quinta-feira, 30 de junho de 2011

Inmetro certifica peças automotivas para garantir qualidade


Desde 2009, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) faz a certificação compulsória de autopeças para prevenir a produção e a importação de produtos que não atendam aos requisitos de qualidade determinados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnica) e o próprio Inmetro.

Atualmente, estão em vigor portarias determinando o prazo de adaptação às normas de produção e importação para rodas, vidros e fluido de freio. Os catalisadores automotivos já passaram pelo período de normatização e, desde abril deste ano, devem ser comercializados com o selo de certificação do Inmetro. 

A fiscalização está sendo feita pelo Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), que já está autuando lojas de autopeças e oficinas da Grande São Paulo que vendem catalisadores sem a certificação do instituto.

As próximas peças que passarão em breve pela certificação do Inmetro são os amortecedores, bomba de combustível, terminais de direção, barras de direção, barras de ligação, conjuntos de barras axiais, buzina, pistões de liga leve e de alumínio, pinos, retentores, anéis de pistão, bronzinas, lâmpadas automotivas e cintos de segurança.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Inverno dificulta ignição de veículos movidos a álcool


Durante o período de baixas temperaturas é comum a maioria dos veículos movidos a etanol apresentar dificuldade de ignição. De acordo com a fabricante NGK, o inverno faz com que a as velas desgastadas tenham menor desempenho na hora de ligar um veículo parado por um logo tempo.

A empresa não recomenda que o motorista insista em ligar o motor nestas situações, porque as velas podem encharcar de combustível, gerando um problema maior. O ideal é aguardar com o carro desligado até que o combustível evapore por completo. Esse tempo varia de carro para carro e pode levar até 30 minutos.
 
“O motor movido a etanol pode apresentar problemas em dias frios porque esse combustível exige temperaturas elevadas para mudar seu estado físico e provocar o funcionamento do motor, ao contrário da gasolina que evapora rapidamente”, explica Ricardo Namie, chefe da Assistência Técnica da NGK.

Segundo a marca, quando o carro está abastecido com gasolina e é feita a troca para etanol, ou de etanol para gasolina, é necessário dirigir o veículo de 8 a 15km antes de estacioná-lo por longo período, para que o sistema reconheça o combustível presente no tanque e reprograme a estratégia de funcionamento do motor inclusive a partida a frio.

Dicas para partida a frio em veículos movidos a etanol:

1) Certificar-se com freqüência de que as velas estão em plenas condições de uso;

2) Fazer a manutenção no reservatório de gasolina

3) Trocar a gasolina do reservatório, a cada 90 dias, e abastecê-lo constantemente para que o combustível se renove sempre

4) Verificar se o sistema de partida a frio está realmente operando (injetando).

5) Verificar se não há vazamento de combustível no sistema de partida a frio. 

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

domingo, 26 de junho de 2011

Automóveis terão selo que identifica consumo de combustível em 2012


Novo selo combina dois outros que já existem no mercado: a nota verde dada pelo Ibama e o indicador de eficiência energética do Inmetro

O governo vai obrigar a indústria automotiva a adotar um selo que classifica os veículos com base em sua emissão de poluentes e em seu consumo de combustível. A ideia faz parte de uma estratégia para melhorar a qualidade dos carros nacionais e incentivar as montadoras instaladas no Brasil a investir em tecnologias menos poluentes e mais eficientes.

O plano estava nas mãos da equipe econômica desde o governo Lula e sai do papel agora, em função da recente crise no abastecimento do etanol. Na avaliação do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o momento é ideal para o país discutir a fabricação de veículos híbridos, que, com a possibilidade de serem movidos por eletricidade, poluem menos e reduzem a dependência do mercado doméstico de etanol e gasolina.

“A discussão sobre novas tecnologias para o setor automotivo continua forte no mundo. Esse processo e a crise do etanol tornaram importante recolocar o assunto na mesa”, afirmou.

O novo selo combina dois outros que já existem no mercado: a nota verde dada pelo Ibama em relação ao nível de emissão de poluentes e o indicador de eficiência energética do Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro. No entanto, a obrigatoriedade não será imediata. A indústria terá um período para se adaptar. A expectativa é que o selo possa ser usado nos modelos 2012.

Outra forma de melhorar a qualidade dos carros brasileiros virá por meio de incentivos fiscais. Na Política de Desenvolvimento da Competitividade (PDC), que será anunciada nos próximos meses, o governo vai definir uma regra pela qual a produção de veículos com maior conteúdo nacional dará direito a créditos tributários. Essa é a mesma linha que já vem sendo utilizada pelo governo nos incentivos para produtos eletroeletrônicos, como tablets.

Futuramente, o governo também poderá usar o selo dos veículos para conceder outros incentivos fiscais, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Hoje, esse tributo para carros elétricos é de 25%. Como existiam diferentes formas de catalogar a eficiência energética dos veículos no país, técnicos consideravam que existia uma dificuldade para criar benefícios tributários. A dúvida era saber o que desonerar: carros mais econômicos ou menos poluentes.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) evitou comentar os planos do governo.

por Portal do Consumidor com Gazetaweb.com

Vendas de motocicletas têm marca recorde



O mercado nacional de motocicletas zero-quilômetro acelerou em maio e atingiu o recorde de vendas para o mês. Foram 171.134 unidades vendidas, 19% mais que no mesmo mês do ano passado e 3% acima do registrado em maio de 2008, que era a melhor marca para o período. Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

A procura também foi bem maior (17,2%) que em abril. No entanto, pela média diária (total comercializado dividido pelo número de dias úteis) foi registrada evolução mais modesta (apenas 1,3% de alta). Isso porque maio teve três dias úteis a mais. No mês passado, foram comercializadas diariamente 7.787 motocicletas, frente a 7.690 unidades anteriores.

Apesar disso, representantes do segmento e lojistas só veem motivos para comemorar. Para o diretor executivo da Abraciclo, Moacyr Alberto Paiva, as medidas de restrição ao financiamento de longo prazo adotadas pelo Banco Central atrapalham o crescimento do setor, mas as alternativas de vendas, como o consórcio, contribuem para a recuperação do segmento.

Outros fatores também colaboram para a expansão, como as promoções das fabricantes e o crédito dos bancos, que segue farto para financiar as compras, segundo os revendedores.

O gerente Anderson Ferreira, de concessionária autorizada Kasinski no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo, vendeu em maio 75 unidades, 50% mais que em abril. Ele afirma que um dos atrativos, no caso da marca, é o benefício de três anos de garantia de fábrica, mais um de seguro grátis para alguns modelos.

Em outra loja, da marca Honda, no Centro de Santo André, o crescimento foi de cerca de 40%, segundo o gerente Kleber Menezes. "Foi o melhor resultado pós-crise", assinala. O lojista também atribuiu parte da expansão a ações agressivas de divulgação realizadas pela fábrica. "Conseguimos trazer mais clientes e, com isso, o resultado foi maior", diz.

Ferreira observa ainda que a dificuldade de aprovação dos cadastros, por parte dos bancos, diminuiu bastante neste ano. Esse problema foi muito sentido durante o período da crise do crédito, a partir do fim de 2008 e ao longo de 2009. Nessa época, muitos autônomos (grande parte dos motoboys) não conseguiam fechar a compra da moto por não terem registro em carteira de trabalho.

O gerente Ricardo Lemos, de loja Yamaha no Centro de Santo André, cita que a medida do BC de elevação do compulsório dos bancos (adotada em dezembro) atrapalhou as vendas de prazos mais longos, mais de 48 meses. No entanto, para ele, isso não chega a ser problema. As vendas da concessionária cresceram em maio de 5% a 10% em relação a abril.

por Leone Farias (Diário do Grande ABC)

sábado, 25 de junho de 2011

A demanda dos pivôs de suspensão no segmento da reposição

 
Estima-se que serão consumidos 4,5 milhões de unidades em 2011

O sistema de suspensão tem função importantíssima no automóvel. É ele, com o conjunto de seus componentes, que mantém a aderência do veículo ao solo, absorve as irregularidades do terreno e garante a estabilidade do veículo, além de contribuir com o conforto de motoristas e passageiros. Entre os principais componentes do sistema de suspensão estão os pivôs de suspensão, que fazem a ligação entre o chassi e as partes não suspensas do veículo.

Eles recebem grandes cargas e esforços durante a movimentação e, em alguns casos, também suportam o peso do veículo. A quebra de um pivô consiste no desligamento do cubo de roda à suspensão. Com o veículo em movimento, poderá causar sérios acidentes. Com a quebra do pivô a roda normalmente cai.

O Instituto de Pesquisas Photon realizou recentemente uma pesquisa de mercado identificando os principais fabricantes, o market-share estimado de cada um, aspectos relacionados a comportamento de consumo e até relação de troca. Neste estudo de produto foi possível identificar aspectos interessantes como, por exemplo, a relação de troca maior dos pivôs do lado direito da suspensão comparados aos pivôs do lado esquerdo já que, por reflexo do condutor, há uma incidência maior da roda do lado direito do veículo cair em buracos.

Através de ferramenta eletrônica que relaciona a frota circulante por modelo de veículo, a Marknet Marketing calcula o tamanho do mercado demandante de pivôs de suspensão. Estima-se que 4,5 milhões de unidades serão demandadas em 2011.

O estudo do Instituto de Pesquisas Photon trabalhou o detalhamento calculando a demanda por item de peça com código original mais três códigos de reposição (marcas líderes), considerando os principais itens de demanda da linha, além de segmentar a demanda de pivôs em 160 megarregiões de vendas do País, para veículos da linha leve e também de pesados. O estudo foi complementado com aplicação de pesquisa de profundidade aplicada junto a lojistas, centros automotivos e mecânicos aplicadores, num total de 108 entrevistas.

por Sérgio Duque (Revista Mercado Automotivo)

BorgWarner anuncia nova fábrica no Brasil


Empresa vai investir R$ 70 milhões e quer fornecer turbos para Fiat, Ford, PSA e VW

Os turbocompressores ainda são raridade nos carros de passeio nacionais. Mas isso é só hoje. De acordo com Arnaldo Iezzi Júnior, diretor-geral da alemã BorgWarner, tudo mudará nos próximos três anos.

Na última terça-feira (21), o executivo anunciou a construção de uma nova fábrica da BorgWarner no Brasil. A unidade será erguida em Itatiba, no interior paulista, com obras marcadas para começar no fim deste ano. A fábrica de Campinas (SP) será fechada. Um montante de R$ 70 milhões foi disponibilizado para a filial brasileira.

A nova fábrica terá também um Centro de Engenharia (desenvolvimento e pesquisas). Os planos da BorgWarner são ambiciosos: a ideia é aplicar R$ 35 milhões na nova fábrica e os outros R$ 35 milhões em novos produtos. E aqui entram os turbos dos carros.

A unidade de Itatiba só abrirá os portões em dezembro de 2012. Mas a fabricante alemã já negocia com grandes montadoras para fornecer turbos e outros sistemas – como comando variável de válvulas – para motores compactos. Segundo Arnaldo Iezzi Jr., as negociações estão avançadas com Fiat, Ford, PSA Peugeot-Citroën e Volkswagen. “A tecnologia já existe na Europa. Precisamos apenas adaptá-la para a motorização flex”.

O executivo informou também que a produção de turbocompressores para carros de passeio deve se tornar rapidamente o principal negócio da empresa no país. “Acho que a aplicação de turbo vai pegar para valer no Brasil, porque é algo factível. Quando uma montadora lançar o primeiro produto, as outras vão atrás”. Segundo Arnaldo, se o mercado brasileiro chegar às 5 milhões de unidades previstas para 2015, vender um milhão de turbos internamente “será fácil”.

Entre os projetos, Arnaldo destacou as parcerias já estabelecidas na Europa – e que devem se repetir por aqui. Uma delas é com a PSA, para o fornecimento da turbina do motor 1.6 litro 16V THP, que equipa o Peugeot 3008 e logo chegará ao sedã 408. Outro motor apontado pelo executivo é o 1.0 Ecoboost, da Ford, que está previsto para equipar a futura geração global do subcompacto Ka, a partir de 2014 – o protótipo esteve no Salão do Automóvel de São Paulo.

Outra possibilidade, esta na VW, é o lançamento de um motor 1.4 turbo – que equiparia uma possível versão GTI da nova geração do popular Gol. Só que, nesse caso, o apelo será diferente do saudoso Gol GTi. “Na época, o Gol GTI vendia esportividade. Hoje o apelo é totalmente voltado ao lado ecológico, de redução de consumo e emissão de poluentes”, afirma o diretor-geral da BorgWarner.
 
por Diogo de Oliveira (Revista Auto Esporte)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Benchmarking em serviços de garantia no setor de autopeças brasileiro


R$ 700 milhões são desperdiçados no Brasil todos os anos por conta das garantias de autopeças

Quando Edward Deming iniciou, por volta do ano de 1950, seu trabalho para introduzir a filosofia da qualidade total na indústria japonesa, não imaginava que estaria plantando uma semente que germinaria uma multiplicidade de conceitos derivados dela por todo o mundo. Um desses conceitos é o benchmarking.

Os japoneses, um dos primeiros a experimentar os resultados do trabalho desta implantação, usam o termo “dantotsu” que significa lutar para tornar-se o “melhor do melhor”, com base num processo de alto aprimoramento que consiste em procurar, encontrar e superar os pontos fortes dos concorrentes.

Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É uma forma de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas para identificar quem faz o melhor e buscar, com esse conhecimento, alcançar um nível de superioridade sobre ele. Entre outras palavras: vantagem competitiva.

Cresce no mercado de autopeças, especialmente no segmento da reposição, reclamações sobre os critérios praticados por muitas empresas sobre, por exemplo, garantia de produtos.

Invariavelmente a discussão recai sobre o respeito à lei de defesa dos consumidores, se o defeito foi causado por má aplicação e se o prejuízo deve ser adicionado na conta das indústrias pelo repasse de garantia sem análise prévia.

Independentemente de quem tem razão, a verdade é que muitas empresas não se importam em perder tempo pesquisando o sucesso daquelas que aplicaram gestão de conhecimento para resolver o problema. Logo, não se importam em perder dinheiro, afinal as devoluções e garantias atingem apenas entre 0,5 e 1% do total faturado, que pode ser incorporado ao custo.

E é entre essas e outras que a cultura do empresário brasileiro contribui para fazer crescer o custo Brasil.

É hora, mais que tardia, de acordar para o problema. É hora de ação dirigida. É hora de pró-atividade. Certamente alguns nem fizeram a conta ainda, mas 1% de desperdício no setor de reposição automotiva equivale a R$ 700 milhões. É muito dinheiro para um País que está longe de se permitir ao luxo de jogar tal quantia na lata de lixo anualmente. 

por Sérgio Duque (Revista Mercado Automotivo)

A luta pela normatização de motopeças


A Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças, Anfamoto, está em uma luta ativa com os órgãos responsáveis para normatizar de forma eficaz seus produtos. Saiba como estão essas discussões

Peças e acessórios regulamentados são importantes para toda a cadeia de motos. Isto é necessário para que os motoristas tenham mais segurança, assim como para os fabricantes e atacadistas, que contarão com produtos de mais qualidade. A Anfamoto, Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças, desde sua criação levanta a “bandeira” da normatização de motopeças.

A discussão é antiga e continua em voga no legislativo e executivo do governo. Para esclarecer sobre cada normatização das motopeças, a entidade publicou em sua revista para o setor uma reportagem que explica como está o andamento dessas negociações e o que seus diretores estão planejando para agilizar esses processos.

Segundo a entidade, apenas os capacetes e baús são regulamentados com normas muito claras pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), mas outras peças não. Um exemplo são os acessórios esportivos. O Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), junto com o Contran, é responsável por este segmento, mas não existe nenhuma legislação ou regulamentação no território nacional para muitos desses produtos.

O escapamento esportivo é um desses casos. A única restrição quanto a este acessório é seu nível de ruído – que deve estar dentro dos 99dB. Mas de acordo com Carlos Alberto Soares, diretor Setorial de Escapamentos da Anfamoto, é preciso ficar atento à degradação deste produto, que sempre é exposto a condições extremas, como enchentes, por exemplo. Por este motivo, a entidade e seus representantes foram a Brasília tentar protocolar normas para o seu uso. A iniciativa deu certo e agora o Conama autorizou estudos em seu departamento técnico para aprofundar ainda mais essa discussão e criar normas claras.

Outro setor da Anfamoto que está constantemente em debate para essa normatização é o de Importados. De acordo com a entidade, recentemente foi publicado um referendo de requisitos de avaliação da conformidade para componentes automotivos, através da portaria Inmetro/MDIC nº 448, que apresentou ponderações e sugestões que visam à implementação e eficácia do Programa de Avaliação de Conformidade, o PAC.

Segundo o diretor Setorial de Importados, Idalberto Luiz Moro, esse é um programa que ressalta a importância do trabalho da Anfamoto. Esse estudo contempla as seguintes autopeças: amortecedores, suspensão, bomba elétrica de combustível, terminais de direção, barras de ligação, conjunto de barras axiais, buzinas, pistões, pinos, anéis de retenção e de pistão, bronzinas, lâmpadas e cintos de segurança.


por Patrícia Larsen (Revista Mercado Automotivo) com adaptações

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Veja a forma correta de limpeza do corpo de borboleta


O corpo de borboleta ou corpo de aceleração é contaminado em diferentes situações, como utilização de combustíveis adulterados ou excesso de óleo no cárter. Tal dano pode causar problemas, principalmente, no regime de marcha lenta. Para evitar o problema, é importante realizar a limpeza do componente.

Para isso, leve o veículo em uma oficina de confiança. As dicas abaixo vão para os reparadores automotivos que trabalham com os motores Fire 1.0 e 1.3 8 V.

     1Inspeção visual:

  • Desligue o motor e desloque a mangueira de tomada de ar. Observe se há resquícios de óleo;
  •   Agora, monte a tomada de ar, ligue o veículo e deixe-o em marcha lenta, até que ele atinja o regime de funcionamento, temperatura superior a 90°C e duas inserções do eletroventilador do radiador.
       2.   Limpeza do corpo de borboleta ou aceleração:


  •  Remova o corpo de borboleta montado (tome cuidado com a posição e os seguintes componentes: conector do sensor de posição da borboleta, conector e eixo da Ogiva do atuador de Marcha lenta);
  •  A posição correta para limpeza é na vertical, em repouso (Hard-stop) e/ou totalmente aberta (WOT);
  •  Ela pode ser limpa ainda na posição inclinada e totalmente aberta (WOT);
  •  Com auxílio de um pincel com cerdas macias, realize o procedimento de limpeza.
 
É importante posicionar o corpo de borboleta na vertical para que não haja escoamento do líquido durante o procedimento, pois, assim, o atuador de marcha lenta e o sensor de posição da borboleta estarão voltados para cima.
 
No caso de contaminação destes componentes, poderá haver falhas e/ou irregularidades no funcionamento do sistema de injeção do veículo.

3.    Reconhecimento da posição de marcha lenta:
  •  Instale o corpo de borboleta no motor e efetue o reset no atuador de marcha lenta, realizando 5 manobras de chave de ignição, posições marcha/stop, com tempo de 5 segundos na posição marcha e 20 segundos na posição stop.
  •  Ligue o motor e aguarde a entrada do eletroventilador para autoadaptação do sistema.

por Redação SETE

Heliar lança bateria para veículos com elevado conteúdo eletrônico


A Heliar está colocando no mercado a linha Heliar Racing, projetada para veículos que possuem grande volume de equipamentos eletrônicos de conforto e precisam de mais energia no sistema elétrico.

De acordo com a fabricante, a linha Heliar Racing oferece mais energia, durabilidade e garantia que as baterias automotivas convencionais graças à tecnologia PowerFrame, produzida com grades de alta resistência à corrosão, o que garante maior condutividade elétrica, durabilidade e resistência a vibrações.

“O produto também foi desenvolvido para maiores números de ciclos de carga e descarga exigidos por veículos com muitos equipamentos eletrônicos e que exigem da bateria muito mais que a energia da partida”, explica José Ranieri, gerente de marketing e novos negócios da Johnson Controls, fabricante das baterias Heliar.

Ainda segundo a fabricante, a linha Heliar Racing está disponível em 48, 52, 65 e 75 Ampères conta com 24 meses de garantia, e cobertura do serviço Socorro 24 Horas Grátis, em todo o Brasil e em países do Mercosul, para qualquer caso de pane elétrica do veículo.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Fãs celebram o Dia Mundial do Fusca


Carro foi um dos mais vendidos da história da marca

Os fãs de carros antigos comemoram nesta quarta-feira, 22 de junho, o Dia Mundial do Fusca. A data não foi escolhida por acaso, já que foi no dia 22 de junho de 1934 que o projeto do modelo mais famoso da Volkswagen recebeu o aval para virar realidade.

Por aqui, o “besouro” começou a ser fabricado em 1959, no complexo da VW em São Bernardo do Campo. No entanto, o carro já era feito no Brasil desde o início dos anos 50 pela empresa Brasmotor, em um galpão alugado no bairro do Ipiranga. Os carros eram importados da Alemanha e montados no sistema de CKD (Completely Knocked Down, ou completamente desmontados).

Nas décadas seguintes, o carro assumiu a liderança entre os veículos de passeio e continuou a ser fabricado até 1986, quando foi aposentado pela primeira vez. Isso porque, sete anos depois, o então presidente da república, Itamar Franco solicitou à Volkswagen que o Fusca voltasse a ser produzido. O “segundo mandato” do modelo durou até junho de 1996, quando o Fusca se despediu com a marca de 3,3 milhões de unidades vendidas. No mercado brasileiro, a histórica marca só seria superada vários anos depois pelo Gol.

Após ser descontinuado no Brasil, o único país que continuou produzindo o Fusca foi o México. O carro permaneceu em linha até 2003, quando a série Última Edición marcou a aposentadoria definitiva do veterano Volkswagen.

por Vitor Matsubara (Revista Quatro Rodas)

sábado, 18 de junho de 2011

Sindipeças entrega proposta de recuperação do setor para governantes


Um estudo sobre medidas governamentais de curto prazo para a recuperação econômica do ramo de autopeças foi entregue pelo Sindipeças para representantes do governo. Entre os dirigentes que receberam o apelo está o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel.

Nos últimos anos, o segmento vem enfrentando perda de competitividade. O saldo da balança comercial nacional no setor passou de superavitária, em cerca de US$ 2 bilhões, em 2006, para deficitária em US$ 3,5 bilhões no ano passado. “Somos um paciente com pneumonia dupla em estado não terminal”, compara Flávio Del Soldato, conselheiro do Sindipeças.

Segundo ele, a receptividade da área técnica do governo foi positiva e o setor está confiante. Ainda assim lamenta ter de constatar que “num momento de recordes, a dois anos de chegar a 5 milhões de veículos produzidos no Mercosul, tenhamos de nos preocupar com a sobrevivência de uma indústria com sessenta anos de história”.

De forma resumida, entre as ações remediadoras de curto prazo para a recuperação do segmento estão: redução de encargos trabalhistas, disponibilidade de recursos para financiamentos competitivos de longo prazo, reforço das regras de conteúdo local (para determinar com clareza o que pode ser importado para a montagem de um veículo), eliminação de impostos sobre investimentos.

Outra mudança adotada deverá ser com relação à classificação da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), para que a identificação dos itens importados seja clara. Atualmente, segundo levantamento da Secex (Secretaria de Comércio Exterior, do MDIC), os primeiros componentes na lista dos mais importados chamam-se Outros.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

EUA supera China nas vendas de carros em Abril; Brasil é quarto no ranking


Os Estados Unidos ultrapassaram a China na comercialização de veículos em abril, com aumento de 17,9% em comparação ao mesmo período de 2010. O país asiático obteve apenas 3,5% de crescimento. A Alemanha segue em terceiro lugar, com 2,8% das vendas em abril, e o Brasil na quarta colocação com elevação de 4,2% no período. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves. As informações são da empresa de consultoria Jato Dynamics do Brasil.

A Rússia e a Índia mostraram crescimento significativo de 42,4% e 14,1% em relação ao ano anterior, respectivamente. A França, Japão e Itália apresentaram queda nas vendas do mês com 10.3%, 47.4% e 1,1%. O Canadá fecha o ranking na 10º posição, com aumento de 6,8% no mesmo período.

Entretanto, no acumulado do ano algumas posições mudam. O mercado chinês mantém a liderança com 621.432 veículos vendidos a mais que os EUA. O Japão, mesmo com queda significativa de 28,4%, aparece na terceira posição, enquanto que a Alemanha fica na quarta colocação com aumento de 11,2% no acumulado do ano em relação a 2010.
 
Montadoras
 
A Volkswagen liderou as vendas no mês de abril com crescimento de 14,2% se comparado a abril de 2010. A Ford segue em 2º lugar no ranking com um aumento de 13,4% e a Toyota, agora em terceiro, com queda de 18,7%. A Chevrolet e a Hyundai aparecem em 4º e 5º lugares com crescimento de 18,6% e 21,3% respectivamente. Entretanto, as posições se invertem no acumulado do ano. A Toyota mantém a liderança mesmo com queda de 8,6%, seguida pela Volkswagen e Ford. Destaque para KIA que obteve 22,7% de aumento nas vendas de janeiro à abril de 2011 comparado ao mesmo período do ano passado.
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Bateria e sistema elétrico do veículo devem ser revisados antes do inverno


No frio, o sistema de partida precisa de mais força para fazer o veículo ligar, exigindo mais da bateria e do sistema elétrico, levando-se em conta que os lubrificantes do motor ficam mais densos, que as peças do carro apresentam menor folga e que há cada vez mais componentes eletroeletrônicos agregados. Por isso, antes que o inverno chegue, é recomendável que seja feita uma revisão para evitar possíveis problemas.

Quem alerta para o fato é o engenheiro de aplicações das Baterias Heliar, Marcos Randazzo, que ressalta que a inspeção periódica da carga da bateria e do sistema elétrico deve fazer parte da manutenção habitual do veículo. Apesar de a bateria não demandar manutenção, ela precisa de cuidados especiais, assim como o alternador, o motor de partida e o regulador de tensão.

O engenheiro comenta que a manutenção do sistema elétrico também envolve o estado dos fios: um fio desencapado em contato com a chapa da carroceria, por exemplo, causa fuga de energia e, consequentemente, a redução da vida útil da bateria – assim como a instalação mal feita de sistemas de som, alarmes, sensores de estacionamento, vidros e teto solar elétricos comprometem o funcionamento do sistema, prejudicando diretamente a bateria.

Por isso, em uma troca de bateria, é recomendável que o mecânico certifique-se que está sendo instalada no carro uma bateria de qualidade comprovada e que tenha capacidade idêntica de armazenamento de energia (amperagem/hora ou “Ah”) à do modelo original. Isso evita problemas futuros, especialmente com relação ao potencial de partida e à durabilidade do produto. 

O meio ambiente também não pode ser esquecido no processo: a peça descartada deve ser encaminhada ao processo de reciclagem através da fábrica.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Feira de autopeças será lançada em Belo Horizonte


Segundo mercado automotivo do país, o estado de Minas Gerais vai receber a 1ª Minasparts (Feira da Indústria de Autopeças e Reparação Automotiva), que será realizada na capital Belo Horizonte. A expectativa é reunir 180 expositores, receber 25 mil visitantes e movimentar R$ 180 milhões em negócios.

De acordo com a organização do evento, a carência de eventos do segmento na região motivou a realização da feira. “Com o setor aquecido, naturalmente se espera que as projeções de crescimento sejam otimistas. A realização de uma feira contribui não só para que se atinjam os patamares projetados, mas como forte fator motivador de sua superação”, conta Cássio Dresch, diretor comercial da Diretriz Feiras e Eventos, responsável pela Minasparts.

A feira será estruturada pelo mesmo formato de outras feiras já consolidadas no cenário nacional, como a Autopar (Paraná), Autoparts (Rio Grande do Sul) e Rioparts (Rio de Janeiro). 

O presidente do Sincopeças-BH, Helton Andrade, reflete o apoio do setor ao evento. “O Sincopeças há muito trabalha para que Minas Gerais possa ter um evento profissional destinado a atender às necessidades dos milhares de pontos comerciais que temos espalhados em nossos municípios”, comemora o presidente.

Serviço

Minasparts 2011 - Feira da Indústria de Autopeças e Reparação Automotiva 
Data: 10 a 13 de agosto de 2011
 
Horário: Quarta à sexta-feira das 15h às 22h | Sábado das 13h às 20h
 
Local: Expominas, Belo Horizonte (MG)

Informações: www.feiraminasparts.com.br

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

VW Santana pode ganhar sobrevida na China


Site diz que nova geração deve chegar em 2012

O Santana deixou de ser produzido no Brasil em 2005, mas ainda é um sucesso absoluto de vendas na China. Por lá, o veterano sedã é produzido em parceria com a SAIC (as leis locais exigem que as montadoras estrangeiras se associem a empresas chinesas para vender carros) e ocupa o posto de modelo mais vendido do país, superando concorrentes muito mais modernos.

Diante de tamanha aceitação, a VW estaria estudando dar uma sobrevida ao modelo, antes programado para sair de linha em 2012. Segundo o site China Car Times, a plataforma do sedã pode ser aproveitada em um dos futuros modelos da parceria formada por VW e SAIC.

O Santana estreou na China em 1982 e tornou-se um dos modelos mais populares entre os chineses desde então. Em 1991, foi lançado o Santana 2000 e, em 2004, a Volkswagen promoveu uma reestilização no carro, que ganhou o nome de Santana 3000. Quatro anos depois, a empresa aproveitou os Jogos Olímpicos realizados em Pequim para introduzir o Santana Vista, que é vendido até hoje.

Embora tenha preservado o mesmo design há alguns anos, o modelo ganhou itens modernos, como teto solar elétrico e airbag. Na China, o sedã tem três opções de motorização (1.6, 1.8 e 2.0) Caso realmente ganhe uma nova geração, o Santana continuará atendendo frotistas, taxistas e a polícia chinesa, que formam a clientela fiel do modelo da Volkswagen.

por Vitor Matsubara  (Revista Quatro Rodas)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

É possível instalar limpadores flat blade em carros mais antigos?


Sim, segundo Rodrigo Frezzarin, do marketing da Bosch. “O programa de instalação das palhetas atende veículos feitos a partir de 1990 com braço tipo gancho. Antes dessa data, a conexão do equipamento era do tipo baioneta que não é compatível”, diz. As trocas podem ser feitas em postos de gasolina ou em oficinas.

A própria Bosch oferece este tipo de palheta há uma década. “Ela tem uma construção totalmente diferente, traz uma lâmina de aço com efeito de mola que exerce uma pressão igual em todos os pontos de sua extensão, deixando a limpeza uniforme e sem manchas. 

A convencional tem pontos de apoio que se transformam em pequenos pontos de pressão, assim o desgaste da borracha é maior e as rupturas também”, explica Frezzarin.

As vantagens estão também no visual mais limpa, sem mecanismos aparentes. Além disso, evita a corrosão e ruídos indesejados. “O spoiler aerodinâmico também faz diferença, principalmente a partir dos 80 km/h, pois mantém a palheta grudada no vidro, diminuindo a trepidação”, afirma o especialista.

As palhetas são vendidas em embalagens unitárias e em diferentes tamanhos para melhor se adaptarem aos diversos modelos. A substituição dos limpadores deve ser feita a cada ano. 

por Ana Lúcia Silva (Revista Auto Esporte)

sábado, 11 de junho de 2011

AEA é renovada com foco na segurança veicular

Franco Ciranni, presidente da AEA

Entre temas que serão debatidos pela entidade está uso dos faróis durante o dia

Reformulação total na Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. Pelo menos é isso que a nova diretoria da entidade pretende colocar em prática ao longo da gestão 2011/12. Em entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (08/06), o presidente Franco Ciranni apontou alguns pontos importantes dessa mudança: debate sobre temas atuais, pesquisa e divulgação de conhecimento. “Estamos em fase de reestruturação para que a AEA, a única entidade 100% brasileira do segmento, assuma seu papel de referência de engenharia no setor automotivo.”

Dentro desse processo, a entidade (que foi fundada em 1984) já está promovendo uma aproximação com a indústria, instituições de ensino, com todas as esferas de governo, entidades internacionais e com a sociedade.

Além disso, a AEA estabeleceu a segurança veicular, trânsito e transporte e o meio ambiente (emissões e reciclagem) como a base que servirá de referência para o trabalho de suas comissões técnicas.

Entre os temas que serão debatidos pelos membros das comissões estão a utilização dos faróis mesmo durante o dia, do cinto de segurança de três pontos também para o passageiro que se acomoda no centro do banco traseiro, da cadeirinha para crianças, de um sistema ativo para redução de velocidade em áreas de risco, retrovisor ou câmera auxiliar para veículos escolares, legislação off-road específica para emissões de poluentes, eficiência energética (híbridos e elétricos) e a participação da entidade na Câmara Temática de assuntos veiculares do Denatran, entre outros pontos a serem abordados. 

Outra importante iniciativa da entidade será a Maratona de Eficiência Energética, que pretende estimular os estudantes de engenharia.
 
No sexto mês de sua gestão, a nova diretoria já conseguiu resultados importantes. “Com as ações iniciais, alcançamos 150 mil profissionais, geramos aumento de 30% no número de associados e incrementamos o faturamento em 85% no primeiro semestre de 2011. Além disso, estamos contando com o trabalho de 300 profissionais voluntários envolvidos nas comissões técnicas”, comenta Ciranni.
 
Com toda essa mobilização, a nova diretoria pretende atingir seu maior objetivo, que é colocar o conhecimento de seus integrantes à disposição de toda a sociedade. 
 
por Igor Thomaz (Revista Auto Esporte)

Contran proíbe faróis de xenônio como acessório em todo o Brasil

Se este farol estivesse fora de foco, não seria possível fazer esta foto. A luz estaria espalhando para todos os cantos, formando um clarão. É o que ocorre com o motorista no sentido contrário

Infração prevê multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proibiu na última terça-feira (07/06) o uso de luzes de xenônio nos veículos em todo o país como itens instalados como acessório. A resolução 384 foi publicada no Diário Oficial da União. 

Segundo o Código Nacional de Trânsito, o desrespeito à nova lei poderá resultar em multa no valor de R$ 127,69, além do acréscimo de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

De acordo com o Contran, a proibição das lâmpadas foi implantada por uma questão de segurança, já que a potência da luz é muito alta e pode ofuscar a visão dos motoristas. 

A determinação permite a substituição dos faróis de xenônio em veículos que possuem os modelos em seus projetos originais. Os carros novos fabricados antes da norma também estão liberados. Em 2009, a regra já havia sido colocada em prática, mas foi liberada.

O facho de xenônio (dir.) tem aspecto distinto do halógeno (à esq.). Funciona com gás em vez de filamento. Dispositivo limpador (este pequeno quadrado localizado abaixo do farol) é obrigatório.

O Contran também proibiu a utilização de adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material nos dispositivos de iluminação de veículos. 

por Redação (Revista Auto Esporte)

ZF apresenta novo câmbio de 9 marchas


Novidade promete consumo 16% menor que o atingido com uma caixa de seis marchas

A ZF, fabricante alemã de caixas de câmbio, mostra detalhes do novo modelo de nove marchas, feito para ser acoplado aos carros com tração dianteira e motor transversal.

Por manter rotações mais baixas, a nova caixa batizada como 9HP, promete diminuir o consumo em mais de 16% em relação o que conseguiria um veículo com seis marchas. Considerando a mesma velocidade, enquanto o câmbio de seis deixa o motor trabalhando a 2.600 rpm, o de nove baixa para 1.900 rpm.

Em breve, a nova opção de câmbio também deverá ser montada em modelos com tração integral, híbridos e com sistema stop-start equipados com motores que tenham entre 27,7 e 48,8 kgfm de torque. 

Ainda não foi divulgado quando o novo câmbio vai estar disponível, mas as montadoras já devem estar se mobilizando para ter a economia de combustível prometida. Um carro que faz 14,8 km/l pode passar a fazer 17 km/l com a caixa de nove marchas. 

por Redação (Revista Auto Esporte)