sábado, 28 de abril de 2012

Velas de Ignição


O futuro desta linha de peças está mais próximo do que se imagina

Há mais de 150 anos a vela de ignição tem sido responsável pela queima de combustível nos motores de combustão interna, aplicados em veículos automotores e estacionários.

As velas de ignição convencionais, por usarem alta tensão para gerar faíscas elétricas através da abertura entre eletrodos, representam uma barreira para melhorar a economia de combustível e reduzir emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), um dos componentes mais danosos da emissão veicular.

A redução de emissão de NOx exige uma mistura ar-combustível mais pobre (mais ar que combustível) e para isso é necessário uma tensão ainda maior, limitada pela capacidade do metal dos eletrodos nas velas convencionais em suportar tal carga. A solução virá com a substituição do metal pelo laser de cerâmica mais potente e que irá liberar energia óptica concentrada, sem uso de eletrodos.

A ideia não é nova e está em franco desenvolvimento por montadoras japonesas e americanas, confiantes nos resultados iniciais que demonstram ganhos substanciais na queima mais limpa e eficiente de combustíveis.

As velas de ignição ficam posicionadas acima do cilindro e apenas inflamam a mistura ar-combustível próxima a elas. O metal relativamente frio dos eletrodos e as paredes do cilindro absorvem o calor da explosão, atenuando a difusão da chama tão logo ela começa a se expandir. Já os lasers podem concentrar os seus raios diretamente no centro da mistura.

A velocidade da injeção da faísca é muito importante, pois quanto mais precisa a temporização, mais eficiente será a combustão. Os lasers injetarão sua energia em questão de nanosegundos, enquanto nas velas de ignição essa injeção se dá em milessegundos. No MIT Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, pesquisas igualmente avançadas trabalham na construção de motores sem velas de ignição.

Enquanto isso, no Brasil, a demanda estimada de velas de ignição convencionais, disponíveis em várias marcas nacionais e importadas, deverá atingir cerca de 44 milhões de unidades neste ano de 2012, só no segmento da reposição, de acordo com os critérios de cálculos do Instituto Photon de Pesquisas e da Marknet Marketing, que comercializam o sistema denominado PM 2.0 Aftermarket WebSolution, ferramenta via web que permite estudar linhas de produtos da reposição automotiva com cálculo da demanda por região brasileira. Informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 7142-8302, com Sérgio Duque.

por Redação (Revista Mercado Automotivo)

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