Ministros brasileiros já haviam se encontrado ontem para retomar rodada de reuniões |
Demandas brasileiras foram acatadas, mas decisão final deve sair “em breve”
Representantes do Brasil e do México decidiram, em reunião nesta
quarta-feira, que o acordo automotivo firmado há dez anos será mantido e
revisado. Os ministros de ambos os países concordaram que o livre
comércio de carros e peças automotivas para o Brasil será mantido com
algumas restrições e novos produtos brasileiros devem ser incluídos no
acordo.
Uma das demandas do governo brasileiro era a adoção de um sistema de cotas de importação de veículos vindos do México, ou seja, um país só poderia exportar veículos de acordo com a quantidade de unidades importadas pelo parceiro. Outra exigência era a inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no acordo.
Uma das demandas do governo brasileiro era a adoção de um sistema de cotas de importação de veículos vindos do México, ou seja, um país só poderia exportar veículos de acordo com a quantidade de unidades importadas pelo parceiro. Outra exigência era a inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no acordo.
Segundo o jornal
Valor Econômico, os representantes mexicanos teriam aceitado essas
propostas, contanto que o sistema de cotas proposto fosse melhor
explicado. A assessoria de imprensa do Itamaraty informou que mais
reuniões estão marcadas para que os detalhes sejam definidos “em breve”.
O governo brasileiro sinalizou a necessidade de mudanças dos termos já que, pela primeira vez em dez anos, o saldo comercial foi negativo para o nosso país. Os negócios entre Brasil e México movimentam mais de R$ 14 bilhões atualmente, sendo que cerca de 40% desse valor é referente ao mercado automotivo.
O governo brasileiro sinalizou a necessidade de mudanças dos termos já que, pela primeira vez em dez anos, o saldo comercial foi negativo para o nosso país. Os negócios entre Brasil e México movimentam mais de R$ 14 bilhões atualmente, sendo que cerca de 40% desse valor é referente ao mercado automotivo.
Há algumas semanas,
surgiram rumores de que o governo brasileiro romperia o acordo
unilateralmente, caso a balança comercial continuasse desfavorável para o
nosso país.
por Redação (Auto Esporte)
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