmissão manual de cinco velocidades, freio ABS e uma terceira luz de freio. Em maio de 2011, o sedã passou a ser vendido exclusivamente para frotas do governo, de empresas e de táxis. 

No Brasil, o Santana deu o ar da graça entre 1984 a 2006. No início, era uma evolução do Passat e disputava mercado com o Chevrolet Monza. Quando lançado, incluía rádio toca-fitas, rodas de liga-leve e direção hidráulica progressiva como equipamentos de série. Até 1987, sofreu pequenas reformulações, como o câmbio mais curto e motor AP, além de pára-choques integrais. Quando completou 12 anos de estrada no Brasil, o Santana começou a declinar – não recebeu mais alterações mecânicas, somente pequenas renovações estéticas.

por Redação (Auto Esporte)

Toyota abre vantagem sobre GM e VW no mundo


Japonesa somou quase 5 milhões de carros no primeiro semestre de 2012

Os executivos da Toyota estão certamente aliviados e sorridentes. De acordo com o balanço de vendas do primeiro semestre, a montadora somou 4,97 milhões de veículos emplacados no mundo, resultado que a deixa em boa vantagem frente à General Motors e Volkswagen, segunda e terceira colocadas. A fábrica norte-americana comercializou 4,67 milhões de modelos entre janeiro e junho, enquanto a alemã entregou 4,6 milhões no período.  

Esse resultado pode ser explicado pelo desempenho dos mercados japonês e norte-americano, que seguem em franca retomada – e são os países de maior volume da Toyota. Já a Europa, onde GM e Volks têm mais força, ainda sofre com a grave recessão econômica. As vendas na zona do Euro continuam em queda acentuada. Já o Japão, que foi atingido pelos desastres naturais no início de 2011, cresce a passos largos, acima da média global. 

Briga deve se intensificar  

A disputa entre General Motors, Toyota e Volkswagen pela liderança mundial deve se intensificar nos próximos anos. Segundo Rebecca Lindland, analista especializada do IHS Automotive, em entrevista à agência Automotive News, "a GM adoraria seguir líder, mas seus executivos estão focados em manter a empresa lucrativa e não devem entrar em uma competição por maiores fatias de mercado". 

A Toyota tomou a liderança da GM em 2008, quando a crise explodiu a economia norte-americana e levou a montadora à concordata. Já a Volkswagen segue firme e forte com sua estratégia de se tornar a líder mundial em 2018.

por Redação (Auto Esporte)

domingo, 15 de julho de 2012

Brasil e Rússia garantem recorde para Renault


Com retração do mercado europeu, montadora planeja investir mais em países emergentes

A dependência da Renault dos mercados emergentes tem ficado evidente. Na quarta-feira (11), a montadora francesa divulgou um recorde de vendas mundiais e responsabilizou Rússia e Brasil, seu segundo maior expoente, pelo êxito. 

A progressão das comercializações foi de 14,3% em relação ao mesmo período de 2011. Foi fora da Europa que a marca conquistou 47% de suas 620 306 unidades.

Os altos índices de crescimento na América do Sul e na Ásia ainda não foram suficientes para neutralizar a queda nas vendas na Europa. Até agora, a Renault registrou retração de 14,9% no mercado do grande continente. 

A estratégia para frear esse movimento é investir pesado nos países emergentes, conforme explicou o Presidente Mundial da marca, Carlos Tavares, durante o último Festival de Velocidade de Goodwood. “Até o ano que vem, planejamos ter até 50% das vendas fora da Europa Central”, afirmou.

A percepção poder de compra dos mercados emergentes foi, inclusive, um dos impulsos para a Renault abrir sua primeira fábrica na China. A produção deve começar em 2013. Por enquanto, a montadora só exporta para o país asiático.

por Redação (Auto Esporte)

Oficina ecológica - Parte 2


Principais aspectos que impactam a oficina
 
De acordo com o IQA os lixos mais prejudiciais gerados em uma oficina são:
- óleo lubrificante usado
- emissões e gases
- descarte de sólidos, como panos, papelão e peças
- descarte de sólidos embebidos em óleo
- produtos minerais e ferrosos
- plásticos
- baterias

Para amenizar o impacto desses produtos no meio ambiente é necessário observar melhor a maneira que esses produtos são descartados, para começar a se encaixar na lei. O primeiro passo é fazer a coleta seletiva, que custa somente o valor dos latões (recipientes) identificando: metal, vidro, plástico e papel. Tenha uma área isolada para peças que não permitem reciclagem.

Veja como proceder com os seguintes produtos:

- Água misturada com outros ingredientes, como óleo: o ideal é ter na sua oficina um decantador de água que faça a separação da água e do óleo. O custo de um decantador fica em torno de R$ 2.000,00. Vale lembrar que a Cetesb multa a empresa que derrama óleo na calçada e no esgoto.

- Óleo lubrificante: na hora de retirar do carro use um funil e armazene o conteúdo utilizado num recipiente. Quando juntar uma quantidade grande, o óleo deve ser recolhido por empresas credenciadas pelo Ministério do Meio Ambiente, que fazem o rerefino do produto. Eles pagam em torno de R$ 50,00 por um barril de 200 litros de óleo usado. Outra dica é manter em sua oficina pisos cimentados não porosos, que não absorvem o óleo, facilitam a limpeza, sem prejudicar o solo e nem o visual.

- Panos sujos: podem ser descartados ou laváveis, recolhidos por uma lavanderia especializada em lavar materiais de oficinas, como roupas e paninhos. Vale lembrar que não se usa mais estopa, pois pode ser perigoso para a qualidade do serviço e para a segurança do técnico. Os panos que vão para lavagem devem ser estocados num lugar especifico para esse fim.

- Solventes: também podem ser recicláveis e servem para outros serviços.

- Peças usadas: o ideal é que a oficina tenha um local separado para o armazenamento dessas peças até que sejam recolhidas pela empresa de sucata.

- Gás do ar condicionado: esse gás não pode ser jogado na atmosfera. É necessário o uso de equipamento adequado que recolhe o gás e devolve uma parte dele para ser reaproveitado novamente.

Em todas essas situações, exija o comprovante da empresa, para segurança e garantia de que o produto foi realmente recolhido por pessoal credenciado e que o destino será o correto. "Passe a documentar toda a retirada de material da sua oficina, para não ser cúmplice de mau descarte e ter a certeza de que a empresa que retirou os resíduos está dando o destino certo para aquilo e se está autorizada", salienta Palácio. Vale lembrar que, por lei, esses documentos devem ser arquivados por no mínimo 5 anos.

Como essa atitude faz parte de um processo de educação, é importante que o gestor invista em estrutura e treinamento para os seus funcionários. "Treine internamente o seu pessoal e conscientize-o da importância da preservação do meio ambiente. Faça ações de comunicação interna e não esqueça da sinalização em sua oficina".

O cuidado com o meio ambiente além de ser um compromisso social e legal, ainda ganha pontos com o cliente e você pode capitalizar isso com propagandas. Nos dias de hoje, vale a pena mostrar para os clientes que a sua preocupação com a ecologia é grande. "Propagandas do governo recomendam que os consumidores prefiram empresas amigas do meio ambiente, em conformidade com as questões ecológicas", completa.

Por fim, é importante monitorar os resultados da sua reciclagem, garantir o controle desses processos, criar indicadores para cada item e fazer um comparativo em planilhas de custo, por exemplo, do que era antes e como é agora. No final, terá economia.

Selo Verde

O IQA se uniu ao CESVI numa parceria ecológica: as oficinas que atenderem a todos os itens de preservação do meio ambiente recomendados na certificação ganham um selo de reconhecimento público do seu trabalho, o SELO VERDE. Um boletim informativo com as recomendações para se tornar uma oficina verde já está sendo distribuído pelo CESVI.

As entidades já haviam anunciado a unificação das certificações para as oficinas de funilaria, com o objetivo proporcionar mais economia na obtenção do documento de comprovação de qualidade.

Agora, juntas oferecem o selo como um reconhecimento das oficinas que estão cumprindo rigorosamente as recomendações. São 10 tópicos ambientais desejáveis e não obrigatórios pelas entidades. "As oficinas que conquistarem o selo estão dentro de uma política ambiental correta. Em breve esses requisitos serão obrigatórios para a certificação", afirma Palácio.


 

por Carolina Vilanova (Portal O Mecânico)
 

Abeiva fecha semestre com queda de 21,6%

 
Novo IPI e dólar alto prejudicaram importadoras
 
As montadoras filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) fecharam o mês de junho com 11.201 unidades emplacadas, representando uma queda de 9,6% ante maio. Se a comparação levar em consideração o mesmo período de 2011, a queda se acentua para 41,4%.

No semestre, foram 70.969 unidades emplacadas, contra 90.518 unidades nos seis primeiros meses de 2011, totalizando uma queda de 21,6%.

“Se analisarmos o comportamento do mercado brasileiro por dados de participação de mercado, o desempenho da Abeiva em junho voltou a ter perda expressiva, de 3,29% ante 6,67% em junho de 2011. E ao comparar os primeiros semestres de 2012 e 2011, nossa participação caiu de 5,53% para 4,35%”, afirmou o presidente da Jaguar Land Rover e da Abeiva, Flavio Padovan.

O executivo afirmou que as recentes medidas anunciadas pelo governo e a valorização do dólar influenciaram na queda.

“Ao comparar os dados de desempenho da Abeiva, em junho, está nítida a influência das altas do IPI e do dólar. Há cerca de dois meses, temos tentado uma reunião em Brasília, para expor pessoalmente as preocupações dos associados da Abeiva. A única maneira de tirar os importados desse quadro insustentável de mercado será, ao menos, o estabelecimento do sistema de cotas, com isenção dos 30 pontos percentuais imputados ao nosso setor. A partir de agora, fica evidente que será inevitável a dispensa parcial empregos diretos”, declarou Padovan.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

GM e PSA não devem compartilhar tecnologias sustentáveis

 
Empresas firmaram aliança no final de fevereiro
 
Embora tenham firmado uma parceria de grandes proporções, General Motors e PSA-Peugeot Citroën só não devem colaborar entre si em um aspecto: a concessão de tecnologias sustentáveis, como as empregadas no Chevrolet Volt e no 3008 HYbrid4.

“Honestamente, esta seria uma situação que não conseguiria imaginar”, declarou a chefe de desenvolvimento da Opel, Rita Forst.

Especialistas de mercado afirmam que produtos como o Volt (e seu ‘irmão’ Opel Ampera)  são fundamentais para a marca construir uma reputação de liderança e inovação no mundo. Além disso, estes modelos também servem como “carros de imagem”, já que muitos clientes se interessam por projetos modernos – o Ampera e o próprio 3008 híbrido se enquadram entre os exemplos –, mas acabam levando para casa produtos mais baratos, como Opel Astra e Peugeot 208.

Um bom exemplo de sucesso é o Prius, o primeiro carro híbrido produzido em larga escala no mundo, que fez a Toyota passar de uma marca defasada para uma das montadoras mais preocupadas com o meio-ambiente.

“Há alguns genes de projetos tecnológicos que uma empresa não pode compartilhar com suas parceiras”, declarou Forst.

A aliança global entre GM e PSA foi firmada no final de fevereiro e a previsão é que cerca de 2 bilhões de dólares em custos anuais sejam economizados com o compartilhamento de plataformas e componentes, assim como em desenvolvimento de novos projetos.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

China segue no topo das vendas mundiais em junho

 
País teve alta de 17,9% ante o ano anterior
 
A China permaneceu na liderança de vendas do mercado automotivo em maio, registrando crescimento de 17,9% se comparado ao mesmo período de 2011. É o que informa o último relatório divulgado pela consultoria especializada JATO Dynamics do Brasil. O segundo lugar ficou com os Estados Unidos, com incremento de 25,7% no sexto mês do ano, seguido pelo Japão, que teve alta de 65,4% nas vendas.

No ranking acumulado do ano, o mercado chinês vendeu apenas 321.509 automóveis a mais que no ano anterior, ao passo em que EUA e Japão subiram 13,4% e 55,8%, respectivamente. 

Entretanto, vale ressaltar que os números da China incluem apenas automóveis de passeio, enquanto os outros países somam os resultados de carros e comerciais leves.

A Alemanha se manteve em quatro lugar, mesmo com queda de 5,4% nas vendas mensais em relação a 2011. O Brasil, por sua vez, subiu para a quinta colocação, apesar do declínio de 5,4% nas vendas. Rússia e Índia surgem em seguida, assim como a França, que ocupa a oitava colocação. Grã-Bretanha e Canadá fecham a lista dos dez maiores mercados do mundo.
 
por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

domingo, 8 de julho de 2012

Oficina ecológica - Parte 1




Num momento em que a preservação do meio ambiente é uma das questões mais discutidas globalmente, saiba o que você pode fazer no dia-a-dia de sua oficina para aderir à essa nobre causa

Já não é de hoje que a preocupação com o meio ambiente vem mexendo com a sociedade de um modo geral. A preservação da natureza e os riscos que sua destruição pode trazer para a raça humana e todos os seres vivos são assuntos em pauta na maioria dos setores industriais, e o universo automotivo, por ter uma grande parcela de culpa na emissão de poluentes na atmosfera, é um dos mais pressionados na luta para limpar o planeta e tentar reverter essa situação.

Essa conscientização ecológica, na verdade, partiu, mais uma vez, das montadoras, e foi tomando força em toda a cadeia automotiva. Começou nos salões do mundo inteiro, com protótipos ecológicos, combustíveis alternativos e outros meios de preservação. Os fornecedores, fabricantes de peças, pneus e combustíveis assumiram a mesma posição. Agora, como parte importante da cadeia, por conta da manutenção e reparação de veículos, a oficina mecânica também está aderndo à causa.

Mas o que fazer? Tanto se fala e muito pouco se faz efetivamente dentro de uma oficina para contribuir com a ecologia. Hoje em dia, porém, mais do que uma questão social, a preservação virou uma questão de saúde pública e até legal: o cerco para quem não respeita as leis de preservação do meio ambiente está apertando e pode gerar muito prejuízo em multas e processos com penas mais severas.
 
Na quarta matéria da seção Qualidade em Série, realizada com a participação do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), abordaremos a questão da separação dos resíduos nas oficinas e o descarte correto de peças e outros lixos gerados da reparação. Trazemos nessa matéria recomendações, informações e dicas sobre como fazer parte dessa luta, no gerenciamento de sua própria oficina ecológica. Você pode começar hoje, sem gastar nenhum tostão.

 


Hora de separar e reciclar

"O trabalho de separação de resíduos e descarte correto de peças numa oficina mecânica começa com a conscientização dos seus colaboradores", afirma José Pala cio, do IQA. "Os mecânicos precisam desenvolver a cultura da preservação do meio ambiente, começando com atitudes simples, e a partir daí fazer desse exercício uma constante no seu local de trabalho e até mesmo em casa", completa.

A questão da preservação do meio ambiente e o descarte correto de peças e líquidos em estabelecimentos de reparação automotiva começaram com a necessidade de separar a água do óleo. "Essa mistura (água e óleo) proveniente da lavagem de motores, por exemplo, e outros resíduos como terra e impurezas vão diretamente para o esgoto, contaminando o saneamento público. Para amenizar essa situação muitas oficinas adotaram caixas decantadoras, que fazem o trabalho da separação, jogando no esgoto a água limpa e num outro recipiente o óleo coletado, que depois pode ser vendido. 

Palacio afirma que esse método hoje é recomendado pelo IQA, mas vai ser um requisito obrigatório para a certificação em breve, que será cobrado numa auditoria. "Tudo começou com uma parceria que fizemos com a CETESB para o programa de manutenção de veículos pesados". De acordo com a lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998 do Ibama, os resíduos devem ter descarte específico feito por empresas capacitadas e credenciadas para essa prática.

"É importante lembrar que esta inscrito na lei de crimes ambientais, que o lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, detritos, óleo ou substâncias oleosas no esgoto pode gerar uma pena de reclusão de um a cinco anos", alerta. Ele explica que as oficinas devem atender à Resolução do CONAMA 362, de 23 de junho de 2005, que determina como o descarte do produto deve ser e o que fazer com o produto utilizado.

"A lei já existe o que falta é fiscalização, que começará a ficar mais rigorosa em breve", avisa. Isso porque a norma NBR 10004 classifica o óleo lubrificante descartado como um produto altamente tóxico e perigoso para a saúde e o meio ambiente.

E, em relação aos pneus, também já existe uma regulamentação que aponta os fabricantes como responsáveis pelos resíduos de seus produtos, desde 2005. De acordo com a Resolução CONAMA n° 258, os fabricantes de pneus são responsáveis pelo destino dos seus produtos para que não impactem nomeio ambiente. A ANIP inclusive faz um trabalho forte neste sentido, para qual foram criados diversos ECOPONTOS em todo o país, com a intenção de recolher os pneus. Em geral, todos os produtos automotivos descartados são de responsabilidade do fabricante.

por Carolina Vilanova (Portal O Mecânico)

Vendas de motocicletas tem queda de 17%


Segundo o relatório mensal da Fenabrave (federação das concessionárias), as vendas de motocicletas apresentaram queda de 17,29% em junho, com 123.966 unidades comercializadas em comparação com o mês de maio, quando foram negociadas 149.885 unidades.

Comparando com o resultado de vendas de motos em junho de 2012, com o mesmo mês do ano passado, o resultado é negativo, houve uma queda de 23,38%, quando foram emplacadas 161.787 unidades.

Se compararmos o acumulado do ano o resultado também não foi positivo. As vendas de motos tiveram queda de 7,58%. Foram 848.623 unidades comercializadas no período de janeiro a junho de 2012, contra 918.208 no mesmo período de 2011.

Para o presidente executivo da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, as quedas nas vendas de motocicletas continuam baseadas no crédito. “Para este setor, o problema continua sendo a falta de crédito. Atualmente, apenas 17% das fichas cadastrais são aprovadas neste segmento”, diz o executivo.

Projeção
 
Segundo as novas projeções da Fenabrave o setor de duas rodas deve encerrar 2012 com queda de 3,2%, com 1.878.520 unidades comercializadas. A projeção anterior para o segmento das motocicletas era de crescimento de 3,1%.

Confira nas fotos acima as tabelas dos modelos mais emplacados por categoria e a participação das montadoras.

por Moto.com.br com Moto e Cia

Manutenção preventiva eleva a vida útil do motor de pesados


Entre os diversos cuidados para manter o motor de um caminhão em ordem, a atenção com o combustível é fundamental. Além de evitar gastos desnecessários com manutenção corretiva, a medida eleva o desempeno do caminhão. De acordo com Ricardo Nonis, diretor do Conselho Nacional de Retíficas de Motores (Conarem), o combustível adulterado com solvente ou água pode afetar o sistema de injeção.

No caso de uma reparação do sistema de injeção, ele recomenda verificar se o diesel contaminado danificou peças como: injetores e bicos eletrônicos. O nível de água também deve ser verificado diariamente. “O caminhoneiro deve abrir o compartimento do motor e observar se há vazamentos em mangueiras ou radiador”, comenta.

O profissional ainda recomenda ter precaução com a tampa do radiador que é uma válvula para manter o sistema de pressão no interior do radiador. Nível de óleo e vazamentos no motor devem ser examinados, bem como o estado de mangueiras, filtro de ar, de óleo e combustível.

“Se houver um furinho e entrar poeira ou abrasivos perde-se o motor”, enfatiza o diretor da entidade. A troca do filtro deve ser cuidadosa, pois o elemento filtrante instalado deve vedar a caixa de filtro para não ter fuga de ar e passagem de poeira. O caminhoneiro deve ficar de olho no painel, acompanhando a temperatura do motor e a pressão do óleo. “O óleo é fundamental. É o sangue do motor”, afirma.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Meritor inicia produção dos eixos 17X no Brasil


A Meritor anunciou que vai iniciar a produção nacional do eixo diferencial 17X neste mês de julho. De acordo com a empresa, o objetivo é facilitar o acesso de seus clientes ao produto, além de adicionar o conteúdo local exigido pelas montadoras. “Antes as montadoras importavam os eixos acabados de uma das filiais na Europa, onde arcavam com custos logísticos, impostos, frete e outros riscos inerentes ao processo de importação. 

Agora a Meritor do Brasil fornecerá seus componentes com conteúdo local e com uma maior flexibilidade”, explica o gerente do programa de localização dos eixos 17X da Meritor, Stefan Schaeffer.

A empresa detalha que, em um primeiro momento, parte da fabricação do eixo será local, e a partir do segundo semestre de 2013, com investimento de US$ 7,5 milhões de dólares, os eixos serão produzidos inteiramente no Brasil. O eixo diferencial 17X utiliza a tecnologia de solda a laser, que é inédita no Brasil. 

Segundo a Meritor, entre as vantagens da tecnologia, estão aumento da eficiência, robustez, redução de peso e, consequentemente, diminuição do consumo de combustível.

O gerente de estratégia e produto, Rodrigo Soffner, conta que o processo vai incluir também a produção do eixo 18X a partir de dezembro deste ano. “Outro ponto importante é a sinergia deste projeto com a nossa joint venture, a Freios Master, que traz simultaneamente ao lançamento do 17X a produção local de freios a disco, que também poderão ser utilizados nestes modelos de eixos”, finaliza.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sábado, 7 de julho de 2012

EUA: vendas da Honda sobem 49% em junho

 
Com resultado, participação de mercado chegou a 9,7%

Parece que os problemas da Honda com fornecedores após o terremoto no Japão ficaram para trás. A filial norte-americana teve crescimento de 49% em suas vendas em junho, registrando o melhor resultado no mês de junho desde 2008.

O feito também ajudou a Honda a recuperar participação de mercado, chegando a 9,7% no mês passado, ante 8% em junho de 2011. Nos últimos seis meses, a Honda mantinha 9,6% do mercado.

Um dos modelos fundamentais para o sucesso da Honda continua sendo o novo CR-V, que registrou recorde de vendas pelo sexto mês consecutivo – e o melhor resultado no mês de junho desde o lançamento da primeira geração nos EUA. O Civic também vai bem, com 27.500 unidades comercializadas em junho, e até o Accord, que deve ser reestilizado em setembro, está entregando bons números: foram mais de 28 mil veículos vendidos em junho.

“O bom desempenho de nossos modelos principais, incluindo um novo recorde nas vendas mensais do CR-V, prova a competência dos produtos Honda”, declarou o vice-presidente executivo de vendas da montadora, John Mendel.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

Ford apresenta tecnologia de direção automática em congestionamentos


Sistema promete que o carro acelere e freie permanecendo na mesma faixa sem ajuda do motorista

Que ninguém gosta de dirigir no congestionamento não é novidade. Mas imagine como seria bom poder ler um livro, comer, adiantar trabalhos ou simplesmente relaxar enquanto o carro conduz a si mesmo durante o trânsito. Essa é a idéia que a Ford promete tornar realidade. 

No último dia 26, a montadora anunciou que já está desenvolvendo a nova tecnologia inteligente. Mas nada de data de lançamento, vendas ou preço. A marca afirmou que mantém o foco nas pesquisas em médio prazo.

Apesar disso, a ferramenta tem como base dois instrumentos já comuns ao motorista: o radar e a câmera. A idéia é que o carro mantenha o ritmo dos outros veículos no trânsito, permanecendo sempre numa mesma pista. Caso alguém entre em sua frente, mude de faixa ou se desestabilize, sem problemas. 

Além de agir a partir de informações registradas antes do ocorrido, o sistema avisa o condutor sobre qualquer mudança. Quando o engarrafamento acaba, é disparado um aviso para que o motorista pegue no volante novamente.

Por enquanto, a tecnologia está sendo programada para funcionar em ambientes sem pedestres, ciclistas ou animais e onde as faixas de divisão das pistas são bem definidas. Em nota, a Ford afirmou que ainda pretende acrescentar algumas características ao sistema. Uma delas tem como objetivo manter o motorista alerta mesmo quando o modo automático de condução no trânsito esteja acionado, evitando que ele pegue no sono ou provoque acidentes, por exemplo. Além da segurança e da redução do stress, a tecnologia preza pelo meio ambiente. 

Segundo a montadora, a automatização da condução reduz os gastos de combustível. Perfeito para o trânsito das metrópoles nacionais. 

por Redação (Auto Esporte)

Desconto no IPI faz mercado explodir em junho


Vendas de carros avançam 24,2% no mês, "rebocadas" pelos populares 1.0; importados e nacionais veteranos sofrem forte declínio

Funcionou. Após uma preocupante retração entre janeiro e abril, as vendas de carros e comerciais leves no Brasil viveu um dos melhores meses da história da industria automobilística. O governo baixou novamente o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), da mesma forma como fez no auge da crise econômica mundial, no fim de 2008. E os brasileiros foram às compras. 

Segundo o balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), houve um avanço expressivo de 24,2% no volume de emplacamentos em junho, com um total de 340.706 unidades contra as 274.368 entregas realizadas em maio. O salto também foi grande (18,7%) em relação ao mês de junho de 2011, quando o mercado somou 286.912 modelos emplacados.

Para se ter idéia do impacto do crescimento do comércio de carros em junho, na comparação com o acumulado de 2011, o mercado brasileiro praticamente igualou os resultados, que haviam recuado significativamente até maio. Entre janeiro e junho desse ano já foram emplacadas 1.632.483 unidades, total apenas 0,33% menor que as 1.637.899 vendas realizadas no mesmo período do ano passado. "Como podemos ver, a 'marola' também chegou aqui. Mas as medidas anunciadas pelo governo, com a redução do IPI e dos spreads bancários, resultaram numa retração de 14% nos custos de um carro zero quilômetro. E isso aumentou a capacidade de compra dos brasileiros, que foram às ruas fazer negócio", sintetizou Flavio Meneghetti.

Fiat segue líder e populares disparam nas vendas

O balanço da Fenabrave de junho não revelou grandes mudanças nos rankings de montadoras e modelos. A Fiat segue líder absoluta do mercado, com um total acumulado de 361.760 unidades em 2012, volume que oferece até alguma folga em relação aos 336.433 veículos entregues pela vice-líder Volkswagen. A montadora alemã também segue segura na segunda colocação diante da General Motors, que, apesar de ter ocupado a vice-liderança por alguns momentos do ano, segue no terceiro lugar com 290.477 entregas entre janeiro e junho. A lista segue com Ford (4ª) e Renault (5ª). A maior surpresa continua a ser a Nissan, que mantém a sexta colocação, com 58.044 unidades, pouco mais que os 57.549 modelos comercializados pela japonesa Honda, atual sétima do ranking.

Entre os modelos, junho foi como os meses anteriores, salvo um detalhe: os populares nacionais com motores 1.0 litro, isentos do IPI, venderam muito. O campeão Volkswagen Gol, por exemplo, somou 27.275 unidades, bem mais que os volumes registrados nos meses anteriores, na casa dos 20 mil modelos. A maior surpresa foi o Chevrolet Celta, que vem perdendo forca e já foi ultrapassado por Fiat Palio e VW Fox até no acumulado. Em junho, o hatch subcompacto da GM foi apenas o sexto colocado, com 12.195 unidades - o campeão de vendas da Chevrolet perdeu para o Ford Fiesta (5º, 13.211), um resultado histórico, e ficou muito atrás de Palio (4º, 17.206) e Fox/CrossFox (3º, 17.309).

Modelos antigos e importados vivem forte declínio

O Celta é apenas o caso mais emblemático. No boletim de junho da Fenabrave, ficou explicito que os modelos nacionais mais antigos estão perdendo força nas vendas. Além de Celta, o Classic também vem de sequência de retrações, mesma situação vivida por Corsa, Clio e Polo. Enquanto o mercado no geral avançou bastante, esses e outros modelos registraram um crescimento quase nulo ou mesmo um recuo nos emplacamentos. Para os importados, o cenário também é muito ruim, especialmente entre os compactos com motores 1.0 litro, que seguem sobretaxados em 30% pontos percentuais de IPI - o desconto do governo não isentou esses modelos do adicional da alíquota. O Chery QQ, por exemplo, caiu nas vendas em junho (635 unidades) na comparação com maio (823).

A queda dos importados, aliás, tem favorecido outros modelos que, antes, não conseguiam grandes resultados. O mais representativo deles é o Ford Focus, que depois de tantos anos, enfim assumiu a liderança entre os hatches médios, após quedas sucessivas do Hyundai I30 nas vendas. O Ford tem 10.473 unidades contra 9.723 do coreano. Nesse caso, há um agravante: a nova geração do hatch da Hyundai estréia em breve. Só que o Focus agora vê um novo adversário à frente, o Chevrolet Cruze hatch, que somou 2.002 vendas em junho - o Ford teve 2.977 emplacamentos. Entre os sedãs, o Honda Civic (6.039) segue firme na ponta, e começa a abrir vantagem frente ao Toyota Corolla (5.518), enquanto o Cruze (4.123) observa na cola.

Confira abaixo o ranking das montadoras e modelos mais vendidos de junho:

MODELOS

1) VW Gol G4/G5 - 27.275 unidades

2) Fiat Mille/Novo Uno - 25.852 unidades

3) VW Fox/CrossFox - 17.309 unidades

4) Fiat Palio Fire/Novo Palio - 17.206 unidades

5) Ford Fiesta - 13.211 unidades

6) Chevrolet Celta - 12.195 unidades

7) Renault Sandero - 10.595 unidades

8) Chevrolet Classic/Corsa Sedã - 9.518 unidades

9) Fiat Siena/Grand Siena - 9.482 unidades

10) VW Voyage - 9.128 unidades

11) Fiat Strada - 8.379 unidades

12) Ford Ka - 7.321 unidades

13) Honda Civic - 6.039 unidades

14) Chevrolet Cobalt - 5.953 unidades

15) Toyota Corolla - 5.518 unidades



MONTADORAS

1) Fiat - 75.247 unidades (361.760)

2) Volkswagen - 71.508 unidades (336.433)

3) General Motors - 57.584 unidades (290.477)

4) Ford - 33.723 unidades (154.697)

5) Renault - 24.245 unidades (110.541)

6) Honda - 15.027 unidades (58.044)

7) Nissan - 13.277 unidades (57.549)

8) Toyota - 10.063 unidades (45.035)

9) Peugeot - 7.453 unidades (33.575)

10) Citroën - 7.323 unidades (34.002)

11) Hyundai - 6.867 unidades (42.903)

12) Mitsubishi - 5.582 unidades (26.605)

13) Kia - 3.891 unidades (22.060)

14) JAC Motors - 1.733 unidades (10.265)

15) Chery - 1.147 unidades (9.108) 

por Diogo de Oliveira (Auto Esporte)