domingo, 23 de dezembro de 2012

Amortecedor desgastado aumenta cansaço do motorista, afirma especialista


De acordo com o especialista Juliano Caretta, coordenador de treinamento da Monroe, devido ao aumento de trepidações em condições de estrada, um amortecedor com apenas 50% de eficiência pode aumentar em 26% o cansaço do motorista, elevando consideravelmente o risco de acidentes. Juliano também afirma que, durante uma viagem, as oscilações do feixe de luz do farol podem ofuscar a visão do condutor que trafega em um via contrária.

Outro dado da Monroe acerca da amortecedores pouco eficientes também diz respeito à segurança. Um amortecedor desgastado ou recondicionado pode comprometer a capacidade de frenagem do automóvel, aumentando em mais de 2,5 m o espaço necessário para frear a uma velocidade de 80 km/h, afirma a fabricante.

Juliano declara que muitos motoristas ignoram a importância dos amortecedores no veículo.  “O principal erro cometido pelos motoristas é não perceber a importância dos amortecedores, por se tratar de um item que não é de fácil identificação e aparente no veículo. No entanto, os amortecedores são os responsáveis pela segurança e boa dirigibilidade”, afirma.

Ainda segundo a Monroe, a falta de revisão preventiva e cuidados com os amortecedores podem provocar o desgaste prematuro dos pneus, risco de aquaplanagem, balanço excessivo do carro, ruídos na suspensão e perda de estabilidade, diminuindo o controle em curvas e em pavimentos irregulares, causando risco de acidente.

A fabricante de amortecedores aconselha a não utilizar peças recondicionadas na reposição porque esses equipamentos nada mais são do que produtos originais desgastados que passam por uma espécie de reforma, sendo que, em alguns casos, no processo de recondicionamento, é utilizado um tipo de óleo não especificado para amortecedores, fazendo com que o equipamento apresente um aumento na carga de amortecimento. “Esse procedimento causa grandes variações no desempenho de todo o sistema de suspensão”, adverte Juliano.
 
A Monroe recomenda que as revisões periódicas sejam realizadas no máximo a cada 10 mil quilômetros, quando perceber qualquer problema na suspensão ou conforme especificações do fabricante.
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

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