Sim, ele mesmo. O sedã de quase 30 anos ainda é vendido na China, restrito a taxistas, autoridades e empresas comerciais
O emblemático modelo da Volkswagen,
que não é mais encontrado nas lojas brasileiras desde maio de 2006,
ainda é sucesso na China. Pasme: mesmo com tantas inovações
automobilísticas nos últimos anos, o Santana foi o
carro mais vendido no país asiático no mês de junho, com 28.185 unidades
comercializadas. O segundo posto foi ocupado pelo Ford Focus (27.160 unidades), seguido do Chevrolet Sail
(25.380 unidades).
As curiosidades não param por aí: os orientais
preferem a versão original do Santana (14.755) à modernizada (13.430),
chamada de Vista. Ela vem com ar-condicionado, sistema de áudio, ABS,
airbag duplo e pré-tensores nos cintos de segurança.
O modelo foi o primeiro veículo fabricado na China pela Volks, com a colaboração da SAIC (Shangai Automative Industries Corp). De 1982 a 1985, o Santana
foi produzido em regime CKD (as peças chegavam do exterior e eram
reunidas no país, para montar o carro). Só depois disso a fabricação
passou a ser realizada completamente na nação asiática. Há dois anos, o
motor 1.8, de 75 cv, foi trocado pelo 1.6, de potência 87 cv, com
transmissão manual de cinco velocidades, freio ABS e uma terceira luz de
freio. Em maio de 2011, o sedã passou a ser vendido exclusivamente para
frotas do governo, de empresas e de táxis.
No Brasil, o Santana deu o ar da graça entre 1984 a 2006. No início, era uma evolução do Passat e disputava mercado com o Chevrolet Monza.
Quando lançado, incluía rádio toca-fitas, rodas de liga-leve e direção
hidráulica progressiva como equipamentos de série. Até 1987, sofreu
pequenas reformulações, como o câmbio mais curto e motor AP, além de
pára-choques integrais. Quando completou 12 anos de estrada no Brasil, o
Santana começou a declinar – não recebeu mais alterações mecânicas, somente pequenas renovações estéticas.
por Redação (Auto Esporte)
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