Empresas firmaram aliança no final de fevereiro
Embora tenham firmado uma parceria de grandes proporções, General
Motors e PSA-Peugeot Citroën só não devem colaborar entre si em um
aspecto: a concessão de tecnologias sustentáveis, como as empregadas no
Chevrolet Volt e no 3008 HYbrid4.
“Honestamente, esta seria uma situação que não conseguiria imaginar”, declarou a chefe de desenvolvimento da Opel, Rita Forst.
Especialistas
de mercado afirmam que produtos como o Volt (e seu ‘irmão’ Opel
Ampera) são fundamentais para a marca construir uma reputação de
liderança e inovação no mundo. Além disso, estes modelos também servem
como “carros de imagem”, já que muitos clientes se interessam por
projetos modernos – o Ampera e o próprio 3008 híbrido se enquadram entre
os exemplos –, mas acabam levando para casa produtos mais baratos, como
Opel Astra e Peugeot 208.
Um bom exemplo de sucesso é o Prius, o
primeiro carro híbrido produzido em larga escala no mundo, que fez a
Toyota passar de uma marca defasada para uma das montadoras mais
preocupadas com o meio-ambiente.
“Há alguns genes de projetos tecnológicos que uma empresa não pode compartilhar com suas parceiras”, declarou Forst.
A
aliança global entre GM e PSA foi firmada no final de fevereiro e a
previsão é que cerca de 2 bilhões de dólares em custos anuais sejam
economizados com o compartilhamento de plataformas e componentes, assim
como em desenvolvimento de novos projetos.
por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)
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