Fazer os corretos procedimentos na pintura/repintura é fundamental |
O Cesvi Brasil, centro estudo especializado no setor de reparação automotiva e segurança viária, desenvolveu um estudo sobre os processos utilizados nas oficinas mecânicas, com o intuito de otimizar os serviços de manutenção/conserto.
Como metodologia, o Cesvi Brasil fez um comparativo entre as técnicas utilizadas mundialmente e recomendadas pelo Centro e os processos denominados como ultrapassados e inseguros, praticados por grande parte das oficinas de lanternagem/funilaria e pintura.
Começa na fábrica
Todo automóvel é desenvolvido seguindo normas de seguranças. Cada projeto possui suas particularidades e sai de fábrica com uma carroceria pronta para absorver da melhor maneira o impacto, no caso de colisão. Uma reparação equivocada que não respeita as normas e o projeto pode causar sérios danos ao motorista e aos ocupantes do veículo.
O estudo
Primeiramente, os dois veículos foram submetidos a um crash-test em que tiveram sua parte dianteira esquerda danificada, numa velocidade de 25 km/h (real) contra uma barreira indeformável de 32 toneladas, dobrando o poder de dano da velocidade real.
Após o impacto, os dois veículos foram avaliados, um seguindo as normas internacionais, utilizando banda de estiramento, e o outro de acordo com os processos mais usuais e de menor segurança, através do sistema cyborg.
O serviço de lanternagem no veículo que foi reparado de forma incorreta utilizou o maçarico para realização dos procedimentos. Tal ação é prejudicial tanto para o veículo como para o próprio reparador, colocando em risco sua saúde e integridade física.
Para a pintura, o Cesvi Brasil aplicou a mesma metodologia de comparação, adotando para o carro com reparação correta a pintura feita em cabine adequada.
A reparação incorreta também gastou 44% a mais de tempo do que a feita seguindo os preceitos do Cesvi Brasil. Enquanto os métodos Cesvi possibilitam a reparação de 10 carros no período, a reparação inadequada e usual conclui os serviços em apenas 5,6 automóveis.
Como afeta a segurança
Após toda a reparação, os dois veículos foram submetidos novamente ao crash-test, com os mesmo parâmetros do teste inicial.
O veículo que foi reparado seguindo as normas internacionais teve praticamente a mesma deformação da longarina causa no primeiro teste. Já o automóvel que recebeu a reparação inadequada sofreu um dano 14% maior que o causado no primeiro teste, comprovando a diminuição da segurança e alteração do projeto inicial proposto para o veículo.
por Mecânico com informações do Cesvi Brasil
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