O funcionamento perfeito de um veículo depende de diversos fatores, mas um dos principais é o óleo do motor. Algo que parece simples e geralmente o é, mas que escolhido de forma equivocada pode gerar sérios prejuízos.
Para cada veículo, há uma classificação de óleo indicada pelo fabricante, mas outros fatores como condições do motor e sua idade podem influenciar na escolha.
Condições do motor
Um motor com problemas em sua mecânica não pede um óleo sintético, de alto custo. Tal ação não irá resolver o problema e o mais indicado pode ser a troca de componentes ou, até mesmo, uma retífica.
É importante lembrar que os óleos mais caros podem não ser os mais eficientes, mas sempre esteja atento à qualificação API (American Petroleum Institute) e utilize marcas estabelecidas e reconhecidas.
Se o motor apresenta perda de óleo, você pode utilizar um óleo com viscosidade maior em relação à recomendação do fabricante. Por exemplo, você pode optar por um 10w40, em vez de um 10w30. Lembre-se: nunca utilize também um extremamente viscoso, como um SAE 50, pois pode causar perda de potência e aumento no consumo.
Idade do motor
O motor se acostuma com um determinado óleo. Quando é utilizado por muitos anos um óleo mineral de boa qualidade, é provável que ele não seja mais tão eficaz.
Também não é recomendável trocar o óleo mineral por um óleo sintético em motores mais antigos. A mudança só é recomendada para um motor com mais anos de uso se for feita uma reparação completa do propulsor (retífica ou troca de itens).
Hábitos na direção
Qual uso é o mais severo: um veículo de transporte que percorre um grande número de quilômetros no dia ou um que faz apenas pequenas distâncias?
Veículos de transporte de carga e passageiros, como caminhões e táxis, percorrem grandes distâncias durante o dia, mas são ligados e desligados diversas vezes, fator que não permite ao motor lograr uma temperatura de trabalho ideal. Para veículos que percorrem grandes distâncias é recomendado um óleo de alta qualidade, de preferência sintético.
Os que percorrem menores distâncias sofrem do mesmo problema, mas com certeza, seu uso é ainda mais severo se comparado com os veículos de transporte, por exemplo. Recomenda-se para esse tipo de hábito na direção o uso de um óleo de baixa viscosidade ou sintético que permita que o fluido se espalhe rapidamente e minimize o desgaste dos componentes. A troca de óleo deve ser baseada no tempo (de 6 em 6 meses, por exemplo) em vez de quilometragem indicada pelo fabricante.
Motores que sofrem superaquecimento devem ser reparados e após a manutenção devem receber um novo tipo de óleo que consiga manter a temperatura ideal.
Reparador automotivo
Sempre procure o seu reparador automotivo de confiança. Ele irá recomendar e realizar os procedimentos de troca de óleo com total segurança. Lembre-se: o óleo do veículo é que o que mantém a “saúde” do motor. Fica a dica!
por Mecânico com informações do Autocosmos/México
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