Desde 1992 como item obrigatório nos carros, o catalisador tem a
função de, através de uma reação química, transformar os gases poluentes
originados na combustão do motor em gases inertes e água. Ou seja, é um
item essencial para o meio ambiente, além de garantir o bom
funcionamento do veículo e atenuar o ruído.
O engenheiro Henry Grosskopf, especialista no setor automotivo e
técnico da fabricante de catalisadores Tuper, explica que a primeira
troca do catalisador deve ser feita aos 80 mil km, e que a peça de
reposição tem durabilidade de 40 mil km. Ele também adverte que, para
escolher a peça correta, é necessário seguir as especificações técnicas
das montadoras para avaliar o modelo adequado para cada tipo de veículo,
bem como exigir o selo do Inmetro na peça, obrigatório nos
catalisadores desde abril de 2011.
“Cada modelo de veículo necessita de um catalisador específico com
volume próprio de conversão. Um conversor catalítico inadequado irá
comprometer o processo de conversão de gases ofensivos em gases
inofensivos e água”, explica Henry, ressaltando que há catalisadores
universais que podem ser instalados em várias marcas de veículos, mas
sempre devem ser seguidas as recomendações do manual do veículo.
Outros fatores que influem na durabilidade da peça são as condições
de uso do carro. O engenheiro avisa que gasolina adulterada pode
derreter a manta cerâmica que faz a conversão catalítica, localizada no
interior da peça. Batidas em lombadas também podem soltar a cerâmica,
comprometendo o desempenho da peça e demandando sua troca prematura.
Henry ainda alerta que, no caso da troca do catalisador, isso não
garante que ele esteja apto a ser aprovado na Inspeção Ambiental, porque
podem existir problemas de regulagem, desgaste e falta de manutenção do
motor. “Por isso, é fundamental fazer uma revisão completa em uma
oficina de confiança antes de efetuar a substituição da peça”, orienta.
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)
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