quinta-feira, 29 de março de 2012

Volkswagen comemora 59 anos de produção no Brasil


A Volkswagen do Brasil completou neste mês 59 anos de atividades no Brasil. Ao longo deste período, foram produzidos mais de 19 milhões de veículos, entre carros de passeio e comerciais leves. Até o momento, o volume de veículos exportados ultrapassa 2,8 milhões de unidades para mais de 60 países. A empresa também está entre as líderes de vendas, com mais de 16 milhões de veículos comercializados no mercado nacional.
 
A montadora foi a primeira do setor no Brasil a lançar, em 2003, a tecnologia Total Flex. Também foi uma das pioneiras no desenvolvimento de veículos com baixo nível de consumo de combustível e emissões como o Gol Ecomotion, lançado em 2010, e Polo BlueMotion, em 2009.

Já em sua quinta geração, o Gol, apresentado pela primeira vez em 1980, é o modelo de maior sucesso da marca no Brasil, com quase 7 milhões de unidades produzidas e mais de 5,8 milhões de unidades comercializadas no mercado interno.Entre outros sucessos da montadora estão o Fusca, que teve mais de 3 milhões de unidades produzidas, assim como a Kombi, que atingiu no ano passado o marco de 1,5 milhão de unidades fabricadas no Brasil.

 
Atualmente é uma das maiores empregadoras da indústria automotiva, com um total de 24 mil funcionários em suas quatro fábricas no País. A companhia sempre investiu na educação e qualificação dos colaboradores. É parceira do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que já formou cerca de 6 mil jovens desde 1973. Em 2011, investiu cerca de R$ 20,6 milhões em educação corporativa.

 
A montadora conta com 22 modelos e uma ampla rede de concessionárias com mais de 600 pontos em todas as regiões do Brasil. O grupo, com sede em Wolfsburg, possui no total 64 fábricas no mundo em 22 países, sendo 15 na Europa e outras 7 em países das Américas, Ásia e África. No mundo, cerca de 500 mil empregados produzem cerca de 30 mil veículos por dia, que são comercializados em 153 países.
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Sistema de cintos de segurança de hatches compactos é avaliado


C3, Fox e 207 se destacam; Ford Ka decepciona em teste

O sistema de retenção dos cintos de segurança dianteiro e traseiro de 20 veículos da categoria hatch compacto foi testado pela associação independente de defesa do consumidor, PROTESTE.

Em relação ao cinto de segurança frontal, os modelos que se saíram melhor no teste foram o Citroën C3 1.6 GLX 16V Exclusive Automatique, o VW Fox 1.6 Total Flex Prime i-Motion e o Peugeot 207 1.6 16V XS Automatic. Todos contam com airbag frontal de série, item que potencializa a eficiência dos dispositivos de retenção dos cintos, limitadores de carga (previne lesão do uso em condições severas) e pré-tencionadores (reduz a folga do cinto durante o impacto).

O destaque negativo da avaliação dos cintos dianteiros nos modelos fica com o Renault Clio, Chevrolet Celta e o Ford Ka Sport que, além de não terem limitador de carga e pré-tensionador, não apresentaram comprimento suficiente para motoristas obesos.

Já no que diz respeito aos cintos traseiros, destaque para o Chevrolet Corsa 1.4 Flexpower Maxx, o único que vem com cinto de três pontos para o passageiro intermediário. Os outros carros oferecem cinto de dois pontos (abdominal).

Além disso, nenhum veículo conta com airbag traseiro e três modelos (Ford Ka 1.0 Rocam, Ford Fiesta 1.0 Rocam e Fiat Uno Vivace 1.0 Evo Flex) não possuem retrator – dispositivo que regula automaticamente a tira ao corpo do passageiro e bloqueia o cinto em caso de freadas abruptas ou colisões.

Por fim, o pior conjunto de cintos de segurança ficou com o Ford Ka 1.0 Rocam, já que faltam pré-tensionador, airbag e limitador de carga, além de ter tamanho curto, ser incompatível com cadeirinha, possuir sistema de travamento manual e o contar com cinto intermediário de dois pontos. 

por Bruno Roberti (Quatro Rodas)

Fábrica da Chery começa a operar em 2013

Com investimento de U$ 400 mi, produção começa no final de 2013

O aumento dessa porcentagem dependerá da resposta dada pelo mercado brasileiro, mas a intenção é que metade do terreno de 1 milhão m², em Jacareí, seja destinada à instalação de fábricas de autopeças, tanto brasileiras como internacionais. As negociações para trazê-las estão acontecendo, mas, por enquanto, o nome das empresas não é divulgado. Futuramente, a Chery também quer investir em um centro de pesquisa e desenvolvimento no país e na produção de motores.


Editora Globo
As atividades da montadora terão início somente em dezembro de 2013, atualmente, a construção está na fase de terraplanagem. Na primeira etapa, 50 mil unidades/ano sairão da linha de produção – um investimento de US$ 200 milhões. Mas o objetivo é que, em um ano, a fábrica consiga produzir em três turnos, 150 mil veículos/ano. Mais para frente, essas unidades serão exportadas para o Mercosul e o México.

A Chery ainda não decidiu quais modelos serão produzidos aqui. Segundo o diretor comercial da Chery Brasil, Luis Curi, a intenção é que o primeiro modelo escolhido seja apresentado no próximo Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro. Outros modelos continuarão vindo da China. Mas a importadora passará a ser a própria Chery Brasil, e não mais a Venko Motors. Esta será responsável apenas pelas vendas da caminhonete Rely.

Enquanto a fábrica não fica pronta, os executivos estão negociando com o governo brasileiro para que haja uma flexibilidade nas taxas do IPI. “Gostaria de pedir a ajuda de vocês, jornalistas, para convencê-los”, brinca o presidente Zhuo Biren, em entrevista coletiva nesta terça-feira (27). Outros fatores que influenciaram a antecipação da produção no Brasil foram a flutuação do dólar no país e a desvalorização da moeda chinesa perante o dólar (20% desde 2007, segundo Curi).

Ian Oppenheimer
O compacto QQ chegou em abril de 2011 e já vendeu quase 10 mil unidades

A empresa justifica a escolha do local para a nova fábrica por estratégia. Jacareí encontra-se entre os dois maiores pólos comerciais do país (as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro). Com rede de transporte integrada – graças à via Dutra –, a montadora será a primeira fábrica completa da Chery fora da China. O prefeito Hamilton Mota garante que a cidade está preparada para fornecer mão-de-obra especializada. Um convênio com a UNESP (Universidade Estadual de São Paulo) foi acordado para oferecer aulas de mandarim. De acordo com a Chery, 1.400 mil empregos diretos serão criados.

Quando chegou ao Brasil em 2009, a Chery vendeu 500 unidades. Já em 2010, o crescimento foi de 1.520% (7.600 veículos). E no ano passado, a chinesa alcançou a marca de 22 mil veículos comercializados (+ 290%). São seis modelos disponíveis nas 105 lojas em todo território nacional: o utilitário Tiggo, o sedã Cielo, os compactos Face, o QQ e o novo Face Flex. Em janeiro de 2012, também foi lançado o compacto S18.

Agora, oficialmente estabelecida, a montadora convocou um time vindo diretamente da matriz chinesa para cuidar dos negócios no Brasil. Kong Fan Long é o novo presidente, abaixo dele estão Wu Dejun, novo diretor industrial, e Luis Curi, diretor comercial e CEO da Chery Brasil. 

por Daniela Bernardi (Auto Esporte)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Dock Dock: minicarro elétrico 100% brasileiro

Papelão, resina e policarbonato são os principais materiais utilizados no protótipo

Com 1,8 metro de comprimento e autonomia de 100 km, projeto pode começar a ser produzido até o final do ano

Uma das principais tendências do mercado automobilístico atual é o uso de tecnologias híbridas ou até totalmente elétricas para substituir os motores a combustão. E foi justamente com isso em mente que o arquiteto Jaime Lerner desenvolveu o projeto de microcarro elétrico 100% brasileiro. O Dock Dock, como foi apelidado, está em desenvolvimento há mais de quatro anos e já teve cinco protótipos testados.

Apesar de pensar no baixo impacto ao meio-ambiente, o carro elétrico foi inicialmente idealizado para dois ocupantes, mas terminou por se tornar um transporte individual. Pode parecer incoerente – já que mais unidades teriam de ser utilizadas para transportar todos os interessados –, mas os responsáveis pelo projeto acreditam que o tamanho reduzido garante a eficiência na mobilidade urbana.

Lerner levou em consideração o fato de que cerca de 84% dos deslocamentos da cidade de São Paulo acontecer nas ruas (e não por vias como o metrô) para projetar um sistema que funcione de maneira complementar ao transporte público, que deve ser cada vez mais eficiente. Para o arquiteto, “a superfície precisa ser melhorada, até para funcionar melhor o metrô” e ela deve combinar todas as formas de transporte. É aí que entra o Dock Dock.
   Divulgação
Autonomia é de 100 km com 6 horas de carga
Compacto e sustentável

Inspirado no sistema de aluguel de bicicletas aplicado em Paris, o veículo foi projetado para ser uma “bicicleta de quatro rodas com roupa”, como descreve o designer responsável pelo projeto, Emílio Mendonça. O projeto atual mede apenas 0,8 metro de largura, 1,7 metro de altura e 1,8 metro de comprimento. Com essas medidas, é menor inclusive do que o Smart (1,5 m X 1,5 m X 2,6m), o menor automóvel produzido em larga escala atualmente.

A preocupação ecológica não fica restrita à motorização não-poluente, já que a estrutura desenvolvida em papelão e resina dão o toque final à sustentabilidade desse projeto. Para conseguir levar cargas de até 200 kg, foi utilizada uma estrutura conhecida como honeycomb, que é inspirada nas colméias de abelhas, com formato alveolar, o que garante maior resistência e pouco peso.

São poucas as peças não recicladas ou recicláveis do Dock Dock, como o chassi e o motor. Ainda assim, elas podem ser reutilizadas uma vez que sejam descartadas do veículo. Outra parte do projeto que pode ser reciclada é a capota - feita de policarbonato para oferecer a resistência necessária para não quebrar facilmente e ainda possibilitar iluminação natural dentro da cabine.

Desempenho

Por se tratar de um veículo elétrico e urbano, sua velocidade máxima não passa dos 25 km/h e a autonomia é de 100 km com uma carga completa de bateria. Por conta da velocidade que desenvolve e pela falta de segurança frente a veículos maiores, o Dock Dock ficaria restrito a faixas específicas, como as ciclofaixas, como exige o Detran.

Para movê-lo, são utilizadas quatro baterias de 12 volts cada, gerando um total de 48 volts e 2200 watts de potência com corrente contínua. Os idealizadores prevêem que o período noturno seja utilizado para recarregar as baterias, processo que leva cerca de 6 horas nas docas especificamente projetadas para receber o Dock Dock.

Lerner e Mendonça esperam concluir a fase de testes do protótipo dentro de três meses e conseguir uma empresa para fabricá-lo em larga escala até o final do ano. A partir daí, serão necessárias negociações com os governos que tenham interesse em rever a estrutura do transporte público de suas cidades ou estados. O preço inicial de cada unidade gira em torno de US$ 5 mil (cerda de R$ 9 mil), mas esse valor deve diminuir com o início da produção.

Os idealizadores acreditam que os primeiros testes práticos possam ser realizados nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 ou na Vila Olímpica das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Aliviar a mobilidade nas regiões centrais de cidades com mais de 500 mil habitantes é o objetivo principal do Dock Dock.

por Guilherme Blanco Muniz (Auto Esporte)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Entidades do setor de Autopeças ressaltam a importância da Automec Pesados e Comerciais


A abrangência nacional, a participação de diversos países e os lançamentos de tendências, com presença das maiores empresas do setor, estão entre os destaques da 3ª Automec Pesados & Comerciais – Feira Internacional Especializada em Peças, Equipamentos e Serviços para Veículos Pesados e Comerciais.

Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o evento conta com o apoio das entidades de maior reconhecimento do setor: SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e coapoio do SINDIREPA (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de SP), do SINCOPEÇAS (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo), da ANDAP (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças) e SICAP (Sindicato do Comércio Atacadista Importador, Exportador e Distribuidor de Peças Rolamentos, Acessórios e Componentes Para Indústria e Para Veículos no Estado de São Paulo).

De acordo com o presidente do Sindipeças e da Abipeças, Paulo Butori, “a participação em feiras e outros eventos de abrangência internacional é importantíssima porque nos permite mostrar ao mundo nossa habilidade de desenvolver e de produzir”. Butori destaca também que, em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), serão trazidos importadores e jornalistas estrangeiros, para fechar negócios e fazer divulgação para potenciais compradores das autopeças produzidas no Brasil.

Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP, ressalta a importância da Feira como espaço para lançamentos que norteiam as tendências na reparação. “Há grande expectativa para esta 3ª edição que trará as novas tecnologias com a chegada do Euro V no País. O reparador está ávido por informação e também para conhecer as tendências deste importante segmento que está em constante evolução, com reflexos diretos na reparação, o mecânico necessita estar atualizado constantemente”. O Sindirepa-SP aproveita esta Feira, que atrai reparadores de todo o País, para promover o Congresso da Reparação de Veículos que vai para a 7ª edição.

Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, ressalta o otimismo do setor. “Em um mercado que está em transformação permanente devido ao expressivo aumento da frota circulante nos últimos anos e o surgimento de novas tecnologias embarcadas, a Automec retrata o cenário dos próximos anos e apresenta as tendências. Acreditamos que esta edição será um sucesso, tendo em vista o número de expositores participantes”.

“O retrato do futuro da reposição” é a avaliação do presidente do Sicap/Andap, Renato Giannini, sobre a Automec de Pesados & Comerciais. “O setor de reposição automotiva está em constante evolução por causa de lançamento de modelos e o aumento da frota circulante, criando sinergia entre as empresas que atuam no mercado. Nesta linha, a Automec permite que o empresário esteja atento às tendências do mercado e acompanhe estas mudanças.

A 3ª Automec Pesados & Comerciais acontece entre 10 e 14 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, São Paulo. São esperados 30 mil visitantes ligados ao setor, que vão conferir as novidades expostas em 36 mil metros quadrados de Feira.

3ª Feira Internacional Especializada em Peças, Equipamentos e Serviços para Veículos Pesados & ComerciaisData: 10 a 14 de abril de 2012Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SPHorário: Terça a sexta-feira – das 10h às 19h / Sábado – das 9h às 17h
É proibido o ingresso para menores de 16 anos, mesmo que acompanhados de seus responsáveis. 

por Truck Brasil (www.truckbrasil.com.br)

Veículos mais leves e econômicos e menos poluentes são a tendência do mercado automotivo

Na CIC, o presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, previu a expansão do setor, apesar dos problemas nacionais de competitividade.

Assim como o futebol, no Brasil o carro é paixão nacional. Impulsionado pelo sonho do veículo próprio, o mercado automotivo brasileiro em 2011 cresceu 3,4%, o que representa 3.633 milhões de veículos vendidos. Apesar do índice positivo, o presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, salientou que a indústria sofre uma desaceleração. Ele acredita que o crescimento do segmento nos próximos anos estará atrelado ao do Produto Interno Brasileiro (PIB). Oliveira foi o palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), do dia 19 de março (segunda-feira). Ele sinalizou que a tendência do mercado mundial é produzir veículos mais leves e econômicos e menos poluentes, criando uma harmonia entre tecnologia e sustentabilidade.

Embora o presidente da Ford Brasil e Mercosul preveja aumento na produção (3.475milhões) e venda de veículos (3.770/3.810milhões), ele ressaltou que o Brasil possui um grande desafio em termos de competitividade global. Não é à toa que o País amarga a 53ª posição neste quesito. Os motivos ficam evidentes quando se compara os custos de produção de veículos entre países. Enquanto na China o custo é 100, por exemplo, na Índia é 105, no México é 120 e no Brasil chega a 160.

Marcos de Oliveira argumenta que é o efeito agregado de diversos elementos que acaba elevando o custo geral do produto, e não apenas um único, como a tributação, por exemplo. Para ele, é preciso que a iniciativa privada e o governo federal somem esforços para encontrar soluções de médio e longo prazo. Oliveira definiu que do ponto de vista do mercado, quatro fatores interferem diretamente na competitividade: novos concorrentes, pressão nos custos, inovação e exigências legais.

Como sobreviver em um mercado tão cobiçado? Para se ter uma ideia da concorrência, de 15 marcas que disputavam o mercado em 2000, hoje somam 43. A Ford encontrou sua receita para perpetuar os negócios. Além de fazer mais com menos e cuidar do fluxo de caixa todos os dias, de acordo com o presidente, a estratégia da empresa automotiva contempla quatro itens: pilares de marca - norteados por Qualidade, Segurança, Sustentabilidade e Criatividade; distribuição; tecnologia; e plataformas globais – desenvolvimento e produção em escala de veículos para redução dos custos.

Oliveira entende que vários aspectos indicam a potencialidade do mercado automotivo brasileiro. Segundo ele, nos últimos anos o preço do automóvel no Brasil cresceu abaixo do índice de inflação. As facilidades de financiamento também merecem destaque porque tornam o bem ainda mais acessível, com prazos mais longos e parcelas mais curtas.

Outro dado apresentado pelo convidado ilustra bem sua opinião. Nos Estados Unidos, por exemplo, a média é de um habitante por veículo, enquanto no Brasil a média nacional é de um veículo a cada seis pessoas. “Tem muito espaço ainda para crescer nesse mercado”, enfatizou.

A reunião-almoço foi alusiva aos dez anos da Revista Acontece. Os diretores da publicação, Paulo e Mirtes Rodrigues, receberam uma placa das mãos do presidente da CIC, Carlos Heinen, numa homenagem da classe empresarial ao aniversário da revista. [www.cic-caxias.com.br].

por Portal Fator Brasil (www.revistafator.com.br)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Bridgestone recomenda o rodízio de pneus em veículos pesados


Uma das práticas de manutenção preventiva mais comuns, o rodízio de pneus é recomendado pela Brigdestone em caminhões, visando garantir a durabilidade da borracha e a segurança do motorista. O rodízio consiste na troca de posição entre os pneus para promover um desgaste mais uniforme, o que prolonga a vida útil do jogo. “O rodízio tende a equilibrar o desgaste dos pneus, equalizando seu desempenho em termos de dirigibilidade e frenagem”, declara José Carlos Quadrelli, Gerente Geral da Engenharia de Vendas da Bridgestone.

De acordo com José Carlos, a periodicidade do rodízio deve ser definida em função de fatores operacionais e das práticas de manutenção do usuário. “Quanto mais frequente, maiores serão os benefícios para a vida útil do pneu. Porém, isso gera aumento de custos de manutenção e cada usuário deve determinar a frequência que lhe dê um melhor custo-benefício”, salienta. Ele chama a atenção para os problemas que podem acontecer caso os pneus não passem pela manutenção preventiva: desgaste irregular, redução da vida útil do pneu, aumento do consumo de combustível e, em casos mais acentuados, desgaste dos componentes de suspensão, gerando vibrações no volante e no veículo, comprometendo a dirigibilidade.

“Entretanto, é preciso atenção para algumas situações”, pondera José Carlos. “Veículos de carga utilizam pneus reformados nos eixos traseiros ou de reboque, os quais não podem ser utilizados na dianteira por força de lei. Em outros casos, os pneus do eixo de tração são de desenho específico para esta posição e o rodízio só poderá ser feito mantendo os pneus no mesmo eixo. Outra situação ainda é a de pneus que rodam no eixo direcional e apresentam desgaste irregular e são colocados nas posições de tração ou reboque para corrigir esta situação, buscando postergar sua retirada”, atenta.

O gerente da Bridgestone adverte que o rodízio é apenas um dos procedimentos de manutenção preventiva do pneu, que também incluem a calibração do pneu (sempre atentando para o valor adequado de acordo com a carga transportada), a verificação da condição das rodas e das válvulas de ar e a realização do alinhamento tanto das rodas quanto da direção.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Ford vai diminuir 30% da água usada na fabricação de veículos no mundo


Para celebrar o Dia Mundial da Água (22/03), a Ford anunciou que o Brasil está dentro da meta global da montadora para 2015, que prevê a redução de 30% do uso de água na produção de veículos, com base no volume gasto em 2009.  O programa inclui diversas ações para amplificar os resultados, como campanhas educativas para os empregados.

Entre 2000 e 2010, a montadora diminuiu o seu consumo de água em 62%, o equivalente a mais de 39 bilhões de litros. Em 2000, a Ford usava em média 9,5 metros cúbicos para produzir um veículo. Com as novas metas de redução, esse volume deve cair para menos de 4 metros cúbicos em 2015. 

No Brasil, a empresa incentiva a lavagem a seco dos carros da frota na fábrica de São Bernardo do Campo, o que reduziu em 90% o uso de água. O processo utiliza um produto ecologicamente correto que contém cera e envolve a sujeira, aplicado com panos especiais que depois são reciclados.

"A economia de água é uma prioridade dentro do nosso gerenciamento ambiental e as metas agressivas de redução servem para manter nosso foco na conservação desse recurso essencial", diz Edmir Mesz, supervisor de Qualidade Ambiental da Ford América do Sul.

Para diminuir o consumo de água, a fábrica de motores da Ford em Taubaté, por exemplo, já utiliza em etapas da produção a usinagem a seco, tecnologia que lubrifica as ferramentas de corte com uma quantidade mínima de fluido refrigerante e água. Esse processo economiza centenas de litros de água e óleo por ano, eliminando ao mesmo tempo a necessidade de tratamento e descarte desses fluidos.

A fábrica da Ford em Taubaté mantém também um lago abastecido por efluentes sanitários tratados e coleta de água da chuva, usado como habitat para peixes e aves selvagens, certificado pelo World Wildlife Fund. A fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, possui sistema ecológico de tratamento de efluentes sanitários, conhecido como wetlands, utiliza plantas aquáticas e a ação de bactérias para o tratamento da água reutilizada na irrigação dos jardins. 

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Uno supera Gol em vendas na quinzena

As quase 11.000 unidades emplacadas na primeira quinzena de março levaram o Fiat Uno à liderança

Na comparação entre fevereiro e março, Uno e Cobalt cresceram, enquanto Gol, Celta, Siena e Prisma caíram

Conhecido por ter alcançado diversos recordes de venda ao longo de sua longa história, o Volkswagen Gol registrou uma queda na primeira quinzena de março (9.973 unidades emplacadas), quando comparado com o mesmo período do mês passado (11.293 unidades emplacadas). 

Essa baixa de mais de 1.300 unidades fez com que o Fiat Uno, seu concorrente direto, chegasse à liderança da lista da Fenabrave nesse mês, com 10.995 unidades emplacadas, ante 10.116 na primeira quinzena de fevereiro.

Ainda segundo a lista de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, outros modelos registraram importantes quedas na primeira quinzena de março. O Chevrolet Celta passou da quarta colocação, com 5.839 unidades emplacadas, para a nona colocação, com 3.033 emplacamentos. Outra baixa para a GM foi com o modelo Prisma, que passou de 1.838 emplacamentos para 1.057, uma queda de onze posições na tabela.

Enquanto a Fiat também registrou queda de quase 700 unidades de seu Siena nesse período (de 2.400 para 1.708), o recém-lançado Chevrolet Cobalt obteve bons resultados. O sedã havia vendido 1.796 unidades na primeira quinzena de fevereiro e registrou 2.919 emplacamentos no mesmo período de março. 

por Redação (Auto Esporte)

domingo, 18 de março de 2012

Revitalizador de plástico

Foto: Christian Castanho / Revitalizador de plástico

O produto destaca peças plásticas e borrachas, mas é oleoso ao tato


À base de silicone, o Revitalizador de Plásticos e Borrachas em Spray Wurth realça a tonalidade escura das peças flexíveis e as faz parecerem novas. Seu uso em motos, entretanto, demanda algumas ressalvas. Como o produto deixa a superfície oleosa e escorregadia, não é aconselhável sua aplicação em áreas da moto que requeiram grip para a pilotagem. É o caso de pneus, banco, laterais do tanque - apoiam as pernas do piloto na tocada esportiva -, pedaleiras e manoplas.

Para garantir que o produto não tivesse contraindicação - por exemplo, reduzir a vida útil das peças flexíveis, causar manchas na pintura ou danificar outros materiais -, tivemos a consultoria do engenheiro de materiais Renato Del Coco, especialista em matérias plásticas, borracha e polímeros, que trabalhou em fornecedores desse tipo de components para a indústria motociclística.

O especialista afirma que o produto da Wurth, à base de silicone, além de não atacar plástico e borracha, pode alongar suas vidas. "É preciso tomar cuidado com o excesso de produto, que deixa a área aplicada um pouco engordurada. No caso do painel, aconselho não aplicar o produto sobre o visor, que por ser de acrílico pode ter o brilho exacerbado a ponto de prejudicar a leitura dos instrumentos", afirma Renato.

Armando Moraes, da oficina Street Fighter, que faz lavagens, comenta: "O produto funciona e revitaliza as peças plásticas, mas não faz milagre. Se a peça estiver esbranquiçada pelo tempo ou pela ação de produtos químicos, só a troca resolve".

Moraes também utiliza o produto com ressalvas. "Alguns clientes não gostam de sentir a oleosidade do silicone em contato com as mãos. Também não utilizo em bancos nem nas laterais dos pneus. Pode ser perigoso. No banco, por deixá-lo escorregadio, e nos pneus, porque se chegar à banda de rodagem pode comprometer a aderência. Preferimos utilizar apenas sabão e água nessas áreas."

Cuidado ao aplicá-lo nos flexíveis de freio. Não se esqueça de cobrir pinças e discos com um pano de tecido espesso. A contaminação de pastilhas e discos pode prejudicar a ação dos freios.

CUMPRE O QUE PROMETE? - EM TERMOS!

O spray de silicone deixa peças de plástico e borracha brilhantes, realçando o contraste e melhorando o visual, mas exige cuidado na aplicação.

O preço estimado - por estar em fase de lançamento - da embalagem, com 140 ml, é de 19 reais.

por Ismael Baubeta (Quatro Rodas / Moto)

Brasil é o 5º que mais investe em energias limpas

País injetou US$ 7 bilhões no setor em 2010


As principais capitais brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo, superam a poluição de grandes cidades como Nova York, Londres e Paris, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em contrapartida, segundo estudo divulgado recentemente pela conferência da Organização das Nações Unidas para o comércio e desenvolvimento, o Brasil é o quinto país que mais investe em energias limpas.

O país teve esse desempenho satisfatório graças à concentração de seus investimentos em setores "energéticos maduros", como biocombustíveis. Afinal, grande parte da nossa frota é flex e o etanol é utilizado em larga escala. O desenvolvimento de hidrelétricas também contribuiu para a boa classificação brasileira.

O documento traz ainda um alerta: o país está fazendo avanços tecnológicos significativos no setor das novas energias renováveis (solar e eólica), mas ainda não aproveita grande parte de seu verdadeiro potencial.

O país investiu 7 bilhões de dólares no setor. A china é a primeira do ranking, com 49 bilhões de dólares investidos em renováveis em 2010, seguida de Alemanha, Estados Unidos e Itália. Ainda de acordo com o relatório da ONU, em 2004 foram aplicados 33 bilhões de dólares no setor, ao passo que no ano passado o montante para investimentos foi de 211 bilhões de dólares, um crescimento de 539%.

por Isadora Carvalho (Quatro Rodas)

Peças automotivas terão selo do Inmetro em 2013


A partir de 1º de janeiro de 2013 passa a ser obrigatória a certificação de autopeças de reposição vendidas no Brasil. Os componentes terão o selo do Inmetro e o consumidor ainda poderá consultar na internet as fabricantes certificadas. Os pontos do varejo terão até 2014 para vender as peças com o selo.

A certificação deverá inibir o comércio de peças de procedência duvidosa, que podem colocar em risco a vida de motoristas. Para conscientizar todo o setor, as entidades representativas da categoria destacarão esse tema durante a 3ª Automec Pesados & Comerciais, que será realizada entre os dias 10 e 14 de Abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo/SP.
 
Fazem parte da lista de peças que devem ser certificadas: 
 
- Amortecedores de suspensão; 
 
- Bombas elétricas de combustível para motores do ciclo Otto; 
 
- Buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores; 
 
- Pistões de liga leve de alumínio; pinos e anéis de trava (retenção); 
 
- Anéis de pistão; 
 
- Bronzinas; 
 
- Lâmpadas para veículos automotivos.
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Técnico explica os benefícios da troca preventiva do filtro de combustível

Foto: Marcos Camargo

A manutenção preventiva do filtro de combustível, fazendo sua troca regular, evita danos à injeção eletrônica, além de auxiliar na redução do gasto de combustível e evitar em outros componentes do motor, o que sairia ao consumidor bem mais caro do que uma simples troca do filtro. Quem explica é o supervisor de serviços da fabricante de filtros Wix, Jair Silva.

Seja no sistema alimentado por gasolina, álcool ou diesel, o filtro de combustível tem como função reter as partículas de sujeira, tais como pó, ferrugem e resíduos do tanque, evitando danos aos bicos injetores ou obstrução de orifícios calibrados do carburador.

“Eles protegem os bicos de injeção, que são peças muito sensíveis do sistema de alimentação do combustível”, comenta Jair, que ressalta a importância de ser respeitado o período da troca do filtro determinado pelo fabricante. “A ineficiência da filtragem pode ocasionar falhas no motor e queima precoce da bomba de combustível, além de desgaste prematuro de outros componentes”, adverte o técnico.
Vale ainda lembrar que os filtros para veículos movidos a gasolina ou álcool dividem-se entre filtros para motores carburados e para motores com injeção eletrônica, e são construídos de carcaça de nylon ou alumínio. Já os destinados a motores diesel são feitos com material especial que impede a passagem de resíduos que podem danificar as peças de injeção do diesel, sendo que alguns contam com sistema de dreno para separar eventual presença de agua no sistema, e podem ser de lã, de cartucho e do tipo blindado.
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sábado, 17 de março de 2012

Brasil cai no ranking mundial de vendas


País perdeu uma posição para Índia; China segue no topo

O Brasil perdeu uma posição no ranking de vendas mundiais de veículos em 2012, segundo o último relatório divulgado pela consultoria JATO Dynamics. O país acabou sendo superado pela Índia, que cresceu 23,8% em vendas, se comparado com o mesmo mês de 2011.

A liderança permaneceu nas mãos da China, que vendeu mais de 1,5 milhão de automóveis no primeiro mês do ano, crescendo 16,1% em comparação a 2011. 

Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com alta de 17,3%, seguido pelo Japão, que teve queda de 16,8%.

A Índia ficou na quarta posição, seguida por Brasil e Alemanha, que tiveram altas de 14,3% e 17,5%, respectivamente. A França surge em sétimo lugar, com alta de 8,2%, à frente de Itália, Grã-Bretanha e Rússia.

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

Vendas da Kia sobem 21,3% em fevereiro


Marca se saiu bem na China e América do Norte

A Kia Motors anunciou um crescimento de 21,3% nas vendas de automóveis de passeio e comerciais leves em fevereiro de 2012, atingindo um total de 205.876 unidades comercializadas no segundo mês do ano.

A montadora teve forte crescimento em várias regiões do mundo, como China (alta de 41,8%) e América do Norte (incremento de 35,5%). No resultado acumulado até fevereiro de 2012, as vendas globais da Kia subiram 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 391.160 unidades.

O modelo mais vendido da Kia no mundo continua sendo o Rio, que emplacou 37.146 unidades em fevereiro. Logo atrás vem o Cerato, com 26.615 unidades, seguido por Sportage, Optima e Sorento, com 25.011, 18.444 e 15.947 unidades vendidas, respectivamente.

A montadora se mostrou satisfeita com os resultados e aposta que suas vendas no mercado europeu podem crescer ainda mais com o lançamento da nova geração do cee’d, apresentada no Salão de Genebra e que será oferecida nas versões hatch e perua. 

por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Brasil e México selam acordo

O hatch compacto Nissan March (foto) é o modelo mexicano mais vendido no Brasil neste início de ano

Nesta quinta-feira (15), representantes de Brasil e México definiram novas regras para o acordo de livre-comércio de veículos entre os países, vigente desde 2002. Segunto texto publicado no site do Ministério da Economia do México, a chefe das Relações Exteriores, Patrícia Espinosa, e o ministro brasileiro, Antonio Patriota, assinaram acordo que cria um regime temporário com cotas limites para as exportações nos próximos três anos.

Em 2012, o México poderá enviar US$ 1,45 bilhão em veículos ao Brasil, teto que subirá a US$ 1,56 bilhão em 2013, e a US$ 1,64 bilhão em 2014. Após esse período, o acordo de livre-comércio volta a ser como antes, sem limite (em cifras) para o volume de exportações. A revisão do acordo também incluiu um percentual mínimo de conteúdo regional de 30% no primeiro ano, 35% nos três anos seguintes, e 40% no quinto ano (2017).

E para estreitar os laços entre países, ficou definido ainda que serão realizadas missões empresariais no primeiro semestre de 2012, para fortalecer o comércio bilateral do setor automobilístico. O acordo que isenta os carros mexicanos da taxa de importação de 35% estava sob risco desde fevereiro, por causa do desequilíbrio na balança. Caso isso acontecesse, os modelos fabricados no país seriam sobretaxados com o novo IPI.

Entenda a crise do acordo

Pela primeira vez em mais de dez anos, a balança comercial ficou desfavorável ao Brasil, o que motivou o governo federal a negociar mudanças nas regras. Os números de importações de automóveis e peças do México em 2011 impressionam: foram enviados mais de US$ 2 bilhões ao mercado brasileiro. Em 2012, pelas novas regras, esse valor não poderá superar o teto de US$ 1,45 bilhão – o que afetará a cota de alguns modelos.

Segundo Stephan Keese, consultor da Roland Berger Strategy Consultants especialista no segmento automotivo, para as montadoras vale mais instalar uma fábrica central que exporte aos países vizinhos, a ter diversas unidades locais. No caso da América Latina, muitas viram o México como uma opção melhor que o Brasil por diversos motivos, entre eles a proximidade do gigante e consumista mercado norte-americano.

Outro motivo tem ligação com um estudo sobre a chance de rentabilidade de uma fábrica de veículos no Brasil. A taxa mínima de produção para garantir sua rentabilidade seria de cerca de 100.000 unidades/ano. Contudo, o estudo mostrou que o mercado brasileiro absorveria apenas 30% desse índice, dependendo do modelo. “A balança tem, claramente, uma preferência pelo México”, pontua Keese. 

por Diogo de Oliveira e Guilherme Blanco Muniz (Auto Esporte)

Ministro Pimentel revela detalhes sobre a revisão do IPI

Ministro Patriota deve divulgar detalhes do acordo em breve

Em visita a fábrica em Pernambuco, Fernando Pimentel revelou que a média de exportações dos anos anteriores servirá como base para limites comerciais

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, adiantou detalhes da revisão do acordo automotivo bilateral entre Brasil e México. O anúncio oficial deve ser feito ainda hoje pelo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, que está reunido com representantes mexicanos.

Segundo Pimentel, os valores médios das exportações dos três anos anteriores servirão como base para determinar o volume máximo permitido. Ou seja, tomando como base a média entre 2009 e 2011, o volume exportado em 2012 não poderá superar US$ 1,45 bilhão. No ano passado, esse valor passou de US$ 2 bilhões.

Presente na inauguração de uma fábrica de vidros em Goiana (PE), o ministro ainda afirmou que o governo mexicano abriu mão “de parte significativa das exportações”, o que deve reestabilizar a balança comercial entre ambos os países. 

"Vai ficar muito razoável para os dois lados", afirmou. O ministrou pontuou que ainda falta definir o prazo para que as cotas de conteúdo local sejam atingidas. 

por Redação (Auto Esporte)

Fevereiro marca queda de 8,2% para importados


Abeiva anuncia nova diretoria; Flavio Padovan, diretor-presidente da Jaguar Land Rover, foi eleito presidente 

A venda de importados teve queda de 8,2% em fevereiro deste ano, se comparadas ao mês anterior. O número é da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), que registrou o emplacamento de 11.367 unidades no segundo mês do ano frente às 10.430 unidades emplacadas em janeiro. 

Se comparado à fevereiro de 2011, o registro é de queda de 12,3% (na ocasião, foram 11.895 unidades). Os números demonstram o contínuo impacto da nova medida de IPI, que vigora para os veículos importadados desde o fim do ano passado.

A Abeiva ainda anotou uma queda na participação das importadoras no mercado nacional, passando de 4,50% em janeiro para 4,42% em fevereiro.

Mudança de gestão

Outro anúncio importante da coletiva realizada hoje pela Abeiva é a mudança de sua diretoria. Flavio Padovan, diretor-presidente da Jaguar Land Rover foi eleito presidente da entidade  para o exercício 2012/2013. Também irão compor o quadro diretor Marcel Visconde, da Porsche, e Ricardo Strunz, da CN Auto.

A nova diretoria deve seguir a plataforma de atuação da gestão anterior, em defesa da isonomia do setor de importação. 

por Guilherme Blanco Muniz (Auto Esporte)

sábado, 10 de março de 2012

Quais os carros mais (e menos) econômicos para enfrentar a greve


A prefeitura de São Paulo começou a multar caminhões que rodam em algumas vias restritas, como a Marginal Tietê, nos horários de pico. Por conta disso, na segunda-feira (5), os caminhoneiros entraram em greve: nenhum caminhão abastece a capital. O resultado foi a falta de combustível nos postos de gasolina.

Na noite de terça-feira (6), a Justiça de São Paulo determinou a retomada ao trabalho dos motoristas de caminhões-tanque que transportam combustíveis. Em entrevista ao SPTV, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, afirmou que não há previsão para normalizar o fornecimento de combustível.

Nesta situação caótica de filas quilométricas e preços abusivos, os motoristas acabaram sofrendo diretamente as consequências. Quais são os carros que se deram pior nesta semana e quais são os consumidores que podem contar com uma rodagem maior? A Autoesporte buscou a resposta nos testes que o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Tecnologia e Qualidade) divulgou no início de fevereiro sobre o consumo de 105 modelos.

Confira abaixo a lista dos modelos que estão sofrendo menos e mais para racionalizar combustível:

Top 5 com álcool:

1- Fiat Uno Mille Fire Economy 1.0 - 8,9 km/l
 
2- Fiat Novo Uno Economy Evo 1.4 - 8,7 km/l
 
3- Renault Clio Campus 1.0 - 8,6 km/l
 
4- Fiat Uno Mille Way Economy 1.0 - 8,4 km/l
 
5. Volkswagen Gol Ecomotion 1.0 - 8,4 km/l

Editora Globo
Piores resultados com álcool:

1. Ford Ecosport XLTFreeStyle 2.0 - 5,2 km/l (automático) e 5,5 km/l (manual)
 
2. Ford Ecosport 4WD 2.0 - 5,3 km/l
 
3. Fiat Doblo Essence 1.8 - 5,7 km/l
 
4. Kia Ssportage EX e LX 2.0 - 5,8 km/l
 
5. Fiat Novo Idea Adventure 1.8 - 5,9 km/l

Top 5 com gasolina:

1. Fiat Uno Mille Fire Economy 1.0 - 12,7 km/l
 
2. Fiat Novo Uno Economy Evo 1.4 - 12,5 km/l
 
3. Fiat Novo Uno Vivace Evo 1.0 - 12,3 km/l
 
4. Fiat Palio Fire Economy 1.0 - 12,2 km/l
 
5. Fiat Uno Mille Way Economy 1.0 - 12,1 km/l
    Renault Sandero Authentique e Expression 1.0 - 12,1 km/l
    Renault Logan Authentique e Expression 1.0 - 12,1 km/l

Piores resultados com gasolina:
 
Kia 1. Kia Sorento EX2 G17 e LX2 G17 2.4 - 6,9 km/l
2. Ford Ranger Cabine Simples 2.3 - 7,3 km/l
 
3. Toyota Camry XLE 3.5 - 7,5 km/l
 
4. Toyota Rav4 - 2.4 - 7,7 km/l
 
5. Ford Ecosport 4WD 2.0 - 7,9 km/l



por Daniela Bernardi (Auto Esporte)

Alto, atraente e poderoso. Esse é o perfil que mulheres gostam (de carro!)

Elas foram responsáveis por mudanças importantes nas configurações de carros e na inclusão de equipamentos


Há um velho jargão no mercado de usados segundo o qual o melhor carro pra comprar é o "Carro de Mulher". O jargão foi criado há muitos anos, quando havia poucas mulheres motoristas e, quando uma delas se dispunha a vender o automóvel, começava uma disputa pela compra, pois era um indicativo de que o carro estava em ótimo estado de conservação.

Hoje a mulher divide com o homem a participação na sociedade e já representa quase metade dos compradores de carro zero. Mesmo assim, a sua forma mais delicada de se relacionar com o carro e as exigências de conforto, segurança, e, principalmente, praticidade, mantêm a máxima em evidência.

Desde que começou a ter importância no mercado, a mulher passou a ser ouvida pelos fabricantes, que trataram de atender as suas necessidades.

Elas foram responsáveis por mudanças importantes nas configurações de carros e na inclusão de equipamentos. A Volkswagen executou alterações no projeto de seus modelos depois de pesquisas feitas junto a grupos de mulheres. O aumento do número de porta objetos no interior do carro está diretamente ligado a exigência feminina.

Pelo menos dois itens problemáticos foram eliminados por causarem desconforto e até pequenos acidentes com as meninas: a forração dos bancos e a maçaneta da porta. O tecido áspero dos bancos provocava a destruição das delicadas meias de seda. Eles foram substituídos por tecidos macios e sem arestas. A maçaneta de alguns carros provocava a quebra das unhas das mulheres. Detalhes como esses, além do simbólico espelho apenas do lado da "passageira", indicavam que o carro não era feito pra elas, mas para eles. Dona de metade do mercado, e, como mostram outras pesquisas, com um poder de influência na compra que chega a 85%, a mulher foi rapidamente atendida, sem, diga-se, que isso tenha prejudicado os homens, porque também eles se beneficiaram com as mudanças.

Elas têm expectativas diferentes deles em relação ao carro novo. E como estão presentes em 85% das decisões, a fábrica que desconsiderá-las nas suas ações de marketing está fadada ao fracasso.

Veja como a lista dos carros mais vendidos no Brasil mudaria se a opção fosse só delas. O líder Gol cai para a terceira posição na preferência feminina. Antes dele, elas optam pelo Palio, em primeiro lugar, e pelo Fox em segundo. A lista, publicada por um site especializado, refere-se apenas aos carros das quatro montadoras tradicionais - Ford, Fiat, Volks e GM.

Em seguida, a preferência delas é por três carros que não estão entre os dez, são eles, o Ecosport, da Ford, a Idea, da Fiat e a Meriva, da GM. Eles estão entre os preferidos das mulheres, embora não estejam na lista dos mais vendidos. Repare o que há de comum nesses três modelos e saberá que tipo de carro é o preferido pelas mulheres: elas querem um carro que proporciona boa visão da rua e de todo o interior do veículo. Para isso ele precisa ter um banco alto, com regulagem de altura, e uma ampla área envidraçada, que dá ao motorista o controle do que se passa no lado de fora. Um carro onde ela se sinta com o controle da situação, segura e poderosa.

Não por acaso o EcoSport é um dos carros preferidos pelas mulheres, assim como as vans e, num patamar mais acima, os utilitários esportivos de tamanho médio. Esses carros proporcionam a sensação de segurança no trânsito que as mulheres buscam. Ao volante desse tipo de carro, o motorista enxerga os outros de cima, tem a impressão de que são mais poderosos, menos sujeitos a um acidente com vítimas, a uma abordagem criminosa.

Nos últimos anos o Brasil passou a comercializar inúmeros modelos que oferecem, mesmo que parcialmente, esse tipo de conforto: as minivans, os monovolumes e carros comuns transformados em "falsos fora de estrada", isto é: têm pneus mais largos, suspensão elevada, maior altura do solo, para choques grossos e imponentes, tudo para dar uma impressão de carro valente, destemido, que passa facilmente pelas lombadas e buracos que invadem as ruas brasileiras e não sucumbem a qualquer trecho alagado.

Na lista dos carros das novas montadoras preferidos pelas mulheres estão os Citroën C3 e Picasso, o Peugeot 207, o Honda Fit, o Nissan Tiida, o Renault Scènic (fora de linha) e dois utilitários esportivos, o Hyundai Tucson e o Mitsubishi TR4, que, no cômputo geral, estão no fim da lista dos mais vendidos.

por Joel Leite (Auto Informe)