quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como anda o farol de seu carro?



Não importa se o possante leva lâmpadas convencionais ou de xenônio, a visibilidade de qualquer motorista pode ser comprometida caso algum dos seus dispositivos de iluminação esteja danificado. O pior é que outras pessoas que dividem a via também podem sofrer com isso.

O conjunto de iluminação veicular é imprescindível. Ele serve para sinalizar quais são as intenções do motorista – dar marcha ré, mudar a direção do carro, estacionar – para os demais condutores e pedestres, além de iluminar a estrada para a visualização de placas, pessoas, animais, obstáculos, entre outros. Uma vez defeituoso, o acidente pode ser fatal.

Mas como saber se ele está fazendo o seu papel corretamente e como deve ser a sua manutenção? O diretor de treinamento do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa), Cesar Samos, afirma que é fácil manter os faróis em bom estado e perfeito funcionamento. Por outro lado, ele diz que, de tão simples, alguns cuidados passam despercebidos. Veja algumas dicas:

Deterioração

Há vários fatores que podem levar a deterioração do conjunto, como explica o especialista: "Tanto os faróis de acrílico como os de policarbonato [plástico] podem se desgastar devido ao contato com pedriscos, utilização de solventes fortes durante a lavagem do carro, infiltração de água, ou mesmo por causa do longo tempo de uso. Os de vidro, produzidos para modelos antigos, sofrem menos, mas entraram em desuso porque podem ferir os pedestres em caso de colisões".

Marcus Renato Silva, proprietário de uma empresa especializada em soluções para proteção e cuidados de veículos, a KM555 Car Care Systems, vai além e afirma que até poeira pode ser prejudicial. “Ela é uma das principais vilãs. Age como uma lixa no farol. Nas grandes cidades, a poluição ocasiona, inclusive, a chuva ácida, que corrói a película protetora do componente, deixando-o vulnerável aos raios UV e, consequentemente, amarelado e ineficiente”. 

Silva comercializa um produto alemão que, segundo ele, “é único no mercado nacional, custa cerca de R$ 60, rende de 50 a 60 aplicações, e atua como um selante na lente plástica dos faróis, evitando trincado, rachaduras e efeito opaco”. Sua empresa também oferece um removedor de riscos de faróis acrílicos e plásticos. “Ambos geram bons resultados”, garante. Samos, porém, diz desconhecer a eficiência desses produtos. “O melhor a se fazer é evitar o desgaste dos componentes”, aconselha. 

Duração das lâmpadas

Atualmente, são comercializadas lâmpadas convencionais, alógenas, usadas geralmente por cerca de 400 horas, e as xenôn. Silva explica: “As que levam o gás xenônio são mais caras, mas, além de iluminarem melhor, duram de três a quatro vezes mais”. 

No entanto, ele lembra que é preciso atender a requisitos do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regulamenta a sua utilização. E ainda sugere que a substituição de qualquer lâmpada seja feita de acordo com a periodicidade indicada pelo seu fabricante. No caso dos veículos novos, deve-se consultar o manual do proprietário.

O diretor do Sindirepa alerta: “O uso de lâmpadas de maior potência que o especificado é perigoso. A temperatura interna do farol é elevada e pode deformar componentes internos, além de sobrecarregar os circuitos elétricos, causando desde a queima de fusíveis até o início de um incêndio”.

Manutenção

“É recomendada a regulagem do foco dos faróis a cada seis meses ou 15 mil quilômetros percorridos por causa das trepidações que os motoristas enfrentam frequentemente. Se o veículo passar por alguma troca de molas ou de amortecedores também é válido repetir o procedimento, que custa, em média, 20 reais”, diz Samos.

O empresário Silva resume: “O proprietário deve inspecionar o funcionamento das luzes. Se perceber algum trincado, parte quebrada, sinais de água ou embaçamento, é preciso checar e, na maioria dos casos, trocar o farol. Assim como o sistema de freios ou o airbag, o de sinalização e iluminação faz toda a diferença para a segurança” 

por Camila Franco (Auto Esporte)

Brasil e México mantêm acordo automotivo

Ministros brasileiros já haviam se encontrado ontem para retomar rodada de reuniões

Demandas brasileiras foram acatadas, mas decisão final deve sair “em breve”

Representantes do Brasil e do México decidiram, em reunião nesta quarta-feira, que o acordo automotivo firmado há dez anos será mantido e revisado. Os ministros de ambos os países concordaram que o livre comércio de carros e peças automotivas para o Brasil será mantido com algumas restrições e novos produtos brasileiros devem ser incluídos no acordo.

Uma das demandas do governo brasileiro era a adoção de um sistema de cotas de importação de veículos vindos do México, ou seja, um país só poderia exportar veículos de acordo com a quantidade de unidades importadas pelo parceiro. Outra exigência era a inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no acordo. 

Segundo o jornal Valor Econômico, os representantes mexicanos teriam aceitado essas propostas, contanto que o sistema de cotas proposto fosse melhor explicado. A assessoria de imprensa do Itamaraty informou que mais reuniões estão marcadas para que os detalhes sejam definidos “em breve”.

O governo brasileiro sinalizou a necessidade de mudanças dos termos já que, pela primeira vez em dez anos, o saldo comercial foi negativo para o nosso país. Os negócios entre Brasil e México movimentam mais de R$ 14 bilhões atualmente, sendo que cerca de 40% desse valor é referente ao mercado automotivo. 

Há algumas semanas, surgiram rumores de que o governo brasileiro romperia o acordo unilateralmente, caso a balança comercial continuasse desfavorável para o nosso país. 

por Redação (Auto Esporte)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

GM e Peugeot podem formar aliança


Acordo vai favorecer mercado europeu e focar na produção de veículos de pequeno porte 
 
A montadora francesa Peugeot e a americana General Motors (GM) estudam formar uma aliança, que tende a favorecer a produção de veículos pequenos no mercado europeu.

Embora a GM não confirme que haja conversas entre as duas montadoras, autoridades francesas e a própria Peugeot afirmaram que existem discussões em trânsito.

Xavier Bertrand, ministro do trabalho francês, afirmou que a parceria estratégica pode favorecer a geração de empregos no país.

A Peugeot, por meio de nota, disse conversar com outra montadora para formação de uma aliança ou mesmo um acordo de cooperação, mas não divulgou o nome da companhia envolvida.

"As discussões estão acontecendo, mas ainda não temos nenhuma certeza neste momento", disse a montadora, em nota.

A GM, na semana passada, divulgou seu balanço financeiro e mostrou que está totalmente recuperada da crise que enfrentou em 2008. No período, a montadora somou lucro de 7,6 bilhões de dólares.

No mercado europeu, no entanto, a montadora não teve desempenho tão satisfatório e acumulou perdas de 700 milhões de dólares, em 2011.

por Daniela Barbosa (Exame.com)

Qual a melhor maneira de tirar arranhados da pintura?


Micropintura ajuda a "disfarçar" o estrago, mas carro prata é problema

Dependendo da profundidade do estrago, Walter Abramides, sócio da oficina de mecânica, pintura e restauração Web Garage, lembra que a micropintura é uma alternativa relativamente barata, que pode “disfarçar” o estrago. Em geral, a técnica tem uma eficiência de cerca de 70% a 80%.

O problema é que, justamente no caso dos modelos de cor prata, a micropintura dificilmente oferece bom resultado. Em veículos dessa cor, o reparo geralmente fica parecido com uma cicatriz, como se fosse outro risco, de cor diferente da original. É muito difícil de acertar a mesma tonalidade repintando uma área tão estreita.
 
Abramides recomenda a repintura das portas e cita outro detalhe importante. “É fundamental que a oficina escolhida tenha qualidade e utilize materiais de primeira linha para que o resultado fique o mais próximo possível da pintura de fábrica. Exatamente igual, nunca fica”, lembra o especialista. 

por Igor Thomaz (Auto Esporte)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Invenções automotivas brasileiras esperam para chegar ao mercado

Imagens mostram o protóripo brasileiro de proteção de portas em teste
 
Protetor de portas ativo, alarme de estepe e elevador inteligente são algumas ideias de criadores brasileiros

A criatividade dos brasileiros não tem limites, ainda mais quando ela é associada aos carros, que são paixão nacional. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que é o órgão do Governo Federal responsável por aprovar os pedidos de patentes e marcas, bateu recorde de pedidos de novos registros: foram mais de 30.000 em 2011. Não há um balanço oficial de quantos desses são referentes a peças de carros, mas há de tudo: desde os mais úteis até os mais bizarros.

Sabe quando você estaciona em uma vaga apertada e assim que abre a porta ela bate na lateral do carro ao lado? Isso nunca mais vai acontecer, pelo menos no que depender de uma novidade anunciada pela Ford. Recentemente a montadora divulgou um vídeo com a demonstração de uma peça que evitaria essa batida irritante. 

O novo Focus produzido esse ano já deve contar com o equipamento, mas desde 2011 há um pedido de patente no INPI de uma peça similar desenvolvida por um brasileiro. Segundo Geraldo Brizot, o criador da novidade, o “Protetor Móvel Automático para Borda de Porta de Veiculo" pode ser adaptado para portas de qualquer modelo de automóvel fabricado atualmente, mas ainda não está sendo produzido.

Brizot conta que sempre foi um amante de carros e seu olhar crítico o levava a pensar em maneiras de melhorar aquilo que ele julgava estar imperfeito. E foi isso que o levou a pensar no protetor para portas. “Estava vendo imagens de automóveis modernos e percebi que havia um detalhe em comum entre todos: a ausência dos famosos borrachões”. A partir daí, começou a buscar uma maneira de proteger a lataria sem prejudicar a estética dos veículos. Confira o vídeo do protótipo criado por ele abaixo.



Estepe a salvo


Furtos de estepes são muito comuns e podem se tornar um grande transtorno quando seu pneu fura e você descobre que seu estepe não está mais lá. Justamente para evitar esse tipo de imprevisto foi registrado na Associação Nacional dos Inventores um sistema eletrônico que avisa o motorista quando alguém remove o pneu extra de onde ele deveria estar. Caso a pessoa não possa agir no momento do furto, o aparelho registra o local e a data do ocorrido.

Thiago dos Santos, o idealizador do sistema, afirma que o estepe é monitorado 24 horas por dia e possui dois LEDs no painel do veículo para avisar o motorista: caso o pneu esteja intacto, uma luz verde se acende; caso contrário, a luz é vermelha. O sistema, que hoje tem o registro compartilhado com uma empresa de tecnologia, está sendo divulgado para que montadoras se interessem em iniciar a produção.

Você pode não bater a porta do seu carro na lateral de outro, nem ter descoberto que seu estepe foi furtado quando você mais precisava dele, mas chega em casa cansado do mesmo jeito. Para diminuir o trabalho dos motoristas que moram em prédios, uma patente foi registrada no INPI em 2009 com o projeto de um sistema que chama o elevador para o andar da garagem assim que um carro entra no prédio.

Por enquanto, esses e outros inventos ainda não estão sendo produzidos e comercializados, mas criatividade para novidades não falta. Enquanto isso, ainda é ser necessário tomar cuidado ao abrir a porta em locais apertados, torcer para que seu estepe não tenha sido furtado quando você precisar usá-lo e chamar o elevador para a garagem, mas dá para ter uma idéia do que pode se tornar realidade no mercado automotivo em alguns anos.

Passo a passo

Se você também criou algum sistema ou produto que pode vir a ser comercializado, preste atenção nas informações básicas sobre o pedido de patentes no INPI. Primeiramente, é importante ressaltar que a patente é um título de propriedade temporária e que obriga o inventor a revelar detalhes do conteúdo do projeto. Esse título só é concedido a inventos que possam ser industrializados e possui um prazo de validade de 15 ou 20 anos, dependendo do tipo de patente que é concedido.

Sabendo disso, o pedido de análise de patente deve ser feito na sede do Instituto, que fica no Rio de Janeiro, ou em qualquer representação da Autarquia nas demais capitais do país. Também é possível enviar os documentos pelos Correios. De qualquer maneira, o pedido inicial custa entre R$ 95 e R$ 235, dependendo de algumas condições do inventor, tais como nacionalidade e porte da empresa (se for o caso). No entanto, não tenha pressa para conquistar a patente de seu produto, já que o Instituto leva, em média, 5 anos para concluir todo o processo de análise.

Para obter informações completas e ter acesso ao “Guia Básico”, que auxilia no preparo do documento técnico que explica o invento, acesse o site do INPI (www.inpi.gov.br)

por Guilherme Blanco Muniz (Auto Esporte)

GM investirá R$ 710 milhões por fábrica de transmissões em SC


Unidade produzirá até 150 mil unidades por ano para Brasil e Europa

A General Motors do Brasil anunciou hoje o investimento de R$ 710 milhões para a construção de uma fábrica de transmissões em Joinville (SC). A unidade será montada no mesmo local onde hoje está em fase de construção a nova fábrica de motores da empresa, com previsão de conclusão em 2014. 

A GM prevê a capacidade de 150 mil transmissões por ano e um faturamento de R$ 200 milhões anuais.

Com área de 50 mil metros quadrados, a expectativa é que de que a nova fábrica gere 350 empregos diretos na primeira fase de trabalho. Metade da produção será voltada ao mercado local, a fim de substituir as importações. A outra metade será destinada à Europa.

O protocolo de intenções foi assinado hoje, em cerimônia no palácio do governo de Santa Catarina com Raimundo Colombo, governador do estado, Carlito Merrs, prefeito de Joiville, Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil, e Luiz Moan, diretor de assuntos institucionais.

“Ao investir em uma nova fábrica de transmissões, a GM refirma a importância do Brasil no cenário automotivo internacional, como centro produtor determinado a superar desafios estruturais para ser competitivo", afirmou Marcos Munhoz. 

por Redação (Auto Esporte)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Motofair com mais três grandes expositores em 2012

Foto: Fred Mancini (Y.Sports)/Divulgação

Faltando pouco mais de 1 mês para o Salão das Motos de Minas (Motofair), a organizadora da feira, Minasplan, anunciou a participação de mais três grandes empresas na maior feira de motos do país fora de São Paulo: Petrobras, Controlflex Group e Traxx. Com isso, a expectativa de superar os 80 expositores do ano passado em 2012 vai se confirmando.

Maior empresa de exploração de petróleo e gás em águas profundas do mundo, a Petrobras é a mais nova patrocinadora do Motofair 2012. Ela estará presente no Salão das Motos de Minas apresentando o novo Lubrax Tecno Moto, que é usado nas máquinas do Moto 1000 GP. Esse é um lubrificante semissintético atende às maiores classificações de desempenho internacionais.

Outra gigante presente no Motofair 2012 será a Controlflex Group. Fabricante de cabos de comando para acelerador, embreagem, freio, afogador, tacômetro e velocímetro, a Controlflex participará como expositora pela primeira vez este ano.

Braço de um dos maiores fabricantes mundiais de motocicletas (China South Industries Group), a Moto Traxx da Amazônia marcará presença, pela primeira vez, no Salão das Motos de Minas. Com fábrica instalada no Brasil desde 2007, a Traxx produz vários modelos de motos.

A terceira edição do Salão das Motos de Minas será entre os dias 29 de março a 1º de abril, no Expominas (Avenida Amazonas, 6030, bairro Gameleira), em Belo Horizonte. Para mais informações do evento ligue (31) 3371-3377 ou acesse o site www.motofair.com.br.

por Redação (Moto.com.br)

O brilho do carro antigo

Faça seu clássico brilhar usando produtos específicos para cuidar da lataria antiga


O que mais chama a atenção em um carro antigo, além do seu estilo, é o brilho da carroceria. Para atingir um resultado satisfatório, é preciso combinar alguns fatores como o bom estado da pintura e do verniz, bem como o próprio cuidado com a superfície. Para deixar o seu carro antigo brilhando como um novo, o portal Auto+ traz algumas dicas valiosas como o seu carro antigo guardado na garagem.

Antes de mais nada, é preciso lembrar que diferente de um carro moderno, a pintura dos carros antigos já tem anos de aplicação, o que demanda um cuidado especial para que o brilho apareça. - Outra questão é que o carro antigo é mais suscetível à corrosão, e por isso vale a pena mantê-lo encerado sempre, para evitar que a água se acumule na carroceria e consequentemente o faça enferrujar.

- Em primeiro lugar é preciso lavar e secar bem seu carro antigo. Deixar água parada junto às calhas, frisos e emblemas pode levar a corrosão a longo prazo. Antes do enceramento, portanto, lave bem seu carro com água corrente e sabão neutro;

- Lavagem a seco é especialmente recomendada para os clássicos, pois o produto cumpre a função da limpeza e diminui a chance da corrosão;

- No caso de pinturas mais opacas, vale a pena usar produtos mais abrasivos (fortes, a base de petróleo) que retiram a camada de sujeira que impede o brilho da pintura;

- Em pinturas mais deterioradas vale a pena investir em um bom polimento, que usa produtos fortes para remover esta camada de sujeira. Mas depois disso é preciso proteger e finalmente lustrar a superfície. Fuja de aplicações e polimentos feitos em uma só etapa;

- Tenha cuidado com frisos e emblemas metálicos ou borrachas. Use uma fita crepe para isolar estas partes delicadas e evitar contato da cera;

- Para remover manchas menores ou no caso de pintura mais bem cuidada, use ceras a base de água – que são menos abrasivas e não retiram parte da camada de brilho (verniz). Geralmente são mais fáceis de aplicar e o resultado é muito melhor;

- A aplicação deve ser feita com a carroceria limpa e fria, sempre à sombra, em movimentos circulares – peça por peça. Use estopa de algodão ou aplicador de espuma;

- Para lustrar é preciso esperar até a secagem da cera. Dê preferência aos panos de microfibra, que são vendidos em lojas de auto-peças, auto-centers e até supermercados. São fáceis de limpar e muito eficientes no brilho;

- Cera líquida é uma boa e prática solução, porém sua fórmula geralmente contém dispersantes que fazem sua duração ser menor. Caso utilize, lembre-se que será preciso reaplicar constantemente;

- Ceras em spray e produtos do tipo “detailer” (abrilhantadores óticos) são ótimos para manter a pintura sempre brilhante. Mas só funcionam no caso de carros bem encerados. Sua atuação evita que a água e a poeira “grudem” à lataria do carro e aumentam a duração do brilho;

- Para os cromados não use produtos abrasivos a base de petróleo (são os que tem cheiro bem forte). Aposte nas pastas de limpeza que dão resultados melhores e protegem o cromo e partes metálicas;

- Não use produtos como limpa-baú, desengraxante, querosene, óleo diesel ou outro tipo de removedor de sujeira sobre o seu carro antigo. São produtos fortíssimos que atacam a camada de verniz e prejudicam seu brilho a médio prazo.

por Marcos Camargo (Auto+)

IQA oferece manuais para tratamento superficial de autopeças


O IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) está distribuindo dois manuais em português para gestão da qualidade de tratamento superficial de autopeças. São eles o CQI-11 e o CQI-12, desenvolvidos pela AIAG (Automotive Industry Action Group) e traduzidos para o português, e que sugerem métodos para avaliação de sistemas de tratamento superficial específicos para o setor automotivo, seja indústria ou oficinas de reparo.

De acordo com a entidade, o CQI-11 é específico para a metodologia de deposição, que utiliza banhos polarizados eletricamente para cobrir a superfície a ser tratada ou pintada e que, por exigir alto nível de complexidade, é mais frequente em indústrias. 

Já o CQI-12 avalia sistemas de tratamento superficial de diferentes processos (revestimento em pó, eletrostático, spray, imersão/agitação e autoforética), do pré-tratamento à cura, assim como os equipamentos, sendo indicado tanto para indústria quanto para oficinas de reparo automotivo.

O gerente de Novos Negócios do IQA, Alexandre Xavier, afirma que os manuais auxiliam os profissionais na gestão e controle de qualidade nos processos de tratamento de superfície e revestimento, apresentando de forma simples e didática o passo-a-passo dos diversos itens, através de checklists a serem verificados em cada fase do processo. Os manuais são oferecidos ao preço unitário de R$ 53,90 e de R$ 99 na compra de ambos. O material pode ser adquirido pelo site www.iqa.org.br e outras informações podem ser obtidas pelo e-mail manuais@iqa.org.br ou pelo telefone (11) 5533-4545.

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Câmbios automáticos precisam de cuidados especiais no calor


O calor é o maior inimigo do câmbio automático. Quem afirma é a APTTA Brasil (Associação de Profissionais Técnicos em Transmissão Automática), observando que o verão é uma época crítica para o aparecimento de problemas em veículos com esse tipo de transmissão, principalmente devido a superaquecimento.

Para o mecânico identificar esse tipo de problema, a associação aponta que basta analisar o fluido, que, na situação ideal, deve estar parecendo com o lubrificante novo, translúcido e mantendo a cor, geralmente vermelha ou amarela. Caso esteja marrom, é sinal de que foi degradado pelo calor extremo; e se chegar próximo ao preto, indica a presença de pó das embreagens queimadas. O radiador também pode contaminar o sistema, o que pode ser diagnosticado caso o óleo esteja opaco.

“Um teste de durabilidade feito nos Estados Unidos anos atrás comprovou como o controle da temperatura é fundamental para os automáticos. Quando mantiveram o sistema a 80°C, o fluido conservou suas propriedades após mais de 80.000 km. Ao ser ensaiado a 150°C, o lubrificante perdeu suas qualidades antes de atingir os 7.000 km, gerando desgastes prematuros em diversos componentes internos”, destaca Carlos Napoletano Neto, diretor técnico da APTTA Brasil.

A entidade ressalta, no entanto, que é possível manter os problemas sob controle caso alguns cuidados sejam tomados, tanto pelo dono quanto pelo mecânico. Entre eles, manter o veículo revisado, com atenção especial ao sistema de arrefecimento. Em muitos automóveis, além do motor, o sistema também é responsável por refrigerar o câmbio automático, por isso, líquidos, fluidos e lubrificantes também precisam ser checados e trocados com regularidade. 

Outro fator que influencia a degradação do câmbio é o uso severo do veículo. Por isso, é essencial evitar as arrancadas fortes e o excesso de carga, situações que geram muito atrito e calor, desgastando a transmissão. Para evitar o desgaste, além dessas medidas, o mecânico deve orientar seu cliente sempre a aliviar um pouco o pedal do acelerador momentos antes de cada mudança, de forma a facilitar o engate automático e poupar os componentes internos. 

por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

Manutenção preventiva barateia retífica do motor, segundo Conarem


De acordo com José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem (Conselho Nacional de Retíficas de Motores), a manutenção preventiva e cuidados simples com o veículo podem, além de aumentar a durabilidade do motor, trazer economia ao consumidor se houver necessidade de uma retífica. 

“Quando o motorista faz a manutenção adequadamente, seleciona o combustível e utiliza bom lubrificante e filtros, acaba gerando maior durabilidade ao motor do veículo”, afirma Laguna.

Laguna ainda ressalta que o custo é variável, mas que retificar o motor é mais econômico do que comprar um remanufaturado ou novo, porque em certas ocasiões é possível aproveitar componentes de maior valor do motor, como comando de válvulas, jogo de bielas, bloco, cabeçote e bomba de óleo. 

A entidade estima que o valor do reparo do motor de um caminhão equivale a 20% do preço de um novo, mas orienta que o serviço seja feito em uma das oficinas credenciadas, que, além de contarem com ferramentas adequadas para a reparação do motor, seguem a norma da ABNT NBR 13032, que norteia o diagnóstico através de procedimentos para identificar o que deve ser reparado.
 
“Por meio de um processo de desmontagem do motor e limpeza química, o profissional consegue diagnosticar quais são os componentes que podem ser reaproveitados sem interferência de usinagem”, comentou o presidente da entidade. 
 
Entretanto, algumas peças serão obrigatoriamente substituídas, como pistões, aneis e bronzinas, enquanto molas de válvulas poderão ser reaproveitadas. Já a guia, sede de válvula, camisa de cilindro, biela e virabrequim, terão que ser usinadas.
 
por Portal O Mecânico (www.omecanico.com.br)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Governo vai flexibilizar IPI em março

Subcompacto QQ é um dos candidatos à ganhar produção nacional na fábrica brasileira da chinesa Chery

Nesta sexta-feira (17), o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Mauro Borges Lemos, declarou a jornalistas estrangeiros que o governo brasileiro deve “flexibilizar” o IPI para veículos importados a partir de março. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, montadoras que já anunciaram projetos para construção de fábricas no país ficarão isentas do recente aumento de 30 pontos percentuais da alíquota.

“O IPI foi usado como freio de emergência, agora vamos reduzi-lo. É um incentivo para acelerar os investimentos”, declarou Lemos. A reportagem da Bloomberg citou a chinesa JAC Motors e a alemã BMW como duas das empresas que serão contempladas com a “flexibilização” do Imposto sobre Produtos Industrializados. No fim de 2011, a JAC anunciou projeto de fábrica na Bahia, e a BMW confirmou seu plano sem definir o local. 

O novo IPI foi validado na metade de dezembro, após ter sido suspenso pelo Superior Tribunal Federal dias após o anúncio do “Plano Brasil Maior”, em meados de setembro. A medida visou conter a invasão de veículos importados, cujo volume não parava de crescer, e fomentar a indústria nacional – já que a maioria das montadoras instaladas no país só produz carros envelhecidos, enquanto os estrangeiros estão mais sofisticados.

“Estamos abaixo do nível tecnológico mundial e queremos uma modernização”, confirmou Lemos. Além de BMW e JAC Motors, outras montadoras, como a chinesa Chery, também já confirmaram a intenção de erguer uma unidade fabril no país. Além de ter a fábrica local, o governo da presidente Dilma Rousseff também exigirá um percentual mínimo de 65% de conteúdo nacional em todos os veículos produzidos no país.

por Redação (Auto Esporte)

Hyundai confirma trio nacional; BNDES vai pagar fábrica

Fábrica da Hyundai, em obras há um ano, mudou o panorama na cidade de Piracicaba, em São Paulo

Banco aprovou R$ 307 milhões para construção da unidade em Piracicaba (SP) 
 
O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou na quinta-feira (16/02) a aprovação de financiamento de R$ 307 milhões para a Hyundai Motor do Brasil. O capital será usado na construção da primeira fábrica da montadora sul-coreana no país, localizada em Piracicaba, interior de São Paulo. A previsão inicial é que sejam produzidos 150 mil carros por ano na unidade, entre eles o hatch compacto HB.

De acordo com o BNDES, obras civis, instalação e testes de equipamentos ficam prontos até o meio do ano. Em contato com a Autoesporte, a Hyundai confirmou o início da produção para novembro. A unidade vai montar três veículos compactos sobre a mesma plataforma: o hatch HB, um sedã e um utilitário esportivo do porte de Ford EcoSport e Renault Duster. O hatch será o primeiro a entrar em linha, e a mecânica terá motores 1.0 e 1.6 flex, com câmbios manual e automático – hatch e sedã usarão os dois blocos, enquanto o crossover deve ser equipado apenas com o motor 1.6 litro.

A Hyundai Motor do Brasil também confirmou à redação de Autoesporte que os lançamentos devem ter intervalos de aproximadamente seis meses, com o sedã chegando às revendas brasileiras em meados de 2013, e o utilitário no fim do ano ou, no máximo, no início de 2014. Outra confirmação é de que os três modelos terão os 65% de índice de nacionalização exigidos pelo governo brasileiro com a nova regra do IPI.

A produção da fábrica de Piracicaba também será 100% destinada ao mercado nacional nos primeiros anos – não haverá exportação dos modelos, mesmo dentro do Mercosul. E segundo a Hyundai brasileira, todas as revendas no país vão comercializar os veículos da marca, independente de serem nacionais, montados em CKD ou importados. Hoje, a maioria da rede pertence à Hyundai-Caoa, representante oficial da montadora sul-coreana no país.

por Redação (Auto Esporte)

Governo reduz taxa de componentes


Vários itens pagarão simbólicos 2%; medida visa estimular competitividade 

Até o dia 30 de junho de 2013 diversos componentes automotivos trazidos do exterior pagarão uma taxa simbólica de 2% para ingressar no Brasil. A decisão foi publica na segunda-feira (09/02), no Diário Oficial da União, pela Comissão de Comércio Exterior (Camex), que integra do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A resolução 9 reduz de 16% para 2% a alíquota para esses produtos.

A lista inclui bombas de freio utilizadas nos sistemas ABS (anti-travamento) e ESP (controle eletrônico de estabilidade), módulos com mostradores de cristal líquido (LCD), aparelhos de diagnóstico de ABS, airbags, alarme e GPS, entre outros. 

A maioria dos itens é importada da Alemanha e da França. A medida do MDCI vai contemplar também componentes das indústrias de celulose, vidros planos, bebidas, cimento e petróleo.

Agora classificados como ex-tarifários, esses componentes resultarão num investimento do Ministério do Desenvolvimento de cerca de R$ 4,5 bilhões. A intenção é fazer com que a indústria local fique mais competitiva, aplicando o capital obtido com o desconto no desenvolvimento de novas tecnologias, e aumentando consequentemente os volumes de emprego e renda no país. Equipamentos usados ou remanufaturados não terão benefício. 

por Redação (Auto Esporte)

Ar condicionado: saiba tudo para fugir do calor sem ter problemas

Ar condicionado, o mais adorado dos equipamentos automotivos nos dias tórridos de verão. Apesar de não ser muito utilizado em outras estações, dependendo da região do país, esse salvador da pátria também merece constante atenção. Mesmo sendo resistente a problemas, nunca é demais aprender a usá-lo corretamente e a investir na manutenção preventiva.
 
Independente do nível de tecnologia oferecido pelo refrigerador de ar do seu carro, colocá-lo para funcionar é muito simples. Só não é recomendável dar a partida no motor com o acessório ligado para não sobrecarregar o motor de arranque. Antes de desligá-lo, uma boa dica pode evitar um inconveniente que muita gente conhece.

"Quando estiver perto de seu destino, o condutor deve desligar o ar condicionado e acionar a ventilação na velocidade máxima por, pelo menos, três minutos", explica Amaury Oliveira, gerente de engenharia, gerenciamento de programas e qualidade da Delphi. É a maneira mais eficiente de eliminar a umidade que se acumula nas galerias por onde passa o ar gelado. Assim, o dono do veículo evita a proliferação de fungos e bactérias pelo sistema, que causam um odor bem desagradável.

Outra dica simples para evitar problemas é ligar o item pelo menos uma vez por semana, mesmo nos piores períodos do inverno. "É uma forma de manter mangueiras, vedadores e selos de borracha sempre lubrificados, já que o óleo que abastece o equipamento circula misturado ao gás. Isso diminui o risco de rachaduras nas peças de borracha e, por consequência, o risco de vazamentos de gás", diz Rubens Venosa, engenheiro proprietário da oficina Motor Max e consultor de Autoesporte.

Já Harley Bueno, diretor de reciclagem e segurança veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), lembra que o ar condicionado é projetado para durar tanto quanto o veículo, desde que seu dono siga, ao menos, esse tipo de recomendação.

Afinal, precisa trocar o gás?

Em caso de dúvida, consulte o manual do proprietário para não cair em conversas esquisitas, como aquela que diz que o gás que resfria o ar deve ser trocado periodicamente. "Isso é um mito. O sistema é selado e o gás não é perecível", explica Harley Bueno.
 
Fique atento na hora de revisão: recarga de gás no sistema só é necessária se ocorrer vazamento

Recarga de gás só é necessária se ocorrer vazamento. Nesse caso, recorra a uma oficina especializada, pois alguns estabelecimentos oferecem um tipo de gás que não é exatamente o indicado para o ar condicionado do seu veículo. Um gás diferente trabalha com pressões fora do padrão e causa estragos. “A pressão elevada pode, por exemplo, estragar conexões de mangueiras e diminuir a durabilidade do compressor. É importante procurar profissionais que conheçam essas particularidades”, recomenda o gerente da Delphi.

Em revisões de rotina, mesmo se nunca houve vazamento, o dono do veículo pode solicitar também que se verifique a pressão do gás no sistema, exame que pode detectar anomalias como o entupimento de alguma válvula, ou o desgaste prematuro do compressor.

Manutenção preventiva

Nos períodos de revisões, também vale pedir ao reparador que avalie o estado da correia que aciona o compressor, e se ela está trabalhando na tensão correta (sem folga). Outra peça importante é o filtro de cabine, que barra a entrada de impurezas. Quando demora muito a ser trocado, o item causa mau cheiro e diminui o fluxo do ar direcionado para o habitáculo. 

  shutterstock
"A troca desse filtro é necessária, mas sua durabilidade depende muito de onde o veículo circula", comenta Amaury Oliveira. Em cidades de interior, com vias asfaltadas e poucos veículos, o componente resiste por mais tempo. Já em grandes centros urbanos a contaminação é bem maior. Na zona rural, quem transita por estradas de terra tem de trocar o filtro ainda mais cedo.


No fim das contas, é recomendável que o dono do veículo solicite a verificação do estado da peça a cada revisão. Para modelos que passaram do período de garantia e não são submetidos a revisões por quilometragem (por opção do dono do carro), Venosa recomenda que o elemento filtrante seja verificado a cada seis meses.

Para quem não se lembrou de trocar a peça e começou a perceber odores desagradáveis (que também surgem nos modelos sem filtro), a melhor saída é solicitar a higienização de todo o circuito por onde passa o ar refrigerado. "A limpeza da tubulação é importante, pois ocorre acúmulo de sujeira nas fissuras do evaporador, que trabalha úmido", comenta o consultor de Autoesporte, que recomenda que esse tipo de limpeza seja feita preventivamente a cada troca do filtro – quando disponível.

Problemas mais comuns

Segundo Venosa, os problemas mais comuns do ar condicionado são: parar de ventilar, parar de resfriar o ar e começar a emitir ruídos, geralmente por problemas no compressor. Quando para de resfriar, é importante saber se há ou não gás no sistema. No caso de vazamento, deve-se localizar e eliminar o ponto de fuga do gás e providenciar sua recarga. Problemas com a ventilação podem indicar que o filtro está entupido, que o ventilador interno não está funcionado ou ainda que o reostato que ajusta a velocidade do ventilador está com defeito.

Ruído, geralmente vindo do compressor, significa que o componente está desgastado e que deve ser trocado. Quando isso ocorre, é importante que se faça a limpeza dos dutos por onde o gás e o óleo circulam porque o compressor com defeito pode admitir ar externo e gerar contaminação na tubulação.
 
Quando estiver perto do destino, desligue o ar condicionado e acione a ventilação na velocidade máxima por, pelo menos, três minutos

Instalação independente

Para quem decidiu instalar o kit de ar condicionado em lojas independentes, o gerente da Delphi dá uma importante dica: solicite ao vendedor um kit homologado pelo fabricante do seu veículo. "Caso contrário, o consumidor corre o risco de pagar por um equipamento de baixa eficiência". Oliveira reconhece a qualidade de muitas oficinas independentes, mas lembra também que comprar um veículo com ar condicionado instalado pela montadora, ou pela concessionária, beneficia o consumidor com um equipamento feito especificamente para o veículo escolheu e com a garantia válida em todo o país. 

por Igor Thomaz (Auto Esporte)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Toyota prevê aumento de 21% das vendas globais em 2012


Montadora recupera fôlego depois de sofrer com enchente e terremoto

Toyota anunciou na sexta-feira (03) que prevê aumento de 21% nas vendas globais, de 30% nas vendas no Japão e de 18% nas vendas internacionais para 2012, em comparação com as vendas do ano passado. A estimativa é reflexo da recuperação da montadora depois de sofrer com desastres naturais em 2011.

A porcentagem prevista pela montadora engloba as vendas das marcas subsidiárias Daihatsu e Hino Motors.

Frente a essas boas previsões, a japonesa tem aumentado sua produção para reconstruir estoques esvaziados. Sua outra meta é vender metade dos seus veículos em mercados emergentes, como o Brasil, até 2015.

No primeiro semestre do ano passado, a Toyota perdeu a liderança das vendas mundiais para GM e Volkswagen. O motivo foi perda e paralização da produção por causa dos danos causados pelo terremoto no Japão e pela enchente na Tailândia. 

por Laís Modelli (Quatro Rodas)

Vendas: GM fecha janeiro líder e Nissan é a sexta


A briga que prometia se acirrar, esquentou de vez. Segundo o boletim das vendas de janeiro do mercado brasileiro de veículos, a General Motors é a nova líder de vendas de automóveis e comerciais leves, à frente de Fiat (2ª) e Volkswagen (3ª). E a Nissan enfim deu o ar da graça (e o fez com propriedade, diga-se): foi a sexta colocada no primeiro mês do ano, à frente de Toyota (7ª), Hyundai (8ª), Honda (9ª) e Citroën (10ª).

O resultado sólido da GM teve como protagonistas os novos sedãs
Chevrolet Cobalt e Cruze – em especial o modelo compacto. Em seu segundo mês de vendas, o Cobalt somou impressionantes 5.906 unidades, total que lhe garantiu o 10º lugar no ranking dos mais vendidos. Para se ter uma ideia, entre os sedãs compactos o Cobalt só perdeu para o veterano Chevrolet Classic (9.633 unidades) e para o VW Voyage (6.404 unidades). 

Quem não embalou no segmento foi o (também novato) Nissan Versa. Contudo, embora não esteja vendendo como o Cobalt, o sedã mexicano começou 2012 muito bem, com um volume interessante de 1.581 emplacamentos – e a disputa promete engrossar com a reestilização do Voyage e a nova geração do Fiat Siena. De qualquer forma, a Nissan vive um momento especial. Aliás, o melhor em toda sua trajetória no Brasil.

E o principal responsável por essa ascensão da marca japonesa (agora 6ª colocada) é o hatch compacto March, lançado em outubro de 2011. O modelo importado do México ainda não vende como um popular, mas somou 2.555 unidades em janeiro, superando, por exemplo, Renault Clio (2.538 unidades) e Peugeot 207 (2.333 unidades). O “calcanhar de aquiles” da Nissan é a dependência dos mexicanos, que pode micar. 

No segmento de médios, o destaque é o Chevrolet Cruze. O modelo totalizou 2.662 vendas e parece ter se consolidado na vice-liderança, atrás apenas de Toyota Corolla (3.626 unidades, 1º) e à frente do Volkswagen Jetta (2.094 unidades, 3º). Só que a nova geração do Honda Civic, que chegou às lojas no meio do mês, já dá sinais de que vai causar estragos na concorrência: foram 1.374 unidades em cerca de duas semanas.

Entre os utilitários esportivos, o destaque segue com o
Renault Duster, que emplacou 2.031 unidades em janeiro e só não permaneceu à frente do rival EcoSport (2.163 unidades) porque a Ford fez promoção nas últimas semanas – para preparar o terreno para a estreia da nova geração. Já nas importadoras, o aumento do IPI começa a influenciar. Hyundai e Kia Motors e as chinesas (Chery, JAC Motors...) estão estáveis.

Para o mercado de modo geral, janeiro foi um mês positivo na comparação com janeiro de 2011. Segundo o balanço da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o avanço nas vendas foi de 9,8%, com 252.697 unidades contra as 230.129 unidades emplacadas em janeiro do ano passado. A previsão da Fenabrave é de que sejam comercializadas 3,575 milhões de veículos novos no país até dezembro.

Confira abaixo o “top dez” das montadoras e dos modelos em janeiro:

1) General Motors – 52.850 unidades
2) Fiat – 51.902 unidades
3) Volkswagen – 51.058 unidades
4) Ford – 22.204 unidades
5) Renault – 16.616 unidades
6) Nissan – 8.387 unidades
7) Toyota – 7.719 unidades
8) Hyundai – 7.635 unidades
9) Honda – 6.067 unidades
10) Citroën – 5.873 unidades

1) Volkswagen Gol (G4/G5) – 19.050 unidades
2) Fiat Mille/Novo Uno – 17.718 unidades
3) Chevrolet Celta – 12.857 unidades
4) Fiat Palio – 11.398 unidades
5) Chevrolet Classic/Corsa sedã – 9.633 unidades
6) Volkswagen Fox/CrossFox – 9.544 unidades
7) Ford Fiesta – 6.881 unidades
8) Fiat Strada – 6.828 unidades
9) Volkswagen Voyage – 6.404 unidades
10) Chevrolet Cobalt – 5.906 unidades

*Os números de vendas consideram apenas automóveis e comerciais leves.

por Diogo de Oliveira (Auto Esporte)  

Sono ao volante? Saiba como evitar


Cerca de 19% dos acidentes fatais no país acontecem com motoristas que dormem 

Seja ao sair tarde do trabalho, ou ao pegar a estrada em uma viagem cansativa, ou mesmo quando você precisa dirigir após algumas noites mal dormidas... O sono pode atacar quando você estiver ao volante. Já estão disponíveis no mercado tecnologias para impedir que o motorista cochile, como o detector de fadiga, que identifica sinais de cansaço e emite um alerta sonoro e visual pedindo para parar o carro e descansar. Se a recomendação não for atendida, ele dispara um alarme. Indo além, em automóveis importados, há detectores de sonolência que analisam até o movimento dos olhos.

Embora esses aparatos – ainda restritos – têm se mostrado eficientes, a máxima de que o motorista é o principal responsável por sua segurança se mantém indiscutível, como salienta o diretor técnico do Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes (Cemsa), Marco Túlio de Mello.

O especialista dá uma série de dicas para evitar o sono ao volante e revela alguns dados de como essa situação é mais comum do que se imagina. Será que você já bocejou ou mesmo “pescou” quando estava dirigindo? Trate de acordar porque o assunto é sério e confira de olhos bem abertos os conselhos a seguir.

Para começar, Mello explica que dirigir com sono é perigoso porque diminui a capacidade de concentração e de reflexo. Ele revela: "De 17% a 19% das mortes no trânsito brasileiro, uma média de 7 mil por ano, ocorrem com pessoas que dormem no volante. Na somatória dos acidentes de trânsito, de 29% a 32% dos condutores caíram no sono enquanto dirigiam".
 
Se a pessoa trabalhou por 9 horas, ela já está suscetível a acidentes no trânsito por sono

Há vários fatores que induzem a sonolência. "O principal é o cansaço depois de muitas horas acordado ou de muito tempo trabalhando. Além disso, há uma relação com a monotonia que ocorre ao guiar o veículo. Em percursos longos, exige-se muito do motorista. Uma vez cansado, ele fica sonolento, tem menos atenção e pode comprometer a sua segurança e a dos demais passageiros".

Ele aconselha: "Nunca dirija depois de 19 horas acordado ou por mais de 9 horas seguidas, porque, assim como um bêbado, você não estará em condições. O ideal é descansar a cada 2 horas". E ainda alerta: “Se a pessoa trabalhou por 9 horas, ela já está suscetível a acidentes no trânsito. Por mais de 12, esse risco duplica e por mais de 14, ele triplica”.
 
Outra recomendação do especialista, que também dirige o Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (Cepe) e participa de pesquisas do Instituto do Sono, é não pegar o carro entre 3h30 e 5h30 ou logo depois de almoçar. “Esses são os momentos mais propensos a cair no sono”.

As estradas, onde as pessoas passam mais horas guiando, o número de acidentes é maior. “Isso se explica por causa da monotonia. Para evitá-la, a sugestão é revezar a direção com outra pessoa que esteja descansada”.

O mais grave, segundo ele, é que ninguém tem condições de avaliar seu próprio sono. "Não existe um estágio de sonolência que não ofereça perigo. Se sua vista começa a embaçar, está na hora de encostar o veículo, lavar o rosto, tomar um café e descansar. A maioria dos condutores que dormiram e se envolveram em acidentes sequer se lembram de ter fechado os olhos".

Para ficar acordado, motoristas colocam a saúde em xeque. "Alguns tomam medicamentos, mas, em vez de se manterem em alerta, se prejudicam. O efeito do remédio dura por pouco tempo. Quando ele acaba, o sono é incontrolável". E se não bastasse, o diretor ainda revela: "Há casos de pessoas que queimam cigarro no próprio corpo e até se batem para vencer a sonolência".
 
Evite pegar o carro entre 3h30 e 5h30 ou logo depois de almoçar. São os momentos mais propensos a cair no sono

No geral, o que mais atinge população são os distúrbios do sono. "É muito comum pacientes que não dormem bem e acordam cansados e com sonolência por causa de distúrbios, como ronco, apnéia [suspensão momentânea da respiração], insônia, bruxismo [ranger ou apertar dos dentes], chutar as pernas, entre outros. Nesses casos, o tratamento é primordial para eliminar o problema e minimizar os riscos de acidentes, inclusive no trânsito".

E para encerrar, Mello assegura: “A transição entre uma leve sonolência e dormir no volante é repentina e as consequências podem ser gravíssimas. Abrir o vidro, aumentar o volume do rádio ou outros truques do tipo não adiantam. O que vale são as precauções do motorista para não colocar a sua vida em risco”. 

por Camila Franco (Auto Esporte)

Inmetro divulga consumo de 105 modelos

O velho conhecido Uno Mille teve o melhor consumo dentre os 105 carros testados

Uno Mille Economy tem melhor desempenho, Ecosport tem pior

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Tecnologia e Qualidade) divulgou os resultados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular 2012. Com ele, o consumidor poderá comparar a eficiência energética e de consumo dos veículos de uma mesma categoria. A tabela contempla oito montadoras (Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen) e tem 105 modelos, que correspondem a 55% do volume de vendas do mercado brasileiro.

Uma das novidades desta edição do PBE Veicular é o uso obrigatório da Etiqueta Veicular no vidro dos modelos participantes – a classificação vai de “A” (mais eficiente) até “E” (menos eficiente). A partir de 15 de abril, qualquer divulgação feita pelo fabricante/importador em seus comerciais, pontos de venda ou manuais deverão conter as informações. Dentre elas, também está inclusa a quilometragem por litro na cidade e na estrada.


O
Uno Mille Fire Economy teve o melhor consumo geral entre todos os participantes. Na cidade, foram 8,9 km/l (etanol) e 12,7 km/l (gasolina); na estrada 10,7 km/l (etanol) e 15,6 km/l (gasolina). A Fiat foi a montadora com mais participantes, com destaque nos sub-compactos. O Uno Mille Fire Economy e o Novo Uno Economy Evo foram os únicos da categoria que receberam nota A. 

Considerando os veículos de passeio avaliados, o Ecosport XLT e o Ecosport Freestyle, da Ford, tiveram o pior rendimento com etanol na cidade (5,2km/l). Já o sedã grande da Toyota, o Camry XLE, ficou com o último lugar nos testes com gasolina, rodando apenas 7,5 km por litro. Para quem gosta de estrada, o Ecosport 4WD, da Ford, não é a melhor escolha; o off-road teve o pior desempenho com etanol (6,3km/l). Na mesma categoria, o Sorento, da Kia, teve o menor rendimento com gasolina na estrada (7,9km/l).

A Peugeot participou com apenas oito carros, que obtiveram um consumo médio razoável, mas nenhum deles recebeu nota A nem B. Já sua conterrânea, a francesa Renault, teve cinco modelos com nota máxima (
Sandero Authentique e Expression, Logan Authentique e Expression, Fluence Dynamique, Duster Dynamique 4x4 e Kangoo Express) e nenhum automóvel da montadora apareceu com nota D ou E.

Confira
aqui a tabela completa com os resultados. 

por Daniela Bernardi (Auto Esporte)

Importados vendem 40% menos em janeiro

Vendas de carros nacionais caíram 40% e representaram menos de 5% do total no primeiro mês de 2012

Abeiva relaciona a queda ao anúncio de mudanças no IPI e prevê recuperação

As vendas de carros importados representaram menos de 5% do total do mercado interno no último mês de janeiro. As informações fazem parte do mais recente balanço divulgado pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, a Abeiva. No primeiro mês do ano, foram emplacados 11.367 veículos importados, enquanto dezembro de 2011 registrou 19.151 emplacamentos. Esses números representam uma queda de 40,6%.

A boa situação da economia se refletiu, no entanto, no aumento de vendas na comparação de janeiro de 2012 com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 9.727 emplacamentos – um aumento de quase 17%.

A mesma tendência de queda com relação ao mês anterior e aumento com relação ao mesmo período do ano passado foi notada nos modelos nacionais. Segundo a Abeiva, houve uma queda de 23,2% na comparação dez/11-jan/12 e um aumento de quase 10% na comparação jan/11-jan/12.

José Luiz Gandini, presidente da Abeiva, avalia que os consumidores e montadoras estão se adaptando às novas regras do IPI, o que deve equilibrar o mercado novamente em breve. Segundo ele, “Várias dúvidas do consumidor comprometeram a venda de veículos importados, fato que deve se normalizar em março ou abril, quando todos os players já tiverem seus preços equalizados”.

por Redação (Auto Esporte)