O futuro desta linha de peças está mais próximo do que se imagina
Há mais de 150 anos a vela de ignição tem sido
responsável pela queima de combustível nos motores de combustão interna,
aplicados em veículos automotores e estacionários.
As velas de ignição
convencionais, por usarem alta tensão para gerar faíscas elétricas
através da abertura entre eletrodos, representam uma barreira para
melhorar a economia de combustível e reduzir emissões de óxidos de
nitrogênio (NOx), um dos componentes mais danosos da emissão veicular.
A redução de emissão de NOx
exige uma mistura ar-combustível mais pobre (mais ar que combustível) e
para isso é necessário uma tensão ainda maior, limitada pela capacidade
do metal dos eletrodos nas velas convencionais em suportar tal carga. A
solução virá com a substituição do metal pelo laser de cerâmica mais
potente e que irá liberar energia óptica concentrada, sem uso de
eletrodos.
A ideia não é nova e está em
franco desenvolvimento por montadoras japonesas e americanas, confiantes
nos resultados iniciais que demonstram ganhos substanciais na queima
mais limpa e eficiente de combustíveis.
As velas de ignição ficam
posicionadas acima do cilindro e apenas inflamam a mistura
ar-combustível próxima a elas. O metal relativamente frio dos eletrodos e
as paredes do cilindro absorvem o calor da explosão, atenuando a
difusão da chama tão logo ela começa a se expandir. Já os lasers podem
concentrar os seus raios diretamente no centro da mistura.
A velocidade da injeção da
faísca é muito importante, pois quanto mais precisa a temporização, mais
eficiente será a combustão. Os lasers injetarão sua energia em questão
de nanosegundos, enquanto nas velas de ignição essa injeção se dá em
milessegundos. No MIT Massachusetts Institute of Technology, nos Estados
Unidos, pesquisas igualmente avançadas trabalham na construção de
motores sem velas de ignição.
Enquanto isso, no Brasil, a
demanda estimada de velas de ignição convencionais, disponíveis em
várias marcas nacionais e importadas, deverá atingir cerca de 44 milhões
de unidades neste ano de 2012, só no segmento da reposição, de acordo
com os critérios de cálculos do Instituto Photon de Pesquisas e da
Marknet Marketing, que comercializam o sistema denominado PM 2.0
Aftermarket WebSolution, ferramenta via web que permite estudar linhas
de produtos da reposição automotiva com cálculo da demanda por região
brasileira. Informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 7142-8302,
com Sérgio Duque.
por Redação (Revista Mercado Automotivo)
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