Para automóveis, alíquotas subirão em janeiro e abril
O governo federal anunciou a prorrogação do valor reduzido do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) por mais seis meses. A confirmação
partiu de Guido Mantega, ministro da Fazenda. O setor automotivo,
portanto, continuará a ser beneficiado até junho de 2013.
As alíquotas, porém, serão recompostas gradualmente a partir de janeiro. No caso dos carros, serão dois aumentos, um em janeiro e outro em abril, antes da recomposição integral, ao fim de junho. No caso dos caminhões, a redução do imposto será permanente, por serem considerados bens de capital, isto é, utilizados na produção.
"Se o governo não tivesse reduzido os impostos, as vendas teriam sido 30% a 40% menores do que foram. No caso do setor automobilístico, as vendas se intensificaram a partir de julho e se mantiveram em níveis acima dos registrados no primeiro semestre", explicou o ministro.
Mantega ainda forneceu dados referentes à arrecadação do governo nesse período. Especificamente em relação ao setor automotivo, a União deixou de captar R$ 2,63 bilhões em impostos desde o início da redução do IPI.
Em compensação, arrecadou mais com outros tributos, como os R$ 11,1 milhões a mais provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e os R$ 2,8 milhões diários do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Relembre a saga do IPI
A redução no IPI foi anunciada em maio de 2012. Originalmente, valeria até o final de agosto de 2012, algo que acabou não ocorrendo. Durante o Salão do Automóvel, em outubro, a presidente Dilma Rousseff anunciou nova prorrogação, até o final deste ano.
As alíquotas, porém, serão recompostas gradualmente a partir de janeiro. No caso dos carros, serão dois aumentos, um em janeiro e outro em abril, antes da recomposição integral, ao fim de junho. No caso dos caminhões, a redução do imposto será permanente, por serem considerados bens de capital, isto é, utilizados na produção.
"Se o governo não tivesse reduzido os impostos, as vendas teriam sido 30% a 40% menores do que foram. No caso do setor automobilístico, as vendas se intensificaram a partir de julho e se mantiveram em níveis acima dos registrados no primeiro semestre", explicou o ministro.
Mantega ainda forneceu dados referentes à arrecadação do governo nesse período. Especificamente em relação ao setor automotivo, a União deixou de captar R$ 2,63 bilhões em impostos desde o início da redução do IPI.
Em compensação, arrecadou mais com outros tributos, como os R$ 11,1 milhões a mais provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e os R$ 2,8 milhões diários do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Relembre a saga do IPI
A redução no IPI foi anunciada em maio de 2012. Originalmente, valeria até o final de agosto de 2012, algo que acabou não ocorrendo. Durante o Salão do Automóvel, em outubro, a presidente Dilma Rousseff anunciou nova prorrogação, até o final deste ano.
por Rodrigo Furlan (Quatro Rodas)
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