sábado, 24 de setembro de 2011

Seguros de motos têm crescimento acima da média em 2011

Se há alguns anos o seguro para motos de baixa cilindrada era item raro entre os proprietários de motocicletas, hoje o cenário parece estar mudando. Dados da Fenaseg – Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – mostram que, em 2010, 263.439 motocicletas foram seguradas. O número ainda é baixo em relação ao total da frota em circulação, mas a Federação acredita que o mercado vai se manter aquecido.


No primeiro quadrimestre de 2010, por exemplo, foi registrado um crescimento de 0,24% em relação ao mesmo período de 2009. Já em 2011 esse crescimento foi de mais de 18% em relação ao ano passado. E a previsão das seguradoras é de que em 2012 esse índice salte para 30%.


O principal fator para esse crescimento e otimismo nas vendas de seguro é a queda no valor das franquias para motos de baixa cilindradas, líderes de vendas no Brasil. Segundo a Mapfre Seguradora, as motos de baixa cilindrada representam cerca de 60% do total de vendas nessa categoria de veículos. O preço médio da franquia está em torno de R$ 700, mas o valor oscila muito de acordo com as características da moto e do tipo de franquia. Comparativamente, em 2008, a apólice de seguro de uma moto de 250cc³ girava em torno de 25% do valor total da moto, hoje custa cerca de 5% a 15% do valor de uma moto zero quilômetro.


Com a baixa nos valores dos seguros e mais motos nas ruas, segundo o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito – foram emplacadas 13.950.448 motocicletas no País no ano passado. Nessa onda ganham também as autopeças e reparadoras especializadas neste segmento. É que as seguradoras dependem das redes autorizadas e especializadas não só para consertar as motos sinistradas, como também para realizar os serviços que oferecem de assistência aos clientes.


Para a Assomotos – Associação Cearense das Empresas de Revenda, Distribuição e Prestadoras de Serviços de Motopeças –, muitas lojas independentes prestam serviços para as concessionárias e a tendência, segundo o presidente da associação, Nonato Lessa, é de crescimento entre os lojistas conveniados às seguradoras.


Ainda segundo Nonato, no mercado cearense de duas rodas, o maior do País depois de São Paulo, para cada 10 motos novas vendidas, de cinco a sete saem das concessionárias já com seguro.









































































por Ana Mesquita e Cléa Martins (Revista Mercado Automotivo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário