Impulsionado pelo boom que tem sido a venda de motocicletas no País, mercado de reposição para duas rodas ganha novos players
O comércio automotivo em duas rodas continua
crescendo no Brasil. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares
(Abraciclo), em 2011 o setor teve um crescimento de 22, 8% só nas vendas
de moto, em comparação com 2010.
Um aumento expressivo, mas sutil se comparado ao crescimento do setor de distribuição de peças para estes veículos, dizem os dirigentes da Big Motos. Segundo a empresa, que está no mercado desde 1991, com sede no Paraná, o aumento de mercado foi sentido, mas sem grande intensidade, pois, ao passo que a procura pelas peças de reposição cresceu, a oferta passou a ser ainda maior tornando a concorrência mais acirrada. “Não sentimos tanto essa diferença, pois no nosso segmento o crescimento veio acompanhado de muita concorrência.
O representante sai na rua para oferecer os produtos, mas dificilmente consegue concorrer com as importadoras que possuem uma variedade muito grande de itens e, também por isso, valores mais baixos”, explicam. Ainda segundo a diretoria da empresa, além dos players tradicionais do mercado, os distribuidores de motopeças ainda concorrem com os próprios fabricantes.
Boa parte deles tem importado peças e as revendido diretamente ao varejista por valores 30% mais baixos: “Compramos tudo de fábrica, mas as fábricas viraram importadoras e aí ficou difícil competir com eles”.
Mesmo diante das dificuldades, o saldo é positivo para as empresas do segmento, principalmente para aquelas que têm investido em diferenciais que vão além do preço, mas em eficiência, qualidade, fornecimento contínuo e bom relacionamento entre fornecedores, distribuidoras e clientes.
Crescimento da frota
Um aumento expressivo, mas sutil se comparado ao crescimento do setor de distribuição de peças para estes veículos, dizem os dirigentes da Big Motos. Segundo a empresa, que está no mercado desde 1991, com sede no Paraná, o aumento de mercado foi sentido, mas sem grande intensidade, pois, ao passo que a procura pelas peças de reposição cresceu, a oferta passou a ser ainda maior tornando a concorrência mais acirrada. “Não sentimos tanto essa diferença, pois no nosso segmento o crescimento veio acompanhado de muita concorrência.
O representante sai na rua para oferecer os produtos, mas dificilmente consegue concorrer com as importadoras que possuem uma variedade muito grande de itens e, também por isso, valores mais baixos”, explicam. Ainda segundo a diretoria da empresa, além dos players tradicionais do mercado, os distribuidores de motopeças ainda concorrem com os próprios fabricantes.
Boa parte deles tem importado peças e as revendido diretamente ao varejista por valores 30% mais baixos: “Compramos tudo de fábrica, mas as fábricas viraram importadoras e aí ficou difícil competir com eles”.
Mesmo diante das dificuldades, o saldo é positivo para as empresas do segmento, principalmente para aquelas que têm investido em diferenciais que vão além do preço, mas em eficiência, qualidade, fornecimento contínuo e bom relacionamento entre fornecedores, distribuidoras e clientes.
Crescimento da frota
Facilidade de locomoção, rapidez e economia de
combustível são alguns dos fatores que estão atraindo um público cada
vez maior para o segmento de duas rodas.
Dados da Abraciclo apontam que existam hoje em circulação cerca de 14 milhões de motos. Só no período de janeiro a outubro deste ano foram emplacadas 1.580.156 motos e a grande concentração de consumidores continua sendo em São Paulo, com 16,4% das vendas, seguido por Minas Gerais, com 9,9%. Tais previsões são boas para o mercado de aftermarket, pois, enquanto a frota de motos estiver crescendo, haverá mais motos na rua para reparar.
Dados da Abraciclo apontam que existam hoje em circulação cerca de 14 milhões de motos. Só no período de janeiro a outubro deste ano foram emplacadas 1.580.156 motos e a grande concentração de consumidores continua sendo em São Paulo, com 16,4% das vendas, seguido por Minas Gerais, com 9,9%. Tais previsões são boas para o mercado de aftermarket, pois, enquanto a frota de motos estiver crescendo, haverá mais motos na rua para reparar.
por David Carvalho e Cléa Martins (Revista Mercado Automotivo)
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