Kaiala Viotto Alberto, 16 anos, não perde a delicadeza feminina |
Mulheres vencem o preconceito e começam a fazer parte das oficinas mecânicas de Jundiaí e com talento
As unhas pintadas de vermelho e o cabelo preso já faziam parte da rotina
de Kaiala Viotto Alberto, de 16 anos, mas agora a garota acrescentou um
novo item ao seu visual: o macacão de oficina mecânica de uma
concessionária de Jundiaí.
Na terça-feira (20/12), data em que é comemorado o Dia do Mecânico, ela celebrou seu segundo dia de trabalho na profissão. Formada na sexta-feira anterior no curso de mecânica de automóveis no Senai, já está empregada.
“Agora vou colocar em prática tudo que aprendi em sala de aula”, afirma Kaiala, que não pensava em ser mecânica e chegou até o curso pelo avô, que fez Senai em São Paulo e aconselhou-a a procurar um curso profissionalizante. “Eu escolhi, meus pais apoiaram e fui. Minhas amigas acharam um pouco estranho mas não me importei”, salienta a mecânica recém-formada. Kaiala é a única mulher da oficina e está na revisão de veículos novos.
“Estou pegando o jeito, mas se for depender o tratamento do pessoal, vai dar tudo certo”.
Oportunidade
Na terça-feira (20/12), data em que é comemorado o Dia do Mecânico, ela celebrou seu segundo dia de trabalho na profissão. Formada na sexta-feira anterior no curso de mecânica de automóveis no Senai, já está empregada.
“Agora vou colocar em prática tudo que aprendi em sala de aula”, afirma Kaiala, que não pensava em ser mecânica e chegou até o curso pelo avô, que fez Senai em São Paulo e aconselhou-a a procurar um curso profissionalizante. “Eu escolhi, meus pais apoiaram e fui. Minhas amigas acharam um pouco estranho mas não me importei”, salienta a mecânica recém-formada. Kaiala é a única mulher da oficina e está na revisão de veículos novos.
“Estou pegando o jeito, mas se for depender o tratamento do pessoal, vai dar tudo certo”.
Oportunidade
A
chefe da menina, Nádia de Souza, não tem curso de mecânica e está na
oficina de pós-venda depois de passar por diversos setores da
concessionária. Mas conta que quando chegou ao cargo, quis dar
oportunidade para outra mulher. “É um começo e a gente vê que ela tem o
lado técnico da mecânica sem perder a delicadeza, o que é muito
importante”, afirma.
Durante o curso, Kaiala (que está no segundo ano do ensino médio) decidiu que pretende ser engenheira mecânica. “O bom é que já tenho um pouco da parte técnica, agora é só estudar muito”.
Ao contrário, sua colega Vanessa Alves dos Santos, 17 anos, ainda está cursando mecânica de automóveis e sempre se interessou por veículos. “Meu pai não é mecânico, mas sempre mexeu no carro. Achava aquilo muito legal, tanto que quero fazer para sempre”, afirma.
A mecânica também trabalha na oficina de outra concessionária da cidade e conta que seu sonho é entrar em uma grande montadora de veículos. “Eu corro atrás do que quero, não importa se falem que eu pareço fraca para fazer uma coisa ou outra. Quero mesmo colocar a mão na graxa”, diz.
Novo perfil
Durante o curso, Kaiala (que está no segundo ano do ensino médio) decidiu que pretende ser engenheira mecânica. “O bom é que já tenho um pouco da parte técnica, agora é só estudar muito”.
Ao contrário, sua colega Vanessa Alves dos Santos, 17 anos, ainda está cursando mecânica de automóveis e sempre se interessou por veículos. “Meu pai não é mecânico, mas sempre mexeu no carro. Achava aquilo muito legal, tanto que quero fazer para sempre”, afirma.
A mecânica também trabalha na oficina de outra concessionária da cidade e conta que seu sonho é entrar em uma grande montadora de veículos. “Eu corro atrás do que quero, não importa se falem que eu pareço fraca para fazer uma coisa ou outra. Quero mesmo colocar a mão na graxa”, diz.
Novo perfil
O
coordenador técnico do curso de Mecânica de Automóveis do Senai, Luis
Thiegue, diz que meninas como Kaiala e Vanessa fazem parte de um novo
perfil da profissão. Segundo ele, a escola nunca teve restrição a
garotas, mas elas tinham receio em procurar. “As meninas viram que não
devem em nada para os meninos e se destacam no curso. É uma satisfação
ver as alunas empregadas”. Até hoje, em pouco mais de 30 anos de curso,
apenas seis mulheres já se formaram como mecânicas de automóveis em
Jundiaí (SP).
O presidente da APOR (Associação dos Proprietários de Oficinas de Reparação de Jundiaí e Região), Sérgio Ferreira dos Santos, comemora a entrada de mulheres no setor e avalia que a participação delas tem tudo para enriquecer o mercado de trabalho.
“Não precisamos mais daquele mecânico todo sujo. Precisamos de profissionais atualizados, organizados e com muita vontade. E isso não falta à mulherada”, afirma.
O presidente da APOR (Associação dos Proprietários de Oficinas de Reparação de Jundiaí e Região), Sérgio Ferreira dos Santos, comemora a entrada de mulheres no setor e avalia que a participação delas tem tudo para enriquecer o mercado de trabalho.
“Não precisamos mais daquele mecânico todo sujo. Precisamos de profissionais atualizados, organizados e com muita vontade. E isso não falta à mulherada”, afirma.
por Redação (Rede Bom Dia)
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