Thomas Schmall ressaltou dependência do mercado doméstico, mas também elogiou país
O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, criticou a falta
de competitividade do país, que prejudicaria as exportações do setor
automotivo.
"A competitividade não é suficiente para exportar e, por isso, dependemos do mercado doméstico", afirmou o executivo em um seminário sobre o Inovar-Auto, realizado em São Bernardo do Campo (SP).
Para defender seu ponto-de-vista, Schmall comparou o Brasil com a China. Os países possuem taxas de investimentos de, respectivamente, 19% e 51% sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
"A China reverte 48% de seu investimento total à melhoria da produtividade", disse. Por outro lado, Schmall exaltou o aumento no consumo interno e lembrou que uma grande parcela da população brasileira (aproximadamente 40%) não possuem renda suficiente para comprar um veículo. “Por isso o Brasil é tão atraente para as montadoras. O potencial aqui é imenso”.
Justamente devido à ascensão das classes mais baixas, Schmall aposta no aumento da importância dos modelos de entrada. Atualmente respondendo por 11,6% das vendas de veículos novos, eles devem chegar a 19,8% do volume total no início da próxima década.
"Temos muito interesse de crescer junto com Brasil, pois as perspectivas são positivas. O crescimento não será linear, sempre teremos ajustes no mundo e no Brasil será a mesma coisa. Mas no médio e longo prazo o mercado vai crescer", concluiu Schmall, que aproveitou a ocasião para reafirmar os investimentos de 8,7 bilhões de reais na modernização e ampliação de novas fábricas, além do desenvolvimento de novos produtos.
"A competitividade não é suficiente para exportar e, por isso, dependemos do mercado doméstico", afirmou o executivo em um seminário sobre o Inovar-Auto, realizado em São Bernardo do Campo (SP).
Para defender seu ponto-de-vista, Schmall comparou o Brasil com a China. Os países possuem taxas de investimentos de, respectivamente, 19% e 51% sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
"A China reverte 48% de seu investimento total à melhoria da produtividade", disse. Por outro lado, Schmall exaltou o aumento no consumo interno e lembrou que uma grande parcela da população brasileira (aproximadamente 40%) não possuem renda suficiente para comprar um veículo. “Por isso o Brasil é tão atraente para as montadoras. O potencial aqui é imenso”.
Justamente devido à ascensão das classes mais baixas, Schmall aposta no aumento da importância dos modelos de entrada. Atualmente respondendo por 11,6% das vendas de veículos novos, eles devem chegar a 19,8% do volume total no início da próxima década.
"Temos muito interesse de crescer junto com Brasil, pois as perspectivas são positivas. O crescimento não será linear, sempre teremos ajustes no mundo e no Brasil será a mesma coisa. Mas no médio e longo prazo o mercado vai crescer", concluiu Schmall, que aproveitou a ocasião para reafirmar os investimentos de 8,7 bilhões de reais na modernização e ampliação de novas fábricas, além do desenvolvimento de novos produtos.
por Vitor Matsubara (Quatro Rodas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário