quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Abeiva fecha 2011 com 23,35% do mercado de importados


Associação tornou a criticar efeitos do novo IPI

As empresas filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos) fecharam o ano de 2011 com 199.366 unidades emplacadas, respondendo por 23,35% das vendas de veículos importados no Brasil. O resultado é bastante discreto, especialmente se comparado com os números obtidos pelas montadoras chamadas de nacionais, que representaram 76,65% do total de 853.729 unidades.

Os emplacamentos no acumulado – ou seja, entre janeiro e dezembro de 2011 – apresentaram alta de 87,4% em relação a igual período de 2010. Com esse resultado, a associação respondeu por 5,82% de participação no mercado brasileiro. Quanto aos números de dezembro, as filiadas tiveram alta de 26,8%, ante o mês de novembro.

“O avanço das associadas à Abeiva se justifica por conta da chegada dos novos players que passaram a oferecer aos consumidores brasileiros produtos completos, com mais tecnologia e design. E assim conquistaram os brasileiros que ascenderam na sociedade”, afirmou o presidente da Abeiva, José Luiz Gandini. O executivo comentou sobre a queda das quatro maiores fabricantes de automóveis do país. “As montadoras deixaram de investir em inovação. Oferecem aos consumidores brasileiros produtos ultrapassados”.
 
Gandini também reiterou seu descontentamento com a nova alíquota do IPI estabelecida para as importadoras de veículos. “O governo brasileiro deveria, como indicava o programa Brasil Maior, ter reduzido a alíquota do IPI para as montadoras que efetivamente investissem em tecnologia, de modo a recuperar terreno perdido. Este decreto foi para segurar o avanço das importadoras e é completamente sem lógica. Sobretaxar os importados, fora do Mercosul e do México, além de inconstitucional, foi uma insensatez”, declarou.
 
por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

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