segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Revise o sistema de arrefecimento para não ficar parado no trânsito

 
Capô aberto com fumaça saindo do motor do veículo pode ser uma situação comum nas ruas das cidades, mas uma ocorrência que pode ser facilmente evitada realizando revisões periódicas no sistema de arrefecimento.
 
Com a chegada das férias de verão e, consequentemente, das altas temperaturas, alguns cuidados são necessários para prevenir danos e gastos desnecessários com os veículos. Com medidas simples e manutenção periódica nos veículos é possível evitar dores de cabeça durante a viagem. Uma das partes do motor que merece especial atenção dos motoristas é o sistema de arrefecimento, que controla a temperatura do motor.
 
Inspeções gratuitas, realizadas em 2 mil veículos, revelaram que 44% deles apresentaram problemas no sistema de arrefecimento, de acordo com dados do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva. “O motor do veículo gera calor devido a queima da mistura ar e combustível. Para controlar o excesso de calor, existe o sistema de arrefecimento que é composto por diversos componentes que operam interligados, entre eles, líquido de arrefecimento, válvula termostática, mangueiras, ventoinha, interruptor térmico, bomba d’água, sensor de temperatura. O líquido de arrefecimento, mistura de água e aditivo promove o resfriamento do motor e deve ser mantido sempre no nível indicado no reservatório”, explica o supervisor de serviços da Nakata, Jair Silva.
 
Segundo o técnico, para ter maior durabilidade, economia de combustível, menor desgaste das partes móveis do motor e emitir menos poluentes, o sistema de arrefecimento deve estar sempre em perfeitas condições de funcionamento. “É comum observar carros parados no acostamento com o capô aberto e fumaça saindo do motor por falta de manutenção preventiva nesse sistema”, comentou.
 
Todas as peças são fundamentais para que o sistema funcione adequadamente, cada uma tem sua importância dentro do sistema, daí a necessidade da prevenção. 
 
O motorista deve estar sempre atento a qualquer anormalidade sob o risco de provocar graves danos ao motor. “A falta de líquido ou esse líquido deteriorado podem causar danos ao motor, causando prejuízo considerável ao proprietário do veículo”, advertiu.
 
Fabricantes recomendam a checagem do nível de arrefecimento uma vez por semana, realizar a troca a cada 30 mil km ou uma vez por ano, enquanto as outras peças devem ser revisadas anualmente. Lembrando que a inspeção do sistema de arrefecimento precisa ser feita sempre por pessoas habilitadas e com o carro frio, pois as altas temperaturas podem ocasionar queimaduras na pessoa que estiver fazendo a revisão. 
 
Caso alguma peça apresente problema deve ser substituída por nova, de acordo com as especificações do fabricante do veículo.
 
por Majô Gonçalves (Assessoria de Imprensa do SINDIREPA-SP)

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